Stronger Feeling

By izaa_black

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Natasha Wayland costumava ser uma pessoa normal. Cursando engenharia civil, acreditava que o maior problema q... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitula 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - especial Ieth
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capitulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 - Um futuro

Capítulo 14

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By izaa_black

Pov Daryl

O dia já começa a todo vapor com todos nós trabalhando para que o plano dê certo. Pegamos a maioria das coisas que temos e colocamos no carro, não só pela possível fuga, mas para parecer que deixamos o local. Separamos munições e deixamos em lugares estratégicos e deixamos o básico pronto para o caso do filho da puta se adiantar.

Comemos um café da manhã e almoço reforçado e decidimos que Hershel, Beth, Carl e Bravinha vão sair hoje mesmo para evitar riscos desnecessários.

Vão ter que dormir nos carros e vai ser uma noite tensa, mas é mais seguro. Eles saem mais ou menos no Poxa meio da tarde. O dia passa rapidamente, eu o tempo todo procurando Natasha com os olhos, e minha vontade é de amarrar ela e enfiar em um dos carros para que fique em segurança.

Estamos no fim da tarde quando tomo uma decisão final. Maggie e Glenn sumiram na torre principal, a segunda próxima da de onde sempre ficavam, Natasha, Rick, Carol e Michonne estão conversando sobre qualquer coisa as quais não prestei a mínima atenção.

-Hey-chamo Natasha, que está mais ou menos próxima de mim. Os outros param o que estão fazendo para prestar atenção e fico desconfortável, mas agora que comecei não vou parar. Esses idiotas bem que poderiam facilitar e fingir que não são um bando de velhinhas fofoqueiras. - Vamos ali comigo?

Prefiro conversar com ela sozinho, e apesar de confusa ela concorda se levantando e me seguindo. A guio para o terceiro pátio, onde tem uma torre também, mas não é onde o casalzinho sempre fica e paramos próximos a cerca. Ela encosta-se à parede da torre e me olha esperando que eu fale, mas não sei o que dizer.

Fico por um momento parado como um idiota apenas encarando aqueles olhos verdes brilhantes e procurando palavras para me expressar. Não funciona, porque nada me vem a cabeça. Maldição.

-Vamos lá caipira- diz com um meio sorriso me encarando- Fale de uma vez.

Perco a paciência comigo mesmo e me aproximo dela. Apoio meus braços ao lado de seu corpo prendendo-a entre mim e a parede. Ela me lança um sorriso, mas balança a cabeça negando.

-O que você faz comigo?- pergunto por fim, sem saber o que realmente dizer.

-Não acho que eu faça alguma coisa- diz com os olhos fixos nos meus.- Você sabe, eu sou nada para você.

-Você acha mesmo que é nada?- pergunto aproximando meu rosto do dela- Vou te contar um segredo, loira e você vai ter que prometer mantê-lo.

-Claro- diz dando de ombros- Sou ótima com segredos.

-Eu gosto de você- sussurro em seu ouvido porque não acho que consigo dizer isso em alto e bom som. Sua pele arrepia e sorrio com isso.

-Mesmo?- pergunta se afastando de mim e arqueando a sobrancelha. Seus olhos brilham mais que o normal.

-Mesmo.- concordo, cheio de convicção, tendo certeza de algo que me deixa totalmente fora de mim. Se Merle estivesse aqui, estaria rolando de rir-Eu nunca gostei de ninguém assim, e não sei o que estou fazendo. Estou perdido, Natasha, e a culpa é toda sua.

-Está indo bem- brinca e solto um sorriso- Vou te contar um segredo também.

-Que seria?

-Gosto de você também, caipira- diz e isso causa sensações novas em mim. Capturo seus lábios e ela me puxa para mais perto colocando os braços em meu pescoço e enterrando uma das mãos em meu cabelo. Ela se afasta um pouco, morde meu lábio inferior e um rosnado sai do fundo de minha garganta.

Ela pega impulso e nos gira, me prensando na parede e acabo rindo. Abro os olhos para encara-la e acabo deixando um sorriso completo sair. Os olhos verdes brilham, as pupilas dilatadas, e tenho a leve impressão de que é isso. Sempre fui destinado a verde. Verde de mato, e verde desses olhos malditos que me prendem sem dó. Ela me sorri de volta, e nos beijamos.

O que sempre foi intenso fica ainda mais. Aperto sua cintura, desço minha mão por seu corpo, chegando a um ponto que sempre me chamou atenção, que me deixa louco e aperto. Ouço um som sair do fundo de sua garganta e sinto uma satisfação brotar em mim enquanto o desejo aumenta ainda mais, e suas mãos também ganham vida. Nos giro novamente, prensando-a na parede e sentindo seu corpo se encaixar ao meu, enquanto puxo uma de suas coxas para minha cintura e aperto. Ela dá impulso e coloca as duas pernas ao meu redor e volto para seu pescoço enquanto ela me arranha as costas encontrando espaço entre a camisa a pele e arqueia. Em algum dos movimentos a besta cai no chão e não ligo a minima. Tudo em minha cabeça grita que ela é minha. Minha.

Meus impulsos ficam maiores e não tenho mais controle sobre mim. Me forço a me afastar dela.

-Você tem certeza? - pergunto porque sou bruto, grosso e tudo mais, mas nunca forcei uma mulher a nada.

-Claro que tenho idiota- diz dando um tapinha em meu ombro.- Apesar de achar que você está me usando porque pode ser sua ultima noite vivo.

-É isso que você acha?- me afasto bruscamente, ofendido e ela ri.

-É- responde ficando na ponta dos pés para chegar em meu ouvido- E se for o caso, te uso de volta, caipira.

-Você não presta- acuso cercando-a com os braços novamente e ela ri ainda mais, me dando um tapinha no ombro, para logo depois descer a mão me arranhando levemente. Minha pele se arrepia e rosno para ela.

Me lembro da besta quando ela tropeça na mesma, e a pego sem muita vontade. Subimos as escadas entre beijos, jogo a besta em qualquer canto, assim como ela joga o suporte com as saís e tudo, as roupas somem naturalmente, ela me prova que consegue ser melhor do que eu sempre imaginei e me deixo perder na loucura que Natasha Wayland é. Minha perdição particular.

Uma noite não é suficiente. Infernalmente, não é.

POV Natasha.

Eu não esperava. Não esperava que Daryl Dixon me dissesse que gosta de mim, não esperava que seus beijos pudessem ficar melhores e mais intensos. Não esperava que ele fosse melhor do que em meus malditos sonhos.

É intenso, ele me puxa, me beija e me aperta. Me tortura com beijos no pescoço, no corpo todo. É quente, é gostoso, e eu não quero que acabe. Não quero que acabe nunca.

Retribuo na mesma intensidade, beijo, arranho, aperto, faço o que venho querendo fazer. Deixo que o desejo me consuma e me preencha. Marco suas costas com as unhas, minha cabeça gritando que ele é meu. A mistura de forte com carinhoso me seduz ainda mais e eu me perco. E gosto. Fecho os olhos e sinto os toques. Abro os olhos e mergulho em uma imensidão azul, que agora está preta pelas pupilas dilatadas.

Ficamos juntos por toda a noite, e em nenhum momento sequer penso em me arrepender. Não tem do que se arrepender.

(...)

Um vento frio me acorda e pisco atordoada para o fim da madrugada. Estou com a cabeça no peito de Daryl e seus braços me rodeiam de forma protetora. Assim, dormindo, não se parece nem um pouco com o homem fechado e cheio de marra que é. Parece tranquilo, sereno, e só consigo gostar ainda mais dele.

Sem controlar meus impulsos, deixo que minha mão vá para seu cabelo e faça carinho. Ele se mexe um pouco e então abre os olhos fixando-os nos meus. Não sei o que fazer, como agir. Não sei o que significou para ele, e isso me assusta um pouco. Ficamos em silêncio, um perdido no outro até que ele me puxa para um beijo.

Retribuo sem pensar duas vezes, e como sempre é algo intenso que me deixa sem ar. Nos afastamos novamente e ele me lança um de seus raros sorrisos completos.

-Temos que levantar- diz me encarando e fazendo carinho em minhas costas. Isso mesmo, Daryl Dixon está fazendo carinho. Acho que ele nem se dá conta disso.

-Não -resmungo escondendo meu rosto em seu peito- Não quero.

-Não temos escolha, Tasha- diz ainda fazendo carinho, e levanto a cabeça atordoada.

-Me chamou de Tasha- digo sorrindo bobamente. Ele nega com um resmungo, mas sem me afastar.- chamou sim, Daryl.

-Ache o que quiser.- rosna e começa a se levantar. Balanço a cabeça, mas continuo deitada- Anda.

-Não- digo manhosa e ele se abaixa me puxando pelos ombros. Fico meio sentada e ele dá um jeito de me pegar no colo- Daryl!

-Se está com tanta preguiça, te levo a força. - diz divertidamente e eu me apoio em seu ombro para alcançar seu pescoço e morder.- Ei.

-Pode me por no chão, mandão. - ele sorri de lado e me põe no chão.

Visto as calças rapidamente, já que a blusa eu já tinha vestido antes de dormir, pego minhas saís e visto o suporte. As lembranças me atingem em cheio quando o encaro e desvio os olhos dos dele sentindo meu rosto corar. Sinto que ele está segurando um sorriso enquanto me puxa pela cintura para perto dele novamente. Levanta meu queixo e me faz olha-lo nos olhos.

-Isso- ele para, procurando as palavras e espero pacientemente. Não sabe se expressar, e entendo isso- é importante para mim. Estou com você, pode entender isso? Não sou bom com palavras, mas estou com você

-Sim- respondo enquanto colocando minhas mãos em seu pescoço. - eu posso entender isso.

Nos beijamos novamente e descemos. Ao entrar encontramos apenas Mich já acordada que aperta os olhos para nós e sinto ele se afastar um pouco de mim. Solto um sorriso sem graça e procuro algum enlatado, e me sento na escada para comer. Ele se senta próximo, mas sem encostar em mim em nenhum momento.

Os outros não demoram a acordar e a partir do momento que todos estão de pé as coisas fluem rapidamente. Quando é hora de nos separarmos todos no abraçamos. Maggie me dá um abraço demorado, murmura que quer saber o que aconteceu, dá uma piscadela maliciosa e some em direção a sua passarela. Glenn me dá um abraço demorado e exige que eu tome cuidado.

-Volte viva- diz ainda me abraçando e eu sorrio- Somos uma gangue, não pode me deixar sozinho.

-Sim, somos uma gangue- brinco batendo minha mão na dele em um cumprimento.

-E eu quero saber desse negocio de sumir em uma torre, senhora Natasha.

-Eu não encho seu saco por sumir com a Maggie- me defendo e ele sorri.- Volte vivo também.

Nós que ficamos com a parte de baixo da prisão descemos em silêncio, adentramos fundo e fazemos barulho, atraindo muitos errantes para as entradas. Corremos para a entrada com um pouco deles em nossa cola e cada um vai entrando em uma sala. As salas mais proximas são a melhor escolha pois é pouco provavel que os invasores cheguem muito longe. Está tudo escuro aqui embaixo e tropeço duas vezes, xingando baixinho e entendendo cada tropeço como a maldição do chiclete da cruz. Acontece uma pequena confusão , acabo tendo que acabar com um zumbi usando as saís enquanto Michonne acaba com o outro com sua Katana. A metida tem uma distância melhor de alcance já que a espada dela é mais longa. Puf, prefiro minhas saís.

Os errantes começam a se acumular ao nosso redor como o planejado, e com uma rápida olhada aproveitando a luz da lanterna ligada por alguém me dou conta de que atraímos todos os que tinham sobrado por aqui. Com o aperto deles todos ao nosso redor fica difícil pegar as salas e Rick grita novas instruções para entrarmos em dupla. Procuro Daryl com os olhos e ele me puxa para a direita.

Eu e Daryl ficamos em uma sala, Rick e Mich na outra. Mal fechamos a porta e o barulho de arranhados e gemidos intermináveis começa, os passos arrastados dessas coisas nojentas que tem uma fome sem fim. Agora, o que nos resta é esperar, e agradeço mentalmente por ter o caipira como companhia apesar de que nunca admitiria isso em voz alta.

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My Luna By Malu

Fanfiction

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