Tommy abriu o caminho para a casa e enquanto ambos se dirigiam à sala de estar; ele percebeu que Daniel estava familiarizado com a sua casa. Ele realmente não tinha pensado nisso antes, mas Daniel passava um muito tempo aqui, mais e mais, recentemente. O fato lhe tomou de surpresa, sem que ele estivesse ciente disso.
Daniel trabalhava em um centro de abrigo e era parte da rede de serviços sociais. Ele ajudava as pessoas em uma base diária, mas tinha interesse especial em casos de abuso. Daniel tinha 26 anos quando começou a enviar crianças especiais, todas elas meninos, para Dillon, em caráter temporário há vários anos atrás, e isso havia ficado maior do que o esperado antes de que eles pudessem realmente ter um bom plano. Então Soldado chegou, e desde que ele era dono da propriedade que eles haviam estado mais ou menos ocupando, ele uniu-se ao esforço deles, tornando-se parte do grupo e acabou se apaixonado por Dillon e, posteriormente, pelos meninos.
Então, basicamente, tudo tinha começado com Daniel.
Normalmente quando se encontravam aqui era, na maioria das vezes, para falar sobre um caso em que ambos estavam envolvidos. Tommy fez um esforço consciente para evitar sentar-se com Daniel no sofá. Ele sempre deixava Daniel escolher um assento e ele sempre se assegurava de ficar muito próximo, escolhendo uma cadeira ou sentando-se sobre uma almofada colocada ao chão. Hoje à noite, ele não estava prestando atenção. Ele sentou-se no sofá e seu coração se derreteu quando Daniel fez a mesma coisa, sentando-se ao lado dele.
Tommy colocou os cotovelos sobre os joelhos e descansou a cabeça nas mãos durante um momento. Isso provavelmente fazia com que ele parecesse um pouco desanimado para Daniel.
—Tommy, você está bem? Gom está ok? Eu tinha que voltar para o centro. Eu queria vir mais cedo, mas... — ele hesitou — Eu sei que o que ele precisava agora era de Soldado e Dillon, e descanso. Deus, ele está com uma aparência horrível.
—Eu cantei para ele. Ele me perguntou se eu cantaria — disse Tommy, então ele se perguntou por que ele disse isso. Ele não estava pensando com clareza.
—Ótimo. Eu sei que o fez sentir-se melhor. A sua voz sempre foi uma influência calmante sobre todos eles — disse Daniel.
—O resto deles me pediu para cantar também — admitiu Tommy. — Eu dei dois shows esta noite, devido à "caridade" daqueles que resolveram espancar Gom. Você estava lá quando a polícia conversou com ele? Você sabe alguma coisa sobre isso? — Tommy olhou para Daniel que estava muito mais perto do que ele pensava. Ele não queria correr para longe, tornando o seu desconforto óbvio, mas achou a proximidade de Daniel enervante. Desejando que ele pudesse apoiar-se nele, ter um carinho, algum conforto. Parecia quase bom demais para deixar passar agora. Ele só queria...
—Faça. — Daniel disse.
—Fazer o quê? — Tommy perguntou, assustado com que Daniel tivesse lido o olhar diretamente de seu rosto.
—Fazer tudo o que passa por sua cabeça. Você precisa de algo.
Eu acho que é hora de você pegar o que quer.
—Eu não sei o que você está falando — Tommy tentou. Oh, meu Deus, de jeito nenhum que ele estava pronto para isso. Não agora. Hoje não. Suas defesas estavam abaixadas. Ele só precisava...
—Pegue isso. — Daniel disse.
—Droga! O que você é? Psíquico? — Tommy estava ficando agitado. Era como se Daniel pudesse ver diretamente através dele, soubesse o que ele estava pensando. Ele tinha lutado contra esses sentimentos por tanto tempo e agora Daniel parecia estar dizendo... O que Daniel estava dizendo?
Daniel riu suavemente, estendendo a mão e colocando-a no queixo de Tommy, segurando seu rosto. Daniel ainda assim podia olhar em seus olhos.
— Não, não psíquico, eu só presto atenção. Eu tenho a sensação de que ambos queremos a mesma coisa, e eu esperei muito tempo até que você começasse a estar na mesma página que eu estava. Não havia nenhuma maneira de que eu fosse começar algo, mas acho que você está finalmente percebendo que há algo entre nós. Estou certo? E Tommy, seja honesto, consigo mesmo e comigo.
— Daniel moveu seu polegar para cima e esfregou-o através do lábio inferior de Tommy, quando colocou o desafio para fora.
Tommy sabia que ele devia estar parecendo um cervo travado olhando para os faróis, mas ele não conseguia se mover. Estaria Daniel dizendo que queria a mesma coisa?
—Estou com medo — Tommy admitiu calmamente.
—De quê? De admitir como você se sente ou de sentir alguma coisa para começar? Você está preocupado sobre o que Soldado e Dillon vão pensar ou você está fisicamente com medo de um relacionamento? Eu entenderia as duas coisas, Tommy, eu realmente iria. Eu só gostaria de saber se você sente alguma coisa por mim, algo mais do que amizade e uma relação de trabalho. Eu vou tornar mais fácil para você. Cerca de um ano atrás, ou mais, eu comecei a perceber que eu estava ansioso para passar o tempo com você. Eu procurava razões para nos encontrarmos, estarmos juntos. Tomei todas as oportunidades para estar com você e com sua família para que eu pudesse estar perto de você.
—Você fez? — Tommy pensou no cervo capturado pelos faróis novamente.
—Sim, assim que você chegou aos vinte anos e eu não me sentia como uma espécie de pervertido, já que eu conhecia você por tanto tempo. Você acha que tem problemas? Eu nunca vou esquecer o que você passou, o quão difícil você trabalhou, e quão longe você chegou. Você é um homem agora, um forte, independente, e educado homem. Eu sou mais velho que você, talvez demasiado velho. Tenho quase 35. Ambos Dillon e eu éramos jovens quando começamos neste caminho. Nós éramos homens jovens com uma missão. Você está assustado, enojado, ou outra coisa? — Agora Daniel estava prendendo a respiração a espera da resposta de Tommy.
—Eu não estou assustado. Eu só estou surpreso. Eu pensei que eu era o único que sentia algo e eu não sabia se alguma vez isso iria a qualquer lugar. Minha mente está toda girando em torno de Gom e o que aconteceu com ele e como todo mundo está chateado e então quando eu mais precisava, eu te encontrei esperando por mim. É muita coisa para assimilar. Você realmente sente...? — Tommy levantou a mão e pegou a de Daniel, tirando-a de seu rosto e quase esmagando-a na sua.
—Ow! — Daniel mexeu sua mão na de Tommy, aliviando a pressão, mas não retirou a sua mão.
—Desculpe. Eu sou uma bagunça. Estou confuso, eu acho. — Tommy disse olhando para suas mãos unidas.
—Talvez isso ajude — disse Daniel, movendo ambas as mãos novamente para o rosto de Tommy, girando-o em sua direção. Daniel inclinou-se muito lentamente e tocou os lábios de Tommy com os seus. Tommy engasgou e estremeceu, então se moveu para tocar a boca de Daniel novamente. Agora, isso se sentiu bem. Ele apertou mais duramente e sentiu os lábios de Daniel abrirem-se. Mmm, isso também era bom, mais macio e úmido.
Tommy não permitiu que seus outros medos e preocupações o parassem agora. Ele colocou a língua para fora e tocou nos lábios de Daniel, e quando Daniel encontrou-a com a sua própria, Tommy respirou e recuou. Só perdeu a compostura por um segundo, no entanto. Ele retornou imediatamente, querendo sentir isso de novo. Daniel parecia tão ansioso para continuar. Tommy empurrou um pouco mais e começou a explorar a boca de Daniel. Movendo-se lentamente e com cuidado, ele deslizou a língua sobre os dentes, gengivas, o céu de sua boca e depois ficou enrolando sua língua com a de Daniel. Oh, ele adorava isso. Ele era virgem? Inferno, sim. Esta foi a primeira vez que ele já tinha beijado alguém.
A história de Tommy o tinha deixado com uma visão insalubre para o sexo feminino. Ele não confiava muito nas mulheres, e sim, ele sabia que era psicológico. Sua mãe havia abusado dele e, pior, permitiu que os namorados abusassem sexualmente dele até que ele tinha doze anos e, finalmente, conseguiu fugir. Freud2 teria um excelente material com ele, mas ele não se importava. Claro, ele reconhecia o problema. Ele não odiava todas as mulheres, ele sabia onde ele estava indo, mas ele apenas não poderia ser sexualmente interessado nelas.
Na verdade, Tommy nunca tinha pensado que ele estaria interessado em sexo em tudo. Foi um milagre que Daniel tivesse
2 Sigmund Freud foi o pai da psicanálise, que consiste em um tipo de terapia que pretende encontrar a origem dos medos e traumas das pessoas em ações ou experiências do inconsciente. Alguns dos conceitos criados por Freud, como o "inconsciente", o "complexo de Édipo", e a "libido", entre muitos outros, são parte do conhecimento popular e são utilizados para explicar um variado número de comportamentos dos indivíduos.
conseguido driblar os medos e inseguranças de Tommy e fazê-lo esquecer a crença de que ele estaria sempre sozinho. Tommy realmente importava para Daniel, tinha mesmo chegado a amá-lo ao longo dos últimos dois anos. Vivendo com o Soldado e Dillon, Tommy sabia o que era amor. Tudo tinha a ver com respeito mútuo, honra, confiança e uma vontade de viver e aprender juntos. Ele nunca tinha esperado alcançar isso para mesmo.
Não querendo ter que enfrentar Daniel imediatamente, Tommy se afastou e escondeu seu rosto no pescoço dele. Covarde, ele se acusou. Tommy tomou algumas respirações profundas para se firmar, e foi pego pelo cheiro da pele de Daniel. Ele estremeceu e recuou, sabendo que teria de ser homem e enfrentar Daniel, em vez de evitar admitir os novos sentimentos e necessidades que ele estava experimentando.
—Você está cheirando bem. — Oh, bem, isso soou estúpido.
—Eu faço? Bem. Aqui, deixe-me ver você — disse Daniel, sorrindo quando ele colocou o rosto perto do pescoço de Tommy, cheirando bem alto algumas vezes, e fazendo Tommy rir.
—Pare com isso. Eu sei que soei como um idiota — disse Tommy.
—Não, realmente, não. E eu gosto da maneira como você cheira, também. Tipo de loção pós-barba e talvez alguma colônia e então, é inteiramente você após um dia duro. É a parte de você que eu gosto mais. O outro é um acompanhamento legal, mas você cheira a algo que eu gostaria de ter, por toda parte, por um muito longo tempo.
Tommy respirou, sem dizer nada. Ele não podia. As palavras tinha desenhado uma imagem para ele e ficou chocado ao descobrir que ele estava retratando eles deitados em sua cama no outro quarto, com ele rastejando sobre Daniel, pronto para a festa. Ele balançou a cabeça, tentando afastar a imagem.
—Você tem alguma ideia de quão transparente você é? Eu não posso dizer exatamente o que você estava pensando, eu só sei que eu quero ser parte disso — brincou Daniel.
—Não sei se estou pronto para isso, embora deva estar perto, porque eu estava pensando sobre isso, hein? — Tommy foi capaz de admitir.
—Tommy, eu não estou com muita pressa. Eu sei que você precisa se acostumar com a idéia de nós dois juntos, mas estou feliz que finalmente esta tudo às claras. Eu quero ser capaz de passar um tempo com você, com nós dois sabendo que há sentimentos ainda a serem explorados, e com a possibilidade de agir sobre eles em algum ponto. Vamos levá-lo lentamente, alguns beijos, abraços, talvez alguns toques até descobrirmos o que você se sente confortável para fazer. Gostaria de sair com você para jantar e outros encontros, coisas de um encontro normal. Você gostaria? — Daniel perguntou, observando-o de perto.
—Mais do que você imagina.
—Isso é suficiente para mim agora. Realmente, é. Agora, vamos falar sobre o trabalho para que possamos nos refrescar um pouco... Por agora. —O olhar no rosto de Daniel disse que ele realmente não achou que isso foi possível.
—A idéia de ser capaz de passar um tempo com você, de ter alguém com quem compartilhar faz-me sentir muito bem. Eu não estou tão assustado pelas coisas físicas quanto você poderia pensar. Eu não acho que você seria capaz de me machucar. Eu não poderia ter tido nenhum professor melhor sobre como uma relação amorosa funciona, do que Soldado e Dillon. O pensamento de ter algo assim com você, me faz feliz. Eu gostaria de tentar.
O suspiro que Daniel exalou deixou Tommy saber que ele tinha, de fato, prendido a respiração apenas esperando por essas palavras.
—Ok. Então falemos sobre Niko, e o que podemos esperar da Sra. Carol amanhã. Vou ter que ver o que posso descobrir sobre Gom, também.
—Posso obter outro beijo antes de falar sobre Niko? — Tommy perguntou, olhando para cima através de seus cílios em direção a Daniel.
—Vamos esclarecer uma coisa agora. Você não precisa, nem tem que pedir o que quiser. Pode ser que algumas coisas eu hesite em fazer e tenha que perguntar a você se gosta, ou se não quer fazer, mas coisas como beijos e abraços e estar perto? Apenas faça- as, vá atrás delas, sei que eu quero o mesmo.
Tommy parou a sugestão de Daniel fazendo exatamente como ele estava dizendo...
Tiveram um bom momento antes de falar sobre o que ocorreu com Nico.
Tommy estava bastante viciado nessa coisa de beijar. Ele compreendia isso agora. Finalmente, ele entendeu como tocar alguém, beijando-o, tendo-o a abraçar você, coração a coração, podia fazer você se sentir como se você pertence a essa pessoa. Desde a idade de doze anos, Tommy soube que ele pertencia a Soldado, a Dillon e aos outros meninos do Santuário Scarcity. Mas isto era um tipo totalmente diferente de pertencer, um tipo que incluía o coração, a mente, a alma e o corpo. O corpo de Tommy foi ganhando vida com necessidades e desejos que ele nunca realmente pensou que iria sentir, ou se interessar por esses sentimento. Mas, com Daniel parecia certo.
Tommy disse a Daniel algumas das coisas terríveis que ele havia aprendido em sua sessão com Niko e sobre as preocupações que ele tinha sobre Sra. Carol tentar acabar com a transferência de Niko para o Santuário com o Soldado e Dillon. A mulher tinha tal ódio para os homossexuais. Ela, mesmo em seu papel como profissional, não parecia poder manter seus comentários mordazes sobre gays em
geral, e sobre Soldado e Dillon especificamente, para si mesma. Ela já havia tentado, periodicamente, tirar as crianças do Santuário com base em acusações infundadas de atividade pervertida. Ela tinha ido ao local onde ninguém prestou muita atenção dela, quando ela vomitou seu ódio e tentou causar problemas para o grupo na casa. Tommy percebeu que ela devia conhecer alguém importante para ser autorizada a permanecer na sua posição em meio a tanta controvérsia.
Advogados, juízes e policiais estavam todos familiarizados com Soldado e Dillon, conheciam a administração e a política do Santuário Scarcity e não levavam-na a sério. Mas ela continuava tentando. Seria muito ruim para Niko se ela conseguisse desta vez. Ele era uma criança que precisava seriamente do que Soldado e Dillon poderiam lhe fornecer.
Tommy disse:
— Estou pensando em entrar mais cedo amanhã e tentar induzi-la a deixar isso para trás e pensar nas necessidades da criança. — A história de Niko era quase tão ruim quanto à de Gom tinha sido, e isso já dizia o quão ruim havia sido, quando se falava sobre abuso e negligência. Tommy estava determinado a ajudar esta criança.
Quando Daniel estava junto à porta para sair, finalizando a noite, Tommy sentiu como se fosse um momento decisivo. Esta foi a primeira vez que eles já tinha estado juntos, assim, depois de admitir que eles tinham sentimentos um pelo outro. Tommy sentiu um puxão em seu coração querendo perguntar a Daniel para ficar, mas sendo assim cauteloso nesta nova situação. Sentia-se como um tolo muito jovem, e inexperiente, ali de pé, não sabendo o que fazer em seguida.
Daniel resolveu por ele. Ele muito lentamente trouxe Tommy em seus braços e o beijou suavemente, não exigindo nada,
oferecendo tudo em uma carícia doce.
— Não se preocupe tanto. Será mais fácil à medida que o tempo passe e aprendamos a confiar nos sentimentos do outro. Agora, tem sido um dia longo e cansativo e você precisa descansar um pouco. Eu vou falar com você amanhã.
Dando a Tommy outro beijo suave Daniel saiu e Tommy fechou a porta numa espécie de estupor feliz. Ele suspirou pesadamente, encostando sua testa na porta e levantando sua mão até tocar seus lábios. Tommy sorriu.
Ele finalmente conseguiu pegar no sono em torno de uma hora, mais ou menos, com pensamentos sobre Gom, Niko, e acima de tudo, Daniel, esvoaçando em sua cabeça como vaga-lumes. Primeira se iluminava um, depois outro, até que exausto demais para manter- se acordado, ele caiu no sono.
Muito cedo na manhã Tommy foi para a casa e encontrou Dillon fazendo ca ha. Dillon parecia que não tinha dormido muito mais do que Tommy. Ele aceitou um copo e sentou-se à mesa, pegando a torrada Pop Tart3 de cereja que Dillon
3 Pop-Tarts é uma espécie de torrada, um biscoito pré-cozido recheado feito pela Kellogg's, e comercializada principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Irlanda e Austrália. Elas possuem uma massa fina e uma cobertura açucarada, e são recheadas por duas camadas formadas de recheios variados. Apesar de já serem comercializadas como pré-cozidas, elas devem ser esquentadas em uma tostadeira.
fez. Era o perfeito café da manhã em sua opinião.
—Soldado está lá em cima com Gom? — ele perguntou a Dillon calmamente.
—Nunca o deixou. Ele foi com ele para a cama, onde eu os encontrei esta manhã. Soldado estava sentado com as costas contra a cabeceira da cama e Gom estava dormindo irregularmente junto a ele. A mão de Soldado sobre o ombro de Gom, uma presença firme. Quando eu entrei, Soldado balançou a cabeça e disse que tinha Gom dormia de vez em quando, mas gemia cada vez que ele se mexia e havia gritado um par de vezes. Eu sei que se Gom gritasse um nome então teríamos alguém para ir atrás. — Dillon sacudiu a cabeça. Amor e preocupação evidentes em seus olhos perturbados.
—Eu não vou subir. Tenho que ir e enfrentar a Sra. Carol esta manhã sobre um garoto novo que estamos tentando trazer para cá. Deus, ela é uma obra de arte. — Tommy disse, sabendo que estava demonstrando sua frustração.
—O garoto Niko? Sim, Daniel mencionou que podemos ser o que ele precisa. Adoraríamos tê-lo. Ela vai ser capaz de impedi-lo?
—Não se eu tiver algo a dizer sobre isso — prometeu Tommy, terminando o seu saudável café da manhã.
Ele colocou o guardanapo que ele tinha usado no lixo, lavou o seu copo, e acenou para Dillon quando saiu, com a pasta na mão. Ele sentiu que precisava de uma espada para enfrentar o dragão durante a batalha que seria a reunião de hoje.
Ainda era relativa, quando Tommy chegou ao escritório da Sra. Carol. Sabendo quão cedo havia chegado, ele sentou-se em uma cadeira diante da porta dela, para esperar até que ela chegasse. Ele estava sentado lá, pensando em quando ele veria novamente Daniel, quando ouviu vozes elevadas vindas de dentro da sala. Olá. Parecia que ele não era o único aqui como tinha pensado. Antes que ele pudesse se levantar e tornar sua presença conhecida, ele ouviu o nome de Gom e teve que abafar o nó na garganta. Por que ela estava falando de Gom? Ele não estava certo de porque fez isso, mas ele pegou seu pequeno gravador em sua pasta.
—Jeffrey! Eu lhe disse para ter cuidado. Tem certeza de que ninguém viu você? Se alguém suspeita de que qualquer um de nós tem alguma coisa a ver com o ataque aquele moleque, essa invenção dos diabos, eu vou...
—Ele nem mesmo é filho deles, mãe, ele foi adotado. — Esse devia ser Jeffrey. Tommy tentou lembrar quantos anos o filho dela tinha, mas isso não era algo que ele sequer se preocupasse. Ele parecia mais do que velho que Gom e os meninos, no entanto.
—Não importa. Ele vive naquele antro com aqueles homens nojentos e todos aqueles meninos com suas histórias ruins e vida desagradável. Me deixa doente, pensar sobre o que acontece lá. — A voz da Sra. Carol estava cheia de ódio, mesmo através da porta do escritório.
—Sim, bem, ele esta feito, assim como você queria. Temos a certeza que ele nunca...
—Você tem certeza de que nenhum dos outros vai falar, certo? Isso não pode vazar, Jeffrey. Eu juro que vou fechar esse lugar, nem que seja a última coisa que eu faça.
Soldado e Dillon não havia educado nenhum tolo. Assim que Tommy pegou o que eles estavam falando, ligou o gravador minúsculo que ele usava para suas entrevistas com os meninos. Ele registrava suas sessões e fazia suas anotações e depois apagava para que não caísse em mãos erradas, nunca. Então, ele tinha uma fita limpa dentro, ele se aproximou da porta assim que ele percebeu o que estava ouvindo. Segurando o gravador próximo a porta, esperou que eles terminassem amarrando a corda em volta de seus pescoços. Ele adoraria ter entrado e os enfrentado, mas obrigou-se a ficar parado e obter todas as informações que podia.
Caminhando rapidamente para longe da porta, ele voltou ao fundo do corredor, virou a esquina, chamou a polícia e pediu pelo Oficial Jansen, um amigo de Soldado e de Dillon. Quando o homem atendeu, ele rápida e silenciosamente explicou o que estava acontecendo e pediu-lhe para vir sem sirenes. Em seguida, ele chamou Dillon, que furiosamente balbuciou e amaldiçoou antes de se acalmar. Dillon disse que ele ia ficar com Gom, mas ele estava enviando Soldado até o escritório. Quando ele desligou Tommy fez uma chamada para Daniel e perguntou se ele poderia vir correndo até ali, assim ele não perderia o show. Tommy sentia-se quase tonto com a antecipação. Isso ia ser bom.
Colocando o gravador de forma segura no bolso, ele voltou para o escritório. Ele não queria que Jeffrey saísse antes que da polícia chegar. Isso não serviria de nada. Ele simplesmente não podia acreditar que eles descobriram quem tinha machucado Gom tão rapidamente. Ele estava feliz por causa de Soldado, e de Gom. Agora Gom não teria que se preocupar com isso acontecendo de novo, se tudo corresse bem nos minutos seguintes.
Ele esperou que a polícia chegasse aqui antes de Soldado, porque ele não sabia se ele poderia evitar que Soldado matasse Jeffrey. Tommy bateu na porta e ouviu barulhos e sussurros antes de abrir.
—Sr. Marsh, você chegou cedo. — A Sra. Carol disse. Em seguida, virou-se para um homem, que parecia estar próximo da idade de Tommy, e disse:
—Jeffrey, vá em frente. Eu tenho que encontrar com essa pessoa.
—Oh não, fique, Jeffrey. Você tem parentesco com a Sra. Carol? Vocês são muito parecidos. Eu nunca conheci ninguém de sua família, minha senhora. Você trabalha aqui, Jeffrey? — Tommy perguntou, virando-se para o homem e tentando manter uma conversa com ele. Não teria que ser demorado, dado que o departamento de polícia era apenas a uma rua a partir deste escritório.
Tommy olhou para o homem que havia batido em seu irmãozinho. Custou todo o seu autocontrole, para não usar alguns dos truques que Soldado lhe tinha ensinado anos atrás para colocar um ferimento grave no bastardo. Francamente, sentiria-se muito bem, mas ele tinha que manter a calma de modo que isto iria ocorrer exatamente como ele esperava.
—Não, eu não estou trabalhando agora. Eu só apareci para falar com minha mãe por um minuto. Eu vou deixar você em paz para fazer a sua reunião. — Jeffrey moveu-se para afastar-se de Tommy, mas Tommy não podia deixar isso acontecer. Ele se moveu aproximando-se de Jeffrey, derrubou sua mala e agiu como se Jeffrey tivesse feito isso acontecer.
—Ei cara, o que está acontecendo? — Tommy olhou acusadoramente para Jeffrey e depois para baixo, para a mala no chão.
Jeffrey olhou para sua mãe depois de volta para Tommy, mas ele se inclinou para pegá-la e entregou-a Tommy.
—Não tem problema, cara. Desculpe. Aqui, eu tenho que ir. Desculpe-me. — Jeffrey estava indo de novo em torno Tommy para chegar à porta.
—Sinto muito, mas não posso deixar você fazer isso. — Tommy disse, ainda jogando a carta da calma. Porra, onde estavam eles?
Ah! Ele ouviu o barulho da porta exterior sendo aberta e vários passos no corredor. Ufa! Apenas no tempo certo.
—Eu acho que você precisa ficar por alguns minutos — disse Tommy, permitindo um sorriso chegar a seus lábios.
—Que diabos?! Quem é você? Saia do meu caminho, idiota. — Jeffrey estava no espaço de Tommy agora, sua cara contraída, a raiva evidente.
Tommy ouviu os homens justamente na porta, às suas costas, então ele relaxou e disse:
—Claro, vá em frente.
Com isso, ele saiu do caminho e se virou para ver Jeffrey deparar-se com um muro de azul. Havia três oficiais em torno da porta. Nenhum estava sorrindo.
—Que porra é essa? — Jeffrey gritou, virando-se para sua mãe.
—Jeffrey, cale a boca! — Sra. Carol disse.
—Jeffrey Carol? Você está preso pelo espancar maliciosamente a Montgomery Marsh na tarde de ontem. Vire-se e coloque suas mãos atrás das costas. Agora! Não me dê um razão. Obrigado pela chamada, Mr. Marsh — disse o Oficial Jansen enquanto outro oficial algemava um atordoado Jeffrey enquanto uma furiosa Sra. Carol olhava.
— Obrigado por chegar até aqui rápido como você fez— disse
Tommy.
— Qual é o significado desta afronta? — A Sra. Carol tentou blefar.
—Soldado vindo para cá? Eu diria que é melhor tirá-lo daqui antes que Soldado chegue aqui ou vai haver um bocado de sangue e caos. — disse Jansen, quase sorrindo com as palavras. Este oficial havia se tornado um amigo e apoiador do grupo do Santuário Scarcity depois de primeiramente ter pensado como a Sra. Carol. Ele logo viu o erro que estava cometendo, após ter se reunido com Soldado e Dillon, e ajudado após um incêndio em sua primeira casa. Tinham começado uma relação longa e amigável. O Oficial Jansen sabia como Soldado sentia-se sobre seus meninos, especialmente Gom.
— Tarde demais — trovejou uma voz por trás do oficial ainda de pé na porta.
— Afaste-se, oficial, eu preciso ver o pedaço de merda que atacou meu filho.
— Agora, Soldado, você não pode tocá-lo, você sabe disso, disse Jansen, afastando-se e deixando Soldado de frente para Jeffrey. Parecia que Jeffrey poderia apenas fazer xixi na calça exatamente na frente de sua orgulhosa mãe. Tommy ficou junto ao Oficial Jansen e assistiu ao show.
Tinha sido o Oficial Jansen que trouxe a notícia de que a mãe de Tommy e seu namorado Ross, foram mortos. A notícia tinha liberado Tommy de anos de inferno. Os anos subsequentes com sua nova família tinham curado sua alma quase completamente.
Soldado erguia-se sobre Jeffrey, que na verdade estava tremendo diante de sua fúria.
—Moleque, é melhor agradecer a quem, ou ao que você acredita e costuma rezar, por você estar algemado e em pé entre estes dois agentes da lei. Caso contrário, eu iria rasgá-lo membro por membro, quebrá-los ao meio e batê-lo até a morte com eles. Mas você sabe, eu acho que vou deixar isso para os caras na prisão. Se você acha que vai conseguir escapar de ter espancado ao meu menino, acho que você tem outra coisa em que pensar. — Soldado inclinou-se e falou diretamente olhando nos olhos de Jeffrey.
—Espero que você encontre um namorado muito bom quando você chegar lá. — Olhando para os dois oficiais agora, ele disse: — Tirem esse lixo daqui ou eu vou mudar minha mente. Agora eu quero falar com a mulher que ordenou que ele e seus amigos batessem em um menino indefeso e deixassem ele quebrado na estrada. Olhe-me nos olhos, mulher, e me diga de onde, diabos saiu isso. Eu pensei que tinha ouvido sobre algumas das piores coisas já cometidas por mulheres, mas você leva o ódio, a crueldade e a maldade a um novo patamar. Vá em frente, diga-me o que justifica o que você fez. Depois, seu traseiro imundo vai para a prisão, também, e eu espero que você apodreça lá dentro.
—Eu não tenho que lhe dizer nada. Você é o diabo. Você vive nesse lugar, numa grande fantasia com outro homem e faz coisas inomináveis com os meninos ao redor. É um pecador. Você deve ter vergonha de si mesmo. Você vai para o inferno, você vai.
Sem tirar os olhos da mulher na frente dele, Soldado disse:
—Tommy, eu já fiz alguma coisa indizível na sua frente?
—Não senhor, nunca.
Tommy teve prazer em fazer parte desta cena. Parecia como se eles estivessem recebendo justiça pela miséria impingida a Gom, e ele precisava ser parte disso. Ele olhou para cima quando Daniel entrou na sala.
—Droga, eu perdi isso? — Daniel disse, sem a reverência que Sra. Carol achava que ela e seu escritório exigiam.
—Você! Você coloca aqueles meninos lá, vez após vez, sabendo o que aqueles homens são. Você é provavelmente como eles. É um crime. Você deve ser demitido. Eu não posso acreditar que eles permitam que você trabalhe com crianças. Faz-me doente.
—Eu acho que esse poderia ser o caso aqui. Você é apenas isso. Doente. Eu acredito no programa que Soldado e Dillon tem. Não me importo de lhe dizer que eu sou, realmente, como eles, como você diz. Você nunca soube, não é? Ninguém o fez. Não importa qual a nossa orientação sexual é, Sra. Carol, importa o que está em nossos corações. Francamente, eu não acho que haja nada além de ódio negro no seu. — Daniel terminou e foi ficar ao lado de Tommy.
Tommy percebeu Soldado olhando na direção deles com uma pergunta em seus olhos, mas agora não era o tempo para isso. Rapaz, esta ia ser uma boa conversa!
As coisas aconteceram sem problemas depois disso. Tommy entregou a fita, o que, evidentemente não poderia ser usada no processo, mas conseguia provar que o tinha acontecido e a polícia saberia por onde começar agora, e não levaria muito tempo antes de ser resolvido. Tommy sabia que Soldado estaria prestando queixa contra os envolvidos, e que eles acabariam por ir ao tribunal para testemunhar contra os dois. De jeito nenhum ele ou Soldado deixariam esses dois escaparem depois do que tinham feito para Gom. Tommy tinha certeza que o Oficial Jansen iria encontrar os outros envolvidos também. Tinha sido uma boa manhã de trabalho.
A maior parte da manhã foi passada na delegacia de polícia para dar declarações, e observando aos advogados irem e virem. Soldado, Dillon, Daniel, e Tommy, todos eles tinham boa reputação aqui. Eles eram conhecidos por ajudar nos casos em que as crianças foram retiradas de situações atrozes. Eles entravam em cena quando as crianças não podiam simplesmente ser entregue a alguém incapaz de lidar com as necessidades especiais que tinham, devido a coisas horríveis que haviam sido feitas para elas. A força de Soldado e Dillon
e o amor entre eles, e que tinham pelas crianças que tinham sido feridas os fazia exclusivamente capazes de lidar com a dor, os pesadelos, medos, isolamento, depressão, hostilidade, e a fome de amor a que essas crianças muitas vezes foram expostas. Tommy sabia disso em primeira mão.
Tommy teve que admitir que sentia-se bem melhor com Daniel ao seu lado. Soldado estava lá, claro, mas ele teve de movimentar-se de um lugar para o outro fazendo esta ou aquela coisa oficial. Tommy estava satisfeito que Daniel ficou com ele o tempo todo. Nada aconteceu que Tommy não poderia lidar, mas foi bom ter o apoio de Daniel.
Cerca de uma hora depois, todos os três saíram da estação e se entreolharam. Soldado olhou para Daniel e Tommy, dizendo:
—Eu não sei quanto a vocês dois, mas estou morrendo de fome. Vocês teriam algum tempo para o almoço? Que tal pegarmos alguma coisa e levarmos para casa? Eu tenho necessidade de colocar Dillon a par de tudo o que aconteceu desde que eu liguei para ele a última vez. Gom provavelmente gostaria de vê-lo, Tommy, e ouvir isso de você. Você foi tão malditamente inteligente esta manhã. Estou tão orgulhoso de você. Você estava realmente pensando rápido. Você precisa ser o único a contar a história para Gom. Daniel, vem conosco?
—Eu realmente deveria voltar para o abrigo, mas eu vou ligar e ver se eles podem continuar me cobrindo. Tenho necessidade de obter Niko situado esta tarde. Eu gostaria de passar um tempo por aqui, no entanto. Este é um bom dia.
— Daniel disse, chegando atrás de Tommy e tocando suas costas, esfregando um pouco. Tommy recostou-se no toque, gostou da sensação. Ele viu que Soldado não perdeu seu movimento também. Soldado não perdeu nada.
Já era tempo. Tommy sabia disso. Assim o fez Daniel. Daniel tinha sido convidado para jantar com eles e prontamente aceitou, sabendo o que estava por vir. Tommy tinha falado sobre isso com ele e eles estavam preparados para o próximo passo. Pensou em tomar a mão de Daniel, enquanto caminhavam para a sala privada que Soldado e Dillon usavam. Este quarto acolhedor tinha sido palco de muitas conversas ao longo dos anos. Todo garoto que havia crescido aqui passou um tempo nesta sala quando necessário, para falar sobre problemas ou apenas obter esse apoio extra.
Cada um tinha passado um tempo com Gom antes de se estabelecerem para o almoço. Tommy tinha tomado mais tempo, recontando a história, com enfeites, para Gom. Seu irmão merecia saber exatamente como as coisas tinham acontecido e como todos tinham trabalhado juntos para se certificar de que os responsáveis por sua dor fossem pegos e agora detidos para punição. Gom tinha se preocupado sobre ter que ir a tribunal e vê-los novamente.
—Não se preocupe, filho. Você não vai sozinho. Você pode lidar com isso. Você deve estar lá para ver que estará tudo certo finalmente, hein? — Soldado havia dito, tocando-o no topo de sua cabeça, praticamente o único lugar que não era negro, azul ou roxo.
— Sim, senhor, eu posso fazê-lo. Eu ainda não entendo. Eu nem mesmo conheço aquela senhora. Por que ela quis que eles fizessem isso? —Gom olhou para Soldado com uma adoração de herói, como sempre, claro em seu olhar.
Soldado disse:
—Primeiro de tudo, aquilo não é uma senhora. Ela é uma mulher cheia de ódio por todas as coisas gay. Talvez alguém que ela conhecia é ou era gay, e isso causou-lhe dor de alguma forma, mas eu não me importo o suficiente para descobrir por que ela esta tão cheia de feiura. Ela não está em posição de nos machucar mais. De modo que agora passamos para coisas melhores. Descanse um pouco agora, ok?
Os quatro tinham falado pela manhã enquanto comiam um lanche rápido e saíram para atender os desafios do resto do dia. Ninguém disse o que todos estavam pensando. Gom era gay? Tommy sentia que teria sabido, ou pelo menos Soldado teria. Gom teria conversado com Soldado se ele tivesse dúvidas ou sentimentos que ele não entendia ou se estivesse preocupado.
Soldado tinha sugerido que Daniel se juntasse a eles para o jantar. Tommy sabia que iria acabar neste quarto. E isso estava tudo bem. Ele estava pronto para isso. Ele não tinha dúvidas agora. Afinal, nesse dia toda a questão gay tinha sido retomada muitas vezes. Por tudo isso, ele sentiu como se estivesse olhando tudo, desde uma posição de autoconhecimento. Ele tinha escondido seus sentimentos por Daniel de si mesmo e dos outros, especialmente de Daniel, por tanto tempo. Pronto para sair do esconderijo, ele seguiu completamente em seu pensamento anterior e pegou a mão de Daniel puxando-o para baixo para sentar-se no sofá ao lado dele, não soltando a mão dele mesmo depois que ele sentou-se. Tommy sabia que era uma declaração em si mesma.
Dillon não parecia surpreso, Tommy notou. Bem, claro que não.
Soldado já tinha conversado com ele sobre suas suspeitas. Eles compartilhavam tudo, como deveriam.
Tommy admitiu estar um pouco nervoso. Não com medo. Nunca aqui nesta casa, com estes dois homens. Era mais sobre se eles estariam bem com Daniel tendo sentimentos, e por ele porque pareciam preocupados com ele. Será que eles pensavam que Daniel estava velho demais para ele? Idade não importava para Tommy. Eles tinham doze anos de diferença, de modo que não parecia como se houvesse assim muita diferença realmente.
—Daniel — Soldado começou, — você está segurando algo especial aqui.
—Não pense que eu não sei isso, Soldado. — Daniel apertou a mão de Tommy e olhou rapidamente para ele, antes de olhar para Soldado e Dillon. — Eu quase o chamei de senhor, como quando era adolescente em meu primeiro encontro. Que bobagem é essa? — Daniel balançou a cabeça, rindo.
Parecia que Tommy não era o único um pouco nervoso.
—Não há necessidade. Estamos em uma situação única. Você, de todas as pessoas, conhece a história de Tommy. Nós não temos que preocupar-nos que você não vai estar atento às suas necessidades em qualquer situação. Dillon e eu muitas vezes nos perguntávamos se Tommy jamais iria encontrar alguém. — Na rápida olhada de Tommy, Soldado ergueu a mão e disse: — Não é porque você não está totalmente amável, você sabe disso.
Dillon falou agora.
—Tommy, queríamos que você conhecesse o amor, amor verdadeiro, não a porcaria torcida com que você cresceu antes de vir para nós. Você sabe que nunca nos importou se você se apaixonasse por um homem ou uma mulher. Acho que ambos entendemos que você tenha uma aversão profunda a mulheres, e todos nós sabemos por quê. O aconselhamento você passou ajudou, mas a sua
incapacidade de confiar nas mulheres não é difícil de entender. Nós apenas nunca quisemos que você pensasse que não tinha opções onde o amor estava em causa.
—Quando tanto tempo se passou sem que você mostrasse qualquer interesse em ambos os sexos, começamos a nos perguntar se não havia mais do que pensávamos — disse Soldado. — Eu acho que você estava apenas esperando até que você sentisse que merecia ter esses sentimentos. Quando você fez, você olhou ao redor e foi fácil ver que você percebeu justamente alguém estava lá o tempo todo.
Tommy olhou para eles com amor e espanto.
—Você está tão certo. Como é que você sempre sabe coisas assim? Eu estava com tanto medo de que ninguém jamais iria querer-me depois do que eu tinha passado. Finalmente, após o aconselhamento eu tinha percebido a mesma coisa que eu fiz por tantos outros meninos que estiveram em infernos similares. Eu percebi que não estava sujo ou danificado. Eu mereço sentir o que todos sentimos. — Tommy apontou para Soldado e Dillon, que tinham sentados juntos, naturalmente, no outro sofá do quarto. Eles tomavam todas as oportunidades para se tocarem. Estavam mais ou menos colados a partir dos ombros aos pés, tão juntos que parecia um ser com quatro braços e pernas. Tommy gostou. Gostou que ainda precisassem estar perto, e não se importavam se alguém estava vendo. — Ao longo dos anos, quando todos os caras vieram até vocês para perguntar se estava tudo bem se não fossem gays, nós todos pensamos que era engraçado. Eu meio que queria perguntar se estava tudo bem se eu era. Eu sabia a resposta. Claro, não há problema em ser gay. Duh, hein? Mas eu nunca quis que todos vocês pensassem que eu não conhecia minha própria mente, que eu estava apenas tentando ter o que todos tinham, o que eu tinha crescido vendo e admirando desde que cheguei aqui.
Soldado e Dillon se olharam por alguns segundos e depois voltaram-se para Tommy.
—Nós sempre quisemos nada mais que o melhor para você, para todos vocês. Nós não nos importamos quem ou o que você quer, nós só queremos que você seja feliz. A partir da aparência das coisas, você pode estar indo nessa direção, finalmente. — Soldier disse, falando para os dois.
Dillon sorriu e balançou a cabeça, obviamente, no total acordo com o que Soldado disse.
Daniel entrou na conversa agora.
—Descobrimos que Tommy tem experimentado sentimentos por mim por quase dois anos, mas estava com medo de agir sobre eles. Para mim, é sobre o último ano. Eu disse a ele que eu me encontrei chegando com razões para vê-lo, estar perto dele. Apenas estando em torno dele me faz feliz. Eu sei que há um mundo de questões a resolver, mas você sabe que eu não sou ninguém para apressar em nada. Vou tomar o máximo cuidado com os sentimentos de Tommy e suas necessidades. Você não precisa se preocupar que eu vou apressá-lo em qualquer coisa em que ele não está pronto ainda.
—Assim mesmo, estão fazendo eu me sentir como se tivesse dezesseis anos de idade — murmurou Tommy, mas sorriu, também, mostrando que ele não estava zangado.
—Ele está certo, Tommy. Você tem questões que terão de ser tratadas de forma cuidadosa. Eu não acho que temos que nos preocupar com isso, no entanto. Pois já conhecemos e amamos Daniel. Esta é uma situação única como Soldado disse. Você está certo disso, Tommy? — Dillon inclinou-se para frente, seu olhar indo de Tommy para Daniel.
—Sim, papai, tenho certeza. Eu estava com medo sobre o que você faria com a diferença de idade, mas você talvez não tenha ido nessa direção. Não é nada. Os sentimentos são as únicas questões importantes aqui e nós os temos, não é Daniel? — Tommy terminou, virando-se para olhar para o seu futuro amante.
Daniel olhou para Tommy, então deixe seus olhos trilha até os lábios de Tommy, parando lá por um segundo. Foi um momento só para eles. Tommy sentiu o aumento da frequência cardíaca e ele tomou uma profunda respiração, pensando consigo mesmo: "Ele não faria isso, não é? Não aqui? Não é mesmo?"
Daniel inclinou-se e Tommy arregalou os olhos. Ele não sabia se ele queria o beijo o suficiente para deixá-lo acontecer na frente de Soldado e Dillon, mas ele não iria recuar.
Soldado limpou a garganta. Ambas as cabeças, sua e de Daniel, estalaram para cima e voltando-se para ele e Dillon.
—Eu não acho que nós temos que nos preocuparmos sobre a existência de química suficiente entre vocês dois.
—Sim, acho que estamos sobrando aqui. Se vocês estavam se perguntando, bem, vocês têm a nossa bênção, e nosso amor. — Dillon disse a coisa perfeita.
Todos eles se levantaram e saíram do quarto, Tommy recebendo um abraço de ambos os pais. Daniel apertou suas mãos, mais uma vez parecendo um pretendente adolescente. Enquanto se dirigiam para a porta, eles conversaram sobre Niko e sobre a reunião que Tommy teria agora com outra pessoa, esperava- se que alguém mais compassivo e menos intolerante do que a Sra. Carol. Niko necessitava do que Soldado e Dillon tinham para oferecer. Tommy iria se certificar de que isso aconteceu.
Agora ele estava esperando se Daniel estaria vindo ao seu lugar por um tempo. Parece que não houve questão na mente de Daniel sobre isso. Tommy seguiu até seu apartamento e eles fecharam a porta e olharam um para o outro, irrompendo em aliviada risada.
—Bem, isso foi um tanto estranho e não... É bom. Esta tudo bem — Daniel disse, chegando a tomar Tommy em seus braços.
Tommy foi ansiosamente, envolvendo os braços em torno de Daniel e segurando-o apertado. Ele sentiu prazer em apertar-se em Daniel, da cabeça aos pés, pressionando-o totalmente.
—Nós temos bênçãos e encorajamento. Agora, cabe a nós fazermos isso direito. Eu tenho medo de ser demasiado complicado. Eu sei que eu quero você. Eu sinto desejo por você, mas eu não quero chegar tão longe e perder a cabeça com você. Isto me faz sentir tão mal.
— Shh — murmurou Daniel no pescoço de Tommy — você não tem nada para se preocupar. Podemos começar, e construirmos lentamente, enquanto você estiver confortável com o que fazemos e, em seguida, a próxima coisa que você saberá, eu vou explodir sua mente e você estará me atacando. — Daniel sorriu quando Tommy riu contra ele, obviamente, gostando do que ele tinha planejado.
A imagem do sério, quieto Tommy pulando em Daniel para o sexo foi engraçada para ambos. As palavras foram destinadas a aliviar a Tommy, e elas fizeram. Mas Tommy não era completamente avesso à idéia, e provavelmente mais cedo do que Daniel pensava. Sim, ele estava hesitante a desmoronar quando as coisas chegassem ao ponto da penetração, mas ele queria Daniel. Mais e mais recentemente, ele queria fazer amor com essa pessoa maravilhosa.
—No começo, você era uma espécie de herói para mim, me entende, levando-me para longe da minha mãe e seus homens. Então você era um amigo para todos nós. Em seguida, você se tornou um colega enquanto trabalhávamos juntos por outros meninos no mesmo tipo de situações. Então tornou-se mais. É mais, Daniel. Eu estou sobre outro sentimento. Oh, eu ainda sinto todas essas coisas boas sobre você, mas agora estão acompanhadas por sentimentos de desejo, querer, precisar, e até mesmo... Eu acho que, amor. Foi construindo-se ao longo dos anos e eu espero que isso não vá te assustar. Eu sei o que é o amor, tendo vivido sem ele e depois
vendo-o em primeira mão. Você é isso para mim. Isso assusta você?
—Tommy pôs tudo para fora, falando para Daniel assim como eles estavam, ainda nos braços um do outro no hall de entrada. Ele queria saber se Daniel estava tão profundamente neste relacionamento como ele estava. As ações e palavras de Daniel disseram que ele estava, mas agora eram apenas eles. Agora foi a vez de obtê-lo dito. Depois disso, eles poderiam começar o lado físico do relacionamento. Fosse lento ou não, Tommy estava pronto para ir buscá-lo com Daniel.
—Eu lhe disse: Eu estou tão apaixonado por você, que não é nem mesmo engraçado. Eu estive esperando por você estar pronto... Eu realmente acho que você vai lidar com as coisas perfeitamente. Não há maneira certa ou errada, ou tempo para fazer qualquer coisa. Nós apenas faremos o que quisermos. Nós diremos um ao outro se não estivermos confortáveis com algo e encontraremos formas de fazer o outro se sentir bem, feliz, com tesão. Eu acho que nós dois estamos prontos para isso. Vamos lá, sexy, vamos jogar um pouco.
—Uh... Daniel eu preciso, eu preciso de um chuveiro. Tipo, eu realmente preciso me sentir limpo quando eu chegar para você. Está... Tudo bem?
Tommy tinha uma coisa de estar limpo. Ele sempre teve e agora ele tinha que admitir isso para Daniel. Foi apenas timidez de obsessivo.
—Hey, relaxe. Não tem problema. Pergunto-me, porém, você se importaria se eu estivesse lá dentro? Eu poderia precisar de um banho para mim. Nós não vamos fazer qualquer coisa estranha, mas seria bom estar escorregadio e molhado e sentir o outro um pouco. O que você acha? — Daniel perguntou, calmo e quieto, à espera de Tommy responder. Este seria um passo importante. Ficar nu com outro homem. Era um passo grande para qualquer um, mas para Tommy, seria um passo gigantesco. Para crédito de Tommy, ele não deixou-se esmorecer. Ele levou um instante, mas depois balançou a cabeça lentamente.
—Sim, eu acho que eu gostaria. Lento e fácil, você e eu, nus no chuveiro, jogando um pouco. Parece bom. — Secretamente, ele esperava que ele não estragasse tudo. E se ele congelasse e Daniel ficasse decepcionado?
Daniel seguiu Tommy p arto, indo sentar-se na cama enquanto Tommy abria a porta do banheiro para acender a luz, caminhando de volta para ficar na frente de Daniel, com um nervosismo evidente. Ele tirou os sapatos, mesmo sem desamarrá-los e os colocou no armário. As meias vieram em seguida e ele as enrolou e ficou segurando a bola na mão, sua tensão tirando o melhor dele. Tommy não poderia controlar-se, mas isso o fez se sentir estúpido, de qualquer maneira.
Ele foi provavelmente o único virgem de vinte um anos de idade em qualquer lugar. Agora que lhe havia ocorrido que ele poderia decepcionar Daniel nesta área, ele estava quase ficando em pânico. Ele realmente queria ser inteiro, forte e sexy. O que ele sentiu-se foi um pouco quebrado, tenso e inábil. Ele abaixou a cabeça. Não era um bom começo.
—Diga-me, Tommy. O que está acontecendo? Por que você está com medo de repente? — Daniel perguntou alcançando sua mão e puxando-o para frente. Ele tirou as meias enroladas e elas acamparam perto dos sapatos.
—Isto tem o potencial para ser um desastre total. Eu não quero estragar tudo — disse Tommy, elevando os olhos para Daniel. —Eu sei que todas as coisas que você deve dizer para mim, eu sei o que eu diria nesta situação, mas ainda estou nervoso.
Em vez de puxar Tommy para se sentar ao lado dele na cama, Daniel puxou-o para sua frente, colocando suas pernas juntas e incitando Tommy a sentar-se. Foi estranho no começo, mas ele foi mais para trás e segurou-o para que Tommy colocasse os joelhos na cama ao lado dos quadris de Daniel.
Tommy gostava desta posição por colocá-los muito próximos um do outro. Sua cabeça estava um pouco acima de Daniel e assim, mas ele poderia inclinar-se um pouco para um beijo. Ele fez exatamente isso, pegando Daniel de surpresa. Beijar, ele poderia aguentar.
Tommy abriu os lábios e pressionou-os contra Daniel, regozijando-se da resposta imediata de Daniel. Os braços de Daniel vieram em torno dele e trazendo-lhe ainda mais perto e o beijo se tornou mais forte, mais completo, mais profundo. Envolvendo sua língua com a de Daniel, Tommy gemeu um pouco com a sensação. Prazer intenso correu por seu corpo, da cabeça aos pés. Ele sentiu começar junto ao couro cabeludo e trabalhar para baixo, aquecendo- o de dentro para fora.
—Deus, tem certeza que não tem praticado isso? — Daniel perguntou, puxando para trás para tomar uma profunda respiração, os olhos vidrados. Ele levou as mãos para cima deslizando-as pelo corpo de Tommy até sua face segurando-o ainda.
—O quê? Deixe ir, eu quero... Mmm... Daniel. — Tommy implorou, tentando empurrar-se para frente para voltar aos lábios de Daniel. Tommy queria mais desses sentimentos, aqueles que estavam fazendo-o tremer como se ele estivesse sem casaco na
neve. Ele não podia acreditar em como ele estava se sentindo, apenas sentado aqui e beijando Daniel.
— Eu acho que você já pegou a parte do beijo, hmm? — Daniel sorriu para ele, tocando os lábios suavemente nas bochechas de Tommy, na testa, queixo e depois voltando para seus lábios. Eles eram beijos macios, e rápidos. Não o que Tommy queria realmente.
—Não tire sarro de mim, Daniel! Só porque é tudo tão novo para mim, eu...
—Oh, meu Deus, nunca! Tommy, não faria isso nunca. Querido, apenas acho graça que você goste tanto de beijar. Eu não acho que deem ao beijo o crédito que lhe é devido. Às vezes eu queria passar horas apenas beijando você. Seus lábios são tão suaves, e sexys como os diabos. Você sabe o que fazer com essa sua língua ágil, também. Demonstre-me isso novamente, e depois vamos tomar um banho. Mmm, beijos molhados. — Daniel puxou o rosto de Tommy para ele e Tommy fez como solicitado. Ele provou o quanto ele amava os beijos e quão bom ele era, apesar da falta de prática. A inspiração contou muito.
Em poucos minutos, Tommy estava em pé no banheiro, sentindo-se incômodo novamente. Cada novo passo era um desafio que ele tinha de executar, sem deixar que seus nervos levassem a melhor sobre ele. Sentiu-se estúpido novamente, mas ele não sabia se ele deveria despir-se ou se ele deve passar e despir a Daniel. Ele só devia tirar a roupa como se Daniel nem estivesse lá, apenas uma questão com naturalidade ou deveria ele tentar torná-lo sexy? Sim, como se ele seria capaz de fazer um strip-tease sem que os dois caíssem na risada.
— O quê? Tommy, você está nervoso novamente? Por que você apenas não faz o que você quer fazer? Não pense no que você deve ou não fazer, ou o que você acha que eu espero. Basta fazer. O que você quer fazer nesse segundo? — Daniel incentivou.
Sem parar para pensar, Tommy caminhou até Daniel e começou a desabotoar sua camisa, puxando-a para fora da calça. Tommy olhou para baixo e começou a desatar o cinto de Daniel. Quando ele ouviu a respiração pesada, e viu Daniel contrair os músculos do estômago quando suas mãos o roçaram, ele sorriu. O nervosismo estava começando a diminuir agora e ele sentiu que estava no comando de seus sentimentos e suas ações. Ele tirou a camisa dos ombros de Daniel, inclinou-se e puxou-lhe as calças e cuecas para baixo, observando que ele tinha esquecido os sapatos de Daniel. Em vez de fazer uma grande coisa sobre isso, ele ajoelhou-se e desamarrou-os, puxando as meias de Daniel para fora antes de arrastar as calças, uma perna de cada vez, e lançando-a para o canto.
Tommy olhou para cima, de sua posição de joelhos na frente de Daniel, e teve um impulso travesso.
—Esta parte é uma de suas fantasias? — Ele deixou a implicação de isso poderia ter sido parte da dele.
—Tommy! — Daniel, na verdade corou, mas ele fechou os olhos e mordeu os lábios antes de dizer: — Na verdade, sim. Eu pensei exatamente isso, e aposto que você também. Como você se sente sobre qualquer uma dessas coisas? — Daniel assistiu Tommy de perto, como se estivesse ansioso para ver o que ele ia dizer.
— Senti-me muito bem sobre elas. Sinto como se devesse aproveitar enquanto eu estou aqui em baixo, de qualquer maneira. O que você acha? Hmm? — Tommy brincou, aproximando-se mais, tomando o pênis endurecido de Daniel em sua mão, e inclinando o rosto para colocar Daniel em sua boca. Ele abriu a boca e tocou a ponta do pau vazando com a língua, degustando o pré-semên de um homem pela primeira vez. O gemido arrancado da garganta de Daniel foi o suficiente para fazê-lo continuar, mesmo se não tivesse achado isso muito agradável. Não foi tão ruim quanto ele temia. Ele sabia que isso não era o mesmo que faria quando Daniel gozasse, mas o fez se sentir poderoso e sensual ao fazer isso para Daniel.
Certamente ele nunca tinha feito um estudo sobre o assunto, mas pareceu-lhe que Daniel teve um pênis muito agradável. Bonito, longo e liso. A pele de seda parecia quente, e sob ela parecia dura como madeira. Tommy gostou da maneira como ele o sentiu em sua mão, em sua língua.
Daniel colocou as duas mãos no rosto de Tommy e afastou-o, dizendo:
—Querido Deus, Tommy. Eu... Não posso aguentar isso. Eu não posso acreditar que você fez isso. Venha cá, minha vez. — Com isso Daniel puxou Tommy sobre o balcão e o despiu rapidamente de sua roupa. Tommy se levantou e deixou Daniel ter seu caminho. Quando Daniel estava na frente dele, estendendo a mão para ele, ele sabia o que estava por vir e não podia esperar para ver qual era a sensação de ter boca de Daniel sobre ele, saboreando-o. Ali estavam os tremores novamente. Ele não conseguia parar de tremer. Era normal?
—Você está bem com isso? — Daniel perguntou, parando suas mãos nos quadris de Tommy, os polegares dentro de sua calça, pronto para levá-la para baixo.
—Eu... Sim eu estou. Eu não posso parar de tremer, mas não é medo, Daniel! Não é! Eu apenas... Eu não sei, mas não tenho medo de você e eu quero que isso vá mais longe. Não pare, ok? — Tommy disse tudo isso sem olhar para Daniel. Daniel parou e colocou uma mão no ombro de Tommy e outra sob o seu queixo, erguendo sua face.
—Eu não vou parar até que você me diga, mas eu quero que isso seja uma boa experiência para você, não algo cheio de confusão e ansiedade. O tremor é apenas seu corpo respondendo a seus nervos e a emoção. Pelo menos, eu acho que é emoção, se isso serve
de qualquer indicação — disse Daniel, deslizando uma mão para baixo e acariciando o cume duro na frente da calça de Tommy.
Tommy engasgou e empurrou seus quadris para frente, querendo mais. Seu tremor não parava, mas a sua ansiedade, pelo menos por agora, desapareceu. Ele colocou suas mãos na cintura e levou a calça e a cueca, para baixo, tirando-as. Levantando seu rosto para olhar Daniel, ele colocou os braços para cima para que Daniel pudesse puxar sua camisa sobre a cabeça. Daniel não perdeu tempo ao fazer isso.
—Venha aqui agora, você vai amar isto. Eu estive esperando para sentir sua pele contra a minha, de cima a baixo. Mmm, Deus, eu estava certo — Daniel suspirou quando se ajuntaram, dois pares de braços movendo-se para que eles pudessem colocar-se em um abraço confortável. Eles eram quase da mesma altura, com Daniel, talvez um pouco mais alto, mas eles se encaixam perfeitamente, Tommy decidiu.
Ele colocou seu rosto no pescoço de Daniel, movendo-o para cima e para baixo um pouco, gostando da sensação da dureza da clavícula de Daniel e da maciez da pele de seu amigo. Ele respirou e decidiu que ele gostava mesmo muito disso. Puro Daniel. Ele pegou outra inspiração profunda, sentindo-se embriagado. Movendo os quadris, ele se sentiu seu estômago esfregando em Daniel e seus pênis colidindo, o que tornou tudo mais do que embriagante, foi explosivo. Suas mãos foram em uma busca com o objetivo de ter o máximo de Daniel que ele pudesse, sem afastar-se do homem.
— Eu vejo o que quer dizer — ele murmurou contra a pele da parte frontal do ombro de Daniel enquanto seus lábios moviam-se para trás e para frente sobre ela. — Eu acho que nunca vou esquecer isso. A primeira vez que eu senti outro homem nu, todo contra mim, duro, mas suave em alguns lugares, também. Eu gosto da sua pele. Eu nunca pensei que diria algo assim. As pessoas pensam sobre a pele de outras pessoas? Eu quero tocar você inteiro e ver onde você está duro e onde você não... Está. Como, eu aposto que aqui você está. — Tommy estendeu a mão e tocou no estômago de Daniel, logo acima da linha dos pelos pubianos que levavam ao seu pau.
Daniel grunhiu e recuou um pouco, dando espaço para Tommy explorar tudo o que ele quisesse. Tomando a oferta da forma como foi apresentada, Tommy alcançou os ombros de Daniel e virou-o de forma que agora era ele quem estava recostado no balcão. Tommy deu um passo para trás e tomou um segundo para admirar Daniel. Havia muito o que apreciar, logo ali na frente dele. Daniel ficou ali, colocando as mãos no balcão ao lado de seu quadril e deixando Tommy olhar.
Tommy não podia simplesmente olhar. Ele tinha que tocar. Percebendo que seu nervosismo tinha ido embora, ele se aproximou e moveu sua mão sobre Daniel, começando com seu cabelo. O cabelo de Daniel era suave, sedoso e agradável, de coloração marrom claro, que combinava com seus olhos verdes escuros. As mãos de Tommy passaram através dele, pensativo, até vê-lo cair de volta no lugar. Aproximando ainda mais ele colocou o rosto na mesma posição e sentiu o cheiro do shampoo que Daniel tinha usado naquela manhã, sútil e cítrico. Voltando um pouco, ele deslizou as mãos para os ombros de Daniel e mapeou a largura e a força que ele encontrou lá, os músculos intrigantes. Daniel malhava? Havia tantas coisas que não sabia sobre seu amante.
Seu amante. Daniel Anderson era seu amante. Isso soou tão crescido e normal. Tommy sorriu para si mesmo enquanto ele moveu-se para baixo até o peito de Daniel. Daniel tinha cabelo no peito. Não muito muito, mas um cabelo macio e sedoso que era mais espesso no meio, estendeu a mão para envolver seus mamilos e baixou gradualmente por seu estômago para encontrar o cabelo em
torno do pau de Daniel. A mão de Tommy se moveu com um ansioso abandono sobre os mamilos que se pareciam com contas, e mais abaixo sobre o estômago de Daniel. Encantado, Tommy viu seu amante mover o estômago para dentro e para fora em profundas respirações. Ele estava tendo um efeito definitivo sobre Daniel e ele gostou.
—Você está tentando me matar, não é? Viu o que eu disse a você? Agora, você me tem tremendo — Daniel disse, os nós dos dedos ficando brancos, onde suas mãos agarravam na borda do balcão.
—Eu estou tentando ser bom e deixá-lo explorar, mas eu estou morrendo aqui, Tommy. Você tem alguma idéia de quanto você me excita? Como você é excitante?
—Eu? Você é o único que é sexy. Eu gosto de tocar você. Mas, eu acho que não estou sendo justo, não é? Você não quer começar um banho comigo agora? Eu vou guardar o resto da exploração para mais tarde. Você ficará... Hum... Você vai ficar comigo a noite toda? Dormir comigo? Não sei se estou pronto para, você sabe, fazer tudo, mas eu gostaria de dormir com você. Acordar com você. É pedir demais quando eu não tenho certeza se posso passar por tudo isso?
Tommy tinha tomado um passo para trás para ver o rosto de Daniel quando ele fazia as perguntas que eram muito importantes para ele.
—Eu acho que você poderia pedir qualquer coisa que não seria demais, Tommy. Eu disse que não estou com pressa. Não coloque pressão sobre si mesmo. A relação sexual não é o único objetivo que temos diante de nós. Vamos chegar até ela e vai ser bom. Sabe como eu sei disso? — Daniel perguntou, tomando o rosto de Tommy em suas mãos novamente.
—Como? Porque somos nós, e tudo o que fazemos é bom? —
Tommy respondeu, percebendo pelo olhar no rosto de Daniel que ele tinha começado corretamente.
— Bom homem. Tudo o que fazemos juntos é correto, e é o momento certo para ele. Se, de agora até no próximo ano, ainda não fizermos todo o caminho, então será certo para nós. Não há linha do tempo. Nós apenas fazemos o que se sente bem, adicionamos mais, descobrimos mais coisas que gostamos, até termos uma coleção de coisas que nos fazem felizes. Pelas suas reações, até agora, esta noite, eu não acho que nós vamos ter nenhum problema.
—Eu gostei de tudo o que fizemos. Sinto-me confortável ficando nu com você e eu nunca pensei que seria possível.
Tommy percebeu a verdade da afirmação e se sentiu bem com isso.
—Eu entendo. Comecei a dizer que fiquei orgulhoso de você, mas isso o faz soar como se eu fosse algum tipo de conselheiro ou mentor, mas não é esse o caso nesta situação. Posso dizer que estou aliviado que você se sinta confortável em ficar nu comigo, porque eu acho que vou querer que você faça um bocado disso.
—Oh, sim? — Tommy riu dele.
—Sim. Venha, vamos molhar-nos e limpar-nos e depois ir para a cama. Podemos jogar um pouco ou apenas segurar um ao outro e dormir. Nós dois tivemos um grande dia, hein?
—Você tem razão nisso.— Tommy virou-se e foi para o chuveiro, mas Daniel agarrou seu braço e o puxou de volta para seus braços. Os lábios de Tommy já estavam abertos quando Daniel tomou sua boca.
O beijo foi longo e lento, langoroso e doce. Tommy tocou sua língua com a de Daniel e elas moveram-se para trás e para frente de uma boca para a outra, voltando-se para encontrar novos ângulos e melhores conexões. Tommy poderia dizer que Daniel gostava de seus lábios, porque Daniel costumava se retirar e deslizar sua língua pelos lábios superiores e inferiores de Tommy, lambendo-os e mordendo- os. Tommy apreciou cada aspecto do beijo, a proximidade que o fez sentir, a descarga de adrenalina que ele tinha a partir dele, e o sabor e a textura da boca de Daniel. Ele suspirou quando ele puxou sua boca distante e colocou seu rosto no pescoço de Daniel novamente.
—Não falhe agora. Venha, baby.
—Baby?
—Baby, mel, querido, sexy, doce...
—Uh-uh. Não esse. Os outros eu posso aceitar, mas eu acho que eu vou ter que traçar uma linha nesse. — Tommy riu quando eles se voltaram para o chuveiro.
—Uau, este é um bom — disse Daniel, entrando e voltando-se para Tommy.
Era, de fato, uma boa ducha. Havia vários chuveiros e um banco que corria ao longo de uma mureta na parte de trás do chuveiro. Tommy sabia que isto vinha dos planos de Soldado, de quando ele pensava em mudar para um apartamento por aqui se não pudesse viver na casa com eles. Mas as coisas haviam se resolvido, e quando construíram o complexo, quem trabalhou nesta parte da instalação, manteve os planos originais. Tommy sempre tinha pensado como um chuveiro elaborado era desnecessário, mas agora ele viu os benefícios.
—Sim, é. Você gosta da água morna ou muito quente? — perguntou ele, sendo o anfitrião perfeito.
—Como você gosta? Eu estou bem de qualquer maneira. — Daniel agora estava de pé atrás Tommy, para deixá-lo livre para controlar as funções da caixa grande.
—Eu sou um pouco de obsessivo com ficar limpo. Vem de nunca me sentir como se eu estivesse limpo o suficiente... devido a minha origem, sabe? Quero dizer, não se preocupe, que não vou entrar em nenhuma dessas coisas, mas uma das coisas que ficou é umanecessidade de estar realmente limpo, especialmente agora, quando vamos ser tão unidos e fazer coisas juntos.
Tommy esperava que as suas palavras não houvessem arruinado o bom momento deles, antes que ele tivesse ido em frente e revelado uma de suas necessidades estranhas.
—Vejo que você vai ficar nervoso novamente. Seu desejo de ser limpo é perfeitamente natural e não é de qualquer forma estranha. Deixe de pensar tanto nisso, e ligue essa coisa. Eu quero ficar escorregadio e liso com você. — Daniel estava claramente tentando colocá-lo à vontade. Tommy decidiu deixá-lo.
Tommy colocou os jatos indo a todo vapor e muito quente, então virou-se para Daniel. Alcançando o sabão, ele começou a esfregá-lo em todo o peito de Daniel e nos ombros. Mmm, ele gostava disso. Casal no chuveiros era uma ótima idéia. Cheirando seu perfume favorito em Daniel, observando a lâmina de água sobre ele, as gotas se reunindo em seus cílios e fazendo picos neles, fez Tommy querer ficar aqui por um tempo muito, muito longo. Aparentemente, Daniel tinha outras ideias.
Ele agarrou o shampoo e colocou um pouco no topo de ambas as suas cabeças, então o devolveu à prateleira.
—Vamos— Daniel ordenou e pôs as mãos sobre a cabeça de Tommy. Tommy foi rápido em cumprir a instrução e eles foram logo enxaguar suas cabeças juntas, despejando a água ensaboada para baixo sobre os ombros e costas. Agora Daniel agarrou o sabão e coloco-o entre as mãos de Tommy, rolando-o mais e mais fazendo espuma, então fazendo o mesmo em suas próprias mãos. Mais uma vez, ele deu a diretiva de como eles deveriam agir.
Mãos percorriam e deslizavam sobre os corpos que torceram-se e viraram-se para acomodarem-se ao alcance. Tommy estava quase aos risos, quando pegaram mais espuma novamente, e se dirigiram para as partes boas. Parecia como se eles estivessem em
uma corrida para ver quem conseguiria deixar o outro limpo em primeiro lugar. Isso serviu ao propósito de acalmá-los em uma área e ascendê-los em outro. Suas mãos se moveram um pouco mais lento agora, com ele movendo-se ao redor das curvas de Daniel, para a frente e entre as pernas de Daniel, em suas bolas e indo para a ponta de seu pênis.
Tommy ofegou quando Daniel fez o mesmo para ele. Ele esperava que Daniel ficasse satisfeito com seu corpo, não que fosse tão grande, em sua opinião. Ele era bastante alto, mas não o que se chamaria de musculoso. Ele era magro e não tinha nada de cabelo no peito.
Tommy estava bem com tudo, até que Daniel passou os dedos do topo em direção ao fundo da abertura das nádegas de Tommy e ele os sentiu ligeiramente sobre seu buraco. Oh, Deus. Tommy empurrou seus quadris para frente para ficar longe daqueles dedos, então, sentiu-se estúpido novamente. Ele baixou a cabeça, envergonhado. Ele tinha tido tanta certeza de que ele poderia fazer isso.
—Shh. Relaxe. Foi demais, ou é cedo demais? — Daniel perguntou-lhe, segurando seus ombros, e não deixando-o esconder seu rosto.
—Eu não sei... Só me surpreendeu. Eu não sei por quê. Eu apenas nunca... — Tommy parou, sem certeza de como ir em frente.
—A boa coisa sobre nós, Tommy, é que você não tem que explicar. Eu sei de onde você veio, eu sei o que lhe aconteceu, e eu sei o quão longe você chegou. Não se preocupe com isso. Vamos lá, eu diria que estamos bastante limpos. — Daniel começou a virar para Tommy para que ele desligasse o chuveiro.
—Não! Quero dizer, desculpe. Eu não queria gritar. Eu não quero ser desse jeito. Eu não tenho medo de você. Eu não tenho medo de que você vá me machucar. Faça-o novamente... E... E eu vou fazer a você também. É apenas mais um lugar que precisa ser limpo. Do que eu estou com medo? Por favor, Daniel, ajude-me aqui. Não me deixe fazê-lo coibir-se de coisas, ou eu nunca serei capaz de ser um bom amante para você. Eu quero que sejamos bons, normais. Por favor.
Daniel viu a honestidade no pedido que ele estava fazendo. Ele estava com medo, mas ele realmente queria passar adiante, e seguir em frente. Ele também concordou com Daniel e sabia quanta sorte ele tinha de que Daniel tivesse caído no amor com ele. Havia coisas que ele não tinha que explicar, graças a Deus.
Dizer que ele sabia que a área entre suas nádegas era apenas mais um lugar para limpar era uma coisa, mas prosseguir, a seu próprio pedido, ia necessitar um monte de coragem. Entre seus sete a doze anos, Tommy tinha sido abusado sexualmente por namorados de sua mãe, especialmente o último, Ross. Viver com o Soldado e o aconselhamento de Dillon, obter o aprendizado com Soldado de como se proteger, deixou Tommy em pleno funcionamento, saudável e capaz. Ele era um assistente social que trabalhou muito e bem para ajudar o mesmo tipo de crianças que ele foi uma vez. Exceto por uma coisa para a qual ele ainda parecia ter um maldito e persistente medo. Bem, ele se recusou a deixar que isso acontecesse novamente.
Tommy pegou o sabão e colocou nas mãos de Daniel, rolando-o ao redor para fazer espuma de novo, assim como Daniel havia feito anteriormente. Ele guardou o sabão depois de fazer o mesmo em suas próprias mãos. Ele olhou totalmente no rosto de Daniel e chegou ao seu redor, deslizando as mãos para agarrar as nádegas de Daniel, segurando, acariciando, apertando-as. Sem pestanejar ou esconder o rosto, o que ele realmente queria fazer, ele deslizou os dedos de uma de suas mãos para baixo entre as bochechas de Daniel. Daniel gentilmente abriu as pernas, dando mais espaço Tommy.
Com um dedo hesitante, Tommy violou o buraco apertado de Daniel um pouco e empurrou. Daniel sugou em sua respiração, mas desde que Tommy estava assistindo tão de perto, ele sabia que não era dor, mas pelo prazer que causou. Moveu o dedo para fora, depois de volta, um pouco mais longe. Daniel engasgou —Sim! — e o encorajou a continuar. Ele começou a empurrar mais profundamente e deslizar para dentro e para fora mais rapidamente, usando o rosto de Daniel como um indicador de quão certo ele estava fazendo.
Não tinha ocorrido a Tommy que ele estava fazendo amor com Daniel até que ele gritou:
—Deus, Tommy!
E ele sentiu o calor espirrar contra o seu estômago e pênis. O que começou como um teste da disposição própria de Tommy para a intimidade havia se transformado em um orgasmo explosivo para Daniel. Tommy estava emocionado com o resultado. Ele trouxe a outra mão ao redor e agarrou o pênis de Daniel, ajudando a terminar. Depois de alguns bombeamentos da mão de Tommy, Daniel apoiou a cabeça no ombro de Tommy.
—Mmm, Tommy, você me derreteu. Eu queria você por tanto tempo, que eu sabia que não iria durar muito. Eu não posso dizer-lhe como é bom o que eu senti.
Daniel aninhou no pescoço de Tommy, e lambeu a água a rolar sobre ele.
—Estou contente. Estou tão feliz, Daniel. Eu, agora. Eu quero saber. Quero sentir-me bem ao ser tocado ali. Você pode me fazer isso, só você, Daniel.
Tommy não tinha mais medo, estava curioso e ansioso, mas não havia medo. Daniel levantou a cabeça e depois de um rápido olhou para Tommy, inclinou-se um pouco e beijou-o até deixá-lo sem sentido. Tommy estendeu a mão e agarrou Daniel ao redor do
pescoço e segurou, beijando-o de volta fervorosamente. Línguas se emaranhando e respirações foram compartilhadas no calor do momento.
Tommy esfregou seu pênis contra a virilha de Daniel junto ao seu pênis agora uma pouco mais suave. Em pouco tempo, Tommy estava ativamente tentando gozar. Moveu-se para trás e para frente contra Daniel, usando-o para o mais macio, mais úmido atrito. A respiração de Tommy ficou mais difícil e ele sabia que estava por vir. Daniel chegou ao redor e acariciou as bochechas de sua bunda, como Tommy tinha feito com ele. Tommy estremeceu, mas foi de prazer. Ele gemeu quando sentiu o dedo de Daniel tocar em seu buraco. Sem pensar, ele abriu as pernas e deixou Daniel empurrar o dedo indicador dentro dele. E quando Tommy começou a gozar, Daniel inclinou-se para que ele pudesse empurrar seu dedo mais profundamente, encontrando um local profundo dentro dele, que fez Tommy gritar.
Tommy tremia seriamente agora, resfolegando contra Daniel. Ele segurou firme empurrando-se contra Daniel para que ele tocasse nesse ponto dentro dele novamente. Ele gritou de novo, deixando Daniel saber que era felicidade o que estava sentindo, não medo ou vergonha. Daniel havia lhe dado um presente. Quando Tommy parou de tremer ele ainda segurou firme nos braços de Daniel, com os joelhos enfraquecidos.
—Obrigado— ele sussurrou, virando a cabeça entre o ombro de Daniel e seu pescoço.
—Eu estava receoso de que eu nunca seria capaz de fazer e você fez isso maravilhoso. Eu estava voando, Daniel. Leve-me para a cama antes que eu caia. Mas espere, eu quero dizer uma coisa.
Tommy puxou seu rosto para trás agora e olhou para Daniel, então Daniel poderia ver que ele quis dizer o que ele estava dizendo.
—Eu não tenho medo de nada disso agora. Acho que foi apenas o primeiro toque, essa primeira vez, você sabe? Você fez algo quente, excitante e bom.
—Estou tão feliz, Tommy. Você merece se sentir bem sobre cada parte do seu corpo. Venha, vamos embora. Você teve um dia muito longo e você está prestes desabar. — Daniel disse e empurrou Tommy para fora do chuveiro.
Em pouco tempo eles estavam envolvidos nos braços um do outro na cama, com as luzes apagadas. Tommy sentiu uma quase insensata fadiga e o relaxamento de ter gozado, com Daniel, depois de querê-lo desde, bem, sempre.
—Daniel?
—Sim, Tommy? — Daniel moveu as mãos sobre o dorso de Tommy, deixando-o saber que ainda estava acordado.
—Eu te amo — disse Tommy contra o pescoço de Daniel, aconchegando-se e esfregando o tempo toda a lateral do seu corpo.
—Eu também te amo. É bom finalmente ser capaz de dizê-lo, e mostrá-lo.
— Sim, especialmente mostrá-lo. Somos bons, não somos? Podemos... Você vai...? — Tommy parou, sem saber como terminar seu pensamento. Por que ele estava tímido agora?
—Podemos...
—Você vai fazer amor comigo de manhã? Eu preciso dormir e eu sei que você, também. Mas eu quero sentir tudo com você. Você gosta de... uh... Estar no topo ou...
—Meu menino tímido. Gosto de estar no topo ou no fundo. A propósito, eu estou totalmente limpo, não apenas no sentido chuveiro. Eu fiz o teste muitas vezes e sempre estive limpo. Eu sei, é claro, que você é. Podemos usar preservativos se você ficar mais confortável, ou não, se você preferir isso. Cabe a você decidir sobre isso.
—Eu sei que não vou estar com mais ninguém, nunca. Eu quero sentir você. Deus, você estava tão quente por dentro. Eu não posso imaginar como vai ser a sensação em volta do meu pau. Você já teve um monte de...?
—Não. Simplesmente não. Tive alguns encontros, mas nada que se assemelhasse a um relacionamento. Eu acho que, inconscientemente eu estava esperando por você crescer. Uma vez que você chegou aos dezoito anos, eu fui segurando meu fôlego, caindo mais e mais no amor. Eu assisti você se destacar em seus estudos e se tornar um maravilhoso conselheiro. Você me impressionou de muitas formas. Você fez isso de novo hoje à noite. Você é um homem, jovem e forte.
As mãos de Daniel continuaram a mover-se de uma forma tranquila sobre Tommy: em seus ombros, costas e nádegas.
—Eu fui criado, dos doze anos em diante, pelos dois melhores pais do mundo. Eu tenho um pouco da força de Soldado e da compaixão de Dillon. Vindo do inferno com eu fiz, eu sempre soube que o queria fazer com minha vida, a mesma coisa que tinha sido feito por mim. Deus nos ajude, sempre haverá crianças que são tratadas terrivelmente, e que terão de ter ajuda na superação do passado, aprendendo a viver uma vida plena. Eu quero ajudar a fazer isso acontecer.
—Você vai. Não tenho dúvidas de que você vai ser muito bom em seu trabalho. Ainda melhor agora, eu acho, que você sabe que você pôde ultrapassar esses medos e ter uma vida sexual plena. Certo? — disse Daniel.
—Absolutamente. Esta noite significou muito para mim. Está ficando no passado o último obstáculo que me impedia de me sentir como uma pessoa completamente saudável. Eu não poderia ter feito isso com mais ninguém. — Tommy disse.
—É bom saber— brincou Daniel.
—Idiota!— Tommy acusou, aconchegando-se mais perto ainda.
—Eu gosto disso, aconchego e provocações. É isso que eles chamam de conversa de travesseiro? — perguntou ele, deslizando suavemente a mão pela lateral de Daniel, rindo em voz alta quando Daniel afastou-se e fez um som quase como "Eeek!" — Não, ó meu Deus, você sente cócegas. — Tommy ficou encantado.
— Eu pensei que você estava com sono — reclamou Daniel.
— Não mais. Estive descansando. Quer jogar um pouco mais?
— Tommy perguntou, deslizando sua mão através do estômago de Daniel como se estivesse indo para as costelas novamente.
—Hey. Pare com isso. Não faça cócegas. Jogar? Agora isso é outra história. Criei um monstro? Vamos soltar o cão de caça?
—Talvez. Eu não sei— disse Tommy, levantando-se, apoiado em seu cotovelo, para olhar para Daniel. —Eu sei que pensar e falar sobre fazer amor, me deixou duro novamente, e a você também!
Com isso, Tommy puxou Daniel para que ambos ficassem de lado, seus pênis pressionados juntos. A mão de Tommy se encontrou com a de Daniel, e ambos pareciam ter a mesma idéia. Fricção. Tommy moveu-se um pouco, a fim de que eles ficassem alinhados perfeitamente, e começou a mover-se contra Daniel. As suas mãos de ambos estavam segurando seus paus juntos. Os sentimentos que irradiavam-se em sua virilha tinham Tommy arquejando em minutos. Ele manteve-se de lado com Daniel, com sua mão em seus pênis, mantendo-os em movimento. Como a outra mão ele aproximou o rosto de Daniel ao seu.
Daniel captou a idéia e Tommy tomou sua boca avidamente. O beijo foi forte. Tinha que ser, com Tommy balançando os quadris, e os dois famintos por ar, em segundos. Tommy moveu a mão para baixo para agarrar e manipular as bolas de Daniel, puxando-as e rolando-as, e arrancando gemidos de Daniel.
—Tommy! Oh! Mais duro... só um pouco. Sim, oh. Assim. Eu estou gozando — preveniu Daniel e Tommy sentiu-o duro e sentiu os jatos de calor contra a sua mão quando Daniel gozou. Ele sabia ele não estava muito atrás. Ele sentiu que ia explodir. Se ele pudesse obter este grau de intensa paixão apenas masturbando-se com Daniel, ele não poderia imaginar quão grande ia ser fazer amor.
—Vamos lá, baby. Eu tenho você. Venha, Tommy. Eu te amo. Deixe-me te provar — disse Daniel, bombeamento o pau de Tommy com uma mão, e segurando-o firme com a outra. As palavras de Daniel enviaram Tommy sobre a borda e ele gozou em grandes jatos. Ele continuou balançando-se até que as contrações acabaram-se e ele suspirou profundamente. Ele afastou-se a tempo de ver Daniel levar a mão molhada até o seu rosto e lamber os dedos. Tommy engasgou de surpresa.
—Jesus, isso é sexy como o inferno. Você é uma pessoa muito sensual, não é? — Tommy disse, olhando para Daniel enquanto ele continuava a limpar os dedos. Tommy sabia que seus olhos saltaram quando Daniel virou a mão em sua direção e a ofereceu para que a Tommy provasse a si mesmo. Daniel esperou enquanto Tommy pensava sobre isso, então sorriu quando a língua Tommy saiu para tocar seu polegar. O sorriso de Daniel cresceu quando Tommy levou o dígito toda dentro de sua boca e chupou, fortemente.
—Oh, oh, você está muito sexy, Tommy. Surpreendeu a si mesmo, não é? — Daniel disse presunçosamente.
—Mais de uma vez, talvez. Agora estou realmente cansado. Eu estou igual a um macarrão molhado. Mas eu me sinto tão bem por dentro, Daniel. Eu me sinto tão bem. Beije-me. Não é como se nossas bocas não tem o mesmo gosto — disse Tommy, inclinando-se.
—Sim, elas têm o sabor de gozo de Tommy. Eu gosto disto — brincou Daniel.
—Você está louco — disse Tommy contra os lábios de Daniel.
—Talvez — disse Daniel contra Tommy.
Tommy foi dormir, sentindo todo seu corpo relaxado, e com seu próprio gosto em sua boca.
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