O Filho do Rei

By enflorastes

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Talvez você nunca tenha visto uma beleza tão conquistadora como a dele, o príncipe é alguém que de forma algu... More

Informações
O Filho do Rei - Prólogo.
O Filho do Rei - 01.
O Filho do Rei - 02.
O Filho do Rei - 03.
O Filho do Rei - 04.
O Filho do Rei - 05.
O Filho do Rei - 06.
O Filho do Rei - 07.
O Filho do Rei - 09.
O Filho do Rei - 10.
O Filho do Rei - 11.
O Filho do Rei - 12.
O Filho do Rei - 13.
O Filho do Rei - 14.
O Filho do Rei - 15.
O Filho do Rei - 16.
THE ARCHER

O Filho do Rei - 08.

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By enflorastes

Aperto os meus olhos quando ele aperta o seu corpo contra o meu e beija minha clavícula, já fazem alguns longos minutos que estamos nessa situação, sentindo um ao outro e eu juro que nunca senti nada tão especial em toda a minha vida. O modo como seus lábios deslizam pela minha pele e suas mãos seguram o meu corpo próximo do seu, deixam minha pele formigando.

Nós estamos completamentes vestidos, mas eu sinto como se não estivesse. O calor que estou sentindo é suficiente para que tenha vontade de me jogar em um lago tremendamente gelado. Mas, ele me impede de ir enquanto sussurra o quanto ele me quer bem perto.

Esse homem é um pecado em forma de pessoa e eu sou tão burra ao ponto de estar cometendo isso mais de uma vez.

Uma batida na porta chama a minha atenção, ele parece não ouvir enquanto cobre os meus lábios com os seus e enrola as suas mãos nos seus cabelos, eu seguro os meus dedos na sua camiseta com força.

— Jongin. — eu sussurro, chamando sua atenção, ele puxa o seu sorriso de canto, me observando com atenção, sinto minhas bochechas ficarem vermelhas. — Há alguém na porta, eu ouvi batidas.

— Sim? — ele ergue o pescoço, alterando o som da voz, do outro lado a pessoa fala.

— Senhor, seu pai solicitou a sua presença no seu escritório.

Observo a expressão de Jongin mudar, enquanto ele afunda seu rosto em meu pescoço, soltando o ar de forma rápida.

— Acho que devo ir. — eu sussurro, ele se move com pressa, trazendo o seu rosto para perto do meu.

— Ou poderia ficar aqui.

Ele sorri, encantadoramente, mal consigo controlar as minhas mãos.

Como vou me importar com as consequências quando ele sorri para mim desse jeito doce e me beija como se eu fosse a coisa mais importante da sua vida? O conforto que sinto quando ele me abraça é tentador e eu me odeio por simplesmente gostar demais do que ele me faz sentir.

— Eu volto rápido. — ele sussurra, se afastando. — Caso quiser ficar por aqui.

Oh meu Deus.

Não, não, não.

— Eu tenho que ir também. — murmuro, o vendo sumir para dentro do seu closet, voltando com uma camiseta social da cor preta, ele para em minha frente.

— É realmente uma pena que não pudemos continuar. — ele se inclina, puxando meu rosto para perto do seu com calma, em engulo em seco.

— Príncipe! — o homem do outro lado grita. — Seu pai solicitou sua presença com urgência.

Um frio se instala em minha barriga no momento que minha mente começa a puxar as possíveis coisas que podem ter acontecido para que o Rei queria falar urgentemente com Jongin.

— Eu gosto de você, Kinnie. — ele sussurra sem se importar com as coisas que estão acontecendo do lado de fora.

Gosta de mim?

Sinto meu rosto ruborizar diante do seu imenso sorriso, ele franze o nariz, aproximando seus lábios dos meus, eles pressionam a minha boca por longos segundos, antes dele se afastar.

— Eu não estava esperando que dissesse que gosta de mim também. — ele sussurra, soltando uma risadinha. — Mas, caso queira dizer algo, eu agradeceria.

Eu gaguejo, antes de falar.

— Você gosta de mim?

Eu mal posso entender o que está acontecendo. Ele está brincando comigo.

A porta se mexe, o trinque girando com rapidez, me fazendo tremer. Jongin solta outra risadinha.

— Está trancada. — ele puxa o ar. — E sim, gosto. Podemos conversar depois?

— Claro. — eu assinto, sentindo seu corpo se afastar do meu.

— Você pode ficar por aqui. — eu respiro fundo. — Caso não queira, só espere eu sair, para que não vejam você.

Claro, para que não me vejam. Porque, ninguém pode saber. Como ele consegue lidar com isso tão bem?

— Kinnie, você me ouviu? — ele vira o seu rosto para trás, o cabelo cai um pouco para o lado.

— Muito bem. — levo os meus olhos para o seu quarto quando ele vai, meus olhos indo e vindo, observo as suas janelas enormes e os raios de sol que entram por elas, sinto a minha pele queimar com o calor que começo a sentir, mantenho meus olhos em seus móveis, em sua cama, onde fomos fundo e quase chegamos ao fim, eu queria que ele continuasse, e eu também queria que não precisasse ser assim, se enrolando em mentiras, escondendo dos outros, não sei por quanto tempo eu aguento fingir.

Respiro fundo, ouvindo passos do lado de fora soarem apressados, duas batidas soam na porta, eu não sei o que fazer, então com rapidez corro para dentro do seu closet, sinto meu peito ofegante quando alguém abre a porta do seu quarto e começa a me chamar pelo nome.

Meu nome

— Kinnie, onde você está?

Jongin.

Saio para fora assustada, ele me observa intrigado, também está ofegante.

— Meu deus, achei que algo tinha acontecido com você.

Franzo a testa.

— Por que achou isso?

— Porque eu me esqueci que hoje é o dia que as arrumadeiras vem até o meu quarto. Disse que você poderia ficar, mas na realidade você precisa sair daqui o mais rápido possível.

Minha nossa.

— Você voltou correndo?

— O mais rápido que pude. — ele respira fundo. — Vamos.

Eu o sigo, o observando abrir a porta com cuidado, não há ninguém no corredor.

— Te vejo mais tarde? — ele pergunta, antes de virar as costas para o lado oposto de onde eu irei.

— Espero que sim. — eu sussurro, me afastando com pressa, com o meu coração na mão, cuidando por onde faço o meu caminho, para que ninguém chegue a pensar no que provavelmente eu estava fazendo.

Chego atrasada no atelier, recebendo olhares de curiosidade e sinto minha garganta seca, ainda estou ofegante quando começo a traçar a linha pelo tecido, enquanto tento fingir que não estou me importando com o que os outros estão pensando. A verdade é que, eu me importo e muito. A verdade é que eu estou entrando em um caminho sem fim.

Amélia sabe disso pelo modo que ela me encara preocupada, mas não abre a boca para ousar fazer nenhuma pergunta. Ela já me conhece muito bem.

Mudamos de banner, gostaram?

Eu estava ansiosa para postar este capítulo, porque o próximo vai ser muito louco. Mesmo, faltam poucos capítulos para acabar também, então, as coisas vão começar a mudar um pouco e teremos altas emoções. 

Também queria perguntar para vocês como vocês imaginam a Kinnie? Me conta ai. 

Atualizo logo dessa vez <3 Não se esqueçam de votar e dizer o que estão achando, obrigadinha bebês.


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