Algumas horas se passaram e eu finalmente acordei, desta vez já não estava na sala mas sim no que eu presumo ser o seu quarto. Dou por mim à procura de conforto nos seus braços, mas ele não está na cama. A única coisa que me indica que ele está em casa é o facto de a cama ainda estar quente. Sentei-me na cama e espreguicei-me e só depois me lembrei de ver as horas. No seu relógio marcavam 19horas e 53minutos e eu apercebi-me que tinha dormido mais do que devia.
Decidi levantar-me da cama e fui até ao seu armário onde peguei numa camisola dos Ramones e deslizei-a pelo meu corpo nu. Aii, que vergonha só de pensar que ele me trouxe para o seu quarto nua, deixa-me tão nervosa. Se os pais dele tivessem aparecido eu acho que me dava um ataque cardíaco. Acabei por pegar, também nuns boxers, que estavam dentro de uma gaveta entreaberta e vesti-os. Já meia vestida, comecei a analisar o seu quarto que estava um pouco desarrumado, mas que era bastante moderno e fixe.
Tinha uma parede pintada de vermelho e uns cortinados a condizer, enquanto que o seu armário, alguns móveis e o chão eram de madeira clara e a sua cama era preta, sendo única coisa que fazia contraste no seu quarto. O meu olhar acabou por se dirigir para as inúmeras fotos que se encontravam em cima de uma das cómodas e pode-se dizer que eu fiquei impressionada com as fotos que lá estavam. Havia uma foto dele em pequeno super fofa, fiquei logo apaixonada. Pego numa foto dele com a sua família e fico durante algum tempo a apreciá-la. Sinto alguém tocar-me e dou um salto, por estar tão concentrada a ver as suas fotografias.
Miguel: Calma, princesa sou só eu…- ele diz suavemente ao meu ouvido e juro que me arrepiei quando a sua voz saiu lenta e rouca.
Vitória: Assustaste-me…- informou-o e viro-me devagar para me encontrar com a minha cara a centímetros da sua. A sua respiração é tão irregular que eu sinto que começo a ficar excitada. A sua mão percorre as minhas costas até chegar ao meu rabo, onde o apalpa levemente e esta desce até à minha coxa e agarra-a com força, puxando-me ainda mais para si. O calor já corre pelo meu corpo quando ele afasta bruscamente alguns dos objectos e alguns chegam mesmo a cair…
XXX: Miguel! Miguel! Estás em casa!?!?- somos completamente surpreendidos pela chegada da sua mãe e paramos naquele momento, entrando em pânico por não saber o que fazer.
Miguel: Bem, parece que vais conhecer a minha madrasta mais cedo.- só a ideia faz-me ficar mais nervosa. É agora, nada de stresses.- Sim mãe já desço!- vestimo-nos rapidamente, eu com a minha roupa e ele com uma nova e só agora reparo que ele tem o cabelo ligeiramente molhado nas pontas.
Vitória: Nem me acredito que íamos sendo apanhados…- ele olha para mim e simplesmente encolhe os ombros e fica a olhar para mim, à espera que me acabe de arranjar. Sei perfeitamente que o meu cabelo está uma completa desgraça mas deixo estar… Descemos as escadas e eu deparo-me com uma mulher, nova, talvez nos seus 20 e poucos anos e pergunto-me quem seja.
Miguel: Olá mãe! Vitória, esta é a minha mãe, bem madrasta, Jennifer. Mãe é a Vitória.- ele fala para a mulher loira mesmo à nossa frente e eu nunca pensei que fosse tão bonita. Ok, agora sinto-me intimidada, e muito. Ela aproxima-se de mim e quando penso que me vai dar dois beijos na cara ela surpreende-me e dá-me um abraço.
Vitória: Prazer em conhecê-la!
Jen: Ohh, podes tratar-me por tu, Jen, se preferires!- ele diz com um sorriso radiante no rosto e não consigo deixar de pensar que ela é fantástica.- Estou tão feliz, o Miguel nunca trouxe uma rapariga cá a casa. Ele já nos tinha falado muito de ti, a mim e ao seu pai, mas quando ele dizia que eras muito bonita, não esperava que fosses assim tão bonita.- ela termina e sinto as minhas bochechas corar, sinto que devia de dizer algo, mas neste momento as palavras estão coladas na minha garganta e não querem sair, por isso apenas agradeço e lanço um sorriso, que espero que seja confiante e acolhedor. Vejo-a dirigir-se para um compartimento da casa e presumo que seja a cozinha devido a ser maioritariamente feita em mármore.- Jantas cá, querida?
Vitória: Hmm, não obrigada acho que vou para casa, ainda não avisei os meus pais que estou aqui e ainda tenho de ir ao acampamento buscar as coisas para lavar…
Jen: Ok então, o Miguel leva-te. De qualquer das maneiras amanhã já nos vemos, certo?
Vitória: Certo!- sorri e lembrei-me que amanhã iria almoçar com eles. Só espero que demore muito a chegar a hora de almoço. Porra, ainda faltam umas horinhas e eu já estou super nervosa.
**** 11horas da manhã seguinte
Hoje acordei bem-disposta e só quando olhei para as horas é que me apercebi que já estava a ficar atrasada. Porra, porra, porra. Tinha mesmo de ter adormecido, logo hoje. Ok, tenho exactamente 45 min para me arranjar, e tenho a certeza que não vai ser o suficiente para me arranjar da maneira que queria. Não quero chegar atrasada logo no dia em que vou conhecer os pais do meu namorado. O Miguel chega às 11h45min para termos tempo suficiente para chegar ao Olivier às 12h15min. Que stress, meu deus.
Pego no meu vestido e reparo que está ligeiramente amarrotado no topo, por isso corro até ao quarto da minha mãe e peço-lhe para me dar um jeito ao vestido enquanto que tomo banho. O meu banho demora cerca de 20 minutos e eu começo a entrar em pânico. Espalho o creme pelo meu corpo e ouço alguém bater à porta.
XXX: Filha, está aqui o vestido!
Vitória: Ohh mãe és um amor, obrigada!- grito da casa de banho e ouço-a rir-se.
XXX: Filha, não precisas de estar tão nervosa, é só um jantar. E se o Miguel gosta tanto de ti, por alguma razão tem de ser. Por isso tenho a certeza de que se fores tu mesma os pais dele também vão gostar de ti. Ahh, já agora! Quando é que é a minha vez de o conhecer?
Vitória: Não te preocupes mãe, qualquer dia é a tua vez de conhecer. Se tudo correr be até pode ser na próxima semana, é só falar com o Miguel!- recebo um ok da sua parte e corro em direcção ao meu vestido. Está perfeito. Arranjo o cabelo e deslizo o vestido preto pelo meu corpo. De seguida, opto por uma maquilhagem simples, por causa de ter dado mais volume ao cabelo e espero estar bem para a ocasião. A próxima coisa que tenho de fazer é procurar os acessórios, que ontem me esqueci de procurar. Que cabeça de vento Vitória. Bem ao menos lembrei-me de pintar as unhas ontem à noite, não é subconsciente…
Quando finalmente encontro os anéis e o relógio, procuro uma carteira simples no meu quarto, mas nenhuma parece ficar bem, por isso vou ao quarto da minha mão e lá acabo por encontrar uma carteirinha perfeita e uns sapatos igualmente perfeitos para a ocasião. Calço-os e agradeço mentalmente a Deus por eles me servirem, acabando por me dirigir ao meu espelho. Felizmente, gosto do que vejo e quando ouço uma buzina corro escadas abaixo e agradeço à minha mão pela carteira e pelos sapatos e saio de casa.
Miguel: Eii, estás linda!
Vitória: Tu também não estás nada mal…
Miguel: Tás a gozar!?!? Eu fico sexy de camisa, ahah
Vitória: Hmm…- o resto do caminho até ao Olivier é baseado em piadas e brincadeiras estúpidas e admito que me ajudou a desanuviar um pouco antes do “grande” almoço. Quando lá chegamos o meu coração dispara e espero não tropeçar com os saltos. Vejo o Miguel a dizer o seu nome ao empregado e este logo nos acompanha até à nossa mesa. Quando lá chego a minha boca abre-se num autêntico “o”. A madrasta dele está deslumbrante e tenho de admitir que já à imenso tempo que andava à procura daquela saia.
Jen: Olá querida, tu estás linda!(roupa nos comentários)
Vitória: Tu também Jen, tenho de admitir que já andava à procura desse saia à imenso tempo, é mesmo gira.(roupa nos comentários)
Jen: Acredita, também não foi nada fácil para mim de a encontrar…- ambas rimos e fico aliviada por começar bem.- Este é o José, o pai do Miguel…- chego-me a ele para o cumprimentar com dois beijos e ele lança-me um sorriso amigável, ao qual eu retribuo-o. Sentamo-nos e um empregado dirige-se a nós para nos dar as ementas. Quando abro uma, fico completamente parada a olhar para o preço das coisas. Ohh jesus, eles vão gastar uma fortuna no almoço. Acho que me vou ficar pelo mais barato e espero que eles não levem a mal. Preparo-me para dizer aquilo que quero mas sou interrompida pelo Miguel e ele pede uma das coisas mais caras da ementa para os dois.
Vitória: Que é que estás a fazer? Isso é muito caro…
Miguel: Apenas descontrai, ok?- como sei que não vou ganhar esta batalha, deixo-me estar e aproveito o almoço. Durante imenso tempo a conversa baseia-se nos planos da Jen e do José para o resto das férias e eu apenas mantenho o eu olhar centrado no prato de comida. De repente, sinto uma mão na minha perna e olho na direcção do meu namorado e ele está com um sorriso manhoso. A sua mão percorre a minha perna suavemente e dou graças a Deus, pela segunda vez hoje, por estarmos num canto do restaurante e não se puder ver o que ele está a fazer. Especialmente agora que a sua mão está a subir cada vez mais na minha perna. O meu vestido começa a ser lentamente puxado para cima e eu repreendo o rapaz ao meu lado, em silêncio, para depois me repreender a mim mesma por não ter trazido meias de vidro. Continuo a olhar para ele, mas ele parece gostar da situação e até do facto de eu estar a ficar chateada. A sua mão encontra caminho pela parte de dentro da minha coxa e chega à minha intimidade e por cima das cuecas, este pressiona o meu ponto sensível fazendo-me suspirar pesadamente.
Jen: Está tudo bem, querida?- ela pergunta e sinto o Miguel fazer movimento circulares no meu centro, fazendo o meu corpo explodir de prazer.
Vitória: Hmm, ahm-m sim está tudo bem, só preciso de água!- invento uma desculpa e finjo um pouco de tosse que acaba por esconder um pequeno gemido. Pego de seguida no copo de água e quase me engasgo na água, quando o meu querido, notem o sarcasmo, namorado intensifica os movimentos.
José: Então, Vitória, estás a gostar do acampamento?
Vitória: Sim, bastante, aquilo é divertido!- dou um i-five a mim própria, mentalmente por não ter gaguejado e por me estar a controlar. O Miguel parece não estar a gostar do facto de eu me estar a conter por isso, desliza os seus dedos ao longo de toda a minha intimidade, tornando a minha respiração irregular e não consigo aguentar um gemido baixo, o qual eu disfarço com um pouco de tosse. Olho de novo para o parvo ao meu lado e ele age normalmente, mas não consegue disfarçar o riso e por pouco não se parte a rir no meio do restaurante. Decido ir à casa de banho e espero bem que ele me siga até lá para eu puder dar-lhe na cabeça. (fui a única que levei isto para outro lado!?!? Hmm? Não, ok) Assim que chego à casa de banho retoco a minha maquilhagem e certifico-me de que não está lá ninguém. A porta abre-se e torço para que seja o Miguel.- Tu és maluquinho da cabeça, ou quê? Já viste o que era se os teus pais tivessem reparado?
Miguel: Eu sou maluco, por ti. E não podes dizer que não estavas a gostar, porque eu sei que estavas.- vejo confiança em cada palavra que ele diz.- E eles sendo ignorantes como são nunca iriam reparar, por isso não te preocupes!
Vitória: Não me preocupo? Aquilo era completamente desnecessário…- a minha voz soa mais rude do que aquilo que desejo e espero que ele não leve muito a mal.
Miguel: Calma, eu só estava a tentar fazer com que ficasses mais descontraída. Tu estás super nervosa e eu nem sei porquê!
Vitória: Talvez porque me sinto um pouco intimidada por causa dos teus pais.- chego-me a ele e escondo o meu rosto envergonhado no seu peito.
Miguel: Não precisas de ficar assim, apenas descontrai e sê tu própria e vais ver que eles vão gostar de ti, mais do que já gostam…- sorri e abraço-o fortemente. Quando o nosso abraço acaba ele beija-me lentamente, um beijo super romântico que me deixa feliz. Ele separa os nossos lábios e sai da casa de banho, e eu espero para sair depois dele. Quando chego à mesa desculpo-me.- Peço desculpa pela demora, mas a Jen já deve de saber como é… Nós mulheres sempre a retocar a maquilhagem!- sorriu calmamente. O almoço acaba por correr lindamente e passado algum tempo abandonamos o restaurante para ir às compras, enquanto que os rapazes discutem futebol.
Tenho de admitir que ir às compras com a Jen é divertido, mas é extremamente caro, pois as únicas lojas que ela frequenta são caríssimas. Vou sair daqui mais pobre que eu sei lá o quê. A minha cara estranha a olhar para o preço de u vestido parece causar um certo divertimento a Jen e eu própria me rio.
Jen: Calma, rapariga eu pago aquilo que quiseres…
Vitória: Não, não obrigada. Eu não quero usar o seu dinheiro, sem ofensa mas não está correto.
Jen: Ohh anda lá não me custa nada, literalmente.
Vitória: Mesmo assim, eu não e quero aproveitar nem de si nem do seu marido. Eu se quiser alguma coisa, eu mesma a compro.- esta conversa está a ser estranha e não consigo deixar de me sentir um pouco constrangida com a situação.
Jen: Bem parece que acabaste de passar no meu teste. Acho que se fosses uma rapariga diferente, que te aproveitarias do nosso dinheiro, mas pelos vistos és a rapariga para o meu filho. Gosto bastante de ti…- ela admite e sinceramente fico feliz por ser só um teste. O resto do dia é divertido e quando chego a casa atiro-me para cima da minha cama e acabo por adormecer.
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Olá, olá. Sei que não costumo falar muito convosco, mas hoje eu decidi fazê-lo porque eu muito provavelmente a partir de agora vou demorar mais tempo a escrever, porque estou a ajudar uma amiga minha numa fic, por isso se quiserem podem lê-la, espero que gostem. Ela chama-se Strong e está na minha lista de leituras, ou até mesmo no link que vos vou deixar nos comentários.
Bjs e espero que estejam a gostar :3