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By towialmeida

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+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente... More

Aviso
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo Vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três
Capítulo quarenta e quatro
Capítulo quarenta e cinco
Capítulo quarenta e seis
Capítulo quarenta e sete
Capítulo quarenta e oito
Capítulo quarenta e nove
Capítulo cinquenta
Capítulo cinquenta e um - Bônus
Capítulo cinquenta e dois
Capítulo cinquenta e três
Capítulo cinquenta e quatro
Capítulo cinquenta e cinco
Capítulo cinquenta e seis
Capítulo cinquenta e sete
Capítulo cinquenta e oito
Capítulo cinquenta e nove
Capítulo sessenta
Capítulo sessenta e um
Capítulo sessenta e dois
Capítulo sessenta e três
Capítulo sessenta e quatro
Capítulo sessenta e cinco
Capítulo sessenta e seis
Capítulo sessenta e sete
Capítulo sessenta e oito
Capítulo sessenta e nove
Capítulo setenta
Capítulo setenta e um
Capítulo setenta e dois
Capítulo setenta e três
Capítulo setenta e quatro
Capítulo setenta e cinco
Capítulo setenta e seis
Capítulo setenta e sete
Capítulo setenta e oito
Capítulo setenta e nove
Capítulo oitenta
Capítulo oitenta e um
Capítulo oitenta e dois
Capítulo oitenta e três
Capítulo oitenta e quatro
Capítulo oitenta e cinco
Capítulo oitenta e seis
Capítulo oitenta e sete
Capítulo oitenta e oito
Capítulo oitenta e nove
Capítulo noventa
Capítulo noventa e um
Capítulo noventa e dois
Capítulo noventa e três
Capítulo noventa e quatro
Capítulo noventa e cinco
Capítulo noventa e seis - Agradecimento
Capítulo noventa e sete

Capítulo trinta e cinco

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By towialmeida

Bianca Aguilar 

Acordei ao sentir a ânsia de vômito subir a garganta, pulei da cama sentindo o meio entre as pernas arder e corri para o banheiro, levantei a tampa do vaso e me abaixei colocando toda pizza para fora. 

— Merda.. — murmurei. 

Abaixei a cabeça e voltei a vomitar na tentativa falha de não fazer uma presepada enquanto colocava os bofes para fora. 

Levantei limpando a boca e dei descarga, escovei os dentes e saí do banheiro puxando a porta. 

— Tá bem? — Neto perguntou. 

— Sim! — deitei na cama. — Só mais uma das várias vomitadas que eu vou dá até esse bebê nascer. 

— Vem, chega para cá — tocou o peito. 

Deitei a cabeça em seu peito e puxei o lençol para nos cobrir. 

— Alisa meu cabelo.. — coloquei sua mão em minha cabeça. 

— Eu já ia fazer isso — disse.

Sorri e fechei os olhos. 

[..]

Abri os olhos ao sentir a bexiga quase explodir, sentei na cama com cuidado para não acordar o Guilherme e passei as mãos no rosto. Calcei as havaianas e caminhei em direção ao banheiro. 

Abaixei o short do pijama e a calcinha, sentei no vaso e fechei os olhos. 

— Quanto xixi — murmurei. 

Levantei do vaso e tirei as roupas, abri o box e liguei o chuveiro. Deixei a água cair por minha cabeça enquanto pensava no que preparar para comer no café. 

Encarei minha barriga sem volume algum e dei risada, acho que tô perdendo o controle da minha vida. 

— Como eu vou te chamar em? — alisei a barriga. — Já que eu ainda não sei o sexo, será que você se incomodaria em ser chamado de ovo? — perguntei. — Também acho um apelido muito escroto — desliguei o chuveiro. — Vou te chamar de bebê, é mais moderno.

Sequei os pés no tapete e saí do banheiro, peguei a toalha em cima da cadeira e me sequei. 

Vesti uma calcinha boxe branca e um short jeans logo em seguida, peguei uma regata azul a vestindo e passei perfume. Penteei os cabelos em um rabo de cavalo e saí do quarto fechando a porta. 

Adentrei a cozinha e abri a geladeira, peguei ovos e bacon para fritar. Depois de preparar o café da manhã, sentei a mesa e me fartei de tudo um pouco. 

Coloquei nutella dentro do pão com queijo e mordi, levei a colher com ovo mexido e bacon a boca e mastiguei tudo junto. 

— Eca.. — fechei os olhos. — Um pouco de suco para descer! — levei o copo a boca. 

Depois de tomar meu maravilhoso café da manhã, limpei a boca no pano de prato e levantei colocando as coisas na pia. 

Liguei a torneira e lavei as poucas coisas que sujei. 

— Bianca o que você tá fazendo? — Neto perguntou. — O médico falou para você não se esforçar. 

— Só tô lavando um prato — o encarei. — Tá vendo? — balancei o prato. — Não tô morta, tô grávida! 

Ele caminhou em minha direção e me deu um selinho, se abaixou a minha frente e beijou minha barriga. 

— Bom dia filho! — falou. — Dormiu bem?

Não sei porque eu senti vontade de chorar, é muito estranho. 

— Não chama de filho — desliguei a torneira. — Pode ser uma menina. 

— Você tem razão — levantou. — Conseguiu dormir bem? — alisou meu rosto.

— Sim — falei. — Seu café tá na mesa, eu fritei bacon e fiz ovos mexidos — beijei sua mão. — Sou muito foda. 

Neto deu risada e sentou a mesa.

— Não vou comer isso tudo — levou a colher a boca. — Exagerou em! 

Revirei os olhos e limpei a pia. 

— Deixa que eu como o resto, tô aqui para isso mesmo! — sequei as mãos. 

Saí da cozinha e sentei no sofá, peguei o controle da televisão e liguei a mesma, fiquei procurando por um canal digno. 

— Chato! — murmurei. — Muito mais chato ainda.. — falei. — Quem assiste Ana Maria Braga pelo amor de Deus? — revirei os olhos. 

Coloquei em um filme de ação e fiquei deitada assistindo. 

Neto saiu da cozinha e caminhou em minha direção me fazendo encara-ló. 

— Quer fazer alguma coisa? — perguntou. 

— Não, só quero ficar aqui deitada — falei. 

— Vou na rua comprar algumas coisas.. — pegou a chave no carro. — Não demoro! — me deu um selinho. 

— Cuidado! 

Continuei assistindo o filme de ação e discordando de tudo que acontecia, é impossível um carro capotar trezentas vezes e o homem sair bem pleno como se nada tivesse acontecido. 

— Vai lá imortal — debochei. — Sai voando agora! 

Bateram no portão desesperadamente. 

— Arromba esse caralho — levantei. — Não sabe esperar não porra? 

Me arrastei pelo hall e abri o portão da frente. 

— Não xinga, faz mal para o bebê — Lohany adentou quase me atropelando cheia de sacolas nas mãos. 

— Não faz nada! — Débora falou. — Eu xingo direto! 

Dei risada e fechei o portão. 

— Ninguém me avisou que ia ter uma festa aqui — falei. 

— Ideia da Lohany — Débora deitou no sofá. — Por mim eu estaria em casa dormindo de calcinha. 

— Boa ideia! — apontei. — Vou aderir. 

Lohany saiu da cozinha com uma vasilha plástica cheia de morangos e nutella. 

— Opa, que delícia em — sentei no sofá. 

— Coloca alguma coisa legal para gente assistir — Lô falou. 

Débora pegou o controle da televisão e passou pela mesma luta que eu passo para achar um filme bom. 

— Bianca! — Lohany bateu em minha mão. — É um de cada vez — brigou. 

— Veio sem querer meu anjo, desculpa! 

Ficamos assistindo uma série na netflix pela conta da Débora, deitei a cabeça no cola da Lohany e acabei pegando no sono. 


Guilherme Dash 

Desci do carro com Sofie nos braços e tirei as sacolas de compras.

Lucca e Ryan logo estacionaram a moto e desceram, adentraram ao meu lado. Caminhei pelo hall em direção a sala. 

Bianca dormia no sofá. 

— O que vocês fizeram com ela? — perguntei. 

— Vem filha! — Lucca carregou Sofie. 

— Enchemos ela de droga! — Débora murmurou enquanto encarava a televisão. 

— Você é muito engraçada. 

Adentrei a cozinha e coloquei as sacolas em cima da mesa. 

— Eu fiz o almoço — Lohany falou. — Não tinha muita coisa no armário então eu dei um jeito. 

— Eu juro que não tem nem um mês que enchi esse armário — abri o mesmo. — Mas a sua amiga é descontrolada. 

— Verdade, ela é muito descontrolada! — disse. — Deixa que eu guardo as coisas para você — pegou as sacolas. 

— Valeu! — tirei a camisa. — Que calor do caralho! 

— Chama o pessoal para almoçar — falou. 

Caminhei até a sala. 

— Gente a comida tá na mesa — falei. — Podem vir encher o bucho. 

Sentamos a mesa e nos servimos. 

— Amor, come devagar — Ryan murmurou. — Você vai acabar morrendo entalada. 

— Se você não parar de encher meu saco eu vou sumir — Débora falou. 

Larguei o garfo no prato e dei risada. 

— Sério que a Sofie tá comendo verdura? — a encarei. — É um milagre divino. 

— Mamãe disse que se comer cenoura o cabelo fica rosa — falou. 

— Isso ai — falei. 

Bianca adentrou a cozinha com o rosto todo marcado da almofada e nos encarou. 

— Ninguém me chama — murmurou. — Tô só o Kleber, excluído! 

— Dormir é muito bom, não quisemos te acordar — Lohany a encarou. 

— Eu acho que posso superar isso — sentou ao meu lado. 

Babi pegou um prato e se serviu de forma assustadora. 

— Se a gente não trabalhasse íamos morrer de fome — Ryan falou. — Essas mulher come igual a desgraça rapaz! 

— Isso não é bem um trabalho, mas tudo bem! — Débora murmurou. 

— Cala boca, Débora! — falamos.

— Calma gente, eu só quis dizer — levou o copo a boca. — Eu hein! 

Depois da sobremesa que a Lohany fez, todos ajudaram a limpar a sala e a cozinha que estavam monstruosamente sujas.

— Ryan, não é assim que segura a vassoura — Lohany falou. — É assim.. — mostrou. 

— Eu sei lá segurar porra de vassoura — resmungou. — Aproveita que você sabe varrer e varre, vou fazer outra coisa. 

Levantei o sofá para que a Babi passasse o pano em baixo, logo em seguida coloquei no lugar. Passei o pano úmido com álcool no rack e na mesinha de centro. 

Depois de tudo limpo me joguei no sofá ao lado da Débora. 

— Bem que tu podia falar com teu tio lá para dá um extra a gente — Ryan falou. — Nós deu uma de empregado aqui na tua casa. 

— Vocês estão pagando pelo que comeram! — falei. 

— Desgraçado — Lucca tacou uma almofada em mim. 

— Amanhã vou no hospital com a Débora para o pré-natal, tomara que já dê para ver o sexo — Ryan indagou. — Quero um menino! 

— Eu quero uma menina — Débora falou. — Tem até que mudar o piso lá de casa para chegada do bebê, tá tão velho que mesmo quando limpa parece que tá sujo. 

Dei risada. 

— Falando nisso a gente também tem que dá um jeito nessa sua casa velha né Guilherme — Bianca me encarou. 

— Deu a ordem! — Lucca debochou. 

— Fala daí que eu anoto daqui meu amor — a encarei. 

— Primeiramente a escada fica fazendo uma barulho chato, daqui a pouco desaba — contou no dedo. — Tem que por umas janelas aqui para iluminar o ambiente, coloca umas gramas aqui no hall — apontou. — Tem que tirar essa porta e colocar aquelas de vidro bem bonita que passa na novela — me encarou. — Troca esse portão da frente e o piso da parede de fora também! 

— Você quer isso para amanhã? — perguntei. 

— Quero isso para ontem meu anjo — falou. 

Arregalei os olhos. 

— Mas pode ser para amanhã também! — disse. 

— Ok, seu pedido é uma ordem — levantei as mãos em forma de redenção. — Amanhã resolvo essa parada. 

— Você devia ser assim — Lohany bateu no peito do Lucca. — Você não quer nem forrar a cama em que a gente deita. 

— Amor não precisa falar isso em público — Lucca a encarou. 

— Papai não forra a cama — Sofie falou. 

Rimos. 

— A gente já vai — Ryan falou. — Foi muito bom comer aqui hoje, já economizou lá em casa um pouco. 

— Você é viado — falei.

Débora levantou do sofá. 

— Tchau gente, até mais! — acenou. 

— Tchau — Babi falou. — Tchau Sofie! — mandou beijo. 

Ouvi o portão da frente ser fechado e deitei no sofá, Bianca caminhou em minha direção e deitou em cima de mim. 

— Tô me imaginando como mãe — me encarou. — Será que eu vou ter paciência? 

— Acho que não, mas a gente vai tentar — falei. — Eu quero ver essa casa cheia de criança correndo. 

Ela deu risada e negou com a cabeça. 

— Nem pense, vamos ter apenas um filho! — disse. — Eu tô falando sério. 

— Eu te amo — alisei seu rosto. 

— Eu também te amo — deitou a cabeça em peito. 

Ficamos em silêncio deitados no sofá enquanto eu afagava seus cabelos e tentava me imaginar sendo pai, tentava me imaginar sendo o que eu sempre quis ser. 

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