Meus pais moram em um bairro nobre de Santos. Sacrificaram anos das suas vidas para cobrir bons estudos meus e das minhas irmãs. Nada mais justo do que eu retribuir.
Assim que minha empresa decolou, fiz questão de comprar uma mansão para eles. Os mantenho com o que há de melhor. Eles recebem a aposentadoria de servidores públicos, porém, só conseguem pagar as despesas da Cristine – minha sobrinha.
Karin, minha irmã, 24 anos, temporã, tem uma filha de quatro. Sempre foi à problemática. Meus pais fazem tudo o que ela quer, e ela sustém domínio sobre eles. Por conta disso, só apronta. Envolveu-se com um cara bêbado, drogado e engravidou da Cristine. O indivíduo nunca quis saber da filha, meus pais assumiram toda a responsabilidade.
Diferente de mim e da Gaby, não quis saber de estudar e nem trabalhar. Quando estava no segundo ano da faculdade de administração, engravidou e parou de estudar – depois disso nunca mais voltou. Sai quase todos os dias, sem dizer para onde vai, às vezes fica dias sem aparecer e nem dar notícias. Alcoólatra, segundo meus pais, não, eu tenho certeza de que esta se drogando, também. Minha maior preocupação é: até onde ela irá para manter os vícios?
Moro e trabalho na capital. Tenho pouco tempo para descer a serra. Acaba sobrando para a Gaby, que não aguenta mais, e seu marido, com razão, não está gostando da situação.
Eu já sentei várias vezes com meus pais para convencê-los a interná-la. Não querem em hipótese alguma. Teria que ser a força, ela não admite que precise de tratamento. Atrevida, não tem respeito. Fico de mãos atadas, não posso parar minha vida por conta dela.
Passamos horas procurando por ela, no dia anterior, nada. Minha vontade é de matá-la – cada vez que some. Minha mãe entra em desespero e meu pai fica procurando uma maneira de encontrá-la. Cristine está crescendo traumatizada. O clima fica pesado, por mais que todos tentem esconder dela – é impossível –, a tensão toma conta da casa. Karin não dá a menor atenção à filha, não fossem meus pais, a criança não teria nada.
Depois de insistentes horas, convenci-os a se deitarem e descansarem um pouco, pois continuaríamos no dia seguinte. Decidi passar á noite na casa deles, não podia simplesmente ir para o meu apartamento e deixá-los aflitos e sozinhos. Depois de ficar na cama com Cristine, contando histórias infantis e fazê-la dormir, fui para o quarto de hóspedes. Minha mãe diz que é o meu quarto, encheu as paredes com porta-retratos de quando eu era criança e, também, mantém alguns objetos meus de quando era adolescente.
Sentados em volta da mesa, tomávamos o café da manhã, ouvimos quando a porta da sala foi aberta... Karin foi entrando, nas pontas dos pés – começou a subir as escadas em direção ao seu quarto. Num ímpeto, tirei a Cristine do meu colo e avancei em direção a ela.
— Que "porra" você pensa que está fazendo, Karin?
Ela deu um pulo de susto e se virou em minha direção.
— Do que você está falando, capitão? — Bateu continência e levantou o canto dos lábios com um sorriso irônico.
— "Sua filha da puta, desgraçada". Tem noção da situação em que a mamãe ficou nesses dois dias que você sumiu? — Controlei meus nervos, apertando o corrimão da escada.
— Ah... É disso que está falando? — Fez um gesto com as mãos e continuou subindo. — Ela sempre faz drama. — Subi as escadas de dois em dois degraus e alcancei-a. Segurei seu braço com força e a virei, grudei seu corpo ao meu.
— Karin, escute bem o que vou te falar. Se você acha que eu vou aguentar essa situação por muito tempo, está enganada. Eu contrato uma clínica e eles vêm te pegar a força — falei encarando-a —, pode ter certeza disso. Pare de "foder" com a vida dos nossos pais.
— Me larga seu grosso, estupido. Não vem dar uma de bom moço pra cima de mim, Bryan, o "Rei das Noitadas", lembra-se de que é esse seu título? Fica querendo dar lição de moral. Se liga meu! — Puxou o braço com força, e saiu andando.
Antes que ela fechasse a porta do seu quarto, coloquei o pé, impedindo-a.
— Sabe qual é a diferença, Karin? Eu pago as minhas contas e as suas também. E a maior de todas, moro sozinho, não tenho uma filha para criar.
— Está jogando isso na minha cara? Quer que eu saia da sua casa? É esse o amor que diz ter pela Cristine? Se eu sair, levo minha filha, não quero nem saber quem vai ficar triste.
— Você é desprezível. Tenho nojo de você. Está sempre "fodendo" com as nossas vidas e fica dando uma de gostosa. Acorde pra vida, Karin! — Estalei os dedos no rosto dela.
— Não pedi para nascer. Me colocaram no mundo, agora têm que aguentar às consequências — retrucou, dando de ombros.
— Vai tomar banho. Está fedendo a álcool — falei com uma expressão de nojo.
Voltei à mesa e encontrei meus pais apreensivos e aliviados ao mesmo tempo.
— Vocês têm que tomar uma atitude com essa garota. Ela não pode continuar fazendo o que quer. Não posso fazer nada sem o consentimento de vocês.
— Bryan, por favor, não faça nada. É só uma fase, daqui a pouco ela para. Tenha paciência. — Minha mãe disse, com os olhos cheios de lágrimas.
— É por isso que ela é assim. Quando é que vai passar essa fase? Percebem que ela já tem 24 anos? Já passou da hora de parar com atitudes de adolescente. Enquanto ela tiver para onde ir, vai continuar do mesmo jeito. É muito cômodo para ela.
Meu pai baixou a cabeça e minha mãe levantou-se, retirando os itens do café.
— Já vi que estou perdendo meu tempo. — Levantei as mãos me rendendo. — Tudo bem, depois não vão dizer que não avisei. Tenho que sair, vou encontrar-me com a Gaby. Aliás, por isso que estou aqui. — Beijo a testa da Cristine e fui saindo... Meu celular tocou.
— Bryan falando — atendi, sem me dar ao trabalho de olhar no visor.
— O que é isso Bryan? Não tem meu número em seus contatos? — Ouvi a voz do Nestor na linha, todo preocupado.
— Ah... Desculpa Nestor, atendi sem olhar. Algum problema? — Fiquei tenso, Nestor sabia que eu iria ficar uns dois dias fora, por que estava ligando?
— Não... Só achei que já que você está aí, poderia visitar aquele terreno que estamos querendo comprar. Assim não precisaremos descer só para essa finalidade.
— Sem problemas, "cara". Me passa o endereço e a pessoa que devo contatar. — Comecei a procurar papel e caneta para anotar os dados.
Nestor limpou a garganta e continuou:
— Essa é a questão. Sabe que o Leandro trabalha nesta área? Então, ele quem indicou essa oportunidade. Vai precisar ir até a casa da minha mãe e pegar ele para tratar do assunto.
— Você está de brincadeira? Nem "fodendo" que vou à casa da sua mãe, muito menos tratar de negócios com o seu irmão. O "cara é um idiota", Nestor. Nem pensar!
— Bom! Bryan, achei que você fosse mais profissional. Não pode misturar os problemas pessoais com negócios. O Leandro me disse que o terreno é exatamente o que estamos procurando. Você sabe o quanto vai nos render se acertarmos na compra do terreno. Se não puder resolver isso, terei que gastar combustível e tempo para ir até aí.
Mordi a bochecha pelo lado de dentro, passei as mãos no cabelo e fiquei pensando por alguns segundo no que fazer. "Que porra! Aquele idiota do Leandro vai me tirar do sério".
— Tudo bem, Nestor. Eu resolvo isso. Até mais "cara". — Desliguei o telefone e liguei para a Gaby.
— Oi Bryan, tudo bem por aí? Acharam a louca da Karin?
— Oi Gaby, sim. Na verdade, ela apareceu hoje cedo com a maior cara deslavada. Mas não te liguei para falar disso, preciso resolver umas questões agora, podemos marcar para mais tarde, nossa reunião?
— Tudo bem Bryan, assim que terminar me liga que nos encontramos.
***
Parei o carro em frente à casa da minha ex-sogra e senti os nervos endurecerem. Há quantos anos evito vir aqui, essas pessoas me odeiam. Tirando o Nestor, que depois de muito conversarmos, não concordou, mas entendeu, sua mãe e seu irmão querem minha caveira. Vou ter que lidar com isso sem perder o controle. Não posso me alterar. Não será fácil.
A mãe do Nestor mora próximo dos meus pais, tem uma condição financeira boa. Seu esposo faleceu a três anos, deixando uma boa reserva: o imóvel em que moram e uma gorda pensão. Nestor e Alicia moram na capital, em Santos fica a mãe e o irmão, Leandro.
Toquei a campainha e aguardei inquieto. Suzana abriu a porta com cara de espanto.
Suzana, uma mulher muito bonita. Alta, loira de olhos claros, assim como a Alicia. Elegante, faz parte da alta sociedade santista. Sai em todas as colunas sociais. Participa de vários programas de caridade, claro que faz isso só para aparecer. É a pessoa mais preconceituosa que eu conheço, poderia ser política, tranquilamente – tal é a sua hipocrisia.
— Olá Bryan. Tudo bem com você? O mundo deve estar acabando para vir a minha casa. — Cruzou os braços no peito e alçou uma sobrancelha.
Respirei fundo e pensei: "Negócios Bryan... Negócios!" Estendi a mão para cumprimentá-la, ela não retribuiu – como era de se esperar.
— Bom dia Suzana. Preciso falar com o Leandro, ele está?
Virou o rosto para trás e gritou:
— Leandro! Tem uma pessoa bem desagradável te procurando.
Leandro desceu as escadas correndo, dizendo:
— Tudo bem mãe, o Nestor me avisou que ele viria. Só negócios mãe. — Deu um beijo na bochecha dela e virou-se para mim. — Vamos lá Bryan, o que eu não faço por uma boa comissão. Até, aguento você.
Balancei a cabeça, sem me despedir, virei-me e caminhei até o carro.
— Uma vez canalha, sempre canalha, né Bryan! — Suzana falou alto de onde estava. Cerrei os punhos ao lado do corpo e me controlei ao máximo, para não voltar e cuspir umas verdades na cara dela.
Leandro estava com a mão na maçaneta da porta do passageiro, com um sorriso "trouxa" no rosto. Encolheu os ombros.
— Esse é o preço que se paga quando "fodemos" com a vida das pessoas.
"Fodemos com a vida das pessoas? Filho da puta! Alicia quem fodeu com a minha vida. Calma Bryan!"
O trajeto até o terreno foi silencioso. Para ficar menos tenso liguei o rádio na "CBN" e fomos ouvindo notícias. Leandro batia os dedos no painel do carro e olhava pela janela. Assim que parei o carro, em frente ao terreno, ele virou-se para mim e indagou:
— Você consegue se olhar no espelho de boa, Bryan? Não pesa na sua consciência o que fez com a minha irmã?
Coloquei o braço no volante e virei meu corpo para ele.
— Olha aqui Leandro. Não estou nem um pouco a fim de brigar, hoje. Se realmente quer sua gorda comissão, melhor fazer seu trabalho.
— Ah... Prefere assim, fugir do assunto? Cara, você "fodeu" legal com a vida da Alicia. Não sei como ela e o Nestor consegue conviver com você.
— "QUE PORRA LEANDRO!" — gritei. — Você está mesmo querendo brigar, mas "que caralho"! Pare de se fazer de "idiota", sabe muito bem o que ela fez para mim. — Abri a porta do carro, desci e bati a porta com força.
Leandro é o irmão mais novo do Nestor e Alicia. Raramente nos encontramos e todas às vezes é a mesma coisa. Fica desenterrando assuntos. Pago caro pelos erros. Tenho que aguentar Alicia dentro da minha empresa. Minha vontade é sumir com ela da minha frente.
***
— Titio... Titio... Venha aqui ver o que eu fiz. — A voz delicada de Cristine acalmou meus nervos, assim que coloquei os pés dentro da casa dos meus pais.
Depois de negociar, fechei o negócio com o Leandro. Minha empresa verdadeiramente precisava daquele espaço, caso contrário, teria mandando ele a merda. Ô cara insuportável!
Fui direto para a casa dos meus pais, pois a Gaby dissera que era para aguardar ela, lá. Quando eu liguei, estava em reunião com uma pessoa especialista em gestão de negócios. Fiquei aliviado. Quem sabe ela consegue ajuda, assim ficarei livre dessa responsabilidade.
— Cadê a princesinha do titio? Onde ela está? — Deixei as chaves do carro, a carteira e "Rolex", em cima do aparador da sala e subi as escadas em direção ao quarto da Cristine.
— Olha só titio, eu fiz um castelo com o meu "Lego". Venha ver! — Sentei-me no chão ao seu lado e iniciamos uma deliciosa brincadeira de montar e desmontar.
Elevei os olhos e vi minha mãe, parada na porta, nos admirando. Passou a mão no peito e disse:
— Adoro ver você relaxado assim, filho. Você é a paixão dessa criança. Pense nela, quando a Karin fizer as artes dela.
— Arte mãe? Arte quem faz é a Cristine. O que a Karin faz é muito perigoso. Se estiver se drogando, que eu tenho quase certeza que sim, vai começar a roubar as coisas para manter o vício. Já pensou nisso, mãe?
— Ai filho... Deixe pra lá, assim vamos assustar a Cristine.
— Falando nisso, cadê ela que não está aqui com a filha? — Franzi a testa, indignado. Como pode uma pessoa ser tão egoísta como a minha irmã?
— Saiu com o seu pai. Ela está precisando comprar umas roupas e calçados. — Minha mãe disse e saiu, sabia que viria outro sermão.
Passamos uma agradável tarde, juntos. Foi bom para mim, não posso me dar ao luxo de passar á tarde livre – muitas vezes. Tudo bem que meu celular não parou de tocar um minuto sequer, ainda assim, consegui me divertir e curtir minha adorável sobrinha.
— Bryan... Você está aí ou já se mandou para a capital? — Gaby entrou, berrando.
— Estou aqui sua ingrata, não fosse à companhia da mamãe e da Cristine, eu estaria furioso com você. Sabe muito bem o quanto sou ocupado, não posso ficar muito tempo longe do escritório — bradei, sentando no tapete, assistindo desenhos animados com a Cristine.
— Larga de ser dramático, nem combina com você. Tenho certeza de que não saiu do telefone, é ou não mãe? — Gaby falou com um largo sorriso e veio até mim. — Levanta daí e me dá um abraço de urso, vamos. Eu com essa barriga não vou conseguir me abaixar.
Levantei-me e abracei minha querida irmã, linda, meiga, companheira dos meus pais. Sempre fomos muito ligados, raramente brigamos. Apoiamo-nos em todas as circunstâncias. Para a nossa sorte, ela encontrou um cara bacana para casar-se – Nathan. Ganhamos um irmão. Cuida dos meus pais como se fossem dele.
— Venha cá minha fofinha, dá um beijo de esquimó na titia! — disse para a Cristine.
Cristine ignorou-a completamente, continuou assistindo ao desenho.
— Entendi, quer dizer que não me ama mais? Só quer o titio? Tudo bem! Tem uma coisa muito legal no carro que comprei para você, mas você não quer.
— Está comprando nossa sobrinha, Gaby? — Ergui as sobrancelhas com uma expressão divertida.
Gaby chegou perto e disse balbuciando:
— Cristine está com ciúme do bebê, tenho que ficar agradando ela.
Após todos se cumprimentarem, eu e a Gaby nos sentamos fora da casa, nas cadeiras que ficam no deck da piscina, ao lado da churrasqueira.
— Bryan, você não imagina como estou feliz. Acho que nem vou precisar te incomodar tanto. Uma das minhas funcionárias me indicou uma garota muito boa em gestão de negócios. Ela passou algumas horas comigo na academia, hoje, na verdade eu já a conhecia é uma das nossas alunas, porém, não sabia que poderia nos ajudar.
— Fico feliz, vim preparado para te convencer a vender a academia. Por mais que eu queira ajudar, não tenho tempo. Você sabe disso. Então posso ir embora? Tudo resolvido?
— Claro que não maninho. — Gaby torceu os lábios e pegou minha mão. — Amanhã ela vai apresentar a proposta de trabalho, você é muito melhor do que eu, nisso. Sabe como sou emotiva e com essa gravidez piorou. Você poderia ver se realmente é a pessoa certa? Se não for procuramos outra. Por favor, prometo que não te incomodarei mais. — Olhou para mim, com olhos de pedinte.
Elevei o canto dos lábios com um sorriso e balancei a cabeça.
— Você não tem jeito mesmo né. Sabe que não consigo te negar nada. Venha aqui. — Encostei sua cabeça no meu ombro e abracei-a. Beijei o topo de sua cabeça e continuei. — Só que tem que ser bem cedo. Assim que a academia abrir, em seguida voltarei à capital.
Ela moveu-se do meu ombro, bateu palmas e beijou minha bochecha.
— Você é o melhor irmão do mundo. Está marcado para o primeiro horário, só que depois da aula de step. Deixei o cartão dela em cima da mesa de reuniões. Ligarei para a Francine, logo cedo, pedindo que a leve para a sala – para te encontrar.
***
— Bom dia Francine, tudo bem? A Gaby te ligou? — Passei pela catraca da academia, vestindo meu terno azul marinho, riscado de giz. Havia passado no meu apartamento para me arrumar. Terminando essa reunião, preciso subir. Um dia e meio fora do escritório, é mais do que suficiente para acontecerem várias coisas desagradáveis.
Francine arrumou a postura, colocou a lata de "Coca-Cola" de lado e disse:
— Bom dia Sr. Bryan, ligou sim. Pode ir à sala de reuniões que levo a Beatrice até lá.
Beatrice? Nossa... Que coincidência. A garota que caiu de joelhos aos meus pés, na cafeteria, tem esse nome. Não é um nome muito comum por aqui. Que garota linda. Não pude pegar seu contato, a Karin está sempre "fodendo" com a minha vida. A garota mexeu comigo, não foi normal. Um sentimento inédito para mim. Um desejo de posse, uma sintonia com o corpo dela. Só de lembrar meu corpo reage.
Entrei na sala de reuniões, peguei o cartão em cima da mesa e li: "Beatrice Maltez – Gestão em Negócios. Eficiência e Produtividade no Ambiente de Trabalho".
Slogan interessante, se ela for tão boa quanto ao slogan, Gaby encontrou a pessoa certa. Tomara que seja uma garota bonita, assim minha reunião será mais atrativa. Bryan... Bryan... Controle seus instintos, nada de "comer" pessoas do trabalho.
Enquanto aguardava a garota, fiquei admirando a cidade pelas vidraças da sala. Gosto de Santos, nascido e criado na cidade, contudo, São Paulo é fundamental para os meus negócios – o coração da América Latina –, mas quando eu puder diminuir o ritmo, pretendo ficar por aqui. Morar na capital está complicado para se ter qualidade de vida.
Ouvi uma batida de leve na porta, virei-me e senti um frio na espinha. É ela... Sim... O destino... Ele nos juntou! Mais linda ainda. Vestida com roupa de malhar. Que ousada! Marca uma reunião de negócios e vem vestida assim? Tudo bem que para mim será uma vantagem. Olha as curvas desse corpo.
Passei a língua nos lábios e controlei – tudo o que pude – a vontade de pegá-la e jogar em cima da mesa.
Essa garota tem que ser minha.
Não... Ela já é minha!
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Eu fiquei na dúvida se acredito ou não em destino.
O que você acha? Me conte... Deixe seu comentário.
Viu uma estrelinha no final do capítulo? Então, ela me faz muito feliz... Clica lá.
Beijos no coração ♡♡♡