Maratona - 07/08 💞🍃
Sofia Narrando
- Estava deitada no meu quarto assistindo um filme de comédia romântica e comendo chocolate quando Brian entra no quarto emburrado.
Eu - Sai da frente da televisão, Brian! - Tento ver a mesma.
Brian - Eu não vou com a cara do seu primo. - Tirou sua camisa e colocou as mãos na sua cintura nua me encarando.
Eu - Avá, sério? E eu ainda pensava que você morria de amor por ele! - Disse irônica e ele se deitou ao meu lado encarando a televisão.
Brian - Ele é abusado, não gosto de gente abusada. Já basta as nossas filhas e o meu filho. - Se cobriu.
Eu - Menos Brian, já avisou as meninas que iremos levá-las ao ginecologista amanhã? - O olhei e ele se virou pra mim.
Brian - Quero que seja surpresa. - Sussurrou.
Eu - Realmente, será uma grande surpresa. - Sussurro voltando á comer meu chocolate.
Brian - Como assim? - Me olhou confuso.
Eu - Nada amor, você pode parar de falar só um pouquinho? Eu quero assistir o filme. - O olho e ele ri assentindo.
Brian - Tá amor. - Rolou os olhos.
-- Mal ele sabe que a supresa vai ser pra ele, eu que não quero ver como isso vai acabar. --
Matheus Narrando
- Minha respiração estava pesada e os olhos de Laíla sobre os meus estava começando á abaixar minha bola. Eu não queria agarra-la.
Laíla - Qual é, Matheus! Eu te amo, e você me ama também. O que está impedindo de você aceitar minhas desculpas e passar a noite comigo?! - Laçou suas mãos em minha nuca.
Eu - O que impede? O meu pensamento impede, toda vez que eu te olhar agora eu vou lembrar daquele maldito vídeo que postaram. Pode ter certeza que irei acabar com o desgraçado que postou. - Sussurro entre os dentes.
Laíla - Eu e ela estávamos bêbadas, e quando estamos bêbados fazemos coisas que nem Deus imagina! Você acha que aquele beijo realmente significou alguma coisa pra mim? Matheus, o único beijo que me prende e que me faz fazer loucuras mesmo estando sóbria é o seu. - Roçou seus lábios nos meus e eu fechei meus olhos.
-- Ah, quer saber... vou deixar rolar. --
Sem pensar duas vezes lhe beijo pedindo passagem e a mesma aceita me fazendo iniciar um beijo de língua. Era um beijo com vontade, desejo mas ao mesmo tempo com paixão.
Eu não queria que aquele beijo terminasse, e sentia falta dela. Mesmo ficando apenas poucos dias longe dela, seguro sua cintura e com a minha outra mão puxo o seu cabelo de leve e aprofundo mais o beijo.
Laíla passa sua mão por baixo da minha camiseta me arrepiando e em um movimento rápido ela a tira com a minha ajuda.
Aproveito e pego a mesma no colo e a coloco sentada sobre a mesa e ela sorri maliciosa me puxando com a perna para mais perto dela.
Laíla - Você realmente que ir embora? - Roçou seus lábios em meu pescoço e me mordeu me fazendo apertar sua coxa de leve.
Eu - Você ainda não me convenceu de ficar. - Sussurrei alisado o seu corpo.
Ela não diz nada, apenas levanta o seu olhar e encara os meus olhos. Seguro o seu queixo de leve e passo meu dedão sobre sua boca.
Eu - Você não sabe o quanto eu te amo Laíla... - Sussurro e ela deixa uma lagrima escapar.
Laíla - Não imagino você longe de mim. - Me abraçou e encostou sua cabeça em meu ombro nu.
Faço um carinho em sua cabeça sentindo o cheiro do seu perfume e do nada a porta da garagem começa á abrir fazendo nós dois olharmos.
Pamela - Matt eu... nossa, que lindo. - Olhou a decoração.
Arregalo os olhos e na mesma hora Laíla desce da mesa meio curiosa e coloca suas mãos na cintura encarando Pamela de cima á baixo.
Laíla - Quem é essa vagabunda, Matheus? - Sua voz soou fria.
Pamela - Pera, você me chamou de vagabunda? - A olhou incrédula e cruzou os braços.
-- Produção, o que eu faço?! --
Laíla - Chamei sim, algum problema? - Colocou sua mão pra trás pegando um faca de serra.
Na mesma hora eu tiro a faca de sua mão e a jogo longe fazendo Laíla me olhar séria e depois desviar o olhar para Pamela que ainda estava com os braços cruzados.
Pamela - Fique sabendo que nunca deixarei umazinha qualquer me chamar de vagabunda! - Se aproximou mais um pouco.
Eu - Laíla, essa é a Pamela... - Pamela me corta.
Pamela - Sou a antiga namorada de infância dele. - Deu um sorriso sínico.
Laíla - Antiga? Prazer, eu sou a atual e pode ter certeza que não tem nada de infantil no nosso namoro. - Jogou o seu cabelo para o lado e me puxou pela alça da calça.
Me seguro para não rir e lhe abraço de lado beijando o topo da sua cabeça e Pamela me encara.
Pamela - Não vai fazer nada, Matheus?! - Me olhou com raiva.
Laíla - Ele que nem ouse dizer uma palavra sequer! Olha bem pra minha cara... Pamela, está vendo esse rosto angelical e essas mãos maravilhosas? Elas podem fazer um estrago enorme nesse seu rostinho de santa incubada. Então, fique longe dele ou se arrependerá. - A ameaçou e Pamela arregalou os olhos.
Pamela - Não acredito que você começou á se misturar com selvagens, Matheus. - Sussurrou desapontada.
Laíla - VOCÊ ME CHAMOU DE QUE?! - Ia para cima de Pamela mas eu a peguei no colo rindo.
Eu - Chega, ela já entendeu o recado! - Falo enquanto ela se debatia.
Laíla - MAS EU VOU PEGAR ESSA GAROTA NA PORRADA E VOU RASGAR ESSA ROUPA RIDÍCULA. - Gritou com raiva.
Pamela - Chega! Isso já é de mais pra mim, até logo Matheus. - Me olhou e se virou saindo dali entrando no carro do motorista em seguida.
-- Nem pra brigar ela serve. Sem-graça, não gostei. --
O silêncio reina e eu coloco Laíla no chão, a mesma não tirava o olhar lá de fora. Suspiro e visto minha camiseta olhando a mesma de costas.
Eu - Não devia está com tanta raiva, aliás, chifre trocado não dói. - Falo tentando não rir.
Laíla - Como é? Quer saber, Matheus vai tomar nesse seu... - Na mesma hora eu a puxo pelo braço e lhe dou um beijo.
Eu - Estou brincando, apesar de tudo, eu não faria isso com apenas um ou dois dias de término. - Solto um riso e ela bufa me abraçando.
Laíla - Me desculpa, de novo. Prometo que não vou mais fazer isso, nem bêbada, nem drogada e nem sóbria! - Sussurrou e eu apenas assinto.
-- Se ela acha que terminou... negativo, o castigo dela vai ser ela me vendo ir morar com o Rodrigo. --
Pamela Narrando
- Volto para o carro em passos rápido enquanto as lágrimas quentes de raiva escorriam pelo o meu rosto.
- Senhorita, está tudo bem? - O motorista pergunta assim que entro.
Eu - Claro, poderia me levar pra casa? Já vi e escutei muita coisa hoje... - Coloco um mexa de meu cabelo atrás da orelha e ele assente dando partida.
- O Sr.Matheus pediu para mim voltar pra buscá-lo? - Me olhou pelo retrovisor.
Eu - Não, na verdade eu não quero ouvir esse nome no momento. - Sussurro e ele se cala.
Quando o Matheus era mais novo ele me protegia de tudo, mesmo sendo um pingo de gente.
Agora, ao invés dele melhorar e ser mais cavalheiro, acabou deixando sua namoradinha me tratar como se fosse uma qualquer.
-- ELA NEM ME CONHECE! --
Estava tão perdida em meus pensamentos que nem tinha visto o carro parar em frente à minha casa, dou um sorriso gentil e agradeço ao motorista descendo em seguida.
Ando em direção ao jardim procurando minha chave de casa dentro da bolsa e acabo derrubando a mesma no chão. Bufo e me agacho começando a recolher tudo.
Eu - Droga... - Resmungo ao ver o colar com a foto da minha mãe quebrado.
- Precisa de ajuda? - Um menino com uma voz gentil se aproxima.
O olho ainda agachada e lhe dou um sorriso de lado, eu já tinha visto ele por ali colocando o lixo pra fora.
Eu - Não, acabei de pegar tudo. - Me levanto e o olho.
- Tem certeza que não precisa de ajuda? Eu também sou um ótimo ombro amigo! - Riu e eu dou um riso sem-graça.
Eu - Bom saber disso! Satisfação, me chamo Pamela. - Estendo minha mão educadamente.
- Era pra você falar "prazer", aí eu ia fazer aquela cantada bem bosta só pra ver o seu sorriso de novo. - Pegou minha mão e depositou um beijo ali.
Eu - Ainda bem que não falei então, você levaria um fora. - Falo rindo e jogo o meu cabelo para o lado.- Não me disse o seu nome...
Arthur - Me chamo Arthur. - Sorriu e ajeitou o seu cabelo encarando o céu.
Eu - Quer beber água, refrigerante, um suco...? - Dou um riso.
Eu queria conhecê-lo melhor, então isso foi mais uma desculpa para ele aceitar e entrar.
Arthur - Hum... se minha mãe me visse entrando aí sozinho com você, ela me mataria e te enterraria viva. - Falou rindo e eu gargalho.
Eu - Ela está certa, não pode dar mole para um filho tão...educado. - Suspiro e ele encara meus olhos.
Arthur - Você é bem gentil, Pamela. - Tirou uma mexa de meu cabelo que voava pelo meu rosto.
Eu - Obrigada, acho melhor eu entrar. Minha filha não gosta de ficar muito tempo sozinha. - Dou um riso e ele arregala os olhos.
Arthur - Você tem uma filha? - Ficou curioso e receoso com a resposta.
Eu - Eu considero a minha cadelinha como minha filha. Eu sei, eu não sou normal... - Sussurro dando um riso tímido e ele suspira de alívio.
Arthur - O diferente me atrai bastante, Pamela. - Sussurrou e eu sorri.
Sem esperar por aquela reação, ele se aproxima e deposita um beijo na minha testa e dá um sorriso meigo.
Arthur - Foi um prazer, se vemos amanhã. - Sussurrou e se virou colocando as mãos no bolso e indo embora.
Dou um longo suspiro olhando sem querer a sua perfeita bunda e começo á rir sozinha e vou em direção á porta.
Eu - Oi pequena! - Pego minha cachorra no colo e entro trancando a porta em seguida.
Acendo as luzes e faço cara de tédio ao ver a casa vazia, só morava apenas eu e a Mel. E mais ninguém...
Alice Narrando
- Como o Arthur estava demorando muito para voltar, pego uma cadeirinha e subo na mesma olhando a janela vendo o meu menininho conversando com uma fedelha.
Eu - Guilherme, vem aqui ver isso! Olha lá a cara da puta, não gostei dela. Pode conversando com o Arthur para ele não chegar perto dela. - Falo emburrada.
Olho para o lado e Guilherme vinha da cozinha apenas de cueca box preta e em seus braços tinha um pote de bolacha.
(Bolacha - Biscoito doce. Então para de fogo no toba e entenda a tia aqui.)
Eu - Você escutou o que eu disse ou só vai ficar aí parado me olhando todo seduzente? - Fiquei séria.
Guilherme - Eu gostei dela, parece ser uma menina educada mas ao mesmo tempo maluca. De longe, ela me lembra você quando mais nova... - Olhou pra a janela também .
Eu - Está me chamando de velha? - Cerro os olhos e ele ri.
Guilherme - Sim. Mas você é uma velha gotosa, uma velha exclusiva só para o papai aqui. - Deixou o pote de lado e me pegou no colo me descendo da cadeira.
Eu - Ui, gostei. - Mordi o seu lábio dando um sorriso.
Guilherme - Se eu tiver uma ereção agora, o que acontece? - Sussurrou me colocando no chão.
Eu - Isso é problema seu, meu filho não é obrigado á ver esse seu pinto pequeno. - Me virei o provocando pegando o banco.
Em movimento rápido ele puxa a minha cintura com força batendo minha bunda contra o seu membro e eu fecho os olhos sentindo o seus lábios no meu pescoço.
Guilherme - Ele é o que? - Sussurrou.
Eu - Acho que devíamos trocar essas cortinas. - Mudo de assunto e me livro de seus braços guardando a cadeira.
Ouço sua risada rouca e ele sai indo em direção ao banheiro me fazendo rir enquanto Arthur entrou com uma cara pensativa.
Eu - Arthur, filho, você foi fabricar a lixeira? - Me sentei no sofá e ele se deitou ao meu lado.
Arthur - Não, eu estava conversando com a vizinha da frente. - Sorriu e acariciou minha barriga.
Eu - Hum, por que está com essa cara e esse sorriso de idiota? Aposto que se apaixonou! - Brinquei.
Arthur - Existe amor á primeira vista? - Ignorou minha brincadeira e me olhou sério e eu acariciei sua cabeça.
Eu - Filho, a mamãe começou á acreditar nisso assim que vi o palhaço do seu pai pela primeira vez. - Dei um sorriso e ele sorriu de lado.
Arthur - É, então eu acho que realmente existe. - Sussurrou fechando os seus olhos.
-- Ele está crescendo 😔💔 --
De estrelinhas e comentem sobre o capítulo. ♥️🌞♥️
O último capítulo da maratona falará do tão esperado momento das meninas no ginecologista. Ahahahahaj
E sobre vocês serem apaixonadas (os) pelos hots, eu amo vocês e não pararei por causa dos comentários de todos me implorando para não parar.
Safrados, TUDO SAFRADO.
beijundas! 🌚🍌❤️