— Onur, como você é sem graça, poxa vida, escondeu seu filho da gente. — fala Kerem batendo no ombro dele.
— Dessa vez, nós pegamos vocês, não foi? — Onur sorrir.
— Ah isso sim, mas me conta como foi que vocês souberam dele? — Kerem se sentou no sofá que havia no quarto.
Horas antes...
Onur levou a pequena menina para que mãe a visse.
— Como é linda? — Sherazade chorava.
— Sim... — Onur já estava aos prantos fazia tempo.
— Aiiii... — Sherazade continuou a suar e a gemer de dor.
— Que houve meu amor? — Onur pergunta preocupado.
— Sr. Onur, parece que esse parto ainda não acabou. — o médico fala sorrido.
— Como assim? — pergunta Onur confuso.
— Digamos que tem outro bebê aqui que quer sair.
— O que? — Sherazade fala assustada.
Onur estava estupefato.
— Veja, ela ainda sente contrações e eu sinto uma cabecinha aqui. — o médico fala sorridente.
— Onur, como você me aprontou isso? — Sherazade falava revoltada.
— Eu? Mas o que eu fiz? — ele pergunta confuso.
— Deixem para encontrar os culpados depois, é melhor se concentrar em dar a luz a esse bebê.
— Ai doutor, mas ainda nem me recuperei. — Sherazade reclama.
— Sra. Aksal sinto muito, mas se a senhora demorar a criança vai morrer.
— Vamos Sherazade, não faça isso. — Onur implorava.
— Muito fácil pra você, Onur, o difícil é pra mim.
— Sra. Aksal, se a senhora quiser depois de um mês pode fazer a laqueadura.
— Pode contar com isso.
Onur bufava.
— Sherazade nosso bebê, por favor, agilize.
— Quer vir dar a luz no meu lugar? — ela pergunta revoltada.
— Adoraria, mas não tenho útero.
— Então não dite regras e segure minha mão, é uma ordem.
— Como quiser. — ele entrega a pequena para a enfermeira que a colocou em um pequeno bercinho. — Pronto!
— Agora sim tudo pronto. — Sherazade se preparava para colocar bastante força.
— Então, mesmo procedimento, somente força, é só colocar força.
— Ok, eu vou colocar força. — ela respira rapidamente pela boca.
Sherazade começou a colocar força para dar a luz e apertava a mão de Onur, com bastante força e como na outra vez, ela sempre aumentava quando colocava mais força, só ia aumentando e aumentando, a mão dele já estava quase quebrada e ele quase reclamando de dor, quando o chorinho do novo bebê ecoou no ar.
— Parabéns é um menino.
Onur e Sherazade se entreolharam.
— Um menino? — Onur chega perto.
— Isso mesmo, Sr. Onur, corte o cordão, essa honra é sua.-o médico entrega a ele a tesoura e ele o corta, depois a enfermeira o entregou a ele e ele levou à mãe.
— Um meninho. — ela o pegou sentindo alívio.
— Sim, meu amor um menino e por essa eu não esperava.
— Fomos abençoados, mas temos que pensar em um nome para ele...
— Por favor, nada de Onur... — Onur adiantava seu medo.
— Não, eu não pensei em Onur, pensei em outro nome, ainda mais bonito...
— Ah então meu nome é feio?
— Ai claro que não, eu quero que seja Aslam. — ela fala ofegante.
— Aslam, Aslam, gostei, siginifica...
— Leão.
— Meu leão. — ele o pega da mãe, aproxima o pequeno de sua boca e o beija depois aproxima sua boca do ouvidinho dele. — Seu nome é Aslam, seu nome é Aslam, seu nome é Aslam. Deus te proteja filho. — ele o beija na testa de novo.
— Agora me empreste um pouquinho esse bebê, para medirmos e pesá-lo. — ele o entrega a enfermeira, enquanto Sherazade cansada como estava dormia.
Onur pegou a menina, e aproximou sua boca da orelhinha dela.
— Seu nome é Ayla, seu nome é Ayla, seu nome é Ayla. Deus te abençoe. — ele a beijou.
— Essa foi demais, vocês brigarem no centro cirúrgico pra procurar os culpados.
— Ah para por favor...foi engraçado. — Sherazade sorrir.
— Sherazade, a pergunta que não quer calar. — Onur prosseguia agarrado ao garoto, Kaan e Nilüfer só os observavam. — Sherazade, ainda existe alguma chance de você ter outros filhos?
— Tem sim, a mesma chance que eu tenho de voltar para o ventre da minha mãe.
Todos sorriram e Onur ficou vermelho de novo.
— Obrigado, muito obrigado. — ele sorrir.
— É irmão, aproveite que esses foram os últimos.
— Mas acho que já foi o bastante, veja são dois, não apenas um. — Sherazade rir.
— Nisso eu concordo, quase ela quebrou minha mão. — Onur sorriu.
— Ai para, não exagera. — Sherazade sorrir.
— Bem...de qualquer forma, meus parabéns o bom é que Kaan e Nilüfer vão ter companheiros olha aí, um pra cada. — Kerem sorrir.
— Pai, mãe, será que posso pegar no colo? — Nilüfer perguntava maldosamente.
Sherazade olhou com tensão e Onur meio em dúvida, mas depois os dois riram.
— Claro que pode.-ele se aproxima e o coloca devagar no colo dela.
— Ai como é macio, frágil e muito cherosinho. — ela o cheirava.
— Sim, eles são lindos. — Onur estava bobo.
— Ai pai...eu também quero. — Kaan protesta.
— Filho, tem certeza, você é muito pequeno e eles são muito molinhos. — Onur advertia.
— Eu ajudo pai. — Nilüfer sorrir.
— Tá bom, vou ficar aqui perto. — Onur se agacha.
— Pronto, pega. — Sherazade, Bennu e Kerem olhavam atentos.
Kaan estava todo emocionado.
— Gostei de segurar ele. — Kaan sorrir.
Onur fica todo orgulhoso do filho.
— Que bom meu menino, que bom.
— Espera aí, segura essa pose e vamos tirar fotos, muitas fotos.-Bennu puxou de sua bolsa uma camera fotográfica e começou a tirar fotos de todos, ela e Kerem também tiraram fotos deles com os bebês nos braços, tiraram fotos de Onur e Sherazade cada um segurando um, sorriam tão orgulhosos, eles estavam radiantes.
Alguns minutinhos mais tarde, a porta do quarto se abriu.
— Boa tarde! — falava Feride assustada.
Burhan e Nadide esperaram ela passar para ver o motivo do susto, quando ela saiu da frente, os dois também ficaram pasmos.
— O que? São gêmeas? — Feride mal podia acreditar.
— Bem vindos. — Onur foi até a porta, estava com Ayla nos braços.
— Como é linda... — Nadide sorria bobamente.
— Onur Aksal, não se faça de desintendido, me responda, são gêmeas?
— Sim, mãe.
— E porque não nos avisou, só trouxemos presentes para a Ayla, não trouxemos nada para a outra.
Todos riram, me refiro a Onur, Bennu, Kerem, Sherazade, Kaan e Nilüfer.
— Tudo bem, tem problema não.-Onur continuava sorrindo. — Mamãe segura a Ayla aqui. — ele pega o presente da mãe e o entrega a Kerem. — Agora vamos aqui para mim fazer as apresentações. — eles se aproximaram de Sherazade.
— Filha que bom, que você está bem. — Nadide segurava o braço de Sherazade.
— Nunca estive melhor D. Nadide. — fala Sherazade sorrindo.
— Pronto, agora vou apresentar. Você me concederia... — Onur sorrir.
— Claro que sim. — Onur sorrir e pega o pequeno.
— Então avós, esse é Aslam, meu outro menininho. — ele sorrir orgulhoso.
— Um menino? — todos estavam mais surpresos ainda.
— Sim, meu outro meninho, porque o primogênito está ali. — ele aponta Kaan.
— Sr. Onur, que bênção realmente Deus, abençoou essa união, nossa sabedoria ensina que o filho homem é como se Deus mostrasse que realmente abençoou o casal, mas se na primeira gravidez, já nascem homem e mulher, isso significa a união perfeita, que o casal foi realmente feito um para outro, isso é o que esses dois representam, o amor incondicional de vocês, meus parabéns.-Burhan abraça Onur.
— Parabéns, Sr. Onur. — Nadide também o abraça.
Feride estava emocionada.
— Dona Nadide segure aqui o Aslam. — ele entregou a ela.
— É uma honra. — ela o pega e fica encantada.
— Sr. Burhan, segure aqui a Ayla. — ele pega a pequena das mãos de Feride e a entrega para Burhan.
Depois ele abraçou a mãe.
— Não precisa chorar mãe, agora a senhora tem 4 netos e estão todos aqui, olhe. — Onur discretamente chamava Kaan e Nilüfer.
Eles vieram correndo e abraçaram Onur e Feride e claro Bennu tirou a foto.
Depois de tantos momentos emocionantes, todos foram embora, alguns para Istambul, outros para o hotel, Bennu e Onur ficaram no hospital com Sherazade, Onur havia saído para comer algo, no quarto naquele momento só estavam Bennu e Sherazade.
— Ai amiga, que coisa boa. — Bennu sorrir.
— Sim, eu estou amando esses dois. — ela beija o pequeno Aslam que estava mamando com vontade.
— O Sr. Onur te faz tão bem, não é? — Bennu a observava.
— O Onur é um homem excepcional, mesmo triste por eu ter o tratado mal ontem, não me deixou e não só pelos filhos, mas por mim também, você viu aí, eu nem tinha percebido que ele não tinha comido nada até agora.
— Acontece amiga, mas que bom que ele está feliz e está lhe ajudando, isso é bom.
— E como, eu estou imensamente feliz e imensamente grata, pelo meu marido e por esses dois presentes.
Ela e Bennu estavam encantadas.
— "Depois de muita espera, anunciamos que o vencedor do prêmio empresário do ano, é também o mais novo pai em Istambul. Parabéns ao Sr. Onur Aksal." — as duas olharam para a TV.
— O Onur ganhou. — Sherazade falava feliz.
— Realmente ele merece. — Bennu sorrir.
— Sim, mas tenho medo que ele tenha um infarto de tanta felicidade, são muitas felicidades.
— "Procuramos entrar em contato com ele, mas hoje ele parou de ser empresário para ser papai, sua mulher estava dando a luz e ele não pode nos atender, mas eu entendo, parabéns ao Sr. Onur, por ter tantas alegrias no dia de hoje."
Mal o homem calou a boca e o empresário do ano entrou pela porta do quarto.
— Voltei, agora você pode ir comer algo também Bennu. — ele sorrir.
E as duas olham para ele de um jeito estranho, olhavam com orgulho.
O sorriso dele se desfez.
— Que foi?-ele parecia apreensivo.
— Parabéns!-elas falaram ao mesmo tempo.
— Pelo que?
— Porque o Sr. Onur Aksal foi eleito o empresário do Ano. — Bennu se levanta e o abraça.
— Ahhh o que? — ele parecia não acreditar.
— É verdade amor, passou na TV.
— E-eu? Sou o vencedor?
— É sim.
Ele continuava pasmo.
Quando chegaram em casa Burhan e Nadide, se surpreenderam ao encontrar Fusun perto dos armários.
— E então sogros como está a mãe e a filha? — agradava a ela falar "Filha".
— Estão muito bem, você não tem ideia do quanto. — Nadide sorrir.
— E eles também estão muito bem. — Burhan pareceu entender o jogo de Fusun.
— Eles quem? — pergunta Fusun.
— O filho e o pai. — Burhan sorrir.
— O que? Mas não era uma menina? — ela pergunta dem entender.
— Sim, eram menino e menina, foi um engano do médico, Ayla e Aslam. — Burhan parecia orgulhoso.
— E-ela teve gêmeos? — ela quase chora.
— Sim, gêmeos, um casal. — Nadide completa e sobe, Burhan a acompanha.
— Maldita seja, como ela pode ter tanta sorte? — pergunta Fusun revoltada.
Enquanto Onur tentava sair do transe, Sherazade percebeu que alguém estava abrindo o olho e fechando.
— Onur, Bennu, venham ver isso. — os dois se aproximaram preocupados.
— Que foi meu amor? — ele já estava com o coração saindo da boca.
— Olhem.-o menino começou a abrir os olhos, até que ficou e olhou a mãe e começou a fazer sons baixinhos, Onur estava para chorar.
— Onur, ele tem seus olhos... — Bennu sorrir.
Sherazade acariciou o cabelo do marido.
— Isso é emocionante.-ele tentava se segurar, mas não conseguia.
— Falta somente a meninha, será que também tem os olhos assim...porque com esses olhos esse menino vai ser um galã, igual o pai. — Bennu sorrir.
E os dois acompanham.