Kang DaYoung P.O.V.
Depois da luta, saímos rapidamente daquele bar e eu não tinha a menor ideia de onde ir, já que KiBum ainda estava tonto e, depois do meu esforço todo, não adiantaria nada deixá-lo na rua sozinho.
Decidi que o levaria para uma loja de conveniência que ficava perto dali e tentaria fazê-lo ficar mais sóbrio.
Tive muita dificuldade para chegar lá, porque ele estava com quase todo o peso dele apoiado em mim e, se eu não estivesse atenta o suficiente, teria caido no chão, com certeza.
Chegamos na loja e entrei rapidamente para colocar o KiBum sentado na bancada. Deixei-o lá e andei por vários corredores até achar o que eu queria: uma máquina de café e uma estante com uma variedade incrível de lámen.
Peguei o maior copo com café e o lámen mais apimentado. Preparei os dois e fui em direção ao caixa,paguei tudo e sentei na bancada. KiBum estava basicamente jogado na mesa e quase caindo da cadeira.
Coloquei as coisas lá fazendo bastante barulho, o que o fez levantar a cabeça assustado.
- Arrume-se, trouxe café para você.
Ele coçou os olhos e pegou o copo, levando-o lentamente até a boca.
Sentei-me na cadeira e comecei a comer meu lámen.
- Por que você está comendo e eu só estou tomando um café totalmente amargo? - perguntou fazendo uma careta após tomar outro gole.
- Por três motivos: primeiro - levantei um dedo. - Você ainda não está sóbrio; segundo - levantei outro dedo e coloquei minha mão perto do rosto dele. - Eu estou com muita fome, já que acabei de sair do meu trabalho. Terceiro, a pessoa que está pagando sou eu e não estou com muita vontade de pagar algo para você comer; hoje já fiz demais por alguém que não vejo há anos - levantei o terceiro dedo e dei um peteleco na cabeça dele.
Ele reclamou por mais alguns segundos, mas logo voltou a tomar o café. Comi rapidamente minha pequena refeição e olhei o horário no meu celular: meia- noite. Coloquei-o em cima da bancada e comecei a pensar em quanto a minha omma deveria estar brava comigo já que vi umas 8 chamadas perdidas.
- O que aconteceu? - KiBum perguntou.
- Acho que vou morrer hoje quando chegar em casa! Têm várias chamadas perdidas da minha omma no celular - olhei-o com uma feição desesperada.
- Não seja tão dramática, duvido que ela fará algo e, mesmo que faça, tenho certeza que você conseguirá se defender - deu uma risada. - Mas, algo que me surpreende é o fato de você ainda morar com a sua omma. O que aconteceu com aquela DaYoung independente que começaria a morar com o príncipe JunMyeon assim que completasse 21 anos?
Fiquei sem ter o que falar, não era tão próxima de KiBum para abrir meu coração e despejar todas as minhas mágoas, e também não queria que ele pensasse que eu era uma total rejeitada no amor que tinha 26 anos e ainda morava com a omma.
- Não foi tão simples quanto parecia - respondi simplesmente. - Onde é a sua casa? - perguntei para mudar de assunto logo.
- Wow, DaYoung, não sabia que você queria isso comigo - deu um sorrisinho malicioso.
- Sério, KiBum? Eu estou perguntando isso apenas para te levar até lá e depois ir para minha casa. Você sabe que não sou esse tipo de pessoa que você estava pensando - disse com as sobrancelhas arqueadas.
- Okay, okay, DaYoung, mas saiba que a minha casa está sempre aberta para você - finalizou com uma piscadinha.
- Aish! Pare de ser tarado e vamos logo - levantei-me rapidamente da cadeira e fui indo em direção a porta, mas senti que ele não estava me seguindo. Olhei para trás e KiBum ainda estava sentado, olhando-me. - O que é que você está esperando? Já está tão sóbrio que até tentou flertar comigo, tenho certeza que já consegue andar - falei sarcástica e continuei andando.
Ele levantou e veio até mim lentamente.
- Vou perguntar pela última vez: onde é a sua casa? - perguntei com a voz alta.
- Calma, DaYoungzinha, é na rua de trás daqui e pode ficar tranquila, porque tem um ponto de ônibus na frente dela.
Aquilo não me fazia ficar mais tranquila, mas não disse nada, apenas continuei andando em direção àquela rua.
Chegamos rapidamente e KiBum perguntou a mim se eu queria entrar, mas simplesmente não dava tempo e eu também não estava disposta, então recusei e fui correndo até o ponto de ônibus, já que um veículo estava chegando lá.
Quando pisei no primeiro degrau do ônibus, ouvi KiBum gritando:
- Obrigado, DaYoung! Tenho certeza que nos encontraremos novamente.
O motorista ficou bravo por ter que esperar e começou a gritar para eu entrar logo, nem tive tempo de falar um "de nada".
A minha casa não era tão longe dali, em 20 minutos cheguei lá e comecei a rezar mentalmente. Abri a porta e tudo estava apagado, fiquei mais calma porque minha omma não deveria estar acord...
- Muito bonito, DaYoung! Chegar a um horário desses em dia de semana, não ter me avisado e ainda perder todas as ligações que eu fiz - falou com um tom muito raivoso.
- Eu tive alguns problemas no meio do caminho, omma. Não consegui te avisar, mianhaeyo! - disse sem graça.
- Nem o meu psicológico e muito menos o meu físico aguentam esses "problemas" não relatados, DaYoung. Você sabe disso! Da próxima vez tente me avisar, não importa o quanto seja difícil.
- Okay, okay, omma. Eu prometo.
- Muito bom, agora quero saber direitinho tudo o que aconteceu! Tem algo a ver com o JunMyeon novamente? - perguntou com um sorrisinho.
- Aish! Por que você só pensa em assuntos relacionados ao JunMyeon? Minha vida não gira entorno dele, omma.
- Se não tem a ver com ele, tem a ver com quem?
- Com alguém do passado, mais precisamente Kim KiBum - falei calmamente.
- Como assim com o KiBum? Aquele que fazia bullying com você na escola? - perguntou perplexa.
- Sim, omma, o próprio. Eu lutei com um grupo de bêbados para protegê-lo.
- Eu já disse para você não usar seu conhecimento em artes marciais com coisas desse tipo, filha - ela parou de falar, pois coloquei um dedo em cima de sua boca.
- Tá, omma, eu sei. Mas estou bem e ele também. Em outro dia te conto direito o que aconteceu, agora vou tomar banho e dormir - disse subindo as escadas.
Fiz exatamente o que eu havia dito, mas quando fui colocar o meu celular para carregar, antes de dormir, não consegui achá-lo. Procurei em todos os cantinhos, mas ele não estava comigo. Comecei a entrar em pânico, já que ainda não tinha pago todas as parcelas dele. Fui correndo até o quarto da minha omma e peguei o aparelho dela emprestado para ligar para o meu.
Foi necessário apenas um toque para alguém atender.
- Yeoboseyo*? - ouvi alguém dizer.
- Quem é você e por que está com o meu celular?
- Nossa, DaYoungzinha, você demorou para ligar. Fique sabendo que o seu celular foi sequestrado e só voltará para as suas mãos se tivermos um encontro - era KiBum.
- Sério, KiBum!? Por que você pegou meu celular?
- Porque quero manter contato com você e, se eu perguntasse, você não me diria o seu número. Então essa foi a forma mais rápida e eficaz - falou como se aquilo fizesse muito sentido.
- Isso não faz sentido nenhum, mas eu preciso do meu celular. Vamos nos encontrar amanhã, às 8pm na mesma loja de conveniência, não se atrase! - falei rapidamente.
- Poxa, eu estava pensando em outro luga... - interrompi sua fala.
- MAS EU NÃO LIGO - gritei e desliguei a ligação.
Desci as escadas e pedi a minha omma que ela me acordasse, já que estava sem despertador. Subi correndo as escadas e logo dormi em minha cama, pensando na razão de ter ajudado KiBum
(
Hoje temos JunMyeon rindo de nervoso depois da frieza de JongIn kkkkkkkk)
Oii, gente! Tudo bem?
Entramos no ranking de fanfics em #779! Muito obrigada a todos vocês que estão acompanhando Sasaeng <3
Vocês estavam desconfiadas sobre a personalidade do KiBum, gente, ele não era legal antes, mas hoje em dia ele é um bebê retardado kkkkkkk.
Espero que estejam gostando da fic, se estiverem, indiquem para os(as) seus(as) abiguinhos(as).
Não seja um ghost, dê uma estrelinha e comente/converse comigo ;)
Até mais, Sasaengueiras (esse é o nome ganhador da votação :D)
*Yeoboseyo: alô
P.S.: vocês viram que o menino da flauta ta namorando uma fada? Gente, a Guan é tão fofa e linda *-*. Não sei quem é o sortudo nesse relacionamento kkkkk.