Um mês depois
— Baekhyun, você está de castigo. Vai para o quarto agora. — gritou do sofá onde estava sentado, assistindo tv junto de Kyungsoo.
Supostamente seria porque o garoto não quis ajudar com a louça depois do jantar, mas ambos sabiam que isso era apenas um código para falar perto de Kyungsoo, que não entendia o que acontecia entre os dois, ainda achando que Baekhyun era apenas um amigo de seu pai.
— Não, Channie… Eu não fiz nada errado, não me castiga. — disse com uma voz manhosa e fazendo um bico, tentando não rir.
— Vou castigar sim. Vai agora para o quarto e se prepara. Vou colocar Kyungsoo na cama e estou indo atrás de você. — disse e pegou o filho no colo, desligando a tv e o levando para o quarto.
Chanyeol colocou o filho na cama e o cobriu, deitando ao seu lado e acariciando seus cabelos, esperando que ele adormecesse.
— Papai, por quê você castiga tanto o tio Baekkie? Eu às vezes ouço ele gritar estranho. Seus castigos fazem dodói nele?
— Eu já disse pra ele não gritar, esse moleque! — murmurou mais para si mesmo antes de voltar a atenção ao filho — Eu gosto de castigá-lo. Então, sempre que ele merece, eu o castigo. Mas isso é uma coisa nossa, eu nunca machucaria o Baekhyun, quando ele… grita, é para me provocar, não porque eu machuco ele. Eu nunca vou machucar ele. Assim como não faço nada que machuque você, certo? — viu o filho concordar com a cabeça.
— Mas você parece ser tão mau com ele, papai. Você nunca me deu castigo.
— Mas é que tem uma coisa diferente que ninguém pode saber. É um segredo.
— Me conta! — pediu Kyungsoo, sorrindo animado.
— Só se você prometer que não vai contar para ninguém nunca, nunca, nunca! — disse sorrindo e levantando o dedo mindinho.
— Eu prometo, papai. Me conta. — disse animado, enlaçando seu dedinho com o do pai.
— Você é meu bebê e eu te amo mais que tudo nesse mundo. — disse e deu vários beijinhos no rostinho do filho — Eu não tenho coragem de te castigar mesmo quando você merece. — disse Chanyeol, olhando sério para o filho e Kyungsoo escondeu-se em seu pescoço por alguns instantes, ficando abraçado no pai.
— Hm, sei. — disse por fim, fazendo uma careta de desconfiado.
Chanyeol riu e bagunçou os cabelos do garotinho.
— Agora durma, amanhã cedo você tem aula.
Ficou mais uns minutos ali com o filho, até que ele adormeceu e então foi para seu quarto, onde Baekhyun o esperava sentado na cama, vestindo apenas uma blusa grande.
— Vem aqui, moleque. — chamou e Baekhyun foi até ele, abraçando o corpo grande e escondendo seu rosto no peito dele — Você precisa parar de gritar, meu filho acha que eu bato em você de verdade. — negou com a cabeça e deu um beijo na testa do garoto.
— Mas você bate. Me dá tapas, me morde, me fode… E muitas outras coisas entre quatro paredes. — disse sério, lambendo os lábios.
Chanyeol levou sua mão até o rosto do garoto, o segurando, obrigando-o a lhe olhar nos olhos.
— Você não gosta? Você quer que eu pare de te tocar desse jeito? — perguntou sério — Você sabe, Baekhyun, eu jamais faria algo que você não gosta ou se sinta mal. Eu jamais machucaria você. Eu cuido de você como eu cuido de alguém que… eu amo. Você entendeu bem? — Chanyeol deu uma pausa, descendo a mão do rosto do garoto para o pescoço, apertando levemente antes de continuar descendo e estar com as duas na cintura do Byun — Se você não quiser, eu não puxo mais você assim. — disse, colando os corpos — Se não quiser, eu não vou mais entrar aqui. — desceu suas mãos, apertando a bunda farta e esfregando seu dedo na entrada do garoto — Não vou beijar seu pescoço ou deixar marcado. Não chupo mais seu pau daquele jeito lento e gostoso e nem vou meter com força, colocando você de quatro e deixando sua bunda toda aberta pra mim. Muito menos vou deixar você cavalgar daquele jeito delicioso que só você consegue.
O tom de Chanyeol era rouco, arrastado e baixo, seus lábios praticamente raspavam nos do Byun, que sentia seu corpo inteiramente arrepiado e seu pau completamente duro. Os hormônios da adolescência não eram fáceis de se controlar e o Park parecia saber usar isso a seu favor, provocando o garoto o deixando duro com pouco.
— Bom, então eu não tenho mais o que fazer. Vou dormir. — disse e, como se o que fez não tivesse afetado em nada, tirou as roupas que vestia e deitou apenas de boxer.
Baekhyun ficou parado um tempo, olhando aquela cena sem acreditar que era verdade. Sentindo vontade de morrer quando viu que o Park estava de fato dormindo.
O Byun tirou a blusa, única peça que vestia, e deitou na cama nu, abraçando o corpo do Park.
Era impossível dormir daquela forma, seu membro estava latejando de tão duro. Sentia-se ridículo de ter tanto tesão assim pelo namorado. Deveria conseguir apenas esquecer aquilo e dormir também, mas não conseguia. Estava cheio de vontade de transar a noite inteira e isso não o deixava dormir, muito menos seu pau baixar.
Não conseguiu evitar esfregar seu corpo sutilmente em Chanyeol, sentindo a pele quente dele contra a sua, chegando a melar a cueca do Park tamanho era sua excitação.
Acabou ficando sobre o corpo do namorado e puxou a boxer dele para baixo, o deixando nu também. Sentando sobre o membro semidesperto e rebolando.
— Chanyeol, me come! — o Park sorriu sem nem mesmo abrir os olhos, sabia que o garoto faria aquilo e estava esperando por isso.
Baekhyun pedia todo manhoso, rebolando sobre o namorado, sentindo o pau endurecer entre suas nádegas, seu corpo estava levemente suado e não demorou a sentir as mãos grandes do mais velho em suas coxas, apertando.
— Eu disse não, moleque. Você não queria e não vai ter mais. — provocou ainda mais, apertando as coxas do garoto, o impedindo de rebolar.
— Me fode agora, Chanyeol! Eu não vou dormir assim. — disse, quase desesperado, segurando nos cabelos do Park.
— Você já está quase gozando de tanto que esfrega esse rabo em mim. O que mais você quer?
— Seu pau dentro de mim. Eu não vou pedir de novo. — disse, mordendo os lábios e puxando os cabelos do Park.
Chanyeol praticamente rosnou, dando um tapa e depois outro na bunda do garoto.
— Eu deveria ter te castigado! — disse, dando outra sequência de tapas na bunda dele.
Quanto mais tapas recebia, mais excitado Baekhyun parecia ficar. Gemendo e esfregando seu corpo no de Chanyeol.
Não estava aguentando aquela tortura, por isso segurou o membro do namorado e o levou até sua entrada, descendo de uma única vez e aguentando a dor da falta de preparação.
— Porra, era isso que eu precisava, Yeol. Me fode, por favor. — pediu, voltando a rebolar, dessa vez com o Park dentro de si, recebendo mais tapas em sua bunda.
O Byun rebolava como bem queria, apoiando-se no peito de Chanyeol, acabando por arranhá-lo vez ou outra.
Estava cansado da falta de atitude do namorado, o puxou pelos cabelos novamente, subindo e descendo no pau dele e gemendo um tanto alto, mordendo os lábios em seguida.
— Filho da puta! — xingou, parecendo verdadeiramente irritado.
— Eu gosto forte, Yeol. — gemeu.
Chanyeol os virou na calma, tendo seus cabelos soltos finalmente e vendo o sorriso safado no rosto do garoto, que abriu mais as pernas para sentir o namorado socando forte finalmente. O olhou em expectativa que o Park fizesse o que tanto gostava, mas não foi bem assim.
Chanyeol o olhava sério, com o cenho franzido, como se estivesse de fato irritado, ficando completamente imóvel dentro do garoto. Sua mão esquerda subiu pelo peito dele até chegar ao pescoço, onde segurou com uma leve pressão, analisando o rosto corado e levemente suado do namorado. Seu polegar raspou pelo maxilar antes de contornar o lábio inferior do garoto, que estava ofegante de puro tesão.
Baekhyun não conseguiu evitar o fato de chupar o dedo de Chanyeol, que estava sobre seu lábio, recebendo uma estocada forte logo em seguida, o que o fez revirar os olhos. Puxou o maior para si e beijou seus lábios, sentindo-o sugar o seu inteiro e segurar seu corpo com firmeza. Gostaria de negar, mas, a tal altura, acreditava realmente ser dele por inteiro.
Chanyeol movia-se lentamente, aproveitado os beijos e também para marcar o corpo do garoto, descendo seus beijos para o pescoço dele e seguindo uma trilha até um dos mamilos, lambendo e chupando com certa força, para só então voltar a estocar com força.
Precisou apoiar uma das mãos na cabeceira da cama, enquanto a outra segurava uma das coxas do Byun, mantendo-o com as pernas bem abertas para que continuasse a estocar.
O som dos corpos se chocando e da cama rangendo eram altos, mas não como os gemidos do Byun, que não demorou a gozar, contorcendo até os dedos do pé de tanto prazer.
— Cala a porra da boca. — disse Chanyeol, cobrindo a boca do garoto com uma das mãos e continuando a meter até que se desfizesse dentro do Byun — Se o Kyungsoo falar alguma coisa amanhã, você que dê um jeito de explicar. — disse, deitando ao lado do Byun em seguida — E eu vou te amordaçar toda vez que for te comer.
— No caso, todo dia. Eu duvido que você passe um dia sequer longe do meu corpinho nu. — disse rindo e recebeu um selinho como resposta.
Mas aquilo não era suficiente, não demorou a estar sobre o corpo do namorado de novo, quase como um gato carente. Cheirando seu pescoço, lambendo e beijando onde sua boca alcançava e o marcando com os dentes.
O cheiro de Chanyeol parecia deixar o garoto com tesão e não era uma coisa que havia como evitar. Era o cheiro da pele dele. O Park parecia esbanjar uma aura sexual que o fazia querer pular sobre ele e beijá-lo por intermináveis horas, transar com ele por uma semana inteira sem nem mesmo respirar.
— Você demora muito pra ficar duro, Yeollie. — disse com um bico, esfregando-se no namorado.
— Você que está sempre duro, moleque. Eu não sou mais jovem assim, tem que dar um tempo. — respondeu rindo e acariciando a bunda do namorado, dando leves apertões vez ou outra.
— Mentira, você não sente mais atração pelo meu corpinho.
— Ué, dez minutos atrás você disse que eu não viveria sem seu corpinho nu.
— Mas agora eu acho que você não quer mais ele. — disse com um bico.
— Baekkie…
— Hm?
— Não fala merda. Empina esse rabo pra mim que eu vou te comer de novo. Mas se você gritar…
— Daddy vai me amarrar na cama, amordaçar e foder de um jeito selvagem. — completou a frase sorrindo, tentando fazer aquele olhar que deixava Chanyeol excitado em um segundo.
— Onde foi que eu me meti quando conheci você? — suspirou.
— Hm, você meteu no meu… — não pode terminar a frase, pois foi calado com um beijo.
O Park pegou o lubrificante e passou em seus dedos, levando até a entrada do garoto e começando a estocá-lo rápido, então o beijava. Baekhyun acreditava que não tinha como aquela noite ser ainda melhor.
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O Byun acordou razoavelmente cedo naquela manhã, passando sua mão pela lateral da cama à procura do corpo maior e não o encontrando. Levantou da cama e pegou apenas uma blusa do namorado que estava jogada pelo quarto, a vestindo, para então seguir rumo a cozinha, de onde já podia sentir um cheiro forte de café.
— Amor! — chamou por pura provocação, usando seu tom um tanto manhoso e chegando até Chanyeol, falando em tom baixo a seguir: — Eu ‘tô todo dolorido, amor, me dá carinho. — pediu, abraçando o corpo do Park.
— Nem para se vestir de manhã você serve, moleque?! — murmurou, dando um tapa na bunda do Byun, já bem marcada pela noite anterior. — Além disso, o que já falamos sobre essa palavra?
— Qual? Essa? Amor! Amorzinho. Meu mozão. Amoreco. — disse rindo e debochando, vendo o Park revirar os olhos e fazer uma careta — Me leva de volta pra cama, quero dizer, o quarto. Assim posso me vestir sem me atrasar.
— Você não cansa não? Eu canso.
— Como você é chato, eu gosto tanto quando a gente faz amor. — riu e depois formou um biquinho, que logo foi beijado pelo Park, que puxou o corpo do garoto bem para perto do seu — Se não me quer duro assediando seu pau, não me provoca.
— Eu odeio você. — negou com a cabeça, dando mais um selinho no garoto.
— Você me ama, isso sim. — disse rindo e foi para o quarto, colocando uma bermuda e então seguindo para a sala.
Estranhou de imediato o que estava acontecendo naquele momento: Chanyeol estava na porta, sussurrando irritado com alguém e logo depois virou para trás, olhando sério para Baekhyun.
— Leva o Kyungsoo para o quarto e fica lá com ele.
— Está tudo bem?
— Só faz o que eu to pedindo, por favor. — Chanyeol suspirou vendo Baekhyun pegar Kyungsoo no colo e ir com ele para o quarto do mais novo, só então dando espaço para a mulher entrar no apartamento — O que você quer, Soohae?
Foi a última coisa que Baekhyun ouviu antes de entrar no quarto de Kyungsoo e fechar a porta.
Notas: Vou atrasar um pouco os capítulos. Eu arranquei os sisos e tô em recuperação e depois vou ter que tirar mais um que falta. Mas vou tentar trazer o máximo possível quando estiver bem.