Virou Rotina. Park Jimin se encontrava na dala de dança todas as quintas-feiras, sozinho, dançando como queria. Era um momento só dele, onde todos os problemas eram pequenos e as incertezas mais ainda. Nenhuma coreografia certa, movendo seu corpo como bem entendia. Seria muito ruim invadir um momento assim?
No corredor, por força do destino ou clichê da autora mesmo, estava Min Yoongi. Teria esquecido sua blusa no balneário masculino, e no fim de semana estaria fechado. Achou que estava sozinho, mas assim que ouviu o som de música alta, pensou logo em saber quem era e o que exatamente estava fazendo, já que, ele era o "preferidinho" do diretor iria dedurar. Não se podia usar as salas da escola a partir das 19h. Já passavam das 21h. Seguiu o barulho até a sala de dança. Tentou ver pelas janelas da porta mas estavam muito sujas e embaçadas, por isso, entrou.
Escondeu-se atrás de uma pilha de caixas de som, e viu um menino dançando, e daquele lugar a visão era clara assim como os movimentos perfeitos do rapaz. Sacou o telefone do bolso e começou a gravar, teria provas contra o aluno rebelde. Só que começou a prester atenção na dança e perdeu-se.
Ele dançava com tanta expressão...e a precisão dos pecados cometidos pelo seu corpo competindo com a sanidade de quem assistia. Gostoso...ele era gostoso dançando. Yoongi até se esforçava para ver quem era, mas estava demasiado longe. Era como se jimin soubesse que o estava causando aquele efeito. Tantos movimentos que faziam a imaginação de yoongi despertar de um sono profundo. Até que infelizmente a música para. A respiração ofegante de Jimin se tornou o único som na sala. Yoongi parou de gravar, mas ainda se mantinha focado no loiro. O mesmo pegou suas coisas do chão, virou e começou seu caminho até a porta. Foram segundo mas, pareceram minutos, minutos em que estava tão suado, causando suas roupas de grudarem no corpo expondo o formato do seu abdômen. Caminhava lentamente até a porta, torturando yoongi sem saber. Quando o mais baixo estava finalmente sozinho, soltou o ar que tinha prendido sem ter consciência de tal ato. Mais um suspiro antes de voltar à realidade e então, saiu da sala.
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Último dia de aula da semana, Graças a Deus...
Jk: Taehyung, ei! Taehyung! -gritava correndo pelos corredores-
Th: Você de novo? -fez careta- Que foi??
Jk: Eu, eu falei com a organizadora do concurso...ela disse que você pode escrever os seus poemas antes e depois ler na hora para os júris. Enfim, mostrar sua expressão.
Th: -boca aberta- É sério? Você tá falando sério mesmo?? -sorri, estava feliz. Tae sabia que não conseguiria guardar dinheiro suficiente para a faculdade nem trabalhando o dobro.- Obrigada garoto, eu realmente precisava muito disso. -se vira pra ir embora-
Jk: -o segue- Se deixar eu escrever, já vai estar me agradecendo...
Th: Não precisa mas obrigado.
Jk: Por favor...eu...eu preciso fazer isso...
Th: Porquê?
Jk: -suspira- A organizadora do concurso é...minha mãe...
Taehyung permaneceu calado, surpreso, era coincidência demais, mas pelo menos até agora as coincidências o favoreciam.
Th: Ela não é casada com o dono da faculdade?
Jk: Meu pai -Jk não gostava de falar disso, podia ser muitas vezes pré julgado por ser filho do dono da faculdade mais requisitada de Seul. Forçou uma risada qualquer e tentou mudar de assunto- Mas enfim, a minha mãe estava meio chateada por eu ficar saindo de noite e voltando muito tarde. A forma de me perdoar e me deixar fazer a festa no sábado vai ser te ajudando -sorri- Eaí?
Th: -suspira fundo- Tá
Jk sorri agradece e como um vulto, sai da vista de taehyung.
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Kira estava andando no pátio da escola com fones no ouvido esquecendo que existia um mundo fora deles. Até que o celular toca.
Kr: Fala
J: Oi pra você também Mórbida. -ri-
Kr: -ri de volta- Diz logo jin, eu tava ouvindo minha música, minha preciosa música.
J: Não acredito que parei sua música, que ultraje!
Kr: Jinnnnnn
J: Tá credo já vou falar -suspirou- Taehyung tá muito pra baixo desde ontem, e você como única melhor amiga mulher deverá estar presente na reconciliação dele com a vida.
Kr: Tendi foi porra nenhuma.
J: Vou levar ele pro parque de diversões e preciso de você comigo.
Kr: Já tou lá, é que horas?
J: Hoje às 20h, fechou?
Kr: fechou.
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Já no almoço.
Mk: Tem certeza que vai fazer isso Jackson?
Jw: Que mal tem? Taehyung é gostoso...eu podia ficar com ele só uma noite e dpeois eu voltava à minha vida normal...
Mk: Ele ainda gosta de você, isso é maldade.
Jw: Mais facil dele céder então...
Mk: Engraçado...-bebe do seu sumo- Tu não era hétero? -ri-
Jw: Cala a boca mark -ri-
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Jk: Você não acha ele lindo???
Yg: Você me pergunta isso desde do ano passado e desde o ano passado eu te digo que sim, eu acho ele lindo. -olha pra jk-
Jk: Foda-se Ele continua lindo.
Yg: Eu acho que você deveria falar com ele sabe, a Kira não vai te dar o nome por isso corre atrás você. Deixa de fusquetinho doce.
Jk: No treino eu vi o jackson olhando pra ele.
Yg: Coxas.
Jk: Quê?
Yg: O short tava chamando atenção pras coxas dele, era isso que o Wang tava olhando.
Hk: Gente -chega- a que horas vai ser o treino amanhã? -senta-
Yg: 18h na casa do jeon, e leva roupa pra festa que vai ser depois. Tu também vai dormir lá?
Hk: Não sei não, vou tentar chamar meus amigos pode?
Jk: Claro
Hk: valeu seus trouxa, fui -sai-
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Tae, Jimin e Hoseok foram almoçar na casa de Jimin.
Th: JIMIN -grita da sala- vem comer
Jm: Abre as pernas aí -chega sorrindo safado, mas logo dá risada da expressão inacreditada do amigo-
Th: Me respeita tá, eu sofro esse bullying desde da 1° série, isso não é justo. -ri-...Hobi hyung?
Hk: Eu -ainda rindo de jimin-
Th: Você acha que o Jackson...me olhou muito no treino? -fala baixinho-
Taehyung parecia alguém indiferente por fora, mas, só o mesmo sabia o tamanho da confusão dentro de si. Ao mesmo tempo que queria seguir os sábios conselhos de Jimin, também queria sentir os braços de Jackson o envolverem roubando desde o primeiro segundo a sua tão preciosa sanidade. Ele sabia que o mais velho não tinha os mesmos sentimentos, mas às vezes, apenas a conexão carnal entre os dois o fazia de certa forma "feliz". Não o culpe, é claramente difícil não pensar no cara que tirou sua virgindade. Era torturante ter que esquecê-lo. Optar por apenas satisfazer seu desejo era muitas vezes incontrolável.
Hk: Na verdade ele olhou sim, e muito.
Simples palavras que trouxeram de volta nem que fosse um pequeno raio de esperança como sempre.
Ser iludido é um caminho sem volta, meus caros trouxas.
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