Casamento Arranjado

By LorehEscritora

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Se passa em 1870 e narra a história de um casal que se magoou no passado, Altagracia e Saúl, dos quais uma gr... More

1 - O reencontro
2- ¡Casados!
3 - O Preço (+18)
4 - A humilhação
5 - Uma Sentença
6 - Isabel
7 - Dardos e beijos
8 - Por quê?
9 - Equivocada (+18)
10 - Perjuro
11 - Te amo, mas não confio em ti (+18)
12 - Frio da Alma
13 - Transpondo barreiras (+18)
15 - Enfrentamento
16 - Adivinhando-te
17 - Recuperando a honra
18 - Ultimo beijo (+18)
19 - Tu és tudo que eu quero
20 - Reescreveste meu futuro (+18)

14 - Faces da verdade

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By LorehEscritora


***

Saúl entrou em casa apreensivo. Não sabia o que fazer, como se comportar, como se dirigiria à Altagracia. E essa impressão se intensificou mais quando viu que ela não estava na sala e nem no jardim. Apenas uma vez se havia atrevido a bater à porta do seu quarto. Ela, seguramente, havia feito isso com intenção de evitá-lo. E agora? O que fazer? Depois de ouvir de dona Úrsula que ela havia se recolhido por estar indisposta se sentiu ainda mais inquieto e ansioso por estar com ela. Não podia deixar que um simples desentendido destruísse todos os avanços que ele havia construído com tanto esforço. No seu íntimo sentia que Altagracia estava cedendo e o próprio fato de ela haver ido procura-lo no seu trabalho era um sinal.

Aproximou-se da porta de seu quarto e, algumas vezes, fez menção de bater. Andava de um lado para o outro na câmara nupcial sem decidir o que fazer. Algumas vezes colocou o ouvido na porta tentando ouvir algum ruído de lá. Esse impasse durou um longo tempo, Saúl estava tomado pela impaciência. Aproximou-se e fez algo que sempre havia ansiado, mas, até aquele momento jamais havia tido coragem. Abaixou-se e observou pela fresta da fechadura. De lá viu Altagracia deitada em um sofá que decorava seu quarto iluminada por um feixe de luz que entrava pela janela. Estava magnificamente linda, a verdadeira diva que ela era para ele, a personificação da perfeição. Não só dona dele, mas a dona do mundo.

A imagem não era clara, mas, parecia que Altagracia estava chorando. Porque não tomava coragem e entrava para falar com ela, por quê? Do outro lado Altagracia teve uma sensação estranha. Sensação de estar sendo observada. Levantou-se assustando a Saúl que, se afastou. Não saiu do quarto para jantar. Dona Úrsula desejou a Saúl que Altagracia melhorasse de seu mal estar. "Como se eu fosse ter contato com ela", murmurou para si.

Pouco dormiram naquela noite, os dois. Passaram toda a noite pensando neles e em o que havia sido e estava sendo aquela história que cada dia se mostrava mais complicada. Pela manhã, Saúl saiu cedo do quarto e ficou esperando Altagracia na sala. Precisava falar com ela antes que ela encontrasse uma maneira de escapar para aquele destino misterioso que o estava enlouquecendo. Altagracia demorou a aparecer. Eram quase 9 da manhã quando ela saiu de seu quarto já arrumada para sair de casa. Quando viu Saúl na sala o olhou com desprezo.

_ Não sabia que estavas em casa.

_ Estava lhe esperando, minha dona. Quero falar contigo. Como não estiveste ontem no jantar...

_ Eu estava indisposta. – limitou-se a dizer Altagracia. Queria evitar a conversa e, ao mesmo tempo queria enfrentá-lo, sentia-se confusa.

_ Sim, foi o que eu soube. Mas soube também que estiveste repartição e não fostes falar comigo. – Disse Saúl com uma pontinha de satisfação na voz apesar da gravidade da situação.

_ É que de repente, fui tomada pela pressa e quis voltar logo para casa. E, além disso, não era nada importante. – Desdenhou Altagracia procurando ferir a Saúl.

Ela falou sem, em nenhum momento, perder o ar de superioridade. Jamais daria à Saúl o gosto de perceber seus ciúmes, não voltaria a se humilhar frente à ele, estava decidida. Perigosamente decidida.

_ Não será que ficaste assim porque viste que Jimena estava lá? – Saúl a inquiriu sem discrição de ir direto ao ponto.

_ A mim pouco importa a falta de dignidade de Jimena. Apenas me alegra saber que não sou como ela. – disse levantando o queixo, sustentando a cabeça para o alto como que afirmando sua condição.

_ A mim também. – Disse Saúl galante.

_ Não me venha com galanteios que não estamos para isso, Saúl! Eu não confio em ti, não vou voltar a confiar, nossa história não tem solução! – Altagracia reclamou decidida.

_ Para mim significa muito que tenhas sentido ciúmes... Minha dona dando-me tanta importância. – sentia orgulho como se os ciúmes dela denotassem que ela lhe tinha amor.

_ Eu não senti ciúmes! – Negou Altagracia rotundamente.

_ Não negue, Altagracia, não negue. Até agora, nesse momento eu posso ver a fagulha dos ciúmes nos teus olhos. Se tu sentes ciúmes de Jimena é porque nossa história sim tem solução, nós podemos ser felizes... – suplicou Saúl quase insensato.

_ Felizes? – ela indagou sorrindo sarcasticamente. – Saúl não seja ridículo! – o desprezo de Altagracia não estava só no tom, mas também nas palavras. – Entre nós sim houve momentos de paixão, eu não vou negar. Sim me agradou ir para a cama contigo, te juro que todas as vezes eu me arrependi de havê-lo feito. Arrependi-me porque... Porque meu coração... Meu coração eu jamais voltarei a te entregar. Tu és indigno dele, não o mereces!

Saúl recordou àquela vez que ela lhe disse que só havia estado com ele porque bebeu. Que ele era com um objeto para satisfazer seus instintos e nada mais. Sentiu-se ferido.

_ Talvez... Talvez sim, tenhas razão, eu não mereça teu coração. – reconheceu Saúl – Não mereça teu amor, não mereça a incrível mulher que és, Doña. Mas por que dizer não ao amor? Tu o sentes Altagracia. A prova está nas vezes que entregaste teu corpo à mim, mas também nas vezes que me apoiastes nas minhas tristezas, estivestes ao meu lado. Jamais vou esquecer a noite que dormistes nos meus braços, quando minha mãe esteve doente. Sonho com sentir o calor de seu corpo junto a mim enquanto eu durmo todas as noites. Minha pele, meu corpo, minha alma gritam por ti e... Eu sei que a tua também.

_ Não sejas pretensioso! – ela disse com uma leve tristeza no olhar que carregou algumas lágrimas.

_ Não é pretensão, não é pretensão, Altagracia! – Saúl insistiu. – Se tu sentes ciúmes... Se tu sentes ciúmes é porque tens medo de perder-me. – ele disse sem muita confiança quase que tentando convencer-se a si mesmo muito mais do que a ela.

_ Eu não tenho medo de te perder. Tu és o que me pertences, lembra-te? – desferiu essas palavras de golpe atingindo intencionalmente os brios de Saúl.

Todas as vezes que ele o magoava, Altagracia desfrutava de feri-lo, de humilhá-lo ao recordar-lhe as condições daquele casamento. E contra essas condições Saúl ficava sem argumentos. Mas, cada vez que feria a Saúl, Altagracia também feria-se a si mesma. Porque se o havia 'comprado' era para vingar-se. Mas vingar-se por ainda amá-lo. E como não se ferir Em um jogo assim? Saúl baixou a cabeça e disse:

_ Talvez eu esteja sendo um tolo de lutar. Talvez tenhas razão... Não há solução. – disse derrotado como que aceitando depois de ser ferido.

_ Me dissestes que pensaste muito essa noite... – Altagracia disse quase chorando.

_ Sim, foi o que eu disse. Queria muito falar contigo– recordou Saúl já quase arrependido.

_ Eu também pensei. Pensei sobre isso de não haver solução. – Altagracia começou com a voz carregada dentro de seu ar de superioridade que se negava a perder.

_ Tu conheces alguma? – Disse Saúl irracionalmente sustentando um fio de esperança.

_ Estive pensando. Tu não mereces o peso desse meu capricho. Sabes que eu sou dada a eles e acaba fazendo todas as minhas vontades. Não somente tu mas todos á minha volta. Ter herdado o dinheiro de meu avô fez de mim uma mulher caprichosa. Em um desses caprichos, privei-te da liberdade e te atei a mim em essa união absurda. – disse Altagracia enfatizando a última palavra.

_ O que você está querendo dizer, Altagracia? – Saúl se desesperou por começar a entender o que ela dizia.

_ Te concedo a liberdade! – disse como quem cedia a liberdade a um escravo. – Ontem percebi que a Jimena pouco importa se a união contigo seria ou não legal. Tu podes iniciar os procedimentos do desquite quando quiser, eu não vou me opor. Assim estarás livre para Jimena. Os dois poderão casar-se no Uruguai como fazem muitos homens que querem contrair segundas núpcias e serem livres e felizes. Que te parece?

Saúl nunca se sentiu atacado como naquele momento. O desprezo contido nas palavras de Altagracia fazia-o perder o chão. Como ela podia falar com aquela facilidade em pôr fim à história dos dois? Seria tudo aquilo ciúmes ou, de verdade, Altagracia não sentia nada por ele a não ser um pouco de desejo que a fazia ser tomada pela paixão algumas vezes?

_ Estás louca! – gritou Saúl explodindo. – Quem pensas que és para dispores assim da minha vida? – indagou em voz alta segurando-a pelo braço direito.

_ Não entendo tua indignação, Saúl. Estou te propondo a liberdade. Me disseste que queres ser feliz. Poderás sê-lo com Jimena ou com quem seja. De ti eu já tive o que queria. – ela disse com um pouco de sarcasmo na voz soltando-se dele. – O que está claro é que juntos não poderemos.

_ E se eu digo que sim? E se eu saio agora por aquela porta e vou até o registro civil iniciar os trâmites do desquite? – Ele disse surpreendendo Altagracia.

_ Sinceramente? Deixaria-me intensamente aliviada. – Mentiu. A verdade era que enchia-lhe de medo que Saúl o fizesse e, de fato, acabasse com aquele casamento que, apesar de machucar, também a acalentava às vezes.

_ Para ti tudo foi um jogo, não é Altagracia? Tudo! – afirmou. – És a Doña, usas as pessoas como brinquedos e, quando te cansas, o desprezas como se não houvesse acontecido nada. – acusou-a sem receios.

_ Saúl, podes pintar-me como a megera da história, mas tu e eu sabemos o que foi que me deixou assim! – acusou-o impiedosamente. – E com licença que eu tenho que sair! – disse dirigindo-se à porta.

Saúl correu e a segurou pelo braço fazendo com que ela se virasse para ele. Seus olhos estavam cobertos de ódio.

_ Não vais a lugar algum! Nós ainda não acabamos e... Como ousas depois de termos uma conversa como essa sair para encontrar-se com teu amante? – ele a acusou diretamente.

_ Penses o que quiseres, não me importa. Eu tenho que sair. Se tens visto Jimena seguidamente não vejo qual seja o problema de que eu saia para onde eu tenha vontade! – disse Altagracia furiosa.

_ Eu não tenho visto Jimena seguidamente e muito menos nesse sentido. Agora tu... Tu desde o primeiro dia desse maldito casamento sai por essa porta sem me dar a menor satisfação e está claro que vais encontrar-te com Eduardo! Para isso te interessa o desquite, não? Queres estar livre para estar com ele, agora eu vejo... – Agora foi ele quem ficou tomado pelos ciúmes.

_ Saúl, como tu mesmo disseste, Eduardo sempre foi apaixonado por mim. Se eu quisesse, teria me casado com ele independente do que aconteceu entre nós. – referiu-se ao fato de não ser mais virgem – O desquite é para te dar a liberdade. Tu não reclamaste que eu te tratei como um escravo? Quero apenas te livrar dessa situação incômoda.

_ Continuas tratando... – respondeu ele sentindo-se indigno.

Altagracia se soltou dele e se dirigiu à porta deixando-o derrotado. Entrou no carro e deu ordem à Alceu que arrancasse, ao que ele prontamente obedeceu. Da porta Saúl observou próxima a estrebaria um cavalo encilhado. Sem muito pensar correu até lá e montou o animal.


***

Chegando à porta daquela casa Saúl observou como Alceu guardava a carruagem já dentro dos limites da propriedade. Estava claro que era costumeiro que Altagracia fosse até lá, era aquele seu destino misterioso. Apesar de atacar Altagracia algumas vezes e de acusá-la de ser amante de Eduardo, quando tomou a decisão de segui-la e descobrir seu segredo, não estava preparado para encontrá-la com outro homem. E se ela estivesse realmente com Eduardo? E se os dois mantivessem uma relação e ela o estivesse enganando? E se Altagracia não fosse a mulher honrada e digna que ele acreditava? O medo tomou conta de Saúl e ele, desceu do cavalo e ficou fora da casa observando durante alguns minutos.

Queria surpreender Altagracia, que ela não tivesse tempo de esconder-se ou inventar outra mentira por isso, resolveu dar um tempo fora da casa. Lá dentro, Altagracia segurava Isabel no colo como se aquela criança fosse seu porto seguro depois de sentir o mundo lhe escapar com uma discussão tão feia com Saúl. Com 1 ano e 4 meses, a pequena, alheia à seriedade dos problemas de seus pais brincava com os cabelos da mãe e balbuciava deliciosamente a palavra mais maravilhosa do mundo para Altagracia:

_ Mamãe, minha mamãe.

Altagracia a abraçava e beijava enchendo-a de carinhos. Como uma pessoa tão pequena podia haver se convertido em todo seu mundo? Pensando bem, sua história com Saúl não podia ter sido tão nociva se lhe havia concedido o presente mais lindo desse mundo: torná-la a mãe de Isabel. Depois de algum tempo percebeu que a filha estava com fome, era hora de sua comida. Esteve muito tempo no quarto, absorta no contato com a filha sem se dar conta de tudo mais que se passasse. Procurava fazer com que o tempo que tinha com ela fosse de qualidade já que não podia ter a pequena a seu lado o tempo todo. Quando estava com Isabel, só a menina lhe interessava. Ao mesmo tempo, estar com ela representava a oportunidade de sentir um pouco de alívio de tanta dor e amargura em sua vida. Isabel era o que lhe dava equilíbrio, força, leveza. Dirigiu-se à sala com a filha nos braços e, no meio do corredor, começou a falar com a voz carinhosa:

_ Caroliiiiina. Onde está a comida dessa princesa? Isabel está com fo...me. – Custou a terminar a palavra ao se deparar com Saúl parado no meio da sala. – Saúl!? – disse seu nome cheia de espanto.

No quarto, sequer havia se dado conta que alguém havia batido à porta e que Carolina abriu sem desconfiar de nada.

_ Nunca me dissestes onde vinha todos os dias. Decidi descobrir por mim mesmo. – ele disse triunfante. – Quem é essa criança? O que tu vens fazer todos os dias nessa casa?

_ Mamãe, papá! – disse Isabel pedindo comida a Altagracia.

_ Mamãe? – Saúl perguntou espantando. – És a mãe desta menina, Altagracia?

Altagracia não sabia o que responder, estava totalmente desconcertada. Jamais esperava ter aquela surpresa naquele momento, não estava pronta para revelar a verdade para Saúl, talvez nunca tivesse.

_ Na... Não. – ela disse gaguejando. – Carolina, ela quer comer.

Altagracia disse fazendo menção de entregar a criança para Carolina, mas Isabel se agarrou ao pescoço de Altagracia e começou a chorar.

_ Naaaa!! Mamãe, mamãe!

Altagracia a segurou tentando acalmá-la.

_ Calma, filha, calma. A Carol vai te dar teu almoço. Vá com ela, vai.

Isabel se acalmou um pouco e Carolina pôde segurar a criança e levá-la para a cozinha. Estava armada a cena. Saúl parado perplexo no meio daquela sala imaginando mil e uma coisas. Se Altagracia tinha um filha, quem era seu pai? Teria Altagracia uma outra família construída e o estava enganando o tempo todo? Não entrava em sua cabeça por quê. Por que Altagracia esconderia uma filha e durante tanto tempo. Não podia ser dele porque, se fosse dele, por que teria lhe escondido?

_ Acho que nós vamos ter uma longa conversa. – ele disse pegando seu chapéu que estava pendurado. – Vamos para casa!

_ Vamos falar aqui mesmo! – ordenou Altagracia. – Senta-te.

_ E o que me garante que o pai dessa menina não vai entrar por aquela porta e pedir satisfações de porque eu estou aqui? O que me garante que não há outro homem tão enganado como eu? – Saúl a atacou.

_ Não seja patético, Saúl! Nenhum homem vive nessa casa. Aqui só vivem Isabel, Carolina e uma criada.

Saúl então voltou a pendurar o chapéu e sentou-se no sofá.

_ Eu estou esperando! Estou esperando a explicação que vais me dar. Por que não dizes nada? Não consegues inventar uma desculpa convincente em tão pouco tempo? Não sabes como lidar com o fato que eu descobri tua mentira? – ele estava mortalmente ferido. Sentia que, naquele momento sim, perdia Altagracia para sempre. – Tu vais ou não me responder. És a mãe desta menina?

_ Sim, Saúl! – reconheceu Altagracia. – Eu não vou negar porque não há nada que me dê mais alegria e orgulho nessa vida. Eu sou a mãe de Isabel! É a coisa mais linda da minha vida.

_ E falas assim com essa naturalidade, como se não fosse nada? – ele lhe reclamava mais ofendido do que se houvesse descoberto uma traição com outro homem.

_ O que queres que eu te diga? Antes de mim tivestes teve um passado não? Um passado bem complexo e... sujo podemos dizer, não é mesmo? – insultou Altagracia.

_ E tu vens me falar em imundície? – Ele não acreditou em sua desfaçatez – Uma filha, Altagracia, uma filha! – repetia descrente.

_ Não se refira assim à Isabel! Se há uma pessoa que eu não vou permitir jamais que seja atingida pela sujeira dessa sociedade é minha filha! Isabel não é uma imundície, ela é uma criança que vai ser feliz e eu sou capaz de fazer tudo, qualquer coisa pela felicidade dela. Luto contra quem quer que seja! Quem quer que seja, Saúl! – ela afirmou aproximando-se dele e olhando-o nos olhos.

_ Sobre teus métodos de luta... Eu já os conheço muito bem, já pouco me importam. – desprezou-a. – Agora eu quero que tu me respondas uma pergunta! Uma pergunta que eu tenho direito de conhecer a resposta. Quem é o pai dessa menina, Altagracia? Quem é o pai de sua filha?


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