Scarlatti Narrando: SUPER HOT
Meu corpo se encontra em chamas com meu sexo já em brasas. Eu não sabia o que havia dado em Dylan; primeiro ele me some e aparece com um lindo e perfeito anel de diamantes, pedindo-me em casamento; depois fazemos amor seguido por um sexo louco, assim, quase sem pausa. E foi... Incrível. Às vezes, tenho a sensação de que, não importa o que a vida nos reserve, o que nos aconteça, ou mesmo que tudo acabe, nosso desejo um pelo outro permanecerá intacto. Nós dois, quer estejamos juntos quer não. Quando tocada por ele, meu corpo se derretia, se desfazia so para fazer seu prazer. Somente em estar sob seu olhar já me colocava quente, no auge. E a visão do seu corpo... Nossa! Era uma miragem contornada por músculos debaixo de uma pele macia e bronzeada que me fazia ficar tonta. E não tinha, Senhor!, como eu evitar tudo isso, esse desejo latente que me golpeava sempre que estivéssemos perto um do outro.
Agora, Dylan me sai para apanhar as compras, e me volta com um fogo que, por Deus, se eu não tivesse estado com ele à poucos minutos, teria pensado que não praticava sexo há anos. Mas, como resistir!? Se eu estava com medo desse seu jeito afoito e abruto? Sim, um pouco. Mas eu confiava nele; confiava no seu toque, no seu amor por mim, e, principalmente, no meu amor por ele. Por isso, quando me perguntou se eu confiava nele, eu não tive alternativa a não ser dizer a verdade. E, mesmo que ainda um tanto receosa, eu não poderia ter lhe dado melhor resposta e receber melhor recompensa. A forma com que ele me beijava... Cada toque que me dava... O olhar quando parava para me observar... Eu estava queimando. E, no final disso, eu sabia, só sobrariam cinzas.
Ele abriu sua camisa em mim sem gentileza, fazendo voar botões para todos os lados sobre a bancada a qual me pusera e o piso da cozinha. Seu peito subia e descia muito rápido, como se tivesse acabado de correr uma maratona - e nós ainda estávamos nas preliminares. Engana-se quem acha que nunca tivemos nossa cota de sexo selvagem, ja tivemos sim, várias. Sexo mais que selvagem, furioso, rígido, bruto. Todavia, eu nunca o vi com tanta veracidade como se encontra agora. Uma aurea toda animalesca, fascinante. É como se ele tivesse sido mantido em cativeiro por longos anos numa masmorra sem ter visto ninguém, sem ter tido nenhuma mulher, qualquer contato com o sexo oposto. Seu corpo todo tremia.
- Dylan... o que... - eu tentava inutilmente lhe perguntar o que estava havendo, mas, na maioria das vezes, perdia os sentidos com um novo bote; um novo beijo, um novo toque. Estava sendo atacada por sua boca, suas mãos, seu corpo grande. Por seu olhar promíscuo.
- Eu quero... Quero fazer tudo com você - diz-me, ofegante demais. Os cabelos já úmidos de suor assim como o corpo, deixando-os ainda mais escuros que o normal.
Eu não estava entendendo nada. Isso tudo era muito novo para mim. Essa sua faceta.
- Tudo... Tudo o que? - Indago, aturdida e, confesso, desejosa também. Seus olhos estão ferozes, numa intensidade de castanho incrível a qual eu nunca vira antes. Em geral eles oscilam entre verde profundo e castanho claro, equivalendo a seu humor ou a iluminação. Mas hoje... Especialmente agora, estavam escuro como sombras, as pupilas bem dilatadas. Ele estava lindo. Selvagem.
- Tudo - resfolega, passando as mãos por meu rosto, meus cabelos. Sua boca beija cada parte da minha face, pescoço, queixo, boca. Dylan está desesperado. - Quero...
Eu seguro seu rosto com ambas as mãos, forçando-o a parar um instante para me encarar.
- O que... está acontecendo? - Pergunto, um tantinho assustada. Nunca o vi assim antes.
- Eu te amo. Eu te amo demais - murmura, fitando-me com tal intensidade, que me estremece e me arrepia de dentro pra fora - É isso que está acontecendo.
E é isso. Após uma troca de olhares a mais e eu o agarro. Sua declaração, tão dura, direta, verdadeira, me faz entregar os pontos. Eu o puxo pelo rosto, beijando-o com veracidade. Suas mãos grandes apertam minha cintura com exagero, dedos ne estreitando enquanto que minhas pernas o abraçam. Meus calcanhares pressionando sua bunda macia. Mas Dylan não quer ser controlado hoje, não. Notei isso no instante em que me pegou, e tive a confirmação quando me perguntou se eu confiava nele. Eu sabia o que estava renunciando, e, por mais incrível que pareça, estava consentindo. Minha resposta foi a permissão solícita. Uma carta branca com minha assinatura para que ele fizesse o que bem desejasse comigo e com o meu corpo, porque o meu corpo era o corpo dele. Eu era dele. Estava entregando-me novamente. Alias, já o tinha feito muito antes e muitas vezes, mas tudo se concretizou quando aceitei seu pedido de casamento. Eu era, oficialmente, sua propriedade.
Como se decidisse que já estava mais do que na hora de darmos início ao fim daquela tortura, Dylan se afasta de mim com brusquidão. Eu já estou nua, com sua camisa pendendo em meus ombros como um roupão entreaberto. Dylan não desabotoa suas calças, ele sabe que não conseguiria isso, então simplesmente as puxa, arrebentando os dois únicos botões. O som do zíper sobe na cozinha, juntamente com o aroma de café recém passado que perdura no ar. Diferentemente deste último, no entanto, o som do zíper morre subitamente.
Ele está nu, para o meu agrado. Não tinha posto cuecas antes de sair para pegar as compras - havia me esquecido. Sua ereção emerge para fora quando suas calças caem nas canelas. É enorme. Grosso e forrado por uma pele morena, há poucos pentelhos ao redor, o que é bom pois não suporto pelos. Dylan sabe disso e, para o meu alívio, não acha isso gay o bastante para impedi-lo de seu aparar. Há um líquido quase gotejante escorrendo da sua cabeça rosada, trazendo água na minha boca. Já provei daquilo; é suculento.
Agarrando-se, fazendo o que na verdade eu queria fazer, ele chuta as calças para longe, se masturbando a minha frente de maneira dolorosamente lenta. Seu olhar é faminto, feroz, e, com os cabelos desgrenhados e úmidos, o peito musculoso brilhando, ele é a coisa mais perfeita e erótica que já vi. Um deus. Meu Eros. Minhas mãos coçam para toca-lo, minha língua saliva para prova-lo, e meus olhos... Bem, meus olhos o devoram com a mesma fome.
- Escolhe um lugar - ele diz, os olhos subindo e descendo por meu corpo enquanto ainda se acaricia. A cara de safado me tirando o resquício do sossego.
- O- O que? - gaguejo, totalmente aturdida e enfeitiçada pelos movimentos que sua mão está fazendo sobre si mesmo. Ele nunca se masturbou para mim. Nunca me proporcionara tal agrado visual. É erótico além do imaginável, aumentando o fogo entre minhas pernas. Estou tão molhada, que me sinto escorrer sobre a bancada.
- Escolha. A porra. De. Um. Lugar - ele pronuncia, calmo ao mesmo tempo que tenso. Seus músculos do braço rígidos, a mão subindo e descendo. Subindo e descendo... Apertando-se.
Piscando, eu obrigo meus olhos a subirem até seu rosto. Ele está sério. Muito sério. Mas o desejo ainda está ali, vívido, o consumindo.
- Não vai escolher? Então eu mesmo escolho - decide, e antes que eu tenha tempo de perguntar do que se trata, ele me pega em seu colo novamente, envolvendo sua cintura com minhas pernas. Estou confusa, perdida, encarando sua expressão firme. É um espetáculo de homem. O maxilar travado, o queixo empinado formando um biquinho lindo com os lábios, e as sobrancelhas unidas. Lindo. Sua ereção toca minha bunda a cada passo, excitando-me. Ele para, ainda na cozinha. Olha de um lado a outro como quem está prestes a atravessar uma rua - exceto que ali não tem uma. A expressão forte e determinada em seu rosto me fazendo teme-lo e deseja-lo. Vou me casar com um cara maluco, infantil, lindo, mas que é tesão puro.
Já tendo seu próximo passo arquitetado, ele dobra a esquerda, contornando o balcão, porém não entra na sala. A mesa de redonda de café da manhã quieto ao nosso outro lado. Atravessamos a cozinha em silêncio, meus seios batendo em seu peito ao mesmo tempo em que seu pau bate na minha bunda. Sala de jantar, ele decide. Eu apenas o observo, enquanto ele olha adiante, para onde seus passos seguem. LindoLindoLindo.
A mesa de madeira extensa com lugares para dez entra em meu campo de visão olho para trás. Ela se situa no centro da sala vazia. Não há nenhum forro dobre ela, a madeira escurecida, bruta e envernizada totalmente exposta. No alto, um lustre bem elaborado e elegante nos observa. A iluminação é diminuta aqui, pois não há janelas ao redor e as luzes se encontram apagadas. A única pouca iluminação é provinda da cozinha, e do restante dos cômodos que mais habitamos. Dylan me põe sentada ali, embora haja um sofá de couro escuro no canto. É grande e em formato de L, como o que tem em seu escritório. Ainda mantendo-me de frente para ele, Dylan se acomoda entre minhas pernas, sua ereção tocando minha boceta, causando um arrepio gostoso em mim. O frio da madeira em contraste com minha bunda quente é gostoso, e decido que talvez escolher ali ao invés do sofá tenha sido uma ideia inteligente.
Eu não tenho tempo para falar nada - já notei que dialogar é a última que Dylan quer fazer desde que chegou. Ele me beija com força, a boca esmagando a minha assim como suas palmas esmagam meus seios. Eu me rendo, deixo-me ser conduzida por aquele beijo agressivo, mas muito bom, sem protesto algum. Muito pelo contrario. Meus braços se cruzam em seu pescoço e eu o puxo ainda mais para mim. Seu pau entre minhas coxas me atiça perigosamente.
Depois de poucos segundos de beijo, ele me empurra para a mesa, fazendo-me deitar sobre ela. Uma de suas mãos aperta um dos meus seios. Muita força, baby. Eu seguro seu pulso grande, alertando-o do exagero, mas... Não sou capaz de fazê-lo parar. Como se lê-se minhas intenções, Dylan me encara como uma sobrancelha arqueada, desafiando-me a detê-lo. Cretino. Sabe que a última coisa que quero é que pare.
Com um sorriso convincente, do tipo "boa menina", ele me dá outro apertão. Eu ofego, xingando-o em pensamentos, pois não consigo proferir nada além grunhidos. Ele desce seu corpo sobre o meu. Beija minha boca com lentidão sensual, acariciando meus seios mais devagar agora. É gostoso, aliviador Instigante. Sua boca desce para o meu pescoço, e tudo o que eu posso fazer é inclinar a cabeça para dar a sua língua mais espaço. Ele me chupa, me lambe, morde minha orelha, me possui como pode apenas com aqueles apetrechos humanos. Quando sinto a pontinha da sua língua brincar dentro do meu ouvido, meus músculos se contraem; meu sangue ferve. Eu mordo os lábios na tentativa de conter o tesão sobrehumano que me abate. Minha boceta pisca e eu arquejo, arqueando o corpo de encontro ao seu. Minhas unhas deslizam por entre suas omoplatas até sua bunda redonda. Dylan está gostosamente suado, a pele sensível como a minha. Seu membro está acolhido em minha barriga, duro como uma tora, e eu quero muito toca-lo. Senti-lo em minha palma, na minha boca. Mas sei que não é este o seu plano para agora.
- Eu vou te fazer minha... - ele sussurra em meu ouvido, a voz rouca - Como eu sempre quis que você fosse. - Isso é o suficiente para me fazer gemer. Minhas pernas ficam inquietas, minha boceta muito mais molhada e quente.
Deus, este homem vai me matar hoje!
Descendo novamente, Dylan captura meus lábios com os seus. Ele me morde com força, num beijo violento. Engulo seus grunhidos com prazer, obrigando-o a engolir os gemidos de volta quando o sinto se esfregar contra mim. As sensações que tomam meu corpo são inúmeras, assim como não posso apontar também que parte dele está vibrando mais, está mais a mercê, ou mais sensível ao seu toque. Meus mamilos enrugados roçam seu peito, e ele inicia uma sirica em minha boceta com seu joelho. Meu corpo todo entra em convulsão, consequente dos atritos.
Dylan para de me beijar. Morde meu queijo, ainda se esfregando contra mim de toda forma possível, me atiçando. Sua boca desliza até o meu colo, e então... Sim, seus dentes encontram o mamilo desejado. Eu jogo a cabeça para trás, insana. Perdida. Gemendo. Ele me chupa, mama o quanto pode, a pontinha da sua língua me castigando. Ele segura o mamilo entre os dentes, com força. Sim, muita mesma ao ponto de me fazer gritar e estapear suas costas. O alívio vem com sua língua molhada, afogando e provoca meu biquinho. Espasmos. Calor. Sensações indescritíveis. Não tenho mais coerência alguma, não penso, mal respiro. Minhas ações são reflexos do que o meu corpo está sendo sujeitado. Eu cravo minhas unhas em seus ombros. Eu agarro seus cabelos. Eu o acaricio as costas. Minhas maos nao param quietas, meu corpo pega fogo. Viro minha cabeça de um lado a outro, delirante. Sinto meu ventre se contrair capciosamente.
Vou gozar.
Meu Deus, eu vou gozar com muito pouco; Apenas com uma mamada no peito. Isso tem que ser algum recorde entre a gente, mas não consigo me lembrar de nada parecido, ou sequer como me chamo, enquanto estou apavorada daquele jeito. O joelho de Dylan continua me masturbando, o som de algo melado se misturando aos meus gritinhos intercalados e a sua mamada em meu peito. Eu acho que é o fim. Nunca estive tão na beira antes. O precipício se apresentando ante a mim, convidativo e irrecusável. Eu me preparo para me jogar dele, sabendo que irei dar de cara com o paraíso lá embaixo. Eu caminho para o fim, estou quase...
Então tudo some. Assim, de repente. Minha consciência é puxada de volta num rompante agressivo. Com o peito em chamas, eu dou-me conta de que tudo parou. Era um sonho? Era... O que...
Olhando para baixo, atordoada, vejo os braços fortes de Dylan a cada lado do meu corpo. O rosto erguido e o olhar maldoso. O sorriso de lado é puramente sagaz, satisfeito.
- Ainda não, meu bem - ele murmura, e deposita um selinho "inofensivo" no peito que estivera ordenhando.
Canalha, filho de uma...
- Ahhhh... - Eu grito, arfante. Dois dedos me penetram repentinamente, sem permissão. Eu agarro seu braço, sustentando-me um pouquinho e tentando me conter com os dentes cerrados. Meu corpo, que eu não sabia ter se erguido automaticamente, volta a tombar sobre a mesa, vencido. Ele inicia um movimento de vai e vem, lento. Torturante. Como se não bastasse isso, seu polegar traça círculos em meu clitóris, que está inchado.
Meu corpo vira alvo de sensações espasmódicas muito rápido. Eu tento chamar seu nome, porém a capacidade de dicção me fora roubada. Gemo. Gemo e tremi muito. Meus dentes trincam e meu maxilar se trava, deixando os gemidos escaparem apenas através das brechas dos meus lábios. É dolorosamente gostoso.
O movimento, antes lento, passa a ganhar uma velocidade considerável, levando-me a beira mais uma vez. Seu polegar discando números prazerosos numa sequência veloz e sobrenatural. Eu não vou aguentar muito mais. A tortura é imensa. Insuportável., Meus tremeliques mais frequentes. Estou tão perto... Tão... Eu vou...
Novamente, ele para. Meu corpo cede na mesa, comigo ofegante demais e suada. Ele parou. Eu não gozei. O filho da mãe parou!
Ouço seu risinho divertido, o que só me deixa mais enfurecida além de frustrada. Ele está brincando comigo. Só pode. O que ele quer, que eu o implore!? Os sinais do meu corpo já não são uma súplica bastante!?
- Dylan... - eu mal consigo falar, minha garganta seca. Preciso de água. Preciso de fôlego. Preciso de um orgasmo!
Seu rosto surge a frente do meu, uma maldade gostosa incrustada em seu olhos castanho escuros. Os cabelos de pé em ondas espalhadas. Em alguns pontos é quase possível ver o molde da minha mão fechada. Seu sorriso é incrível. Diabolicamente lindo. Dylan não é apenas uma tentação; é um pecado, dou-me conta.
- Só quando o meu pau estiver te comendo, meu amor - ele responde. É mesmo um filho da puta. Ele me dá um beijo de supetão, o qual não tenho nem tempo de corresponder ou, que sá, forças para fazê-lo caso me desse Meu corpo está exausto demais, suado e pesado. Minha boceta melada e pegando fogo, se contraindo de ansiedade. Estou drenada. Não obtenho forças nem mesmo para lhe dar um tapa nas fuças por não me deixar gozar.
Espera eu me recuperar, menino, daí sim você vai ver.
Erguendo-se sobre mim, Dylan continua sorrindo. Um brilho perverso nos olhos enquanto observa meu corpo nu.
- Você é tão linda... - murmura -Gostosa pra porra! - e com sua mão lambuzada de mim mesma, desliza os dedos por entre os meus seios, deixando um rastro de frio e arrepio sobre minha pele ardente. - Isso sim que é um parque de diversões - ele ri, faceiro.
- Dylan... - tento alerta-lo, mas estou realmente cansada. Não é justo o que ele está fazendo comigo.
- Você quer gozar, não é? - Sorri. Eu aceno um sim, embriagada. - Quer agora? - Ele me olha com divertimento. Está amando isso, me ter a sua mercê.
Estou emburrada, de verdade agora.
- Quero.
Ele ri. Cretino.
- Não vai pedir?
Eu estreito meus olhos, fitando-o com raiva.
- Sabe... que vai... pagar por isso... Né?
Ele ri ainda mais. Se curvando, beija a pontinha do meu nariz.
- Estou ansioso - diz, e pisca com um olho para mim. Sim, eu sabia que ele estava.
Eu suspiro, derrotada demais para discutir com ele. Olho para o teto, perguntando-me o que fazer com um homem desses. Sinto sua cabeça se mover um pouco, para baixo, alguns beijos distribuídos pela barriga. Depois, sua língua penetra meu umbigo.
Merda! Golpe baixo. Justo na minha área mais erógena. Minhas mãos espalma sobre a mesa, loucas para se agarrarem a algo, enquanto meu corpo é alvo de torturas novamente. Sua cabeça desce... Desce... E desce mais ainda. A ansiedade me domina em outra rodada, com meu coroação dispara, e meu peito acelerado. Sinto sua língua, cálida e úmida, fazer o primeiro contato com meu sexo. É... Avassalador. Meus olhos se fecham, minha cabeça é elevada, e minha boca se abre. Estou caminhando para o precipício outra vez, agora mais lentamente.
Dylan me chupa com vigor, fazendo-me arquear o corpo e soltar um gemido alto dolorido. Alguns fios do seu cabelo me fazem cócegas no interior das coxas e fico presa entre sorrisos e espasmos. Sua língua sobe e desce em minha fenda dos prazeres, rápida, urgente, me deixando enlouquecida. Ele me chupa de novo, esfomeado. Mantêm-se assim por um período, intercalando entre chupadas e linguajadas, depois hora fazendo ambos, capturando meu clitóris e o castigando com a pontinha da língua. Ele esfrega seu rosto contra minha boceta sem o menor pudor, me deixando inquieta ao ponto de me contorcer da cabeça até os dedos dos pés.
Sua mão entra na brincadeira, com dedos longos entrando e saindo de mim, entrando e saindo, me alargando, me preparando para o seu pau - assim eu anseio. Minhas coxas prendem sua cabeça entre elas, desesperadas, se esfregando. Agarrando-me em seus cabelos, eu movo meu quadril na sua boca, no seu rosto, na sua língua, nariz... Tudo. No entanto nada do que façamos parece abrandar o fogo que me possui, nenhum alívio. A sensação de intenso prazer me transborda. Não há caminho para onde ir. Meu ventre se contrai. Estou tão perto novamente. Um passo adiante, o que corresponde a uma lambida mais intensa ou mais um chupisco com vigor, e então, eu estarei livre. Mas... Nada. De novo!
Porra! Assim não dá. Não vou aguentar essa montanha russa de sobe e desce. Não mesmo!
Puxando-me pelas pernas, eu escorrego sobre a mesa e me choco contra seu abdómen empedrado. Dylan me ergue da mesa pela nuca, arrematando um beijo agressivo de mim. Suas mãos se infiltram em meus cabelos, e desaparece no meio deles. O beijo tem um novo sabor dessa vez, um gostinho exótico, uma mistura entre doce e salgado. Meu sabor.
- Vê como é saborosa? - ele murmura contra meus lábios, ainda conseguindo me beijar. Eu assinto que sim, desesperada.
- Preciso... de você - ofego.
Ele sorri fraquinho, o som me deixando ainda mais excitada.
- Demorou pra pedir, em - ele fala, como se estivesse esperando por isso este tempo todo. Bem, na arte de torturar, aparentemente, Dylan me vence de mil a zero.
Após mais um beijo afoito, Dylan decide começar os trabalhos. Eu sou tirada da mesa, meus pés tocando o piso frio. Sua camisa branca é arrancada de mim às pressas. Penso que irá nos conduzir até o quarto, em seguida, e uma felicidade banha meu peito. Mas, não, nada de quarto ainda.
Virando-me de costas, ele agarra e embola meus cabelos em seu pulso, me puxando com brutalidade sexy. Eu grunho, ensandecida e excitada, no auge. Para revidar, infiltro minhas unhas em seu ante braço. Fico satisfeita em ouvir seu rugido de dor e tesão. Igualdade sempre, amor.
Enlaçando minha cintura com o outro braço, ele desliza sua mão por minha barriga até minha vulva novamente. Minha pernas bambeiam, e tudo o que posso fazer para não cair é me segurar em seus braços. A boca de Dylan encontra a curva do meu pescoço e ele tasca outro chupão, mais mordidas, mais lambidas, enquanto seus dedos zombam de mim e fazem minha boceta chorar de desejo. Seu nariz vai e vem sobre o meu pescoço, num carinho desnorteado.
Ele para. Me empurra para a mesa. Minha cara fica contra o tampo, com frio da madeira agora contra minhas bochechas coradas. Um medinho percorre minha espinha, mas eu tento afasta-lo. É Dylan ali. Meu noivo. O homem que eu amo.
Pondo a mão direita sobre a mesa, eu encaro o anel de diamante em meu dedo. Podemos fazer isso - penso comigo mesma, a visão do anel me certificando de que aquilo é real, é o presente. Não o passado. Garantindo-me que é Dylan ali comigo, não o Robson.
Como se pressentisse o meu terror, Dylan cola seu peito em minhas costas, seu corpo servindo com uma capa para o meu. Sua boca vem de encontro ao meu ouvido.
- Sou eu aqui - sussurra. - O homem que te ama - ele limpa o perfil do meu rosto de algumas mexas de cabelo. Sua mão grande e morena repousa sobre a minha com o anel; fria e úmida. Ele pega minha mão. Coloca-a em sua própria nuca, de uma forma similar a qual fizera há uma noite atrás, quando me pegara por trás na cama. Meus seios espremidos contra a mesa se contraem, seu peso dificultando ainda mais minha respiração. - Você... Quer que eu pare? - Pergunta, e sei que ele o faria imediatamente se assim eu desejasse, porque esse era o homem que eu amava. Embora inconseqüente, bobo, infantil e bagunceiro, um menino grande muitas vezes, era um homem na hora certa. Meu homem.
- Não - respondo, e não há medo nem tremor. Estou certa, decidida do que eu quero. E eu quero ele. Preciso de dele como nunca antes precisei de outra coisa na vida.
Dylan beija minha bochecha com delicadeza, amor. O nariz fazendo um carinho em meu rosto por alguns segundos. Sei também que ele está inalando meu cheiro, pois o ama.
- Eu te amo - diz, e sei que a partir dali ele fará tudo o que lhe der na telha comigo.
Desencostando-se de mim, ele traça uma trilha de beijos em minhas costa, quase que com adoração. Cada beijo uma declaração diferente do quanto me ama, do quanto protege, e me cuida. É tocante, e eu reprimo a vontade de chorar. Não de medo ou terror, não. De emoção.
Eu descanso minhas palmas na madeira fria da mesa, aguardando com certa ansiedade seu próximo movimento. Minha respiração muda, se tornando mais acelerada. Dylan chega até minha coluna, as mãos apalpando minhas nádegas. Ele beija uma por uma, ainda se declarando para mim. Sua calma me deixando mais tensa. Uma batida de coração se passa, e ele se afasta. Pausa. A penumbra da sala deixa o clima mais erótico, como se já não bastasse sua pausa dramática. Um toque.. No meu joelho. Sua mão. Dylan afasta minhas pernas, paciente. Eu quero gritar! Gritar para que comece logo. Outra pausa. Dessa vez um pouco mais longa. Um momento mais... E sim, algo duro. Longo e duro como uma pedra. É pressionado contra minha entrada. Ele me instiga primeiro, é claro, e coça a cabeça do seu pau lubrificado de uma extremidade a outra da minha boceta. Norte... Sul. Norte... Sul.
Muito devagar. Ele força sua entrada, metendo só a cabecinha. Eu arfo, sentido a familiar dorzinha da penetração. Dylan é grande, e logo minhas paredes internas o mastigam.
- Ah... Porra! - ele grunhe, a respiração tão difícil quanto a minha, embora eu esteja em silêncio. Ele toma um tempo, e creio que é mais para avaliar se estou confortável com aquilo. Afim de lhe mostrar o quão segura estou, eu empurro minha bunda em sua direção, fazendo assim com que ele entre um pouquinho mais. Outro ofego escapa dele, acompanhado de um palavrão inteligível. Segurando minha cintura, Dylan termina de deslizar para dentro.
Eu mordo os lábios, reprimindo um gemido. Muito devagar, ele se retira. E assim da início a um dos movimentos mais antigos da pré-história; o de vai e vem. Ele se mantem calmo, concentrado, acho que ainda esperando que eu me adapte a essa "nova" experiência. Afinal, não variávamos muito as posições. Comigo sempre no controle, as opções eram limitadas, quase reduzidas a zero. Mas aquela lentidão estava acabando comigo.
- Mais... Rápido - sibilo para ele, movendo meus próprios quadris. Estou quente demais para continuar nessa mornidão toda.
Dylan aumenta a cadência dos seus movimentos, me dando estocadas mais firmes, intensas, mas ainda muito devagar do que eu espero. Sou empurrada para frente, meus seios sôfregos debaixo de mim. Quero muito aperta-los, necessito tocar-me. Tocar ele. Quero contato pele com pele, mas na posição em que me encontro isso não é possível. Ainda não.
As investidas finalmente começam a ganhar a velocidade que eu almejo, e logo já não da mais para conter os gemidos manhosos e ofegos bruscos. Atrás de mim, Dylan resmunga e solta palavrões, a única hora em que posso concordar com ele que, de fato, xingar te torna mais sexy.
Para me enlouquecer ainda mais, ele mistura seus dedos a brincadeira, estimulando meu clitóris em movimentos firmes e circulares. É demais pra mim. Eu me contorço e grito. Gemo e sibilo. Minhas mãos se fecham em punhos e dos meus olhos apertados saem lágrimas de intenso prazer. Rugidos são ouvidos da parte dele, que agora mete em mim com brutalidade, dizendo a que veio.
- Goza, porra! - Ele ordena, estocando firme, forte. Os dedos ainda pressionados em minha fenda, encontrando o ponto sensível. - Goza!
Meu corpo treme, eu entro em convulsão. Meus dentes rangem e gemo seu nome. É intenso. É profundo demais. Eu me atiro no precipício sem olhar para trás, sem receio. Meu ventre embrulhado, minha boceta fervendo e piscando. Eu gozo no instante em que salto do precipício, caindo no profundo paraíso de sensações intermináveis.
Dylan ainda não acabou comigo. Enquanto eu chego ao ápice chamando seu nome, ele estoca mais forte, fundo. Fala todo tipo de palavrões existentes, sendo sujo. Sendo um pervertido. Sendo gostoso e atraente. Ele sai de dentro de mim de repente. Não estou entendendo nada, mas não sou capaz de questiona-lo.
Erguendo-me, ele puxa uma cadeira para perto, seus braços ao redor e abaixo dos meus seios. Meu corpo está mole, maleável como um boneco de cordas. Ele põe uma perna minha ali, sobre o estofado macio do assento da cadeira. Seu pé se junta ao meu, nossos corpos voltam a se acoplar. Naquela nova posição, com ele segurando-me o pescoço, ele volta a me penetrar de baixo pra cima. Meus seios saltam a cada investida rude. Seu peito suado contra minhas costas é o meu apoio, bem como sua coxa grossa que é onde se encontra minha mão. Eu me perco mais uma vez, embriagada demais pelas ondas de prazer. Dylan grunhe e ruge como um animal atrás de mim, dando o melhor de si, socando fundo. Sua mão grande aperta um dos meus seios e sua boca chupa e morde a curva do meu pescoço. É tão intenso... Tão arrebatador... Eu não conhecia este seu lado pornográfico. Erótico.
Sua mão, que mantinha meu pescoço, desce por minha barriga lisa. Ele instiga meu umbigo com um dedo, me fazendo dar um gritinho, mas não se mantem ali por muito tempo. Os dedos voltam para o meu clitóris, massageando com movimentos rotativos. É insano. Cravando as unhas em sua coxa, eu gozo mais uma vez, gemendo alto, inclinando a cabeça para trás.
- Dy-Dylan... - chamou-o, resfolegante, uma mão sobre a mesa, auxiliando minhas pernas bambas na função de me manter em pé.
- Só mais um pouco, amor. Hum? - ele beija meus cabelos, que estão encharcados como se eu tivesse acabado de sair de um banho. Não consigo falar nada, não posso responde-lo. Até mesmo assentir parece custoso.
Dylan para. Desce minha perna que estava na cadeira. Exaurida, eu apenas me derreto sobre ele. Pegando-me no colo, Dylan me põe deitada sobre a mesa, meus olhos exaustos demais para se abrirem e entender como ele conseguiu fazer isso depois de tanto esforço gratuito. O frio da madeira me alivia um pouquinho, trazendo um frescor ao meu corpo quente, mas minhas costas suadas quase se grudam a ela.
Um descanso.. Eu só preciso de um descanso... E dormir. Mas, Dylan não quer isso. Ele não para. É uma verdadeira máquina de fazer sexo.
Vindo de encontro à mim na mesa, ele se deita ao meu lado. Puxa-me, fazendo com que eu fique de lado com ele, minhas costas novamente em seu peito molhado. Dá pra sentir seu coração palpitando contra mim, disparado.
Dylan me estende seu braço, deixando-me usa-lo como travesseiro - é bom. Com a outra mão, ele suspende minha perna. Seu membro nem precisa de ajudar para encontrar minha entrada, já conhecendo o caminho de có e salteado. E ele me penetra outra vez, me fazendo acordar para as sensações prazerosas de novo. A parede branca escurecida a minha frente se tornando balada, ainda assim, muito presente, quieta, contemplando todo o espetáculo.
Eu castigo meus lábios com os dentes, suportando uma dorzinha e reprimindo um gemido. Dar de lado não é uma posição muito boa, é desconfortável e péssimo para uma penetração a fundo, mas, ainda assim, uma posição diferente e que nunca praticamos antes. E Dylan a quer.
Depois de acomodar-se devidamente, encontrando uma posição favorável aos movimentos, ele começa a estocar. Uma. Duas. Três.. Cinco. Oito... Eu seguro seu braço que está servindo como travesseiro para minha cabeça, soluçando a cada investida mais bruta. Dylan mete sem dó nem piedade, e é bom assim.
Entrelaçando meus dedos em sua mão, eu ergo seu antebraço e mordo sua carne macia.
- Porra! - Ele sibila contra os meus cabelos, ofegante. Como se isso o incentivasse, Dylan se põe em velocidade máxima, seu braço ainda sustentando minha perna flácida, abrindo caminho para ele e o seu pau esfolador. Eu gozo. Gozo mais duas vezes. Intensamente. Chamando deu nome, que fora abafado por seu braço entre os meus dentes.
Nunca, desde que perdi minha virgindade há anos luz, eu tive tantos orgasmos múltiplos assim. A sensação é... Indescritível. Com tudo isso, eu só posso concluir que a intenção de Dylan é me fazer secar. Completa e absolutamente.
Quando chego ao paraíso por uma terceira vez, é que ele finalmente se liberta, me acompanhando na descida da montanha russa. E, juntos, pulando de cabeça no precipício dos prazeres.