Liberdade espiritual(espírita)

By amlivga

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Contarei a historia de espíritos encarnado(vivos) e desencarnados(Mortos). Uma família que sofre vendo o... More

"Introdução"
"Parte 1"
"Parte 2"
"Parte 3"
"Parte 4"
"Parte 5"
"Parte 6"
"Parte 7"
"Parte 8"
"Parte 9"
"Parte 10"
"Parte 11"
"Parte 12"
"Parte 13"
"Parte 14"
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25-
Capítulo 26-Obsessão
Capítulo 27-
Capítulo 28 - Tipos e sintomas da obsessão
Capítulo 29-Compreendendo a obsessão
Capítulo 30- abrindo a mente
Capítulo 31- OBSESSÃO ESPIRITUAL: QUANDO COMEÇA E QUANDO TERMINA?
Capítulo 32- Obsessão durante o sono
Capítulo 33 - terror noturno
Capítulo 34 - A fé
Capítulo 35-O karma e liberdade
"Capítulos 36"
"Capítulo 37"
"Capítulo 38"
"Capítulo 39"
Capítulo 40
Capitulo especial-A morte e seus misterios
CREMAÇÃO SOB A VISÃO ESPÍRITA
Fenômeno da Morte
Anjo da Guarda
Capítulo final-Desigualdade das riquezas
Me ajude, por favor

Capítulo 15

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By amlivga

  Entramos num dia decisivo, no processo de assistência junto à família de Antônio.Quando chegamos ao seu estabelecimento comercial, logo depois que abriu as portas, lá encontramos Josias e seus asseclas, preparando-se para perturbar o movimento de vendas.A nossa intervenção provocando briga e tumulto entre os obsessores, deu ao seu chefe a certeza de que haviam Espíritos do Bem interferindo no seu trabalho. Por isso,decidiu permanecer, ele mesmo, à testa da empreitada.A um sinal de Orlando, e fora do campo de percepção dos inimigos declarados,fizemos-nos visíveis, e nos acercamos do desolado Josias.

- Bom dia, - disse-lhe Orlando, amavelmente.

- bom dia; quem é você?

- Sou um amigo. Chamo-me Orlando, e este é nosso irmão Celso.

- Que deseja aqui?

- Sou amigo de Antoniuo e pretendo ajudá-lo.

- Perde tempo e pode se dar mal.

- Acredito no diálogo e no entendimento.

- Não estamos interessados.

- Queremos a sua ajuda.

 - Minha ajuda? Não vê que estou comprometido a fazer exatamente o contrário do que pretende?

- E o que ganha com isso?

- Vivo integrado numa organização muito forte, que me dá autoridade, proteção e assistência.

- Isso é tão pouco!

- Para mim é o bastante. Domino toda esta região.

- Mas não é dono de si mesmo e, pessoalmente, está estacionado, assumindo grandes compromissos e comprometendo o futuro.

- E quem é dono de si mesmo? Sempre estamos sob as ordens de alguém.

- A subordinação não é prejuízo. O que deve nos interessar é a sementeira quenos cabe, e a conseqüente colheita.

- Isso é problema meu.

- Realmente. Mas, poderíamos nos ajudar mutuamente.

- Mutuamente?

- Sim. Você nos ajudaria na solução do problema Antônio  e Manoela, e nós ajudaríamos a você, em qualquer problema que possa ter, necessitando da ajudados Espíritos superiores, entre os quais temos grandes amigos.Josias vacilou. Olhou espantado para Orlando, olhos bem abertos, alongou-os para todos os lados, como quem espreita se há alguém na área de provável percepção,engoliu em seco, e disse, baixinho:

- Agora tudo muda de figura. Tenho um problema muito sério para resolver, que eu mesmo não tenho forças para deslindar. Talvez aceite negociar, mas, exijo que primeiro vocês me ajudem a solucionar a minha dificuldade, para que, depois, eu ajude a resolver a sua.

- Tudo bem! O que devemos fazer?

- Tenho uma filha encarnada, que se chama Neide, no último mês de gestação,mas, que, ao que tudo indica, vai desencarnar, juntamente com seu rebento, minha neta,se não for socorrida a tempo. Ela estava casada com um homem violento.neta é Espírito amigo que deverá esperar-me, no futuro, para receber-me como filho.Essa gestação, portanto, é a chave de meu futuro, e não pode fracassar. Acontece que Paulo, meu genro, vinha maltratando muito minha filha e, além disso,ligou-se a outra mulher, porque a gravidez não lhe permitia o prazer pleno. Numa noite,bateu-lhe muito e, com medo que viesse a prejudicar a criança, me enfureci.Quando,raivoso, saiu de casa, na sua moto, ganhei-lhe a garupa e o envolvi. No primeiro cruzamento, cobri-lhe os olhos com fluido deletério, que sempre temos, e o infeliz se espatifou num caminhão que cortava sua frente, vindo a perder o corpo físico.Cego pelo ódio, não havia pensado que minha filha necessitava dele, para atenderas necessidades do lar e do seu estado. A morte do marido lhe causou tremendo choque, pelo medo de ficar sozinha, e levou-a para cama. O marido desencarnado,inconsciente do que lhe aconteceu, foi atraído pelos seus pensamentos e se colou a ela sugando-lhe as poucas energias que acumula com a sua vida de pobreza. 

No plano físico,ela não tem a quem recorrer. No plano espiritual, eu, que provoquei o tremendo problema, criminoso que sou, pedi socorro à Organização, à qual sirvo com destaque,em face de alguns conhecimentos que acumulei. A fixação mental de minha filha é muito grande, e não conseguimos apartar os dois. A Organização me assegurou que de um momento para outro, poderiam negociar com algum _anjo, numa troca de obséquios, e solucionaria meu problema. Já que apareceu a oportunidade, faço o negócio diretamente.

- Onde mora sua filha?

- Aqui perto, quase junto à casa de Antonio.

- Leve-nos até lá.

Seguimos os três, e, percorridas algumas quadras, entramos por um corredor, que levava aos fundos, a acanhado quarto e cozinha, onde uma jovem mulher, deitada em cama rústica, ardia em febre e chorava baixinho, em evidente estado de extrema fraqueza.

Orlando aproximou-se, tocou os ombros de Paulo, que estava agarrado à esposa doente, e disse-lhe, com acento de ternura:

- Paulo, meu filho, acorde, saia desse pesadelo. Ouça a minha voz, e volte-separa mim.O moço, sob a forte influência magnética da mente de meu instrutor, moveu-se vagarosamente, soltou os braços com os quais enlaçava a esposa, e, pouco a pouco foi se virando, até que conseguiu encarar Orlando.

- Você me conhece? - perguntou, a custo.

- Sim. Mas o que aconteceu com você?

- Creio que, não sei como, bati com a moto num caminhão e me machuquei muito.Preciso de ajuda.

- Quer que nós o conduzamos a um hospital?

- Por favor!

Orlando tomou-o nos braços, como se fosse um próprio filho, concentrou-se,envolvendo o jovem nas vibrações da sua vontade poderosa e do seu coração magnânimo,e, em instantes, Paulo relaxou e adormeceu.Recebi o fardo inesperado, e, segundo suas instruções, parti conduzindo o moço ao seguro posto de socorro que tínhamos em esfera próxima.Quando regressei Orlando já havia conseguido debelar a febre de Neide que,sem a ação nefasta do esposo, parecia mais calma e necessitada de repouso.

- Celso, vá, por favor, até a casa de Antonio e fique atento, ao lado de Ruth,até que ouça um alarido nesta porta. Quando isso acontecer, procure conduzir a jovem até aqui, pois, pretendo que ela assuma o socorro de Neide, encaminhando-a para o hospital. Vou fazer a moça gritar, pedindo socorro.Não demorou muito, e ouvi os gritos angustiados de Neide parecendo sair de terrível pesadelo. Os vizinhos se agitaram e correram, para ver o que era. Envolvi Ruth,e, a sua curiosidade natural, facilitou-me o trabalho. Esta abriu passagem entre as senhoras que acudiram, e, ao ver a jovem na cama, em condição de gestante,comoveu-se.

- Onde está seu marido?

- Meu marido morreu, há dois meses.

- E seus pais?

- Já não tenho pais, pois morreram.

- Você não tem ninguém?

- Ninguém.

- Permite que a leve para um hospital?

- Não tenho dinheiro algum para pagar a conta.

- Isso a gente arruma. Posso levá-la a um hospital?

- Quem é você?

- Sou Ruth Silva, e vivo aqui ao lado.

- Se você puder me ajudar, me ajude, pelo amor de Deus, pois não quero que meu

filho morra.

A jovem bondosa pediu às senhoras presentes, que procurassem higienizar Neide,trocar-lhe a roupa, e, se possível, preparar-lhe a mala para que a levasse ao hospital,enquanto iria tirar seu carro da garagem. E saiu célere.Eu havia me esquecido de Josias. Procurei-o e o divisei num canto, tremendo de emoção, quieto como se fora uma estátua e não estivesse compreendendo nada do que estava se passando.De repente, Ruth entrou apressada e, ajudada pelas vizinhas acomodou Neide no banco do seu carro, e partiu.Quando o carro dobrou a primeira esquina, voltamos ao aposento, e encontramos Josias chorando copiosamente.

- Meu Deus! Não é possível. Essa moça, que eu procurava destruir, pega minha filha nos braços e a socorre! Que caminhos do destino!   

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