𝐈 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐔 ➳ 𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉�...

By LenaCM14

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Uma moça religiosa era o exemplo para muitos. Nas ruas sua família era uma das melhores, mas em casa era tota... More

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By LenaCM14

— Sejam louvados para o culto de hoje irmãos e irmãs...

O pastor mais uma vez estara celebrando o culto. E mais uma vez, Jeon JungKook só estara ali por causa de sua mãe

Ele não era religioso, pelo contrário: era um rebelde. Achava tudo uma desgraça, e que a vida só era fodida graças à certinhos e educados.

O mundo de Jeon se resumia em demência, prostitutas e drogas. Esse menino era um dos piores em sua cidade. Mas o fato é: quem vê cara não vê coração. E, todo mundo pensara que ele era um santo, com asas e com direito a poderes.

Por outro lado: Jung Somin. A filha do pastor. Menina com sua fé 100% voltada à Jesus. Teve sempre medo de seu pai, por isso nunca se arriscou a ser rebelde. Frequentava aquela igreja; Vida ao Senhor.

— Como todos já sabemos, minha querida filha Somin vai cantar um louvor para vocês. — A menina se posicionou ao palanque, com o microfone na mão. A música se chamava lugar secreto.

Cumprimentou todos e começou a cantar.

Jeon só a observava, — "mais que ridícula" — só conseguia pensar assim da menor.

— Ei mãe! — A mulher de cabelos castanhos se virou para o filho. — Que horas o culto acaba?

Ele nunca se lembrara do horário, pois nunca fazia diferença. Esse era o típico de Jeon.

A mãe lhe respondeu que faltara pouco. Para um adolescente de 18 anos, ele não tinha paciência.

Quando todos os versículos foram pregados, e mais duas pessoas cantaram, o culto finalmente acabou.

Já em seu carro, a mãe de JungKook deu partida.

— Gostou do culto de hoje filho? —Perguntou esperançosa e sorridente.

— Ah, claro. — Respondeu com sarcasmos.

•••

JungKook como sempre já preparou a fuga da noite, iria encontrar Jimin, para mais uma noite — dentre várias — de loucura.

— Está tudo pronto? — O seu amigo perguntou ao telefone.

— Só mais cinco minutos, a coroa ainda está dormindo. — Respondeu.

— Você chama sua mãe assim? Quem dera eu ter um avião desses em casa.

— Vai se fuder Jimin, para de querer dar encima da minha mãe. Ela já é casada!

— Mas...

Desligou a chamada bem na hora que seu amigo iria terminar de responder. Esperou mais um tempo e pulou a varanda. Descendo pela árvore perto da mesma.

Estara até acostumado em pular seja casas, muros e outros edifícios.

Park Jimin já posicionado em seu lugar de frente a casa de Jeon, só esperava o parceiro, com sua moto.

— Vamos Jimin acelera essa porra. —Do nada brotou Jeon com o capacete na mão.

— Mas que boca suja seu imbecil.

Depois de mais ou menos 30 minutos chegaram na casa de TaeHyung, onde tudo acontecia.

Os pais de TaeHyung não morava com o mais — nem tanto — velho, era apenas um ano de diferença entre Kim e Jeon.

Luzes, som alto, mulheres, e tudo que podiam imaginar estara naquela casa.

— Oi Tae. — Jimin após entrar na casa falou com o mais velho.

— Oi Chim. Vamos entrando. Arrumei a America pra você e a May pro Jeon, — Apontou para JungKook. — Elas são duas gostosas, dos Estados Unios.

— A sorte bateu em minha porta hoje. — Comentou JungKook com um sorriso sapeca.

Os três se dirigiram as bebidas, cada um com um copo de vodka.

Dançaram e fizeram até fileira para dar beijos em todas as mulheres — vulgo, putas — da casa. E as drogas era o que mais consumiam. Pó não faltava nas festas.

E naquela mesma noite, JungKook fez sexo com três garotas diferentes, satisfazendo às três com um prazer diferente. A única coisa que tinham em comum entre as mulheres, era que, todas teriam um futuro medíocre.

•••

— Senhor, dei-me forças a cada dia. Me renove, me faça ser alguém aceitável... — Orava Somin ajoelhada, perto de sua cama. — Amém!

Terminou de fazer suas presses, sentou na cama e olhou para o teto. Imaginou como seria sua vida, com a devida liberdade.

Seu pai era um homem que se adaptaria muito bem ao século XIX. Na cabeça dele, as mulheres tinha que cuidar da casa enquanto os homens trabalhavam. Que só podiam namorar se fosse casar alguns meses depois.

Somin não conhecia praticamente nada da vida. Tinha um celular, mas era um modelo ultrapassado. Sua mãe tinha a mesma vida, a vida infeliz de todas. O que era para ser de paz e tranquilidade, virou um inferno de torturas.

A maior adrenalina que a menina já passou foi ir até a geladeira uma hora da manhã.

Seu pai insistia que a filha tinha que dormir às 21:00 horas. Seus planos para a menina era apenas que ela fosse uma advogada, tivesse uma família e que continuasse na igreja.

Nem a própria podera escolher o seu futuro.

Aquele homem era um completo alucinado, patético. Podera nem ser mesmo um pai adequado.

•••

Para a infelicidade de muitos a segunda-feira chegou com tudo. Então ao poucos Somin foi acordando com o som do despertador.

Saiu em desespero para o banheiro, havia comido muitos doces na noite de anterior. E como sempre, não aguentou a dor de barriga e foi direto para o vaso sanitário, defecar tudo que comeu. Já repararam que eliminar coisas de nossa rota é bom? Ainda mais quando eliminamos pessoas que não nos faz bem.

Um longo banho ajudou a tirar o cheiro de suor e fedor de seu corpo.

Já no café da manhã, estara impecável, sempre com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo. As madeixas negras se destacavam com o prendedor branco.

Nem chegou a dar "bom dia" para seus pais. Foi a pé para a escola, como todos os dias. A menina estara no último ano, sendo assim daqui à alguns meses estará fazendo uma faculdade pela qual nunca sonhou.

Chegou no maravilhoso lugar chamado prisão. Onde tem pessoas que não valem nenhum real, e outras que são completamente idiotas.

Sentou-se na cadeira e esperou perto da janela bater o sino. Na esperança que a maldita professora de química faltasse.

E na aula da mulher não parou nenhum momento para prestar atenção, só sabia escrever coisas em seu caderno ou fazer rabiscos aleatórios.

•••

Jeon não aguentou nem ir à aula, com a desculpa de "estou com dor de cabeça", para a mãe. Ela era um pouco — muito — inocente, acreditara em tudo que o filho lhe falara.

Na madrugada da festa o menino voltou para casa às 05:00 horas. Cansado, mas satisfeito. Embriagado, mas alegre. Com marcas no abdômen de mordidas e chupões, mas sentindo-se vangloriado por tudo que fez.

Ainda sentia o efeito da bebida, mas nada mudaria seu humor. Até que a tal da ressaca lhe atingisse, e foi isso que aconteceu.

•••

— Estam às duas reunidas aqui por uma razão. Sinto que chegou a hora de contar uma coisa para vocês. Sei que Jesus vai ficar com bom agrado disso... — Na sala de jantar, encontrava-se Kyung, pai de Somin, e Min-dae sua mãe.

— Min-dae deve concordar que nossa filha é uma preciosidade. — Somin gelou. — Então tomei a devida liberdade de fazer ela se casar com Kim Namjoon.

Às mulheres abriram e fecharam a boca.

— Mas como você toma uma decisão dessas sem nos consultar homem?! — Indagou Min-dae. — Você está falando de nossa querida filha, não vamos deixar que ela se case com um qualquer!

— Ele não é um qualquer, é um bom rapaz. Será o homem perfeito para ela, e outra que já está na hora dela se casar. A menina já tem 18 anos. Logo fará faculdade e seguirá sua vida.

Somin ainda estara recuperando o fôlego, não acreditara que o pai iria fazer tal baixaria com ela. Nunca na vida.

— Não acho que em modesta parte poderá fazer isso por mim, desculpe meu pai se pareço ser grossa, mas não quero me casar com uma pessoa que não conheço. Você não tem direito. Isso é idiotisse sua. — Depois dessas palavras, Somin não conseguiria mais se defender de seu pai. Era sua coragem contra a ignorância do homem.

— Você não toma decisão nenhuma. Darei duas opções para você, ou casar ou sair de minha casa e se virar nas perigosas ruas de Seul! — Esbravejou o homem.

A mãe de Somin estara ali para defender a filha com unhas e dentes. Mal sabia eles que a mulher só estara com o marido por que tinha uma regra em sua família.

Na família dela era proibido, em todas as hipóteses se casar duas vezes. Casava ou não casava, e se o marido morresse a mulher tinha que ficar viúva para o resto da vida. Mas todas não sabiam de uma coisa em sua história, aquilo que ela nunca podera revelar. Será que caberia mais alguém em seu coração?

Somin correu para seu quarto. Triste. Com os sentimentos em mil pedaços. Apenas chorou a tarde toda.

A noite que se aproximara, sua mãe foi ver ela. Apenas abriu a porta e entrou em sou quarto.

— Eu sei, isso é errado, mas vou fazer ele mudar de idéia.

— Mãe... a senhora também se casou assim? — Sua mãe aproximou da cama.

— Infelizmente... Mas minha história com seu pai foi de outros carnavais. Ele era da igreja, parecia um bom homem mas nunca cheguei ao ponto de amar ele. Talvez eu não o ame, mas gosto de sua companhia.

— Por favor, não me deixe casar com esse tal de Kim Namjoon. — Abraçou a mãe.

— Eu tentarei. — Retribuiu.

Olááá 🖤

Avisando que a fic teve esse negócio de "casamento arranjado" para que tretas possam vir. Mas a história em si não será sobre esse assunto, alguns capítulos.

Obrigada por todos que derem amor a história.

Por favor: Comentem e votem.

Tentarei atualizar ao máximo que conseguir.

(≧∇≦)

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