𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰�...

By loucapelo_tomkaulitz

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Mia Schmitz, uma jovem de 15 anos, vê sua vida mudar radicalmente, após a morte de sua mãe, quando se muda da... More

Apresentação
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By loucapelo_tomkaulitz

24.07 - Terça-feira

Terminei o suco de beterraba, e o gosto horrível parecia que não ia embora nunca. Não demorou muito para que meus amigos chegassem para me visitar.

[...]

Todos fizeram as mesmas perguntas: "Você está bem?", "Quando vai receber alta?" Eles não podiam ficar muito tempo; o hospital permitia apenas duas visitas de cada vez, então tinham que ser rápidos. Tom foi o último a entrar, esperto ele, assim não precisava se apressar.

[...]

Passei um bom tempo com Tom. Ele se deitou ao meu lado na cama, e o silêncio se instalou.

— Tom, o que foi? — perguntei, notando que ele parecia distante.

— Nada, por quê? — respondeu ele, mas eu não estava convencida.

— Tem alguma coisa sim — retruquei.

— Estou preocupado com você — Tom admitiu.

— Não precisa se preocupar, eu estou bem... quer dizer, eu vou ficar bem — tentei acalmá-lo.

— Você me promete? Você vai se cuidar, né? — Tom perguntou, seu tom de voz carregado de preocupação. — O que você tem é grave.

— Sim, eu prometo — respondi, mesmo sem muita certeza de como seria o futuro.

[...]

Tom foi embora logo em seguida; o hospital não permitia visitas a qualquer hora, infelizmente.

Eu estava exausta com tantos exames e mais exames. A sensação de estar bem, mas ainda sendo bombardeada com soro e remédios, era cansativa.

Tom's Pov

Estou muito preocupado com a Mia. Estes dias sem ela vão ser chatos, e o hospital enche o saco com essas regras de visita.

15:46

Cloe me mandou uma mensagem pedindo para conversar. Ela sugeriu que nos encontrássemos na sorveteria perto de casa.

— Mãe, vou ali e já volto — avisei ao descer as escadas.

— Ali aonde? — minha mãe perguntou, distraída com a televisão.

— Na sorveteria. Quer alguma coisa? — perguntei, já abrindo a porta para sair.

— Não, filho, se divirta — minha mãe respondeu, e eu mandei um beijo antes de sair.

Demorei uns 8 minutos para chegar, e Cloe já estava lá.

— E aí, Tom — Cloe me cumprimentou assim que me viu entrar.

— E aí, Cloe — respondi, me sentando à mesa.

— Estou muito mal — Cloe disse.

— Prossiga — falei.

Passamos um bom tempo conversando. Fiquei feliz que ela confiasse em mim para falar sobre suas coisas. Ninguém nunca fez isso antes.

— Enfim, é complicado — disse Cloe, enquanto eu dava o último gole no meu milkshake. — Como a Mia está?

— Ah, ela está passando por exames e tratamentos. Vai ficar bem — respondi.

— Que bom então — Cloe comentou. — Eu tenho que ir, marquei de ir ao shopping com alguns amigos.

— Tudo bem, eu vou indo também — respondi, levantando-me da mesa.

— Quer ir junto? — Cloe me perguntou.

— Pode ser. Não tenho mais nada de interessante para fazer — respondi.

[...]

Chegamos ao shopping, onde eu e Cloe esperávamos os amigos dela na frente do cinema, só para encontrar todos ali. Avisei minha mãe que estava indo para lá.

Peguei meu celular e vi uma mensagem da Mia, mas quando fui responder, a bateria do celular acabou. Eu queria avisá-la que estava com Cloe para não preocupá-la.

— Merda — murmurei, frustrado.

— O que foi? — Cloe perguntou, confusa.

— Nada, só pensei alto — respondi.

— Beleza então. Meus amigos estão ali — Cloe apontou para um grupo de pessoas. — Vamos lá.

[...]

Passamos um tempo nos divertindo. Os amigos dela eram engraçados e legais. Decidimos ir à praça de alimentação para comer algo. Pedimos a comida e nos acomodamos em uma mesa grande, onde cabíamos todos. Éramos 8 pessoas.

— Então, Tom. Fale mais sobre você — uma garota à minha frente disse.

— Ela quer saber se você está solteiro — um garoto ao meu lado disse, dando-me uma cotovelada.

O que eu diria? Eu ainda não pedi a Mia em namoro, mas também não estávamos exatamente namorando.

— Eu não namoro, mas — comecei a dizer, mas fui interrompido.

— BOTA NA CHAPA! — um garoto exclamou em voz alta.

— Deixa ele terminar de falar, imbecil — Cloe interveio. — Prossiga.

— Mas, eu pretendo pedir a garota em namoro em breve — respondi, tentando ser inteligente.

— Se ferrou, Antonella — o garoto ao meu lado disse.

— Parem de ser idiotas — Antonella retrucou.

— Então, e vocês? — perguntei a eles.

Entramos em conversas animadas, cada um compartilhando um pouco sobre sua vida.

[...]

19:33

A comida ficou pronta e fomos buscar. Comemos e continuamos conversando.

— Esse aqui é seu Insta? — Giulia me perguntou.

— Sim — respondi.

— Uau, você toca guitarra. Demais! — Antonny, irmão de Antonella, comentou.

— Sim, eu e meu irmão tínhamos o sonho de formar uma banda quando éramos crianças. Às vezes, nossos outros dois amigos vinham tocar no porão com a gente — contei, e todos riram.

— Quem vai querer sorvete? — Cloe perguntou. Todos levantaram as mãos. — Então, alguém vem me ajudar?

— Eu vou — levantei-me da mesa.

Fomos até uma sorveteria na praça de alimentação e pedimos os sorvetes.

— O que achou deles? — Cloe perguntou.

— Eles são muito engraçados. Adorei — respondi.

— Que bom. Vamos marcar de sair de novo quando a Mia sair do hospital — Cloe sugeriu.

— Seria uma ótima ideia. Juntamos meus amigos com os seus — respondi, e ela sorriu.

[...]

21:49

Cheguei em casa depois de um longo dia, coloquei meu celular no carregador e fui tomar um banho.

[...]

Assim que saí do banho, bateram na porta do meu quarto.

— Estou de toalha — avisei.

— Foda-se — Bill entrou no quarto. — Você tem celular para quê?

— Opa, opa, o Billy está estressado — eu disse rindo, enquanto abria o guarda-roupa.

— Qual é, Tom? A Mia não parou de me mandar mensagem perguntando onde você estava. Ela quer falar urgente com você — Bill disse, jogando um travesseiro em mim com tanta força que derrubou minha toalha, mas consegui segurar o travesseiro estrategicamente.

— Você quer ver a peça do pai? — eu retruquei.

— Seu idiota, liga para a Mia e responde a ela — Bill saiu do quarto batendo a porta.

Será que era algo urgente?

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