Confissões de um Sociopata (M...

By CarolBogado

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Estimativas recentes mostram que uma em cada 25 pessoas é sociopata. Mas você não é um assassino em série e n... More

Alexander Lightwood - Capitulo 1
Alexander Lightwood - Capitulo 2
Alexander Lightwood - Capitulo 3
Alexander Lightwood - Capitulo 4
Alexander Lightwood - Capitulo 5
Alexander Lightwood - Capitulo 6
Alexander Lightwood - Capitulo 7
Alexander Lightwood - Capitulo 9
Alexander Lightwood - Capitulo 10
Alexander Lightwood - Capitulo 11
Alexander Lightwood - Capitulo 12
Alexander Lightwood - Capitulo 13
Alexander Lightwood - Capitulo 14
Magnus Bane Part1
Magnus Bane Part2
Magnus Bane Part3
Magnus Bane Part4
Magnus Bane Part5
Alexander Lightwood - Capitulo 15
Alexander Lightwood - Capitulo 16
Alexander Lightwood - Capitulo 17
Alexander Lightwood - Capitulo 18
Alexander Lightwood - Capitulo 19
Alexander Lightwood - Capitulo 20
Magnus Bane - I Believe
Alexander Lightwood - Capitulo 21

Alexander Lightwood - Capitulo 8

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By CarolBogado


[...]

O barulho do elevador parando me informou que eu havia chegado a meu andar. Andei calmamente até Camille, a secretária de clínica e perguntei se ela me encaixar no próximo horário. Eu precisava muito conversar com alguém, e essa pessoa, é nada mais nada menos do que o doutor Magnus Bane.

— Infelizmente, ele tem apensar o último horário vago. — Disse após verificar a agenda.

Olhei para o relógio, eu teria que esperar aproximadamente cinco horas para ser atendido, mas não me importei, eu esperaria todo a eternidade se fosse preciso.

Abri o computador e comecei a ler alguns processos, precisava arrumar um jeito de passar o tempo se não eu iria acabar enlouquecendo. Minhas mãos estavam suando, minha respiração estava ofegante e eu tinha a impressão de que o meu coração iria sair pela boca a qualquer momento. Eu nunca havia me sentindo daquela maneira antes, tão vulnerável, tão desesperado, tão emotivo, tão humano. Eu precisava do doutor Bane, apensa ele poderia me dizer o que estava acontecendo comigo, afinal de contas, tudo isso começou depois que sair do seu escritório.

— O senhor gostaria de beber alguma coisa? — Perguntou atenciosa. Mas eu não queria nada, nada além de conversar com Magnus Bane.

As cincos horas se passaram como uma eternidade. Mas finalmente chegou. Lá estava ele, a um passo de distância conversando com a sua secretária.

— Boa noite, senhorita Belcourt. — Se despediu. — Até a próxima semana.

— O senhor tem mais uma consulta doutor Bane. — Informou.

— Pensei que o senhor Syles fosse o último paciente. — Disse voltando seus olhos para mim.

— Sim, mas...

— Boa noite, senhor Lightwood. — Disse interrompendo a secretária Belcourt. — Infelizmente eu terei que remarcar a sua consulta, surgiu um problema pessoal que requer a minha atenção imediata.

Se desculpou e saiu apresado pelo corredor sem esperar a minha resposta.

— O que aconteceu? — Pergunto o alcançando. — Eu posso te ajudar em alguma coisa?

Não é da minha natureza oferecer ajuda para os aflitos, mas lá estava eu, disposto a fazer qualquer coisa para colocar um sorriso naquele rosto.

— Você o meu problema, Alexander. — Disse assim que a porta do elevador se fechou.

— Como?

— Cala a boca, Alexander. — Disse levando os dedos até meus lábios. — Calado você fica muito mais interessante. — Me puxou para um beijo, provocando arrepios por todo o meu corpo, me fazendo sentir vivo em lugares que eu nem sabia que existia.

Suspirei ofegante, meu coração batia extremamente rápido. Magnus sugou meu lábio inferior, pressionando meu corpo contra o dele, quase nos fundindo. Sua língua contornando minha boca para em seguida penetrar em meus lábios entreabertos. O gosto da sua boca era delicioso. Um misto de creme dental e menta.

Quando o ar faltou, ele afastou sua boca da minha, descendo por minha mandíbula e pescoço.

Soltei um pequeno gemido e ele sorriu em meu pescoço.

Seus lábios voltaram a se encontraram com os meus e um beijo incrivelmente sensual se inicia. Suas mãos vagam pelas laterais do meu corpo, aperando meu membro e a minha bunda, tudo sem pudor algum. Sou pressionado fortemente contra as paredes do elevador, sinto sua ereção ser pressionada contra a minha. Não tinha como escapar do seu toque. Sua boca abandona a minha, indo rapidamente para o meu pescoço. Gemi. Tudo aquilo era muito novo para mim, não que eu fosse virgem, muito pelo contrário, eu já havia passado pela cama de metade dos homens e mulheres de Nova York, mas nenhuma deles me fez sentir o que eu estou sentindo apenas com um único beijo. Eu estava em um estágio em que o meu corpo clamava desesperadamente pelo dele. Então, aquele era o tal desejo que eu tanto ouvi falar? Se fosse, eu gostaria de senti-lo mais vezes.

— Magnus... — Ele balança a cabeça pedindo que eu ficasse em silencio.

— Calado você fica mais interessante. — Voltou a dizer esfregando-se ainda mais em meu corpo.

— Magnus... — Gemi seu nome.

[...]

— Magnus?

Abro meus olhos e me deparo com o olhar assustado da minha irmã mais nova. Aquilo foi um sonho, apenas um sonho. Suspiro levando as mãos até o rosto.

— Quem é esse tal de Magnus, Alexander? — Voltou a perguntar. — E porque você estava chamando por ele em seu sonho?

Quem é Magnus Bane? Boa pergunta irmãzinha. Suspirei.

Olho para o relógio, já passava da meia noite.

— O que você está fazendo acordada a essa hora, Isabelle? — Pergunto mudando de assunto.

— Acordei com cede e estava indo buscar um o copo de água, quando escutei você chamando o nome de um tal de Magnus. Quem é ele, Alexander?

— Não é ninguém. — Digo irritado. — E você não deveria sair andando pela casa sozinha.

— Mas eu estava com cede, Alexander. — Argumentou.

— Era só chamar a Marta, afinal de contas, esse é o trabalho dela.

— Eu consigo pegar a droga de um copo de água sem precisar de ajuda. — Bufou. —Sabe de uma coisa... Eu odeio quando você me trata como uma invalidade. — Saiu batendo a porta com força. Mulheres, sempre tão dramáticas.

Assim que Isabelle saiu, eu percebi que estava suado, ofegante e completamente excitado.

Aquele sonho foi tão real, tão real que eu ainda podia sentir o calor do seu corpo e o gosto de menta de seus lábios em minha boca.

— Preciso de um banho. — Digo para mim mesmo.

Caminhou até o banheiro, tiro minha roupa e fico extremamente surpreso ao me deparar com a minha ereção.

Adentro o Box, ligo o chuveiro e deixo a água fria fazer o seu trabalho. Tento ao máximo esquecer o sonho que havia acabado de ter, mas toda vez que fechava os olhos, era o doutor Bane que eu via.

Desligo o chuveiro, e saio rumo ao armário, coloco uma roupa confortável e decido voltar ao trabalho. Aquilo foi apenas um sonho, um sonho muito real, mas apenas um sonho.

Aquela noite foi passada como a maioria das minhas noites, acordado trabalhando arduamente em algum processo importante. Não tinha tempo para me preocupar com um sonho idiota, eu tinha trabalho e isso era mais importante.

Pela manhã, Isabelle continuava irritada pelo que aconteceu na noite passada. Eu amo a minha irmã, mas gostaria que ela fosse menos emotiva.

— Bom dia, Isabelle. — Beijo sua testa, mas ela não responde. — Até quando você vai ficar emburrada?

Me sento ao seu lado.

— Você precisa entender que eu sou o seu irmão mais velho e o meu trabalho é de proteger de tudo e de qualquer coisa. — Explico. — Eu só não quero que você se machuque.

— Você me trata como uma invalida e isso me deixa extremamente triste. — Disse rodeando a borda do copo com a ponta dos dedos. — Todo mundo me trata deferente, eu gostaria que pelo menos o meu irmão me tratasse como uma pessoa normal.

— Mas Isabelle...

— Esquece, Alexander, simplesmente esquece tudo o que eu disse.

Eu gostaria de prometer que iria mudar, que iria lhe dá mais espaço para que ela pudesse cometer seus próprios erros, mas seria uma grande mentira e eu não minto para a Isabelle, não para ela.

— Você ainda quer ir a tal fazenda? — Pergunto torcendo para que a resposta fosse negativa.

Mas ela concordou com a cabeça. Legal, uma viagem de carro com uma adolescente irritada, era tudo o que eu queria depois da noite de cão que eu tive.

O caminho foi como eu havia imaginado que seria. Isabelle com fones de ouvido ignorando por completo tudo o que eu dizia. Se ela não fosse a minha irmã, eu juro que a teria jogado na estrada.

— Vai continuar me ignorando, Isabelle? — Pergunto assim que estacionou o carro no gramado da tal ONG.

— Posso ficar com os animais enquanto você trabalha? — Perguntou ignorando minha pergunta.

— Claro que não. — Fui sucinto. — Eu não vou te deixar solta por aí sem a supervisão de um adulto.

— Então encontre alguém para me guiar.

— Isabelle, por favor... — Tento argumentar. — Tenta entender que eu não posso simplesmente te deixar sozinha em um lugar desconhecido. — Segurei seu antebraço. — Você vai ficar ao meu lado e ponto final.

Observo o prédio do lado de fora, ele tinha uma aparência antiga, a construção era feia com aqueles tijolos marrons. Legal, terei o tétano como pagamento. Mas assim que entrei, o contraste com o lado de fora não podia ser maior, o lugar não se parecia com nada do que eu imaginei, era bem amplo e arejado. As paredes eram brancas, com quadros pintados pelas crianças que passaram por ali ao longo dos anos.

— Boa tarde, sou Alexander Lightwood. — Fui até a mesa de uma mulher que deduzi ser a recepcionista do lugar. — Eu gostaria de conversar com o diretor da ONG se fosse possível.

— Boa tarde... — Foi interrompida por uma Isabelle extremamente animada.

— Catarina. — Soltou meu braço e foi em sua direção. — Eu estava reconhecendo o seu perfume, mas só tive certeza quando escutei a sua voz. — Disse dedilhando o contorno do seu rosto. — Esse é o meu irmão, o melhor advogado desse mundo. — Levantou o braço para que eu me aproximasse. — Ele veio ajudar.

— Muito prazer. — Ofereceu a mão para um aperto. — Eu sou a Catarina, diretora da ONG.

— A gente pode conversar? — Fui direto ao ponto, queria sair daquele lugar o quanto antes.

— Claro. — Concordou. — Só vou deixar a Isabelle com as outras crianças e já volto para podermos conversar com calma.

— Eu prefiro que ela fique ao meu lado, se a senhora não se importa.

— Isso não é assunto para criança, doutor Lightwood. — Disse ficando seria.

— Tudo bem. — Concordei. — Seja prudente, Isabelle. — Aconselhei mesmo sabendo que ela faria exatamente o contrário.

Não gostava de deixa-la sem supervisão, mas aquele lugar parecia seguro. Concordei que ela fosse torcendo para não me arrepender da decisão.

— Sente-se. — Pediu voltando minutos depois. — Eu gostaria de agradecer a sua disponibilidade em nos ajudar nessa causa tão importante.

— O que está acontecendo? — Fui direto ao assunto.

— Certo. — Disse desconcertada. — A cerca de dez anos, eu encontrei essa fazenda aparentemente abandonada. Fui até a prefeitura e me informaram que o dono havia morrido a uns seis anos e que o único herdeiro não estava interessado na propriedade.

— Então a senhora invadiu o local?

— Eu comecei recolhendo três cachorros abandonados e quando me dei conta, já haviam sete cachorros, cinco gatos e um cavalo, eu precisava de um lugar maior, um lugar em que eles pudessem ter melhor qualidade de vida.

— Então a senhora invadiu o local? — Voltei a perguntar.

— Sim, eu invadi, mas eu não pretendia ficar tanto tempo, era provisório, mas conforme os anos iam passando, a quantidade de animais ia aumentando e o dinheiro diminuindo. Hoje em dia, nós sobrevivemos com o dinheiro de doações, não temos condições de pagar o que o proprietário está nos pedindo e também não temos para onde ir, doutor Lightwood.

— A quantos anos vocês estão na propriedade?

— Dezessete anos.

— Eu vou precisar de alguns documentos para dá entrada no Usucapião.

— Usucapião?

— Segundo o código civil, Art. 1.238. Se você vive em um imóvel por mais de quinze anos ininterruptos, sem oposição do dono, você tem direito de dar entrada no Usucapião. O dono do terreno perdeu o direito de reclamar a cerca de dois anos.

— O senhor está falando sério? — Perguntou aliviada.

— Eu vou precisar de alguns documentos para dar entrada no processo.

Dei a lista de tudo o que eu iria precisar para dar entrada no processo de Usucapião e torci para que ela tivesse todos à disposição, gostaria de terminar aquele assunto o quanto antes.

— Estão aqui. — Disse voltando com os documentos. — Se precisar de mais alguma coisa, é só o senhor me ligar que eu levo até o seu escritório.

— Acredito que não será necessário, mas qualquer coisa que ligo para a senhora. — Me levantei. — A senhora poderia me levar até a Isabelle?

— Claro. — Concordou. — Ela está com os cavalos.

Peguei os óculos escuros do colarinho da minha camisa e o coloquei. Caminhamos em silencio até a baia em que supostamente a Isabelle estaria, mas não havia nenhum sinal dela no ambiente.

— Onde ela está? — Perguntei olhando para os lados.

— Shh... — Pediu apontando para dentro de uma baia.

Lá estava ela, sentada em meio ao feno acariciando o pelo de um potro com menos de uma semana de vida. Sorria, um sorriso tão doce e tão sincero. Gostaria que ela sorrisse mais vezes, mas infelizmente, seu sorriso era artigo de luxo.

— Você está se sentindo melhor? — Ouço uma voz, aparentemente conhecida, perguntando.

Volto meus olhos para dentro da baia e me deparo com aqueles olhos, aqueles malditos olhos, eu os reconheceria em qualquer lugar.


_____________***

Eu gostaria tanto de saber o que vocês estão achando da Fanfic... Então, por favor, me digam o que vocês estão achando! Dúvidas, sugestões e afins... Eu estou tão nervosa... Ai gente... Vocês fazem ideia do quanto essa Fanfic é importante para mim...

Um grande beijo no coração! 

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