A amante do meu marido (Roman...

By BWritter

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Julia é uma mulher casada, ama seu marido e sua família, independente dos seus problemas conjugais. A sua vid... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 4
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 - FINAL
Dominando minha chefe (Romance lésbico)
NOVIDADEEESSS
ANÚNCIO

Capítulo 05

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By BWritter

Mais um capitulo para vocês, como já sabem, o capitulo 06 foi postado no blog. Quem quiser o link vai estar disponível no 'link externo' ou no meu perfil. Quero que me digam o que estão achando <3

Nas semanas seguintes segui uma rotina, toda quarta eu ia ao apartamento Bruna, no fim as lições sobre sexo cessaram, segundo ela antes de aprender isso eu deveria aprender a me valorizar. Após um mês eu não sabia se deveria continuar indo em seu apartamento ou não, o trato era um mês. Então eu simplesmente não fui, eu queria ter ido, mas acabei desistindo. Sobre Bruna descobri algumas coisas, que ela nasceu em Nova Iguaçu e que não tem um bom relacionamento com a mãe. Descobri também que ela é loira natural, que nunca conheceu seu pai, mas segundo ela, ele era gringo, sua mãe o conheceu no carnaval, na lapa e então engravidou, mas o homem voltou ao seu país de origem e nunca soube dela ou nem se quer quis saber. Na quinta feira estava entretida vendo tv, com Bruna aprendi sobre séries e filmes, antes eu passava minhas manhãs assistindo a programação normal, mas ela me apresentou Netflix e devo admitir que mudou minha vida. Meu celular tocou e não tinha número, só estava escrito desconhecido, eu nunca havia recebido uma ligação assim.

- Alô!

- Sete dias. - Uma voz grotesta do outro lado me assustou.

- Quem é? - Falei nervosa e logo uma gargalhada se fez presente na ligação.

- Sou eu, Bruna.

- Céus, você quase me matou do coração. - Soltei um longo suspiro.

- Me desculpa, não resisti. Você tinha ficado muito assustada assistindo O chamado.

- Estou morrendo de rir. - Falei sem humor nenhum. - Mas... como conseguiu meu número?

- Roubei do celular de Carlos, já que você não me deu seu número. O que está fazendo?

- Eu estou vendo Stranger things.

- Não acredito! - Ela falou alto. - Como pode fazer isso?

- O quê? - Ela falava como se eu tivesse traído ela.

- Combinamos de assistir juntas.

- Eu... eu... achei que... o acordo fosse um mês. - A ligação ficou muda, achei que ela tinha desligado, mas quando olhei na tela do celular vi que ela ainda estava em ligação. - Bruna?

- Quer almoçar comigo hoje?

- Almoçar?

- Eu estou passando no Barra Shopping, precisei resolver alguns problemas por aqui, você quer almoçar comigo e quem sabe vamos ao cinema.

- Cinema? Eu não vou ao cinema tem anos.

- Então vamos hoje, quer que eu passe para te buscar?

- Não! - Minha voz saiu alta, mas num tom desesperado. - Eu te encontro lá. Será que voltamos antes das quatro?

- Eu vou comprar os ingressos e compramos algo para comer lá dentro. - Olhei o relógio e vi que era meio dia e meia.

- Não sei se vai dar tempo.

- Eu vou comprar para a primeira sessão que deve ser uma e meia ou duas horas, então se chegar rápido dá tempo.

- O que vamos assistir?

- É surpresa, só apareça. - Dito isto desligou sem nem ao menos se despedir.

Relutante apareci no shopping e fui direto ao cinema. Lá estava ela me esperando, mandava mensagem no celular, mas assim que me viu guardou o celular. Bruna era uma mulher muito bonita, geralmente parecia uma menina, quando a via em casa com um coque frouxo, blusão e calça de moletom, mais parecia uma menina, da idade de minha filha Helena, mas agora a vendo de roupa social e cabelos soltos, Bruna se tornava uma mulher muito atraente, por isso a maioria dos homens que passava por ela a olhava com desejo.

- Eu estava quase te ligando. - Veio ate mim e me deu dois beijos no rosto, um costume comum de cariocas. - A sessão começa em meia hora, vamos comprar algo para comer.

- Eu estava a caminho.

- Acho que demorou porque estava indecisa se vinha ou não. – Sim, ela acertou. – Mas pelo menos está aqui. Temos que comer algo rápido, então seu querido arroz e feijão vai ter que ficar para o outro dia. – Ela começou a me puxar pelo braço. – Vamos comer no Burguer King.

- Hambúrguer?

- Vamos pedir para viagem.

- Eu nunca comi em um local assim.

- Eu te ajudo a pedir, se formos rápidas podemos passar nas Lojas americanas e comprar chocolate. – Ela parecia bem animada.

- Só temos meia hora.

- Então vamos nos separar. Você compra o chocolate e eu compro os lanches.

- Você não vai precisar de ajuda para carregar os lanches?

- Não, tudo bem, eu consigo. – Sorrio e me deu um leve empurrão. – Nos encontramos no cinema.

Parti em direção a loja para comprar chocolate, a fila estava razoável, a maioria das pessoas eram estudantes, escolhi vários tipos de chocolates, afinal Bruna não me disse se qual queria ou gostava. Seis barras, talvez fosse exagerado, mas Bruna gostava de chocolate então poderia levar para casa.

- Lena, aquela não é sua mãe? – Senti meu coração bater cem vezes mais rápido.

- É sim... mãe! – Ouvi a voz de minha filha e então virei lentamente.

- Oi querida. – Acenei, tentei forçar meu melhor sorriso. – Por que não está na escola?

- Tivemos um tempo vago e viemos comprar salgadinhos. – Mostrou os pacotes. – Para que tanto chocolates?

- Eu estava no shopping e resolvi tentar fazer uma nova receita. – Meu celular começou a tocar, sabia que era Bruna.

- Você pode passar nossos salgadinhos?

- Claro querida. – Peguei o celular na bolsa e desliguei. Bruna era insistente, estava novamente ligando.

- Mãe, seu celular está tocando. – Eu ri sem graça e retirei da bolsa.

- Alô?

- A fila está muito grande, porque o pessoal já está entrando.

- Oi Kat, tudo bem? Não, claro que não, eu não te liguei. Tudo bem, tchau! – Desliguei. Lena certamente pediria para falar com Kat e se ouvisse a voz de Bruna saberia que não era sua tia, meu maior medo era ela falar com seu pai sobre Bruna e se ela a descrevesse com certeza Carlos saberia quem é. Paguei rapidamente tudo e lhe entreguei seus salgadinhos.

- Você vai embora agora?

- Não filha, ainda vou olhar algumas coisas.

- Tudo bem. – A menina olhou para a amiga, pareciam tramar algo. Minha filha certamente estava cabulando aula. – Vamos voltar para a escola.

- Vou ligar para saber se chegou bem. – Sim, aquele foi um golpe de mestre, Lena teria que dar um jeito de ir para escola ou seja, não ficaria zanzando no shopping.

- Tudo bem mãe. – Resmungou.

- Até mais tarde querida. – Dei um beijo em sua bochecha e ela saiu junto com sua amiga, ambas cabisbaixas.

Como não tinha o telefone de Bruna, não consegui retornar sua ligação, sai praticamente correndo par ao cinema e ao olhar ao redor, não a vi, provavelmente cansou de me esperar.

- Julia! Vamos, estamos dez minutos atrasadas, mas ainda deve estar passando trailers. – Bruna grudou no meu braço e me arrastou para a sala de cinema.

- Eu sinto muito, acabei encontrando minha filha.

- Tudo bem, depois conversamos sobre isso. Nossos lugares são lá em cima. – Com a ajuda da lanterna de seu celular, chegamos aos nossos assentos, o filme já tinha começado. Todos gritaram no cinema e eu tomei um baita susto, quase derramei o refrigerante.

- Filme de terror? – Sussurrei para ela.

- Eu adoro, nunca tive ninguém para assistir comigo. – Nos sentamos e ela levantou a divisória das cadeiras. – Se ficar com medo pode segurar minha mão.

Invocação do mal 2, foi um dos filmes mais assustadores que já vi, eu tremia até depois de ter saído da sala do cinema, Bruna ria e contava sobre meus gritos no cinema, minha histeria não parecia tê-la incomodado e sim divertido.

- O primeiro filme foi melhor. – Bruna falou enquanto digitava no celular. – Você tem whatsapp?

- Eu não gosto de ficar na internet, não sei quem está lá e tenho medo de alguém pegar meus dados e me matar. – Julia soltou uma gargalhada.

- Você só conversa com quem quer, tipo comigo.

- Eu não acho que seja seguro.

- Ninguém vai te matar.

- Não digo sobre isso, mas sim sobre você falar comigo, imagine Carlos pega meu celular e vê as mensagens?

- Existe senha para isso. – Ela sorriu.

- Eu não tenho dinheiro para um celular novo.

- Você não, mas seu marido tem.

- Carlos me mataria.

- Mais um motivo para comprar um celular novo e bom, sexo de reconciliação é bom, já experimentou? Se não deveria. – Piscou para mim e me arrastou para uma das lojas de celular. Essa menina me colocaria em problemas.

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