Leitores (as), obrigada por todos os comentários. A fanfic chegou em 3 mil leituras, obrigada por gostarem dessa história. Um momento triste está por vir, mas, boa leitura!
Alguns dias se passaram e Krystian, o cunhado de Camila, veio passar uma semana em Los Angeles. O pai de Camila sempre falava que ele era um cara legal e é verdade. Ele era divertido e viajou a trabalho, por isso a irmã de Camila não veio.
Apesar das gravações, Camila e Kj conseguiram arrumar um tempo para passear com ele. Ele conheceu a calçada da fama, conheceu o pier de Santa Monica e restaurantes.
Era o último dia de Kristian na cidade e ele e Kj estavam bebendo algumas cervejas e comendo algumas besteiras. O ator não podia negar que ele era legal e que eles poderiam ser grandes amigos.
"Isso aqui é muito estranho pra mim." Kristian falou e o encarou, esperando que continuasse. "Acho que tem anos que eu não saio para um bar, só para tomar cerveja e jogar conversa fora como um cara normal." Ele riu.
"E por que não?" Kj perguntou curioso.
Kristian pareceu achar aquilo tudo muito engraçado, porque gargalhou alto.
"É a vida de casado. Estou sempre correndo de um lado para o outro, trabalhando, e o pouco tempo que me sobra eu tenho que passar com a minha mulher." Ele sorriu. "As poucas vezes que saio com os meus amigos, tipo uma vez por mês, falamos de rotina e relacionamentos, porque essa é nossa realidade." Kj o encarou pensativo.
"Estar casado não significa que você não pode... Viver!" Kj disse, fazendo o Kristian rir.
"Não estou reclamando, de verdade. Não trocaria minha vida por nada. Mas agora, tenho que me responsabilidades." Kj ainda ria. "Ser pai deve ser muito bom, eu espero um dia ter um filho, é um dos meus sonhos. Você sonhava em ser pai?"
"Pra falar a verdade, não." Kj respondeu sinceramente.
"Deve ser muito bom poder escutar o barulho do coração do seu filho, saber que você é o porto seguro dele. O seu filho ou filha vai te achar um super herói." Kj parecia estar com falta de ar.
"É, eu nunca pensei nisso..."
"Acho que ser pai dá trabalho... Você vai ter noites mal dormidas, vai ter que trocar fralda, dar banho e sempre ajudar a Camila porque a mãe do bebê também precisa de um tempo pra descansar."
"É..." Kj não conseguia falar mais nada. É muita responsabilidade.
Chacoalhou a cabeça, tentando deixar para lá, quando Kristian riu no fim de seu monólogo.
"Aproveite seus últimos dias de paz, meu caro amigo." Ele disse brincando.
Quando chegou em seu apartamento, Kj abriu a porta e começou a pensar em Camila, no bebê e no contrato. Lembrou que Camila já estava com quatro meses e que a barriga dela já começou a aparecer. Um desespero incontrolável crescia dentro dele.
"Não posso fazer isso." Ele falou para si mesmo. "Não posso, não posso..." Ficou repetindo incontáveis vezes, até que sua voz não saiu mais.
No que estava pensando?