_____ e Ghost são separados, mas tiveram um relacionamento no passado.
*
Coloquei minha pequena Ella para dormir, cobri ela e peguei o livrinho de historinhas.
- Filha, hoje a história é da princesa e do príncipe, que tiveram que se separar por causa da bruxa má.
Ella: É igual você e o papai? - Perguntou inocentemente.
- Querida, o caso meu e do seu pai foi diferente. - Na verdade não, mas ela não precisava saber.
Ella: Mamãe, estou passando mal.
- Passando mal? Como assim?
Ella: Sim, mamãe. Minha cabeça está doendo, minha garganta também. - Ela estava meio gripada, deveria ser isso.
- Vou buscar o remédio, ok? - Ela assentiu com a cabeça, me levantei e fui até o armário que tinha os remédios.
Peguei um de dor para criança e dei para Ella tomar, depois contei brevemente a história e ela dormiu. Guardei o livro e fui até o meu quarto, pegando minhas coisas e indo para o banheiro.
Assim que terminei o banho, me sequei e fui me vestir. Por falta de sorte, acabei esquecendo a roupa em cima da cama.
Vesti minhas calcinha e pendurei a toalha no suporte do banheiro. Saí do quarto e iria pegar a camisola, mas encontrei o mascarado parado, me encarando.
- O que você está fazendo aqui? - Ele invadiu minha casa, esse sem vergonha.
Ele me ignorou, mas percebi que seu olhar estava em outro lugar. Tampei rapidamente os meus seios e encarei o mascarado.
Ghost: Eu pensei que você havia me chamado somente para cuidar da nossa pequena, mas vejo que seu convite era para outra coisa. - Percebi uma certa malícia em sua voz.
- Eu não te chamei para isso, até porque eu não quero nada com você.
Ghost: Com coisa que eu quero você, existem outras melhores.
- Como é que é? Está dizendo que eu não fui o suficiente para você?!
Ghost: Você mesma que está falando isso. Vista-se, é feio ficar se mostrando para visitas.
Peguei minha camisola e me vesti, depois me virei de frente para ele e cruzei os braços.
- O que você está fazendo aqui?
Ghost: Você que me chamou, já está ficando louca?
- Ah, verdade. Te chamei aqui, porque amanhã ficarei o dia inteiro fora e queria que você cuidasse da Ella por um dia.
Ghost: Para onde você vai? Trabalho?
- Bom, minha psicóloga me disse que eu precisava sair um pouco, esfriar a cabeça.
Ghost: Hum.
- Só te peço uma coisa, não deixe essas armas jogadas pela casa, não deixe a Ella tocar nisso e nem pense em ensinar ela a usar essa coisa.
Ghost: Uma hora ou outra eu irei ensinar. Ela vai ser a melhor atiradora que existe.
- Eu não quero minha filha envolvida nisso. Ela é só uma criança, tem que brincar e aproveitar muito.
Ghost: E quanto mais cedo souber se defender, melhor. - Revirei os olhos, ele conseguia ser teimoso.
- Simon, eu já fale... - Fui interrompida por uma voz chorosa.
Ella: Papai? - Simon se virou e abaixou, ficando do tamanho da nossa filha.
Ghost: Princesa do papai, como você está?
Ella: Papai, eu estou com frio. - Percebi que ela estava tremendo.
- Você está com muito frio? - Ela balançou a cabeça, fazendo um "sim".
Achei bem estranho, então fui até ela que estava no colo de Simon e coloquei a mão em sua testa, ela estava bem quente.
- Ela está com febre. - Ghost me encarava.
Ghost: Filha, vamos tomar um banho?
Ella: Não, papai. Mamãe, eu não quero.
- Filha, por que você não quer?
Ella: Está frio, eu não quero.
Ghost: Você vai melhorar, minha princesinha.
Ghost levou nossa pequena até o banheiro dela, enquanto isso eu fui pegar a toalha e as roupinhas confortáveis.
Ao chegar no banheiro, Ella estava na banheira e jogava água em Simon.
Ghost: Sua mãe vai xingar quando ver a molhadeira que está aqui, e eu vou dizer a verdade.
Ella: Tá bom, desculpa, papai.
- Que bonito, estou vendo o que vocês fizeram.
Ghost: Foi a Ella que fez isso.
Ella: Foi o papai. - Simon fez cócegas na nossa filha e ela começou a rir.
Ghost: Princesa, está com fome?
Ella: Sim, papai.
Ghost: O que quer comer?
Ella: Sorvete.
Ghost: Sorvete? Você está resfriada, não vai poder comer sorvete.
Ella: Ah, que pena. - A pequena ficou cabisbaixa.
- O papai pode fazer para você aquele biscoito doce, o que acha? - Ella se animou rapidamente.
Ella: Eu quero, papai. Você faz para mim, por favor? - Seus olhinhos brilharam.
Ghost: Faço. Termine seu banho e depois vá até a cozinha. - Ele acariciou os cabelinhos loiros da pequena.
Terminei de dar banho nela, a febre pareceu abaixar. Coloquei o pijama de unicórnio e dei remédio para febre.
Levei Ella para a cozinha e sentei ela à mesa.
Ghost: Cuidado, princesa. Está quente. - Ela ia tocar nos biscoitos.
Ella: Papai?
Ghost: Oi.
Ella: Eu sou princesa? - Nossa pequena era muito curiosa.
- Vou te ajudar. - Comecei a colocar a pasta de amendoim nos biscoitos que Ghost estava fazendo.
Ghost: Sim, querida. Você é minha princesinha.
Ella: Se eu sou a princesa, a mamãe é a rainha e você é o rei, não é? - Não acredito que ela acabou fazendo essa pergunta.
Simon pareceu pensar antes de responder, mas logo deu início a sua fala.
Ghost: Sim, a mamãe é a rainha e o papai o rei. - Eu esperava tudo, qualquer desculpa, menos isso.
- Simon... - O repreendi baixo, para Ella não escutar.
Ele simplesmente me encarou com aqueles olhos ameaçadores e voltou sua atenção para os biscoitos.
Depois de terminar tudo, sentamos à mesa e comemos com Ella. Depois ela foi escovar os dentes e deitar na caminha.
Ella: Papai, dorme aqui?
- Filha, papai vai ficar aqui amanhã com você.
Ella: Eba.
Não demorou muito e a pequena dormiu, fomos para a sala e sentamos no sofá.
- Precisamos conversar, Simon.
Ghost: Sobre o que? Quer começar a me dizer para onde você vai amanhã e com quem?
- Você já percebeu o que está falando? Nós não temos mais nada, Simon. Eu vou sair com quem eu quiser.
Ghost: Ah, mas não vai mesmo. Eu não vou deixar você sair para ficar se encontrando com outro homem.
- Eu sou uma mulher livre, tenho esse direito.
Ghost: Não, você não é uma mulher livre. Ainda está casada comigo.
- Mas isso é o de menos, só precisamos que os papéis do divórcio estejam prontos.
Ghost: Hum.
- E falando nisso, não quero que você fique colocando essa história na cabeça da nossa filha de rainha e rei.
Ghost: E eu vou falar o quê? Por muito tempo você foi minha rainha, e ainda é. - Fiquei em choque com a sua confissão.
- Simon!
Ele tirou a máscara e eu pude rever seu belo rosto. Por que esse homem tinha que ser tudo isso?!
Me levantei rapidamente do sofá e fui até a cozinha, precisava manter distância dele.
Ghost: Agora está fugindo de mim? Que coisa mais feia, _____.
- Dá um tempo! - Que homem chato.
Ghost: Sabe, eu estava com saudades de chegar em casa e ver você sem roupa me esperando no nosso quarto. - Ele me abraçou por trás e começou a sussurrar em meu ouvido.
- Simon... - Fechei os olhos e acabei me entregando a ele.
Ghost: Que saudades de ouvir meu nome saindo dessa sua boca, perfeita como sempre. - Sua mão deslizava pelo meu corpo, me deixando arrepiada.
Me virei de frente para ele e coloquei os braços em volta de seu pescoço. Ele me encostou no balcão e se aproximou mais, fazendo nossos lábios ficarem colados.
Iniciamos um beijo lento e cheio de desejo. Esse homem me deixava louca, era só ele falar uma palavra e minhas pernas já estavam abertas.
Ai, minha pressão. Esse homem me deixava louca, só de estar ao lado dele. Nos separamos e ele me pegou no colo, levando-me para a área onde ficavam as coisas de lavar roupa.
Simon me fez sentar em cima da máquina de lavar, ele trancou a pequena porta e voltou para minha frente.
Sorri para ele e abaixei a alça da minha roupa, revelando meus seios para ele.
Ghost: Continua gostosa, como sempre!
- Se você vai me comer, faça isso logo. - Ele me olhou com aquele olhar, aquele olhar que me desmontava toda.
Sem enrolação nenhuma, Ghost retirou seu membro de dentro da calça e puxou minha calcinha, deixando livre a minha região íntima.
Ele logo colocou seu membro dentro de mim, me fazendo gemer.
Ghost: Não faz barulho, porra!
Segurei em seu ombro e voltei a beijá-lo, não sabia quando teria novamente essa oportunidade.
Ele começou a se movimentar dentro de mim, tirando e colocando seu membro. Podíamos escutar o barulho que fazia ao retirar e colocar seu membro, que deslizava facilmente dentro de mim.
Ghost: Caralho, tão gostosa! - Sua mão apertou minha cintura e minha coxa.
- Vai, Simon. Vai com força, está perdendo só porque está velho?
Ghost: Depois não reclame por estar com dor. - Ele me deu um selinho e acelerou o movimento, estava tão gostoso.
Esse homem era gostoso, isso era um fato!
Ficamos ali por minutos, eu já estava suando e sentindo que estava próxima ao orgasmo.
Ghost: Estou prestes a gozar...
- Goze dentro de mim. - Voltei a beijar ele e em segundos nós dois acabamos relaxando e ficando aliviados.
Ele se retirou de dentro de mim e deixou vários beijos em meu pescoço.
Ghost: Deliciosa. - Sorri e desci de cima da máquina, arrumei minha roupa e Ghost também.
- Quer dormir comigo ou você prefere o sofá?
Ghost: Você ainda pergunta?! - Eu sorri e nós fomos para o quarto.
*
Aceito sugestões também, sintam-se à vontade.