Fomos interrompidas pelo celular dela que não parava de tocar.
- Alo - disse ela
Ela ficou um pouco em silêncio e veio me desamarrar e desligar os vibradores e tirar a máscara dos meus olhos.
- Eu já estou indo, fiquem prontos. - disse ela
Ela desligou o telefone e pediu desculpas, perguntei se podia ajudar em algo.
- Não, só vou buscar meus filhos. - disse ela
Perguntei então sobre eles enquanto nos trocávamos. Ela me disse que era um casal de gêmeos, ambos um grude com ela, mas como toda família separada o pai também tinha direitos.
Descemos e ela foi tirando o carro, disse para ela ir logo que eu ia andando. Ela agradeceu e disse que depois nos falávamos. Tranquei a casa e o portão e fui para a calçada voltando para casa, olhando cada detalhe daquele lugar onde cresci, me sentei no balanço de uma pracinha a uma duas ruas da casa da minha mãe.
Alguém chegou por trás e tapou meus olhos.
- Quem é? - perguntei
Não ouve nenhuma resposta.
- Quem é? - perguntei novamente
Mais uma vez não houve resposta, então tentei me levantar.
- Calma Ema. - disse Gustavo
- Aí eu não acredito. Tchau. - disse indo embora
Ele correu atrás de mim e segurou meu braço.
Eu apenas olhei para a mão dele no meu braço e ele me soltou na mesma hora.
Continuei indo embora e ele voltou a me segurar.
- Me solta. - disse
- Não. - disse ele
- Por ? - fiquei olhando pra ele
- Quero conversar com você. - disse ele
- A gente não tem nada pra conversar. Agora me solta senão eu vou gritar. - disse
Ele me soltou na hora, mas foi mais pelo fato de que estava passando gente por perto.
Dei as costas pra ele para ir embora e me puxou, apenas bati de frente ao corpo dele.
- Andou malhando foi? - perguntei
- Gostou é? - perguntou ele sorrindo.
- Não tenho nada com isso. - disse - Agora me solta que eu vou embora. - disse
Ele me segurou pela cintura.
- Olha você pode até estar querendo ir mas seus olhos, seu coração e seu corpo não querem ir embora. - disse ele me apertando contra seu corpo.
- Até parece. - disse
Ele me segurou com mais força e me beijou.
...