Olá queridxs...
Então a historia chegou ao final e é hora de nos desperdir do nosso casal.
Quero lembrar vocês que irei começar a postar duas historias e ambas serão romances interraciais.
Vou deixar a sinopse das historias no meu perfil em breve.
Uma das historias será sobre o Heitor (filho da Camila e do Cris) então vai dar para matar a saudade dos nossos casal apaixonado. ;)
Beijinhos, boa leitura e até a proxima historia.
Fiquem com Deus.
SEM REVISÃO.
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Oito anos depois.
Era um dia claro e limpido e a mulher brincava com os seus filhos e com o sobrinho em volta do lago.
Ela sempre gostava de ir para Gramado,aquele lugar lhe trazia boas recordações, todas as vezes que eles iam passar o verão naquela casa ela se lembrava da primeira viagem que ela havia feito como namorada do único homem da sua vida.
Foi naquela ocasião que o seu marido havia feito o pedido de casamento e dado o colar que ela não tirava do pescoço.
O homem saiu do interior da casa e se sentou no banco do jardim enquanto observava os cabelos da sua mulher balançando enquanto corria atrás das crianças.
Ele sorriu ao constatar que a sua familia era linda, o filho mais novo se parecia muito com ele, por sua vez a menina era o xerox da mãe apesar de ter a pele mais clara,e a esposa, ah a esposa ao seu ver era a mulher mais doce, forte e linda que ele já vira.
Ele tinha certeza de ela havia sido enviada para transformar a sua vida.
A menina notou o pai sentado sozinho e correu até ele.
-Vem brincar com a gente papai.- a menina de cabelos cacheados chamou puxando o homem pela mão.
Ele se levantou do banco e se aproximou da esposa que ainda corria atrás do menino de cabelos claros que gargalhava toda vez que se esquivava da mãe.
-Eu desisto, você é muito rapido meu filho.- a mulher falou se sentando na grama.
-Igual o flash mamãe? - o garoto perguntou sorrindo.
A mulher sorriu, o filho era uma copia perfeita do pai.
-Igualzinho, só que você é muito mais bonito.- ela respondeu.
-E eu? - a filha mais velha perguntou ainda de mãos dadas com o pai.
-Você também filha.
O sobrinho chegou ao lado do homem e o chamou.
-Tio, a minha mãe vai vir?- ele perguntou.
-Acabei de falar com ela Lucas.Ela e o Marcos chegam amanhã.
-A Dara e o Pedro irão vir com eles?- a mulher perguntou.
-Sim. O Pedro ficou resolvendo uns assuntos para mim na construtora, mas vai dar tempo deles virem juntos. E o Arnaldo também vai vir com a familia e o Enzo ligou avisando que vai vir com a Charlotte- ele respondeu.
O casal havia chamado os amigos para passarem as ferias com eles, gostavam de ter a casa cheia e de contas a mansão era grande, tinha espaço para todos.
O homem se sentou na grama com a sua esposa e eles ficaram observando as crianças brincando.
Ele sempre gostava de ver a animação e o companheirismo dos filhos ao brincar, sempre pensava nos dias felizes que havia passado ao lado da sua falecida mãe.
A mulher sentou em meio as suas pernas e se aconchegou nos seus braços fazendo com que ele se lembrasse de uma tarde em que eles haviam feito amor deitados naquela mesma grama.
A mulher sentiu a ereção do marido contra suas nádegas e fez menção de se afastar.
-Cris, olha as crianças!- ela exclamou.
-Relaxa Pequena, eles estão brincando. Nem estão prestando atenção na gente.- ele falou puxando ela de volta para o seu corpo e deixando um beijo no seu pescoço.
Ela fez o que ele pediu e relaxou, afinal de contas as crianças estavam entretidas enquanto corriam atrás de uma bola.
- Você não tem jeito Cris. Sempre vai ser um tarado.
-Vai me dizer que você não gosta?- ele perguntou no seu ouvido.
- Para ser sincera eu amo.- a mulher falou e se encaixou discretamente aumentando o contato e a pressão sobre o membro do marido por cima da roupa.
-Porra Camila, não me tortura desse jeito.- ele reclamou quando ela rebolou contra ele.
Agora ele desejava ardentemente estar sozinho com a esposa para poder tirar a sua roupa e transarem ali mesmo.
- Foi você que começou, agora não adianta reclamar.-
O homem apertou a mulher nos braços e tentou se controlar enquanto se xingava mentalmente por ter começado com aquela brincadeira.
Agora teria que arranjar um jeito de disfarçar das crianças o volume que tinha crescido no meio das pernas.
-Filha, o almoço está pronto.- a sua sogra avisou chegando junto com o marido no jardim.
-Leva as crianças para dentro mãe. Nós já estamos indo.-
A mulher sabia muito bem o estado que o marido se encontrava, e não queria que as crianças notassem.
Os filhos estavam naquela idade das perguntas sem fim e ela não saberia o que dizer se eles questionassem o que estava acontecendo debaixo das calças do papai.
-Claro filha.
A dona Laura pegou o Heitor pela mão,o Lucas deu o braço para a Agatha e eles entraram para dentro da casa.
-Aonde você pensa que vai?- o homem perguntou quando a mulher se levantou.
- Eu vou entrar, o almoço está esfriando. Só mandei as crianças irem na frente para elas não notarem como o pai delas é safado.
-Nem pensar, você não pode me deixar nesse estado.- ele falou se levantando e puxando a esposa pela mão.
Ela riu e se deixou ser guiada por ele. A Camila sabia exatamente onde ele a estava levando.
Cristiano andava rápido enquanto puxava a mulher pequena pela mão.
Quando eles chegaram embaixo do velho carvalho que ficava escondido na lateral da casa, fora do alcance das janelas da mansão ele retirou a sua calça com rapidez e levantou o vestido amarelo que a esposa vestia.
-Vai ter que ser rápido.- ela falou para homem que a olhava com a ânsia de um leão faminto.
- Tudo bem, eu prometo que não vou demorar- ele disse.
Cristiano só queria sentir a mulher, prometeria qualquer coisa naquele momento desde que ela ficasse com ele.
E eles fizeram amor escondidos debaixo da arvore e se sentiram como dois adolescentes e a sua promessa foi esquecida entre os gemidos. Quando notaram já estavam completamente nus e deitados na grama e o que a principio era para ter durado cinco minutos se transformou em horas.
-Vamos entrar. Daqui a pouco as crianças vão vir atrás da gente- a Camila falou se levantando depois de terem chegado ao orgasmo pela terceira vez.
-Uma hora dessas eles já devem estar dormindo.- o homem falou puxando a mulher de volta.
-Pelo amor de Deus Cris, nós estamos aqui a mais de duas horas. Durante a noite a gente continua, vamos entrar antes que alguém pegue nós dois transando aqui.- ela disse enquanto colocava o seu vestido e tentava tirar a grama dos seus cachos que estavam bagunçados.
Cristiano cedeu a argumentação da esposa, e contrariado, se levantou e vestiu a bermuda bege e a camisa branca.
Quando ambos voltaram para casa as crianças já tinham almoçado e estavam dormindo deitadas no chão da sala de estar enquanto um desenho passava na televisão.
-Eu te disse. Eles sempre dormem depois do almoço.- o homem falou quando suas suspeitas foram confirmadas.
- Então vamos comer alguma coisa porque eu estou faminta- a mulher falou sentindo o seu estômago protestar.
Os dois se sentaram à mesa e comeram. Ele fitou a mulher a sua frente e quando ela levantou o rosto para ele ambos sorriram.
As feridas não doíam mais e as cicatrizes eram apenas lembranças turvas e opacas que não os afetava.
As palavras não se fazia mais necessárias, bastava apenas um olhar para poderem notar o amor puro e sincero que sentiam um pelo outro e pelos filhos que eram frutos daquele sentimento capaz de curar.