( Postando novamente para quem não está conseguindo ler).
Laviny
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Um mão tapava minha boca e a outra me suspendia do chão pela cintura.
Fui carregada para um cômodo pequeno, abafando-me um grito e com o peito apertado.
- Me solta!. - Gritei, quando fui posta no chão.
Olhei para o sujeito ouvindo as batidas forte do coração e respirando com dificuldade.
Idiota!
Chinguei-o mentalmente com a mão no peito, recuperando o fôlego.
Que susto!
Ele ajeitava o seu palitó e me encarava com o olhar duro de frustação.
- O quê você pensa que está fazendo?. - Perguntou-me baixo.
Rarther possuía uma posição reta, em postura, de maxilar cerrado.
- Porque? - Perguntei mais calma.
- Porque Laviny? Sério isso?. - Falou, dando dois passos ficando a minhã frente. - Você age como se fosse puritana e agora a pouco estava quase fudendo com o babaca do Paul, e ainda não satisfeita foi se esfregar com o Rick.
O quê?
Como ele ousa?
Se já estava chateada com ele, imagine agora.
Suas palavras não me machucaram, já me acostumei com o seu jeito escroto e prepotente como trata as pessoas.
- E o que você tem com isso? Não foi o poderoso chefão mesmo, que me deu a função para ser vadia? Então ...
- Não me provoque Laviny, ou ...
- Ou, o quê Rarther? Vai me bater?. - Perguntei desafiadora. - Você pensou que estava brincando quando disse que seria eu, a pagar a dívida?
Ele encarou-me confuso e diria surpreso também, caminhou, ficando a centímetros de mim e soprou em meu rosto seu hálito com cheiro forte de bebida :
- O quê você está querendo dizer?
- Ora senhor Sullivan, o senhor é meu chefe, não me obrigue a dizer o quê uma prostituta faz.
- Lembrarei de cortar sua língua depois - Disse entre dentes.
Respirei fundo tentando segurar minha língua e dar um basta nessa discussão.
Não quero decepcionar-me com minha fraqueza de evita-lo e transar com ele aqui mesmo. É assim, eu grito, ele também, eu berro, ele também, ele me elogia e eu desarmo. Ele faz eu parecer uma marionete, e isso me deixa extremamente frustrada.
- Esquece!. - Disse, virando-me para sair de perto dele o mais rápido possível.
- Espera!. - Falou, e se posicionou atrás de mim juntando nossos corpos. - Por que a pressa?
Merda!
Meu corpo me denunciava. Seu perfume me embriagava e minha boca estava clamando pelo um beijo seu.
O que esse homem fez comigo Deus?
- Estão esperando por mim!. - De baixo nervosa.
Ele pôs meu cabelo de um lado só deixando o meu pescoço a mostra, depositou um beijo molhado no mesmo acarrancando-me arrepios.
Fechei os olhos e reprimi um gemido, quando Rarther chupou o nódulo de minha orelha e soltou um grunhido saliente em meu ouvido.
- Você é minha!. - Disse, firme com autoridade.
Àquilo foi sexy e muito excitante. Fez minha intimidade molhar e me deixar paralisada. Desejei ardentemente pular em sua cintura e foder até cansa-lo.
Mentalizei unicórnios cor-de-rosa voadores e sorri orgulhosa da minha força de vontade em ignorar a sensação gritante de me render aos seus encantos.
- Você ficou espetacular com esse vestido. - Falou, virando-me para ele e pondo suas mãos em minha cintura, apertando-me contra seu peito. - Eu desejo muito você!
Ele sorriu sedutor e fez menção de beijar-me.
Deus!
- Rute também o deseja, faça bom proveito. - Virei o rosto em recusa e o empurrei com delicadeza. - Agora tenho que voltar Rarther, o meu cliente me espera.
Saí apressadamente do cômodo sem dar-lhe tempo de formular uma resposta ou até, um tapa em meu rosto, como faz toda vez que.
Cretino!
Sair do elevador e lembrei-me que precisava passar no banheiro antes de voltar pra festa. O meu pulso estava manchado de sangue seco, ainda das unhas afiadas daquela puta de Louene.
.....
- Desculpa a demora Paul, reunião de mulheres no corredor. - Disse risonha.
Ele estava sentado em uma mesa, fitando os seus sapatos com tédio.
- Pensei que você já tinha ido embora. - Falou encarando-me sorridente e se ajeitando na cadeira. - Sente-se!
Olhei para a entrada do terraço, no mesmo momento em que Rarther adentrou por ela e encarou-me claramente irado, sorri de lado cortando o nosso contato visual.
Afastei a cadeira, sentando-me a frente, o que fez Paul me olhar sugestivo e alargar o sorriso de satisfação estampado em seus lábios.
- Deseja algo?. - Disse, ele procurando alguém.
Provavelmente o garçom, já que me oferecerá uma bebida, utilizei a gentileza com uma espécie de comentário de duplo sentido.
Surgiu uma idéia a minha cabeça.
Mirei meu olhar para frente e encontrei as pérolas pretas ameaçadoras em nossa direção.
Está funcionando!
Não importa se irei afeta-lo ou não, quero ao menos me sentir vingada e mostrá-lo que ele não me terá toda vez que der na teia, por mas que seje verdade. Mostrarei que ele não é prioridade só por eu ser apaixonada por ele.
Vai ser divertido!
- Não pode ser alguém?. - Perguntei de sombrancelha arqueada aproximando-me do seu rosto.
Ele riu animado, e também aproximou o seu rosto, do restante do perímetro e fixando seus olhos brilhantes em minha boca.
- O que você quiser Laviny, basta pedir!. - Falou, sedutor.
Rí displicente admirando o seu belo sorriso.
Era perfeito!
Sentí uma vontade avassaladora de beijar seus lábios e sentir a maciez de sua carne.
- Que tal um beijo. Aqui e agora!
Não era um pedido, era uma afirmação de que eu o desejava naquele momento.
- Seu pedido é uma ordem Laviny. - Falou, e beijou-me em seguida.
Como imaginei ... Eu não iria me arrepender, ele beijava muito bem.
Paul tinha uma de suas mãos poderando em cima da minha, que jazia em minha perna e a outra acaraciava a minha bochecha.
Sua língua pedia passagem para passear em minha boca que fazia movimentos com destreza. Era um beijo suave e carinho, com uma pitada de luxúria ferverosa.
- Você não sabe o quanto esperei por isso!. - Falou, cessando nosso beijo.
Sorri convencida em resposta e vaguei meu olhar, a procura dele, mas não encontrei-o, o que fez-me bater uma tristeza repentina, e arrependimento.
- Está tudo bem?. - Perguntou Paul, notando meu semblante.
Forcei um sorriso e elaborei uma resposta convicente, que fui impedida de utilizar pelo um homem negro, de terno e com postura inatingível.
- Com licença moça, o senhor Salvatore a aguarda na suíte de número ...
- Quem? - Interrompi o homem confusa.
- Rick ... - Falou, Paul desgosto. - ... Esse prédio é dele, a festa também. Ele gostou de você.
Bufei mentalmente, junto a Paul que não fez questão de mostrar seu descontentamento com essa abordagem.
- Fale ao senhor Salvatore, que não irei ao seu encontro. - Disse encarando-o. - E que ele não insista. Vou logo avisando que não estou muito bem hoje.
Meu estômago embrulhou só de imaginar estar em um quarto sozinha com aquele cara repudioso.
- Ele ordenou a sua presença na suíte Master senhorita!
- Eu não sou serviçal dele para ordenar algo e ...
- Diga ao senhor Salvatore, que a senhorita Copillan já está de saída. - Falou, Drake. - Obrigado!
Será possível?
Só me faltava essa. Além dele impedir o meu longo discurso, ainda me olha como se tivesse culpa no cartório?
Revirei os olhos.
O segurança de Rick, analisou Drake e afastou-se de nós.
- Não queria ir agora Drake!.
- Ordens do senhor Sullivan, senhorita!.
Não poderia nem protestar?
- Tudo bem! - Falei erguendo as mãos rendida
- Irei vê-la amanhã. - Disse Paul, dando-me um beijo na testa. - Foi um prazer!
Sorri, afirmando com um balançar de cabeça.
- O prazer foi totalmente meu!. - Dei-lhe um selinho em seus lábios, ignorando o pigarreio de Drake para com a gente. - Até amanhã então!
Ele era encantador!
....
- Cadê as outras? - Perguntei desconfiada.
Depois de ter acompanhado Drake, ele abriu a porta do carro para mim e ligou o motor dando partida.
- Ainda estão na festa!. - Respondeu gentil.
- E por que só eu estou indo para casa? - Perguntei ríspida.
Ele arqueou a sombrancelha encarando-me pelo retrovisor.
- E quem disse a senhorita que a levaria para casa?
O que?
Engoli em seco, quando um arrepio surgiu em minha espinha causando calafrios, assustando-me e não era pelo frio.
Estava receosa quanto ao lugar que me esperava.
Rarther!
Seu olhar furioso para mim, se fez presente em meu pensamento.
- Então para onde vamos? - Perguntei angustiada.
- Mesoic senhorita, é tudo que eu posso lhe dizer.
Merda!
O que será isso?
*
Continua . . .
( capítulo não revisado 😘).