Vegas estava ao meu lado, relaxado no sofá, enquanto assistíamos o novo episódio de BlackBlue. Nina e Omen estavam aninhados no canto, os dois gatinhos alheios ao que estava acontecendo na tela. O episódio seguia normalmente até chegar... na cena. Aquela cena. O clima na sala ficou pesado, ou talvez fosse só a minha mente me pregando peças.
Eu assistia a mim mesmo na tela. O eu da TV estava muito mais confiante do que o eu de agora, sentado ao lado dele. Eu conseguia sentir o calor subindo pelo meu rosto, as orelhas queimando. Droga, eu sabia que essa cena ia me matar de vergonha, mas não imaginei que seria assim tão rápido.
Eu engoli em seco, desviando os olhos da tela por um segundo. Vegas parecia tranquilo, claro. Ele até riu de algo que aconteceu na cena anterior. Ele não parecia nem um pouco abalado pelo que estava assistindo. Como ele consegue ser tão... indiferente a isso?
Voltei meus olhos para a TV e vi quando minha versão fictícia avançava para o beijo, o clima esquentando. Meu rosto queimava mais ainda. Eu sabia que Vegas estava sentindo minha vergonha, porque ele me deu uma olhada de canto, com um sorriso de canto de boca que me irritava e me deixava mais nervoso ao mesmo tempo.
Me mexi desconfortavelmente no sofá, tentando disfarçar minha inquietação. Fingi que estava coçando o rosto, mas estava tentando esconder o quanto eu estava corado. Porra... como é que ele consegue ficar tão relaxado?
- Tá nervoso, Pete?
Eu senti meu rosto ficar ainda mais quente. Não ia dar a ele a satisfação de me ver perder a compostura tão fácil.
- Claro que não. - Respondi, tentando soar casual, mas a minha voz falhou no final, me entregando.
Ele se inclinou um pouco mais, o corpo encostando no meu, e senti seu braço roçar de leve no meu. Vegas não estava nem assistindo mais ao episódio; ele estava mais interessado em me ver desconfortável.
- Sério? Porque parece que alguém aí tá com vergonha.
Eu não tive coragem de olhar pra TV de novo. Sabia exatamente o que estava acontecendo na cena, e não estava ajudando em nada que Vegas estivesse jogando lenha na fogueira. Tentei me afastar um pouco, mas ele me puxou de volta, só pra me provocar mais.
- Relaxa, Pete. - Ele sussurrou no meu ouvido, claramente se divertindo. - Você ficou ótimo na cena. Muito convincente.
Eu quase dei um soco nele ali mesmo, mas me contive. Só virei o rosto pra ele, e com certeza devia estar parecendo um pimentão de tão vermelho.
- Você é um idiota. - Murmurei, tentando afastar a vergonha.
- Ah, qual é, Pete. - Ele sussurrou, com aquele tom divertido. - Não fica assim. Admita que você também ficou meio... empolgado na hora de gravar.
Minha garganta secou, e eu revirei os olhos tentando manter a compostura. Sabia que ele só queria me tirar do sério, mas eu me recusava a cair tão fácil nessa armadilha.
- Foi só atuação, Vegas. - Respondi, tentando me manter sério, mas a verdade é que a lembrança da gravação daquela cena... bom, digamos que a atuação foi só uma parte. - Nada de mais.
Vegas soltou uma risadinha baixa, claramente não comprando a minha resposta. Ele então se inclinou, como se fosse me dar um beijo na bochecha, mas ao invés disso, sussurrou bem perto do meu ouvido.
- Se foi só atuação, por que você tá tão vermelho agora?
Eu senti meu corpo inteiro esquentar ainda mais, e qualquer tentativa de resposta morreu na minha garganta. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. A maneira como me olhava, o jeito como seu corpo estava quase colado no meu... Eu estava completamente vulnerável.
Eu tentei empurrá-lo de leve, sem realmente querer afastá-lo.
- Cala a boca, Vegas.
Ele riu de novo, se afastando um pouco, mas o sorriso malicioso continuava lá.
- Tá bom, tá bom. Vou parar... por enquanto. - Ele disse, piscando pra mim antes de voltar a olhar pra TV, como se nada tivesse acontecido.
Eu sabia que ele não ia parar por muito tempo, mas naquele momento, só de tê-lo um pouco longe e poder respirar de novo, já era o suficiente.
Eu só queria um sanduíche simples. Depois de Vegas me provocar tanto, achava que merecia ao menos um momento de paz, um tempo só pra mim. Me levantei e fui pra cozinha, fiz o sanduíche e voltei pra sala, sentando no chão, perto das pernas do Vegas, em frente à mesinha. Era mais confortável assim, e eu podia comer sem ninguém me incomodar.
Peguei o ketchup e tentei colocar no pão, mas aquela merda simplesmente não queria sair. Dei umas batidas na garrafa, já impaciente, e quando fiz mais força... Puta que pariu. O ketchup voou de um jeito inesperado, e eu só consegui arregalar os olhos quando vi os respingos atingirem o colo do Vegas.
- Droga! - Murmurei, meio sem saber o que fazer.
Vegas olhou pra mim com uma expressão meio cética, e eu sem pensar, me ajoelhei entre as pernas dele, pegando um guardanapo pra tentar limpar a bagunça que fiz. Me aproximei mais, começando a limpar os resquícios de ketchup no jeans dele.
Eu olhei pra cima, encarando o Vegas, e foi aí que percebi. Caralho. Eu estava praticamente entre as pernas dele, numa posição bem... comprometida.
Vegas segurou minha mão. O calor que subiu do meu corpo foi instantâneo. Droga, que situação... Eu não sabia o que fazer, apenas o encarei, sem ter certeza se deveria recuar ou...
O silêncio entre nós ficou ainda mais pesado. O jeito que o Vegas segurava minha mão fez meu corpo inteiro arrepiar. Ele não dizia nada, mas o olhar dele me dizia tudo, e ao mesmo tempo, eu continuava na minha tentativa de limpar o ketchup da calça dele. Só queria consertar a bagunça que fiz, mas parecia que cada movimento que eu fazia deixava o Vegas mais... desconfortável.
- Foi mal... - Murmurei, tentando tirar mais uma mancha que tinha escapado, e me aproximei um pouco mais, limpando com mais cuidado o tecido no colo dele.
Vegas olhava pra mim como se estivesse segurando alguma coisa.
- Droga, essa mancha não sai... - Falei, frustrado. Quando me inclinei mais uma vez, senti o corpo do Vegas enrijecer.
- Pete... - Vegas sussurrou, a voz dele mais rouca que o normal, fazendo meu coração acelerar.
Quando Vegas abriu mais as pernas e começou a acariciar meu cabelo, eu fiquei completamente estático. A mão dele deslizava pelos meus fios, como se estivesse em total controle da situação. Meu coração batia forte, a ponto de eu conseguir ouvir o som no meu ouvido.
- Já chupou um pau antes, Pete?
Eu congelei. Meus olhos arregalaram e o calor subiu pelo meu rosto. Tentei evitar o contato visual, mas não consegui.
- N-não... - Murmurei, envergonhado.
Ele sorriu, um sorriso de canto de boca, claramente gostando de me ver tão sem jeito.
- Quer tentar?
Meu corpo inteiro travou, mas de algum jeito, eu assenti. Mesmo morrendo de vergonha, algo em mim confiava no Vegas e queria fazer isso. Meus dedos tremiam quando levei as mãos até o botão da calça dele. Eu estava prestes a abrir, mas...
- Ding dong!
A campainha soou, alta e clara, quebrando o momento como um balde de água fria. Eu quase pulei de susto, e Vegas suspirou, visivelmente frustrado. Eu rapidamente me afastei, minha cara queimando de vergonha.
- Quem diabos tá aqui agora? - Vegas murmurou, claramente irritado, mas se levantou do sofá, ajustando a calça.
Quando ele abriu a porta, lá estavam Porsche, Kinn, First e Khaotung, todos com sorrisos grandes, sem a menor ideia do que estavam interrompendo.
- E aí, caras! - Porsche cumprimentou, entrando animado, enquanto Khaotung e First seguiam atrás dele.
Assim que eles entraram, eu continuei no chão, tentando não chamar muita atenção, ainda completamente vermelho de vergonha. Khaotung foi o primeiro a me notar e correu até mim, preocupado.
- Pete! Como você tá? - Ele se ajoelhou ao meu lado, segurando meu braço, os olhos fixos nos meus como se estivesse buscando sinais de que algo ainda estava errado.
First e Porsche se aproximaram logo em seguida, me encarando com o mesmo olhar preocupado.
- A gente veio assim que soube do seu problema... - First começou, olhando para mim com aquele jeito carinhoso dele. - Você tá se sentindo melhor?
Eu queria responder de forma normal, mas a vergonha me travava. Só de lembrar do que quase aconteceu com Vegas, minha garganta secava e minhas mãos suavam. Não conseguia olhar pra ele, que ainda estava parado perto da porta, provavelmente observando a cena com aquela expressão divertida que ele tinha.
- Eu tô bem... - Murmurei, tentando soar convincente, mas sem sucesso.
Khaotung franziu o cenho.
- Tem certeza? Você parece meio... estranho.
- Ele só tá com vergonha, não é, Pete? - Vegas finalmente falou, se aproximando de nós com um sorriso de canto. - Não precisa ficar com essa cara, eles são seus amigos.
Minha vontade era me enterrar no chão. Eu sabia que ele estava se divertindo com a situação, e isso só me deixava mais sem jeito. Meu coração ainda estava acelerado e se eu fosse honesto, não era só por causa do que ele tinha dito. Tudo aquilo, o recente diagnóstico, os remédios, e agora essa situação constrangedora... Eu só queria desaparecer.
- Ahn, é... é isso, sim. - Eu disse, sem conseguir olhar pra ninguém diretamente, especialmente não para Vegas.
- Acho que a gente atrapalhou alguma coisa, hein?
- Atrapalharam sim. - Vegas sorriu, aquele sorriso que me fazia querer sumir no chão.
- Não atrapalharam nada! - Minha voz saiu mais alta do que o necessário, mas eu estava tão nervoso que nem me importei. Só queria tirar essa ideia da cabeça deles.
Kinn, Porsche, First e Khao riram.Tudo o que eu queria era que o chão se abrisse e me engolisse, mas claro, isso não ia acontecer. Vegas como sempre, parecia se divertir com a situação. Ele cruzou os braços e me olhou de lado, um brilho travesso nos olhos.
- Tem certeza que não atrapalharam nada? - Provocou de novo.
Eu abri a boca para responder, mas Khao foi mais rápido.
- O Pete tá com essa cara de quem foi pego no flagra. - Ele riu, me olhando como se estivesse decifrando tudo. - Fala aí, Vegas, o que você tava fazendo?
- Só aproveitando a companhia dele... - Vegas respondeu de um jeito casual, mas cheio de intenções.
Senti meu rosto queimar mais ainda. Eu não conseguia olhar pra ele, muito menos pra eles. Me mexi no sofá, inquieto, tentando ignorar os olhares e os risinhos.
- Tá vendo? - Kinn deu uma risada baixa. - A gente com certeza atrapalhou.
- Relaxa, Pete, a gente só vai demorar um pouquinho. Depois deixamos vocês... à vontade. - Porsche piscou, e os meninos riram de novo.
Eu me virei rapidamente para o Vegas, bufando.
- Você só complica tudo, sabia? - Sussurrei irritado, tentando soar mais bravo do que realmente estava.
Ele só deu de ombros, segurando o riso.
Kinn me olhou com aquele olhar curioso, meio desconfiado, enquanto os outros ainda riam da situação. Eu sabia que ele estava prestes a perguntar algo que eu preferia evitar.
- Tá rolando algo entre vocês dois? - Ele perguntou, direto.
- O quê? Não, claro que não... a gente só... - Gaguejei, sem conseguir concluir a frase.
- A gente tá namorando. - Disse Vegas.
O silêncio que seguiu foi quase ensurdecedor. Todo mundo parou de rir, e os olhares se voltaram pra mim. Eu não sabia onde enfiar a cara.
- Tá brincando, né? - Porsche foi o primeiro a falar, tentando decifrar a expressão do Vegas.
Vegas, por sua vez, só deu de ombros.
- Tô falando sério. - Ele respondeu.
- Isso explica muita coisa. - Khao murmurou, rindo baixinho.
Eu só conseguia encarar Vegas, incrédulo por ele ter soltado a bomba assim, sem aviso.
- Então... vocês dois. – Porsche começou, com um sorriso debochado. – Quanto tempo isso tá rolando?
Antes que eu pudesse inventar alguma desculpa, Vegas se adiantou mais uma vez.
- Faz um tempinho já. – Ele respondeu.
- E você, Pete? Não vai falar nada? – First perguntou, ainda com aquele sorriso travesso no rosto.
Eu só consegui dar de ombros, tentando agir como se aquilo não fosse um grande problema.
- Eu... ah, bem... é isso, acho.
Vegas soltou um pequeno riso e passou o braço ao redor do meu ombro, puxando-me mais para perto.
- Tá com vergonha, Pete?
- Cala a boca, Vegas. – Resmunguei.
Porsche e os outros começaram a rir novamente, mas no fundo, parecia que todos estavam felizes com a novidade.
[...]
- Você é virgem, Pete? – A pergunta veio do nada, enquanto Vegas cortava alguns legumes na bancada ao meu lado. Eu quase deixei cair a panela que segurava.
- Claro que não! – Respondi, sem pensar muito, virando para encará-lo. – Eu namorei uma garota por três anos, esqueceu?
Vegas levantou a sobrancelha, mas não pareceu convencido.
- Namorar não significa que você já transou. – Ele riu, balançando a cabeça como se achasse graça da situação. – Você é tão fofo e inexperiente.
Eu parei o que estava fazendo, sentindo o calor subir no meu rosto. Fofo? Inexperiente? Quem ele pensava que era? Cruzei os braços, indignado.
- Eu não sou inexperiente! – Retruquei, tentando manter a voz firme. – Eu sei muito bem o que tô fazendo, tá?
Vegas me olhou com um sorriso debochado, claramente se divertindo com a minha tentativa de defesa.
- Ah, claro, Pete... – Ele riu novamente, provocando ainda mais.
Bufei, irritado.
- Para de rir! – Dei um empurrão leve nele, e ele riu ainda mais.
Vegas continuou rindo, claramente adorando a situação, e eu só consegui revirar os olhos.
- Tá, pode ser que você seja experiente com mulheres, Pete, mas com homens... – Ele passou os dedos levemente pelo meu braço, me deixando arrepiado. – Aí, eu sou o primeiro, não sou?
Engoli em seco, desviando o olhar. A verdade era que eu nunca tinha feito nada com um cara antes, e ele sabia disso.
- Isso não quer dizer nada... – Murmurei, tentando não gaguejar.
- Não precisa ter vergonha. Eu até acho bonitinho que você tá descobrindo tudo isso comigo.
Larguei a panela, minha cabeça já fervendo com as provocações do Vegas. Ele sempre adorava mexer comigo, mas dessa vez eu ia mostrar pra ele. Puxei Vegas pelo braço, empurrando ele até o sofá. Ele quase caiu de surpresa, com os olhos arregalados, claramente não esperando essa reação. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, me ajoelhei entre as pernas dele, forçando-as a se abrirem.
- Vou te mostrar que não preciso ser experiente pra saber fazer.
Vegas ficou completamente em choque, seus lábios se abrindo ligeiramente, como se não conseguisse acreditar no que estava acontecendo. Seus olhos estavam fixos em mim, claramente tentando entender o que estava passando pela minha cabeça. Eu o encarei de volta, determinado a não me deixar intimidar, mesmo sentindo o calor subir pelo meu corpo.
Ao começar a abrir a calça do Vegas, meu coração acelerou de um jeito que eu não esperava. Minhas mãos tremiam levemente, mas continuei, determinado a mostrar que sabia o que estava fazendo, mesmo sem a experiência que ele insinuava que me faltava. Quando finalmente puxei o membro dele para fora, engoli em seco. Era grande, mais do que eu imaginava, e estar com ele ali, na minha mão, tão perto, era intimidante.
Eu senti o peso e o calor na palma da minha mão, e por um momento, fiquei sem palavras. Respirando fundo, comecei a acariciá-lo com cuidado, sentindo-o responder ao toque, crescer e endurecer aos poucos. A sensação da pele macia e pulsante contra a minha mão me deixou sem fôlego, e apesar de estar nervoso, algo em mim queria continuar, queria mais.
Conforme eu continuava acariciando o pau dele, sentia o Vegas se mexer levemente, o que me fez perceber o quanto ele estava gostando. Isso só me deixava mais nervoso, mas também me dava uma estranha confiança. Quando olhei para cima, os olhos dele estavam fixos em mim, mais escuros, mais intensos do que o normal. Eu queria impressioná-lo, queria provar que eu não precisava de experiência para saber o que fazer.
Acariciei mais um pouco antes de tomar coragem e me inclinar. Mas antes de eu fazer qualquer coisa, Vegas agarrou meu pulso e me fez parar.
- Pete… você não precisa fazer isso.
- Eu quero. – Respondi sem hesitar. – Quero fazer isso, Vegas.
Ele apertou meu pulso por um momento, como se estivesse tentando se controlar. Seus olhos escureceram ainda mais, e seu peito subia e descia rápido, indicando o quão excitado ele estava. Vegas sempre gostou de ter o controle, de me provocar até eu perder o meu. Mas, dessa vez, era diferente. Dessa vez, eu estava no comando, e eu queria que ele soubesse disso.
Sem quebrar o contato visual, puxei meu braço lentamente da mão dele, e ele me deixou ir, relaxando um pouco no sofá.
Me inclinei mais uma vez, dessa vez sem interrupções. A minha boca já estava seca de antecipação. Minhas mãos estavam firmes agora, mais confiantes, segurando o pau dele. A sensação de tê-lo entre os lábios me fez arrepiar, o gosto salgado e o calor da pele me atingindo como uma onda.
Vegas soltou um suspiro longo, suas mãos agarrando o estofado do sofá com força, e isso só me motivou ainda mais. Eu comecei devagar, experimentando o peso e a textura, deslizando os lábios pela extensão dele. Cada movimento parecia fazer ele tremer levemente, os sons que escapavam da boca dele eram baixos, quase um gemido.
Eu continuei, deixando minha boca trabalhar no pau do Vegas, sentindo cada pulsação dele na minha língua. O calor do corpo dele só parecia aumentar, e o gosto salgado misturado com o som baixo dos gemidos que escapavam da boca dele me deixava mais excitado.
Vegas passou a mão pelo meu cabelo, não me puxando, mas claramente tentando manter algum controle sobre o próprio corpo. Eu podia sentir as pernas dele tremerem levemente. Era bom saber que, pela primeira vez, eu conseguia deixar ele sem reação.
- Porra, Pete... – Ele sussurrou, a voz rouca, quase um gemido. – Vai com calma... merda...
Mas eu não queria ir com calma. Naquele momento, tudo o que eu queria era ouvir mais desses sons que saíam dele, sentir o corpo do Vegas estremecer com cada movimento que eu fazia. Minha mão continuava trabalhando junto com a minha boca, aumentando o ritmo, enquanto eu sugava e lambia com mais intensidade, querendo arrancar dele o máximo de prazer possível.
Vegas apertou minha cabeça com mais força, sem me empurrar, mas guiando meus movimentos, os dedos dele se enterrando no meu cabelo. Ele estava perdendo o controle, eu podia sentir isso. O corpo dele estava mais tenso, os gemidos saindo de forma mais rápida e mais alta.
- Caralho, Pete... – Vegas arfou, as palavras saindo em meio a respirações pesadas. – Eu não vou aguentar muito tempo assim...
Saber que ele estava perto do limite só me fez querer continuar ainda mais, ignorando o que ele dizia. Eu queria levá-lo até o fim, queria ver ele perder completamente o controle.
Eu já não sentia mais nenhuma timidez, minha boca trabalhava com tanta vontade que parecia que eu queria engolir o pau do Vegas inteiro. Quanto mais eu chupava, mais eu sentia meu próprio corpo respondendo. Meu pau pulsava dentro da calça, duro e latejando, mesmo sem ninguém ter sequer encostado nele. Eu nunca tinha ficado tão excitado antes, e o fato de estar no controle só deixava tudo mais intenso.
Vegas estava completamente entregue, os gemidos saindo descontrolados, e cada vez que eu sugava mais fundo, sentia ele se contorcer debaixo de mim. Eu tirei o pau da boca por um segundo, observando a cabecinha vermelha e inchada na minha frente. Parecia tão sensível, tão pronta para explodir a qualquer momento. O gosto dele ainda estava na minha língua.
Abri um sorriso, levantando o olhar para encarar Vegas. Ele estava suado, os cabelos grudando na testa, os olhos semicerrados enquanto ele me observava com um misto de surpresa e excitação.
- Você tá gostando disso, não tá? – Murmurei, provocando, minha voz saindo mais rouca do que eu esperava. Sem esperar resposta, voltei a chupá-lo com mais vontade, sugando com força e passando a língua ao redor da cabeça sensível. O gosto dele se espalhou ainda mais pela minha boca, e eu não queria parar. Quanto mais eu chupava, mais eu queria.
Vegas arfou, apertando os punhos no sofá, completamente sem controle agora. Ele tentou dizer algo, mas as palavras saíram em forma de gemidos entrecortados e sem sentido. Eu sabia que ele estava perto, e isso só me fez aumentar o ritmo, afundando minha boca no pau dele até sentir a cabeça bater no fundo da minha garganta. Eu queria ver ele perder completamente o controle, queria que ele não aguentasse mais.
Eu afundei mais, até sentir a cabeça do pau do Vegas bater no fundo da minha garganta. Por um momento, me engasguei, o reflexo quase me fazendo parar, mas não deixei que isso me interferisse. Respirei fundo pelo nariz, segurando firme, determinado a continuar. A sensação de ter ele tão fundo na minha boca, de sentir o corpo dele se contorcendo com cada movimento meu, me deixava louco.
Vegas gemia alto agora, completamente à mercê do que eu fazia. Eu podia sentir a tensão no corpo dele, como se a qualquer segundo ele fosse explodir. Minhas mãos, antes apenas apoiadas, se moveram para as bolas dele, apertando-as suavemente, massageando enquanto eu continuava sugando com força.
- Pete... caralho...
E então, em um gemido longo e rouco, Vegas gozou. Eu senti o jato quente bater na minha boca, inundando tudo de uma vez. Ele gozou muito, litros, e eu quase não consegui segurar tudo, uma bagunça se formando enquanto o esperma dele escorria pelo canto da minha boca, pingando no meu queixo. Mas eu não me importei. Continuei lambendo e sugando, querendo limpar cada gota, não deixando escapar nada. O gosto salgado preenchia minha boca, e eu engoli tudo, sentindo o peso da satisfação de tê-lo levado ao limite.
Vegas estava desabando no sofá, o peito subindo e descendo rápido enquanto ele tentava recuperar o fôlego. Eu ainda estava entre as pernas dele, lambendo os últimos vestígios do gozo que havia escorrido, sem me preocupar com a bagunça que tinha se formado.
Quando finalmente terminei, olhei para ele com um sorriso, ainda lambendo o canto da boca.
- Acho que agora você não pode dizer que eu sou inexperiente, né? – Provoquei.
Ele riu, uma risada baixa e rouca, claramente ainda tentando recuperar o fôlego. Passou uma mão pelo rosto, balançando a cabeça em descrença.
- Porra, Pete... você me pegou de surpresa.
Ele então se inclinou um pouco, passando a mão pelo meu rosto, os dedos acariciando minha bochecha suja de esperma, o sorriso ainda preso nos lábios.
- Você é tão fofo, Pete. – Ele começou. – Mas caralho... agora, ajoelhado assim, entre as minhas pernas, com as bochechas coradas e sujas de gozo... – Ele mordeu o lábio, claramente lutando contra outro sorriso. – É uma visão completamente sexy. Não sei nem como lidar com isso.
- Não sou tão inocente quanto você pensa... – Retruquei.
《♡》
Gente, vou tentar não demorar muito nas atualizações.