Amor sombrio🖤

By Cristalp12p

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Roberta é uma jovem de 16 anos, completamente determinada e ao mesmo tempo sonhadora, sonha com o dia em que... More

PRÓLOGO🖤:
CAPÍTULO 2: O DIA EM QUE CONHECI O DIABO🖤

CAPÍTULO 1: MEU MUNDO COR DE ROSA🖤

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By Cristalp12p

Quando me disseram que eu vivia em um mundo Cor de Rosa eu não acreditei, mas pude comprovar que era verdade, de uma maneira dura e horrível, mas pude comprovar.
Algumas coisas são fundamentais para se criar uma personalidade própria, mas o que mais me definia, era meu belo modo de ver e viver a vida. Meu nome é Roberta, quando tudo isso se passou eu tinha 16 anos, foi quando eu cometi o pior erro que uma garota como eu poderia cometer. 
No começo, antes de tudo acontecer, minha vida era o que chama-se de vida perfeita. Eu tinha admiradores, tinha uma ótima relação com a minha família, era a melhor da classe e muito querida pelos professores da escola, sem falar neles, meus belos e únicos amigos, um grupo incrível que continha tudo que um grupo de amigos requisitava. Um gato típico galã de novela, uma agente FBI de primeira, uma girl popular, uma tímida extrovertida e um menino maluquinho. Bom, e tinha a mim, a inteligente do grupo, o que cada um tinha de diferente do outro, era o que tornava todos especiais, e foi essa força especial... Que fez com que vencêssemos a batalha, mas infelizmente não a guerra. 
Eu vivia em uma cidade bem tranquila, quase não se via assuntos de assaltos e nem de coisas negativas, minha escola era tudo de legal que se podia imaginar. Meus amigos e eu estávamos começando o 2° ano do Ensino médio, passamos as férias inteiras ansiosos para saber se cairíamos na mesma sala novamente como nos anos passados, nem dormi a noite anterior de tão animada.
De manhã, levantei eufórica. Tomei meu café rapidamente e me arrumei na velocidade da luz, fui pro carro e esperei lá até papai estar pronto para irmos, o que levou uns vinte minutos. No caminho, ele notou o quão ansiosa eu estava;

--Animada ainda mais do que nos outros anos em querida, tenha calma, já não é mais uma menina.
--Ah pai, estou ansiosa. Tenho torcido muito para cair na sala do pessoal, nosso legado juntos tem que continuar, somos inseparáveis.
--Eu sei o quanto gosta dos seus amigos querida, mas as vezes pode ser bom amizades novas.
--Não preciso de novas amizades, ainda mais tendo um grupo como o meu. Achei qhe gostasse deles pai.
--E gosto, Natanael é um garoto bem bacana e Emília é bem estudiosa. O Jack é meio doido, mas é um bom rapaz, assim como a Karen, no entanto sempre tive uma pulga atrás com a Fernanda.  
--O que tem ela pai?
--Não sei, ela por algum motivo me passa uma imagem estranha.
--Ela já foi lá em casa inúmeras vezes, achei que o senhor já tinha se acostumado com ela.
--Acostumar não é se fazer de cego filha, é sua amiga é, mas sempre bom estar de olho bem aberto querida.
--Não tem porque disso pai, ela é uma boa pessoa, assim como os outros.
--Se você diz. Bom chegamos, querida me prometa que vai se comportar está bem?
--Prometo, sempre fico bem, o senhor sabe o quanto os professores e coordenadores me amam aqui.
--Ainda assim, não se meta em confusão e boa sorte para cair na mesma sala que seus amigos.
--Obrigada, vou precisar.

Saí como uma louca escola a dentro. Passei cumprimentando todos os que encontrava ni caminho até o segundo andar que é onde ficava minha sala. Olhei a lista da turma A e encontrei meu nome bem pleno lá, assim como o de Emília e Karen. Meu brilho ficou pela metade, pois haviam três amigos meus que não estavam ali, então olhei as listas dos outros três segundos anos e fiquei desolada quando vi. Fernanda estava na turma B enquanto Natanael  e Jack estavam na turma C. Era o fim, meu grupo estava todo separado, eu estava literalmente surtando por dentro de tanta desconsolação;

--Bom dia amiga, estamos na mesma sala de novo, não é ótimo? Assim como planejamos as férias inteirinhas.
--Não, não é Karen. Nosso grupo está todo separado, só estamos nós duas e a Emília aqui nessa sala.
--O que? Impossível. –Ela sem acreditar começou a olhar a lista inteira e comprovou que eu estava certa.
--Amiga isso é horrível, o que faremos?

Assim que ela perguntou isso, Emília chegou toda feliz de nos ver na mesma sala;

--Que legal, deu certo. Estamos juntos de novo em. (Emília)
--Não, deu tudo errado amiga. Natanael, Jack e Fernanda estão espalhados pelos outros segundos. (Karen)
--Meu Deus, e agora Roberta? (Emília)
--Temos que falar com eles.
--O sinal já tocou, os professores estão subindo. Vamos vê-los no intervalo que é melhor. (Emília)
--Emília tem razão Roberta, temos que pensar com calma. Nossos amigos sabem se virar, é um baque sem dúvidas para todos nós, mas vamos vê-los no intervalo e arranjar um jeito para isso. (Karen)
--Tudo bem então.

Minha voz era literalmente como se eu estivesse em um velório. O que eu faria sem metade do meu grupo de amigos era o que eu me perguntava, sem a criatividade do Jack, sem as besteiras da Fernanda ou sobre os rolos amorosos do Natanael... Estava tudo saindo ao contrário do que eu me estimei.
Literalmente eu senti que meu mundo deu uma séria abalada, o que me fez acreditar fielmente que havia algo de errado no meu modo de viver. As primeiras aulas foram um saco, pois eu me perguntava se meus amigos estavam se sentindo como eu, devastada. Na hora em que o sinal para descermos tocou, agarrei o punho de Karen e Emília e as levei o mais rápido que pude para nosso cantinho especial. Sim, nós tínhamos um cantinho só nosso no canto do auditório de apresentações escolares, onde os melhores assuntos que já comentamos surgiram, onde eu contei a eles sobre meus segredos mais íntimos, e onde cada um deles se mostrava como era. 
Esperamos por uns quatro minutos e nada deles aparecerem;

--Roberta eles estão atrasados, será que vão vir mesmo? (Karen)
--Eles vão vir, somos um grupo, não iriam nos deixar esperando aqui sendo que sempre passamos todos os nossos intervalos juntos aqui.
--Tenham calma, daqui a pouco eles devem aparecer por aqui. (Emília)

Levou mais dois a três minutos até que deram as caras;

--Oi mocinhas. (Jack)
--Fala galera. (Natanael)
--Até que enfim chegaram, achei que iriam nos deixar aqui plantadas.
--Até parece, relaxa ai. Só estávamos no banheiro, e por algum motivo hoje ele lotou. (Jack)
--O que houve para ficarem assim? (Natanael)
--O que? Nós caímos em salas separadas, nosso grupo está todo dividido Natan. (Karen)

Natanael e Jack se olharam de um jeito estranhamente sombrio. Percebi que Jack também estava quase como eu, decepcionado;

--Isso realmente foi péssimo, mas o que podemos fazer? (Jack)
--Nada, a diretoria não altera as turmas depois de montadas. (Emília)
--Que droga, mas o bom é que ainda podemos passar o intervalo juntos aqui. (Natanael)
--Pelo menos isso. (Karen)

Ficamos o restante do mísero tempo que restou conversando sobre nossas férias, no entanto uma pessoa não deu as caras, Fernanda. Quando voltamos para a sala, consegui avistar ela com um grupinho de garotas no canto do pátio aberto, parecia bem feliz com as novas amigas, e eu me perguntava como podia aquilo acontecer em menos de um dia inteiro. Durante o restante da aula fiquei pensativa, me perguntava se papai tinha alguma razão sobre Fernanda, ela realmente se deixava a duvidar;

--Amiga, está tudo bem? (Emília)
--Não, estou bem encabulada com a Fernanda.
--É normal amiga, ela está se enturmando apenas. (Emília)
--Não é apenas isso, se fosse eu não ligaria, mas ela está nos deixando magicamente de lado no primeiro dia.
--Turma, silêncio por favor que eu iriei anunciar um comunicado. (Professora Janete)

Nos calamos e esperamos a professora falar o que queria, mas antes que ela fizesse isso, um batido soou na porta. A professora abriu e um ser totalmente desconhecido e estranho a meu ver passou por ela, sua aparência era  assombrosa, ele ficou na frente de todos enquanto era apresentado;

--Pessoal, esse é Gaspar Belmonte, o novo aluno da escola e novo colega de sala de vocês. Sejam bem receptivos com ele em. (Professora Janete)

Ele se locomoveu até o lugar que ficaria, só não sabia eu que era a cadeira do meu lado. Sim, Karen sentava na minha frente e Emília atrás de mim, mas a cadeira ao meu lado estava vazia, e lá ficou ele. Sua energia por algum motivo me pesou o astral, mas pita que pariu que garoto lindo.
      E ali, foi só o começo da tragédia... Onde todos pagariam por erro que eu me entreguei a cometer.

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