Maratona2/10
Sorry algun erro autográfico🥺.....
Point of view kai mori
O
ar estava denso, carregado de raiva e dor. A notícia do que aconteceu com a Mya me atingiu como um soco no estômago, uma onda de náusea me percorrendo, deixando um gosto amargo na minha boca. A imagem dela, frágil e abatida, me assombrava, seus olhos inchados e vermelhos, um reflexo da dor que ela carregava, me dilacerando por dentro. A fúria me consumia, um vulcão prestes a entrar em erupção, as chamas da vingança lambendo as paredes do meu peito, ameaçando me consumir por completo. Eu queria arrancar a garganta de Noah, esmagá-lo até que ele não fosse mais do que pó, até que a memória do seu rosto se apagasse da minha mente, deixando apenas um vazio, um buraco negro onde antes existia a imagem do meu inimigo.
"Ele vai pagar por isso," Damon rosnou, seus punhos cerrados, as veias saltando em seu pescoço, a fúria estampada em seu rosto como uma máscara de ódio, seus olhos brilhando com a promessa de vingança.
Eu assenti, a frieza me tomando por completo, a raiva se transformando em um gelo implacável que congelava meu sangue, me deixando insensível à dor, à compaixão, a qualquer emoção que não fosse o desejo de justiça. "Ele vai pagar caro." A raiva era uma força bruta, um rio selvagem que me arrastava, mas eu a canalizava, transformando-a em um foco frio e implacável, em uma arma afiada que eu usaria para punir o meu inimigo. Eu era um leão ferido, pronto para defender minha presa, meus dentes afiados e meus olhos brilhando com a promessa de vingança, cada fibra do meu ser pulsando com o desejo de justiça.
Will, sempre impulsivo, explodiu: "Mas ele precisa ser punido, Michael! Ele não pode simplesmente sair por aí machucando as pessoas! Ele precisa pagar pelo que fez!" A voz de Will tremia de indignação, e eu entendia perfeitamente. Ele era o nosso amigo, o nosso irmão, e a dor de Mya ecoava em seu coração, amplificada pela sua própria raiva, pela sua própria necessidade de justiça.
"Eu sei, Will," Michael disse, sua voz firme, mas sua mente em um turbilhão, lutando para controlar a fúria que o consumia. "Mas precisamos pensar direito. Não podemos agir por impulso. Precisamos ser estratégicos, pensar em todas as consequências, em como podemos garantir que a justiça seja feita sem que isso se torne uma guerra." Ele era o porto seguro, o líder, a voz da razão, e eu confiava nele, mesmo que a minha própria raiva me cegasse, me impedisse de ver a situação com clareza.
"A gente não vai bater em ninguém, Michael," eu disse, minha voz fria como aço, cada palavra uma promessa de justiça, uma garantia de que Noah não sairia impune. "A gente vai mostrar para ele que ele não pode se safar com isso. Ele vai aprender a lição da maneira mais dura." A violência não era a solução, mas a justiça precisava ser feita. Noah precisava aprender que suas ações tinham consequências, que ele não era invencível, que a dor que ele causou não ficaria impune.
Michael concordou, sua voz calma, mas decidida, a sua mente trabalhando para encontrar uma solução que fosse justa, mas também segura. "Precisamos ser espertos. Vamos dar uma lição nele, mas não vamos deixar que isso se torne uma guerra. A vingança não é a resposta, a justiça sim. E a justiça será feita."
Enquanto Michael e Damon planejavam a estratégia, eu me afastei, precisando de um momento para processar tudo, para tentar entender a magnitude do que havia acontecido, para tentar controlar a fúria que me consumia. A imagem da Mya me atormentava, e a culpa me corroía por dentro. Eu deveria ter estado lá para protegê-la, para impedir que essa dor a atingisse, para evitar que ela sofresse. Eu falhei, e essa falha pesava sobre meus ombros como uma montanha, me esmagando, me lembrando da minha impotência, da minha incapacidade de proteger aqueles que eu amava.
Quando voltei, Michael e Damon estavam em silêncio, esperando por uma explicação, seus rostos marcados pela mesma dor e raiva que me consumia. Eu contei sobre o encontro com Noah, sobre a surra no beco, sobre a fúria nos olhos dele, a ameaça em sua voz, a crueldade em seus atos. A raiva me dominou, mas eu a mantive sob controle. Eu não podia deixar que a fúria me consumisse, não podia me tornar um monstro como ele.
"Ele não vai mais voltar para cá," eu disse, minha voz firme, cada palavra uma promessa de segurança para Mya, uma garantia de que ela estaria a salvo, que Noah não poderia mais machucá-la. "Ele aprendeu a lição. Ele sabe que não pode mais se aproximar dela, que não pode mais machucá-la."
Eu sabia que eles estavam certos. Noah havia aprendido a lição da maneira mais dura. Mas a sensação de justiça não me preenchia totalmente. A Mya ainda estava machucada, ainda precisava de apoio, de ajuda. A dor que ele causou não desapareceria com a punição, não se esvairiria com a vingança.
"Precisamos cuidar dela," Michael disse, sua voz baixa, carregada de compaixão, de preocupação. "Ela precisa de nós agora mais do que nunca. Ela precisa de apoio, de amor, de compreensão. Precisamos mostrar a ela que não está sozinha, que nós estamos aqui para ela, que vamos ajudá-la a superar essa fase difícil."
Os meninos assentiram, a fúria dando lugar à preocupação, à compaixão. Nós estávamos unidos, não apenas por amizade, mas por um compromisso de proteger a Mya. Nós éramos o seu escudo, o seu apoio, o seu protetor.
A batalha não havia terminado. A luta por justiça, por proteção, por cura, estava apenas começando. E eu, como amigo, estava pronto para lutar ao lado dela, para ajudá-la a superar essa fase difícil. Eu seria o seu escudo, o seu apoio, o seu protetor. Eu estaria lá para ela, sempre.
Agora vcs vão ter momentos fofos da
Mya e do Kai Vamos aproveitar momentos do casal e eu acordei cedo
Porque tô dormindo da minha tia e tô com vergonha de acordar tarde