A noite em Tóquio estava mais silenciosa do que o habitual. As ruas, normalmente vibrantes, pareciam absorver a luz da lua em um silêncio denso e carregado. Megumi caminhava lentamente pelas ruas vazias, sentindo um peso constante em seu peito. Cada passo era um lembrete de sua missão e dos desafios que se aproximavam.
Em um beco escuro, Sukuna apareceu diante dele, como uma sombra fluida que parecia se materializar do nada. Seus olhos vermelhos brilhavam com um brilho maligno enquanto ele observava Megumi com um sorriso desdenhoso.
— Então, você realmente decidiu vir, garoto? — Sukuna provocou, sua voz ecoando suavemente.
Megumi endireitou-se, seus olhos fixos nos de Sukuna. Ele sabia que qualquer fraqueza seria imediatamente explorada.
— O que você quer de mim? — Megumi perguntou, tentando manter a calma.
Sukuna se aproximou lentamente, seu olhar desafiador. — Só estava curioso para ver se você tinha coragem suficiente para enfrentar o que está por vir. Há um conflito que se aproxima, e eu me pergunto se você está preparado para ele.
Antes que Megumi pudesse responder, o ambiente ao redor deles começou a mudar. As sombras das ruas se alongaram e se contorceram, criando uma sensação de claustrofobia crescente. O ar parecia vibrar com uma energia sombria que Megumi reconhecia como a presença de Sukuna.
— O que você está fazendo? — Megumi exigiu, a tensão evidente em sua voz.
Sukuna deu um passo para frente, sua presença dominadora preenchendo o espaço. — Apenas um pequeno lembrete de que você não está no controle aqui. Há forças em jogo que você mal compreende, e sua teimosia pode acabar sendo sua ruína.
A atmosfera carregada parecia absorver cada palavra de Sukuna. Megumi sabia que o que estava acontecendo ali não era apenas um confronto físico, mas uma batalha de vontades e intenções.
— Não subestime minha determinação — Megumi respondeu com firmeza. — Eu farei o que for necessário para proteger aqueles que amo, e isso inclui enfrentar você.
Sukuna sorriu com um misto de diversão e desdém. — Vamos ver se suas ações podem corresponder às suas palavras. Até mais, garoto.
Com essas palavras, Sukuna desapareceu nas sombras, deixando Megumi sozinho no beco. O jovem feiticeiro sentiu um calafrio percorrer sua espinha, um lembrete claro de que o verdadeiro desafio estava apenas começando.
Enquanto Megumi se afastava do beco, ele sabia que sua luta estava longe de terminar. Com Sukuna e outras ameaças se aproximando, ele precisava se preparar para os testes que vinham pela frente.
O destino de muitos estava entrelaçado com o dele, e ele estava determinado a enfrentar cada desafio, não importa o quão escuro fosse o caminho à frente.
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4: Entre o Caos e a Esperança (quem me acompanha a um tempinho a mais sabe que eu gosto de continuar um cap no outro para que a história não fique tão extensa ❤️)
O dia seguinte trouxe consigo uma nuvem de tensão e antecipação. Na sede da Jujutsu High, Gojo e Geto discutiam com urgência sobre os acontecimentos recentes. A ameaça representada por Sukuna não poderia ser ignorada, e a necessidade de uma estratégia sólida era evidente.
— Precisamos agir antes que seja tarde demais — Gojo afirmou, seu tom grave e determinado. — Sukuna não é alguém que se pode subestimar, e suas intenções são obscuras.
Geto cruzou os braços, seu olhar pensativo. — Concordo. E sabemos que ele não age sozinho. Há outras forças em jogo, e temos que estar prontos para qualquer coisa.
Os dois feiticeiros estavam cientes de que sua tarefa não era apenas enfrentar Sukuna, mas também lidar com as consequências de suas ações. A tensão entre eles era palpável, mas havia um entendimento implícito de que trabalhariam juntos para enfrentar o perigo iminente.
Enquanto isso, Megumi se preparava para a próxima fase de sua jornada. Ele sabia que, para enfrentar o que estava por vir, precisaria de mais do que apenas força. Precisava de aliados e de um plano bem definido. Ele decidiu buscar a ajuda de seus colegas e refinar suas habilidades.
No campo de treinamento, Megumi encontrou Yuji, que estava praticando seus movimentos com uma intensidade frenética.
— Yuji, você está bem? — Megumi perguntou, observando o esforço de seu amigo.
Yuji parou, ofegante, e olhou para Megumi com um sorriso forçado. — Estou só tentando me manter em forma. Não sabemos o que virá a seguir, então tenho que estar preparado.
Megumi acenou com a cabeça, compreendendo a determinação de Yuji. — Precisamos nos unir. Sukuna não é a única ameaça que enfrentamos, e temos que estar prontos para qualquer situação.
Enquanto os dois conversavam, um som de passos apressados se aproximou. Era Nobara, com uma expressão preocupada.
— Ouvi vocês falando sobre Sukuna — Nobara disse. — Se vocês precisam de ajuda, podem contar comigo. Não vou ficar parada enquanto o perigo se aproxima.
A equipe estava se reunindo, e a sensação de camaradagem e responsabilidade compartilhada era reconfortante. Eles sabiam que tinham um longo caminho pela frente, mas também tinham uns aos outros para enfrentar as adversidades.
À medida que a noite se aproximava novamente, o peso da responsabilidade e a pressão do desconhecido se tornavam cada vez mais claros. No entanto, havia uma chama de esperança e determinação entre os amigos. Eles estavam prontos para enfrentar os desafios que surgiriam, unidos na luta contra as forças das trevas que ameaçavam o mundo.
Enquanto os feitiçeros se preparavam para o que estava por vir, o destino de muitos estava atado a suas ações. E no coração de cada um deles, a vontade de proteger e a coragem de lutar eram as chaves para enfrentar a escuridão que se aproximava.
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