Anna: Nossa, eu tô morta, xoxa, capenga, bagaçada... mas tô tão feliz que aguentei até agora acordada...
Apolo: Aguenta mais 5 minutinhos de felicidade?
Anna: APOLO! (Risos escandalosos)
Sabe quando você chega numa idade da vida, estável, onde a rotina, o conforto se tornam prioridades, te deixam à vontades, a paixão já não cabe, e o amor prevalece, então você percebe que consegue confiar nos amigos, mesmo que eles não falem todos os dias ou muito menos visitem, mas sabe que pode contar com eles quando realmente precisa, mas quase não precisa pois já sabe se virar sozinho pra quase tudo, e isso não é pesado, é libertador. E os parceiros amorosos já não são apenas um corpo bonito, um fogo que arde, e sim um sorriso que faz o peito desacelerar.
Fazia um tempo que Apolo e eu não tínhamos relações sexuais, pois apenas estávamos confortáveis um na companhia do outro, sexo nunca foi uma prioridade, uma necessidade, mas sim, entre nós, uma consequência inevitável de uma conexão. Um trabalhava, outro cuidava da bebê, depois trocava, e limpava a casa ou descansava, um cuidando do outro pra ninguém ficar sobrecarregado, eu estava de licença maternidade, então ele intensificou os trabalhos na internet.
E chegou a ser estranho a sensação de nervoso, como se fosse a primeira vez, aquele frio na barriga... Mas era o Apolo... eu confio nele, ele tem essa áurea bissexual que entende os dois lados e sabe muito bem o que fazer. Com ele não é difícil, posso apenas relaxar e sei que vai ser perfeito. Apesar de ele ter uns fetiches de dark romance dentro de uma caixinha cheia de surpresas... o que será que ele prepararia pra esse dia especial de núpcias?
Apolo: Anna, você passou por muita coisa nesse último ano. Eu também. A vida nos traz situações desafiadoras que nos fazem reagir muitas vezes sem tempo pra pensar, e isso nos molda, mas apesar da magia, tudo depende de nós mesmos, inclusive a magia. Então... (foi vendando os olhos de Anna) eu queria nos desprender de tudo que nos limita, pra sentir a magia da nossa essência mais pura: a liberdade. Confia em mim?
Anna: Essa sua fala parece aberta a muita coisa, mas eu confio sim, e principalmente hoje, depois de tudo que passamos, sei que é você, exatamente você que deveria estar onde está agora comigo.
Anna escutou um barulho de porta e pensou ser ele buscando algum item pra apimentar a relação, e ela não estava errada. Mas também não estava certa. Mas Anna nem imaginava que Apolo em todos esses meses longe dela, passou por uma imensidão de sentimentos, sozinho, por não querer envolver mais a espiritualidade sem necessidade, refletiu que o amor que sente por Anna foi o primeiro que lhe trouxe uma janela pra olhar além da sua caixinha privada de pensamentos.
Apolo podia ser quem ele era, além do magista famoso, apenas o romântico, bissexual, com humor ácido, demonstrar seus medos e a obscuridade da sua coragem. E aprendeu que controlar tudo com magia faz perder o controle e a magia das coisas naturais da vida. O amor é livre, Anna o escolheu apesar de tudo, ele a escolheu apesar de tudo, ninguém precisa sair perdendo nada, o amor entrega o melhor, colhe o melhor, soma e multiplica, o resultado não é inferior, e sim, sempre um a mais...
Eis que Anna com os olhos vendados sente um cheiro familiar e uma respiração se aproximando de seu rosto, quando encosta outra boca na sua a lhe beijar, mas ela estranhou e tirou a venda...
Anna: EVAN? Que que ta acontecendo aqui Apolo?
Evan: Eu falei que ia dar merda...
Apolo: Meu amor, calma... olha... em algum momento você o quis, e em algum momento ele te fez bem, eu não acho isso errado, não acho certo tirar de você algo que te fez bem por ego, de querer te dominar... eu sei que me ama e sempre vai me escolher, eu também te amo e escolho te ver feliz, você sabe quem eu sou melhor do que ninguém, sabe que não sou mente fechada e que sou flexível quando bem conversado e eu refleti muito quando você me deixou...
Anna: Mas eu não sou assim Apolo, não acho justo, porque eu jamais faria isso por você. E o Evan aceitou essa putaria, que vergonha...
Apolo: Isso é uma exceção, como eu disse, bem conversado, não foi fácil convencer esse frango de que eu não estava arrastando ele pra um milharal pra desovar ele (risos) veja como uma despedida de solteiro, a gente já casou meu amor, se desprende de julgamentos, só o que a gente pensa disso importa agora...
Evan: E eu ainda não tô acreditando que tô aqui...
Anna: Ai Apolo que climão essa ideia...
Apolo: Shhh... (vendou Anna novamente olhou para Evan e o deu sinal verde para avançar)
Evan: Mano, tu tem certeza disso, cara? Quando eu colocar, eu só tiro quando eu acabar...
Apolo: Vai.
Evan: Quero só ver tua cara...
Apolo: Vai comer minha mulher olhando pra mim? (debochando)
Evan: Sai fora fresco!
Anna: Eu ainda tô aqui... meu deus, de onde esses meninos viraram tão íntimos?!
Foi estranhamente atraente aquela troca de olhares entre um rapaz completamente hétero e outro disposto a topar tudo estavam trocando em direções opostas indo para o mesmo alvo, a mulher amada. Evan desabotoou sua camisa e foi abrindo a fivela do cinto, Apolo ficou apenas assistindo com uma cara de quem estava mais interessado em ver de fora e analisar o ambiente antes de entrar em campo.
Quando Evan ia abaixando a calça e o volume dentro da cueca era definidamente visível, Apolo desviou o olhar pra não deixar Evan constrangido. Então Evan se aproximou de Anna e a beijou, foi levantando sua camisola, beijando seus seios e descendo por sua barriga, já lhe dando aquele gostinho das boas memórias do que estaria por vir novamente... então quando ele chegou com sua boca carnuda no meio de suas pernas, Apolo mudou de ângulo pra ver melhor e tirou a venda de Anna com a brilhante ideia: chupar ela junto.
Depois colocou Anna de lado e ficou chupando por trás e Evan pela frente. Eis que Apolo abre uma gaveta e retira itens específicos que pareciam inofensivos pra uma viagem no meio do mato, e foi intencional. Corda, e amarrou as mãos de Anna para trás, a colocou de quatro para chupar Evan, e Evan o encarou com dúvida se Apolo tinha feito isso pra que ele tirasse logo o instrumento pra jogo e ele pudesse ver. E ele não estava totalmente errado.
Então Anna bem íntima tirou a cueca de Evan com a boca que ele até se assustou, e já meteu a boca o fazendo relembrar também que não conseguir esquecer a macumbeira nem sempre é feitiço. Apolo observou o show de expressões que Evan estava fazendo recebendo sexo oral, e aquilo mexeu com sua perversidade, então Apolo penetra Anna com força e coloca os dedos dentro dela por trás, com os olhos fechados na tentativa de se auto regular. Evan puxa Anna pelos cabelos e a beija, e os três formam como um hotdog, Apolo a penetrando e Evan a beijando, nisso, Apolo soltou as mãos de Anna.
Então Evan percebendo que Apolo estava mexido com sua presença, ousou brincar com fogo, pois se tem uma coisa que Apolo fazia melhor que magia, era sexo. E penetrou Anna no mesmo lugar que Apolo ao mesmo tempo, enquanto Anna gemia alto de prazer ou de dor, Apolo encarou neste momento profundamente Evan, que lhe correspondeu, mas pra Evan tinha o sentido de fazer Apolo se sentir enciumado por ele estar se metendo no seu caminho até mesmo ali, de forma literal. E para Apolo, sentir as partes de Evan em seu caminho nunca tinha sido tão satisfatório, como se além de ter conseguido Anna, conseguiu até mesmo seu "amante" hétero para ele, enfim, leonino.
Apolo quase chega lá, e por não querer deixar o jogo somente pra Evan, entrou no jogo de Evan de não pensar somente no prazer e sim na disputa. Então alcançou uma garrafa de água e bebeu, jogou um pouco na cabeça de Anna para escorrer por suas costas, ela sempre usava creme de corpo, e essa mistura formou um líquido escorregadio, então Apolo mostrou pra Evan como se faz, e a penetrou por trás. Então Evan o empurrou para que Apolo ficasse por baixo, Anna sentando em Apolo, e Evan com as pernas de Anna sob seus ombros fortes, apoiou suas mãos perto do rosto de Apolo pra enforcar Anna, enquanto Apolo segurava Anna nos seios e a masturbava.
Mais uma vez brincando com fogo, pois do ponto de vista de Apolo com Anna deitada sobre ele, era quase o mesmo que Evan estivesse penetrando Apolo em sua imaginação. Agora como Apolo se controlaria vendo aquele moreno sarado suado botando pressão em cima dele, aquelas expressões de tesão, os gemidos, a correntinha quase batendo na sua cara e o suor pingando perto de sua boca. Foi quando Evan se permitiu quebrar seus tabus e brincar com a emoção, subiu pra perto do rosto de Anna se masturbando pra gozar, mas sabia que Anna não curtia muito então simplesmente mudou a mira.
Apolo que já estava com a boca meio aberta de tesão, já imaginava o que estava por vir e deixou acontecer, Evan desviou a mira, mas acertou alguma coisa, mas quando Apolo teve a iniciativa para abocanhar tudo, Evan retirou, ficou meio receoso de deixar aquela memória ser algo que lhe perturbaria por dias. Mas ele brincou com fogo, e quem brinca com fogo se queima. Então Apolo os empurrou de cima e foi pra cima de Evan e os dois ficaram em pé se encarando como se fossem brigar, Anna pra apaziguar se ajoelhou e chupou os dois ao mesmo tempo.
Amolecido pelo prazer, mas sem amolecer, de olhos fechados, Evan quase não se deu conta de que quem beijou sua boca foi Apolo, Anna também nem viu, estava muito melhor ocupada. Mas quando Evan percebeu uma textura diferente, mas já era tarde demais, não quis alarmar pra Anna não perceber, apenas encarou com indignação Apolo sorrindo e limpando o que ainda havia perto de sua boca. Então Apolo foi novamente beber água e se sentou numa poltrona perto da cama, e Evan jogou Anna de quatro e foi sua vez de fazer sua exibição de como se fode uma mulher nessa posição. Como se isso fosse reafirmar sua sexualidade.
Evan pegou a corda novamente e amarrou no pescoço de Anna, deu duas voltas em sua mão e como uma cadela, a dominou puxando a corda apertando seu pescoço a cada vez que ela se afastava demais de levar mais pressão quando ele empurrava fundo. Apolo olhava o rosto dela como se através das suas expressões pudesse sentir o mesmo que ela sentia, e apesar de ser bi, ele era mais ativo, então não havia expectativas de irem além do que já tinham ido, só que Apolo ainda não tinha gozado, nem Anna, e sabe lá quantas eles iriam aguentar, afinal, estavam amanhecidos.
Então Apolo fez o mesmo que Evan, o mandou deitar e que Anna ficasse por cima dele, Evan até pensou que Apolo não ousaria fazer o mesmo que ele, e não mesmo, Apolo chupou Anna enquanto Evan a penetrava na parte de trás, como sempre, Apolo um passo à frente quando se trata de sexo, ambos ficaram loucos de prazer, Evan se empolgou e meteu com mais força e velocidade, quando escapou pra fora e Apolo já pronto pra esse momento, o chupou, Evan totalmente envolvido pelo prazer, nem pensou em parar, e então deu a Apolo o que ele queria, e gozou novamente.
Mas Apolo não fez o que ele esperava, simplesmente o largou ali gozando e focou em fazer Anna gozar, fazendo Evan se sentir humilhado no seu joguinho, que mesmo amanhecido, Apolo não gozou e ainda fez Anna gozar, enquanto Evan já tinha se acabado pela segunda vez. Então foi a vez de Evan ir tomar água na cadeira perto da cama e assistir o artista. Quando Anna gozou, Apolo pegou a ponta da corda que estava em seu pescoço e a pressionou em sua boca pra ela não gemer tão alto, e a penetrou com força, mas uma agilidade e violência que foi admirável a precisão de não deixar escapar nenhuma botada.
Mas diferente de Evan, Apolo era marido de Anna, então pra finalizar o show do leonino, Apolo gozou dentro dela, tirou a corda de sua boca e a beijou apaixonadamente. Evan entendeu o recado (do porquê Anna havia escolhido Apolo no final das contas), foi tomar banho e quando voltou, os dois já tinham pegado no sono, então se vestiu e foi embora. Foi embora com uma sensação sobre o que acabou de viver, de estar incrédulo, feliz, e ao mesmo tempo triste por não ter aproveitado mais o que talvez jamais se repetiria. Nem com macumba braba.