O CONTRATO (Em Revisão)

By PatrickVasconcelos27

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Alarick é um homem de 28 anos de idade, bonito, rico e solteiro, de uma frieza ao mesmo tempo assustadora e s... More

Prólogo
Mal Entendido
Pedido Inesperado
Jantar
Minha Propriedade
Meu Novo Brinquedo
Marcos
Quero Que Morra
Quente e Frio
Casar De Branco
Autor
Os Preparativos
O Dia Seguinte
A Perigosa Escada
Fugas Constantes
A Proposta
O Seqüestro
Confissões e Depoimentos
Casa De Campo
AVISO!
Bônus
Projeto
Voltando Para Casa
Apresentação Do Projeto
Bônus
Professor Da Faculdade
Leilão
A Morte Está Perto
Pesadelo
Adeus Ana
Um bebê?!
Menino ou Menina?
Mexendo Pro Papai
Alêhandro
Acidente e Quase Morte
Nascimento
A Dona De Tudo
Como Na Primeira Vez
Santa Castração
Ponto Final
Final De Semana
Escolha difícil
Epílogo
Agradecimentos
Nova História
Nota

Primeiro Encontro

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By PatrickVasconcelos27

ALARICK



Olho para Oliver que me fita com cautela.



- Nós não vamos aumentar a oferta senhor Simon. Falo levantando de minha cadeira.



O homem me olha desesperado.



- Espere senhor Jeremy. Ele diz.



- Senhor Simon, eu sou um homem muito ocupado, a menos que o senhor queira assinar o contrato, não há mais nada que eu possa esperar do senhor. Falo a ele.



Ele me olha surpreso mas assente.



- Vou assinar o contrato. Fala ele.



- Ótimo. Digo.



Volto a me sentar na cadeira e pego a papelada na pasta, abro e começamos a ler o contrato, depois de um tempo assinamos e ele aperta minha mão com firmeza.



- É muito bom me associar a sua empresa senhor Jeremy. Ele fala olhando em meus olhos.



- A senhorita Lucy vai acompanhá-lo até a saída. Digo com um olhar frio.



- Obrigado. Ele diz.



O homem sai da sala de reuniões e Oliver me olha divertido.



- Você é um grande filho da puta. Ele diz rindo.



- Nesse meio temos que ser. Falo a ele.



Nós saímos da sala de reuniões e seguimos para a minha sala, entramos e ele senta na cadeira a frente de minha mesa.



- Alarick, você precisa por um fim nesse seu caso com a Lucy, ela está ficando obcecada por você. Oliver diz me olhando com atenção.



- Você tem razão, mas é que Lucy é gostosa e nos damos bem na cama. Falo a ele.



- Você sabe que se sua mãe descobrir você estará ferrado. Ele diz rindo.



- Minha mãe acha que somos próximos por que trabalhamos juntos. Falo a ele.



- Tudo bem, depois não diga que eu não avisei você. Oliver fala mexendo nas canetas sobre a mesa.



- Minha mãe nunca saberá que temos um caso, ela acha que nos vemos como irmãos, e é assim que vamos parecer para ela. Falo a ele.



- Diga a verdade Alarick, você só está se divertindo com ela, isso tudo não é sério. Ele afirma.



- Se você diz, quem sou eu para dizer o contrário. Digo a ele rindo.



- Filho da mãe, o que você não faz por uma boa noite de sexo. Ele diz e ri.



- Eu não me caso. Falo rindo também.



- Você é um monstro. Diz ele rindo.



Vejo Lucy entrar na sala com seu vestido preto colado ao corpo como uma segunda pele, a fenda vai até a altura da coxa, o salto alto preto a deixa sensual, os lábios finos pintados de vermelho vivo são provocantes e os cabelos soltos a deixam misteriosa.



Ela sorri e caminha até minha mesa, olho para seu sorriso safado e lhe retribuo da mesma forma, sinto meu membro enrijecer lentamente, já estava imaginando ela usando apenas os saltos, com seu corpo sobre a minha mesa, seus gemidos de prazer enquanto eu a penetro.



- O documento que você pediu para eu revisar já está pronto, se você quiser podemos ver isso agora. Diz Lucy.



- Se você puder pegar para que nós possamos trabalhar nele eu ficarei imensamente agradecido. Falo a ela.



Ela se vira e caminha rebolando até a saída.



- Bem, acho que estou sobrando nessa reunião particular. Diz Oliver.



Ele sai de minha sala e quando Lucy entra, ela fecha a porta atrás de si e caminha até a minha frente.



Continuo sentado enquanto ela sorri de um jeito safado e joga o cabelo para o lado.



Lucy tinha os cabelos na altura dos ombros, um lindo corte em "V" que eu sempre fiquei puto por ver daquele tamanho, mas nunca falei do meu desagrado para que não confundisse as coisas.



Ela me fita com seus olhos azuis prateados e tira o vestido na minha frente, a visão é muito boa, fito seus olhos e ela me olha com desejo.



- O quê você quer Lucy? Pergunto já sabendo a resposta.



- Quero você. Ela responde.



Lucy me conhecia muito bem para saber que eu era louco por uma mulher nua usando saltos, as mulheres ficam gostosas assim, assumem um poder que elas nem ao menos sonham em possuir.



Sinto meu membro enrijecer deliciosamente.



- Vou comer você sobre essa mesa, de novo. Falo para ela.



Lucy sorri vitoriosa e dá um passo em minha direção.



Algum tempo depois o telefone toca, eu pego ele e atendo.



- Diga Vitória. Falo com a voz ainda rouca.



- Sua irmã está no hospital senhor Jeremy, sua mãe ligou para o escritório porque o senhor não atende o celular, pediu que o senhor fosse para lá imediatamente. Diz a secretária.



Desligo o telefone e sinto meu corpo inteiro ficar tenso.



Ana no hospital e eu fodendo com Lucy, que belo irmão eu sou.



Tiro Lucy de cima de mim e passo os dedos entre os cabelos.



- Vista-se, Ana está no hospital. Falo para ela.



Lucy coloca o vestido novamente e eu a olho, o desejo de antes já não existia mais.



- Vou com você para o hospital. Diz ela.



Eu coloco meu cinto e apenas concordo com a cabeça, pego meu celular que está sobre a mesa e saio da minha sala, deixando-a completamente desarrumada.



Quando entro no elevador, sinto que ele é pequeno demais.



Por que eu não escutei o maldito celular?



Olho para ele e vejo as 25 chamadas perdidas de mamãe.



Olho as configurações e ele está no silencioso.



Mas eu não havia deixado assim, penso confuso.



Olho para Lucy que está ao meu lado e meu sangue esfria de pura raiva.



Foi ela, ela colocou meu celular no silencioso.



- Você pegou meu celular? Pergunto calmamente.



- Apenas coloquei no silencioso. Ela responde a pergunta.



- Porra Lucy, eu já disse que você pode me revirar inteiro se quiser, mas o caralho do meu celular não. Falo entre dentes.



Ela fica com o rosto pálido e olha para o chão.



- Desculpe. Ela pede.



- Eu já disse, não toque no meu celular, nunca dei essa liberdade merda, minha irmã está no hospital e eu não estou com ela, por culpa sua! Exclamo com raiva.



Estou tão puto que sou capaz de socar alguém.



- Desculpe Alarick. Ela repete o pedido na defensiva.



- Não, eu não desculpo você! Digo exasperado.



- Mas...



- Em todos esses anos, eu sempre disse a você que não era pra tocar na porra do meu celular, acho melhor você ir no seu carro. Falo a ela puto.



O elevador finalmente chega e eu saio quase que correndo, meu carro já está na frente do prédio, entro rapidamente e o motorista dá partida.



Sinto algo estranho em meu coração e sei que Ana não está bem.



- Senhor Jeremy, se o senhor quiser posso pegar um atalho que conheço. Diz ele.



- Faça o que puder para chegar ao hospital. Falo a ele.



Ele faz duas curvas e logo depois já estamos no hospital.



- Espere para nos levar para casa. Falo a ele.



- Como quiser senhor. Ele diz.



Saio do carro, entro no hospital e ando apressado até a recepção.



- Onde fica o quarto da senhora Ana Evans? Pergunto.



- Fica no terceiro andar senhor. Diz a recepcionista me olhando com cobiça.



Caminho até os elevadores, entro e aperto o botão do terceiro andar, espero minutos que parecem anos até que chego e vou para a recepção do andar.



- O quarto da senhora Ana Evans. Falo novamente.



- Quarto 17 senhor. Diz a mulher.



Sigo para o quarto e entro, Ana está deitada na cama, ainda está desacordada, vejo mamãe chorar no canto do quarto e me visto com a armadura.



- Mãe. Chamo.



Ela levanta os olhos para mim e me oferece um sorriso fraco.



- Ah querido, que bom que chegou, o médico quer falar com você. Ela diz e olha para Ana.



- O quê houve com ela? Pergunto calmamente.



- Ela desmaiou. Disse mamãe.



Me aproximo dela e acaricio seu rosto.



- Ralf. Ela sussurra.



- Onde está Ralf? Pergunto a mamãe.



- Tentei falar com ele, mas não consegui. Disse ela.



Sinto meu sangue gelar de raiva.



O mínimo que o imprestável podia fazer era estar lá com ela.



- Vou falar com o médico. Falo e saio.



Caminho até a sala do doutor e entro.



- O senhor quer falar comigo? Pergunto indo direto ao ponto.



- Sim senhor Jeremy, o senhor pode entrar. - Ele diz com ironia enquanto caminho até sua mesa. - Queria falar com o senhor sobre sua irmã. Ele fala apontando a cadeira a de frente para ele.



- Fale. Digo sentando.



- Achamos nas radiografias da cabeça de sua irmã, um tumor. Ele fala com cautela.



- Seja direto doutor. Falo friamente.



- O tumor é maligno e está localizado em uma área inoperável, sua irmã vai morrer, dentro de seis a sete meses. Disse ele tão frio quanto eu.



- Seis meses? - Pergunto surpreso e sinto uma pontada no meu coração com a afirmação do médico. - Não há mais nada que fazer? Pergunto não reconhecendo minha própria voz.



- Faça a senhora Evans feliz, acima de tudo, isso prolongará a vida dela. Disse ele.



- Está bem, obrigado doutor. Digo em voz baixa.



- A senhora Ana não pode sofrer emoções fortes, isso pode encurtar o período que lhe resta de vida. Diz ele.



- Está bem, peço que essa informação fique apenas entre nós dois. Falo.



- Fique tranquilo quanto a isso. Diz ele.



Eu saio de sua sala com o peito apertado, respiro fundo e coloco meu melhor sorriso no rosto, caminho em direção a porta do quarto onde ela está, quando entro a vejo acordada, seu rosto está pálido, mas ela oferece seu melhor sorriso ao me ver entrar.



- Alarick! Exclama ela.



- Como você se sente? Pergunto preocupado.



- Me sinto bem, o que o médico disse? Ela pergunta.



- Que está tudo bem, foi apenas uma queda de pressão. Minto.



- Viu mamãe, não tem por que estar aflita. Ela fala tranquilizando a mulher de cabelos castanhos.



- Está bem minha querida. Mamãe diz e sorri para ela.



- Eu já posso ir? Ela pergunta me olhando.



- Já, vou levar vocês em casa. Digo a ela.



- Você é um anjo. Ela fala para mim.



Fico com um sorriso idiota no meu rosto ao escutar ela falar isso.



Saímos do quarto e caminhamos em direção ao elevador, Ana vai rindo e sua risada gostosa me distrai.



Dobramos o corredor sinto o choque do meu corpo com outro, quando olho para baixo para ver quem é o imbecil que não presta atenção por onde anda, vejo um par de olhos verdes brilhantes me fitar com intensidade.



























JADE



- Vou sentir sua falta minha menina. Falou Rebeca.



- Também vou sentir saudades Rebeca. Falo a ela com lágrimas tomando meu rosto.



É tão difícil dizer adeus a Rebeca, ela sempre me ajudou e sempre esteve comigo.



- Tome muito cuidado. Ela fala e acaricia meu rosto.



- Fique tranquila. Falo para ela.



- Você pode fazer o que quiser, você é maravilhosa. Disse Rebeca com os olhos cheios de lágrimas.



- Quero cuidar do meu pai. Falo a ela.



- Minha menina tão boa. Ela diz limpando suas lágrimas.



Olho para Rebeca que tem os olhos vermelhos de tanto chorar.



- Você pode ir me visitar. Falo confortando-a.



- Pode contar que isso acontecerá mesmo. Disse ela.



Vejo o táxi chegar na frente do colégio, olho para ela uma última vez e lhe ofereço um sorriso.



- Obrigada por tudo. Falo a ela.



- Eu amo você. Sussurrou Rebeca.



- Eu também amo você. Falo sentindo as lágrimas inundarem meus olhos.



Entro no carro e olho uma última vez o colégio que eu vivi minha vida inteira, nem acreditava que iria conhecer minha mãe e meu pai, eles nunca foram me visitar durante aqueles 20 anos; e eu já estava com 23 anos de idade, Rebeca me deixou ficar até os 23, eu queria tanto ficar, mas queria tanto ir, descobrir o mundo e ver pessoas diferentes, ver novos lugares.



- Para onde a senhorita vai? Pergunta o motorista.



- Esse endereço. Falo a ele entregando o papel.



Ele seguiu em frente e dobrou em uma rua pavimentada.



Depois de duas horas, entramos em uma avenida movimentada, havia muitos carros, buzinas altas, e um cheiro horrível.



Ele entra em um bairro tranquilo e para em frente à uma casa verde clara.



- É aqui. Disse ele.



- Quanto custa? Pergunto.



- Quanto você me der eu aceito. Disse ele.



- Você é muito gentil. Falo e lhe dou um sorriso.



Dou o dinheiro a ele que sorri, e me devolve a metade.



- Se precisar é só me ligar senhorita. Disse ele me dando um cartão.



Eu pego minha mala e passo pelo portão da casa simples, deixo a mala ao meu lado e aperto a campainha, depois de alguns minutos uma mulher abre a porta para mim, eu a abraço e a beijo.



- Mamãe! Exclamo sentindo meu coração feliz.



- Jade? Pergunta ela com cautela.



- Sim sou eu, onde está papai? Pergunto passando pela porta.



- Ele está trabalhando, voltará só amanhã. Disse ela.



Entro na casa com a mala na mão, chego na sala e deixo ela no chão novamente.



- Tem um quarto para você. Disse ela.



- Sério? Pergunto extasiada.



- Sim. Respondeu ela.



Ela me leva até um quarto pequeno, onde tem uma cama, um guarda roupas, uma escrivaninha e uma cadeira.



- É um quarto gracioso, obrigada mamãe! Digo a ela emocionada.



Ela sorri e sai do quarto, eu sento na cama e olho ele, é muito bonito e acolhedor, me coloco de pé novamente e começo a desarrumar minha mala, tenho poucas coisas então meia hora depois tudo já está no seu devido lugar, seguro meu pingente e olho para tudo com satisfação.



Saio do meu quarto e caminho em direção a sala, depois saio para o pequeno jardim a frente, tem uma grande variedade de rosas, e alguns lírios, eu gostava tanto de lírios, eram lindos, um carro na frente de minha casa, um rapaz bonito de cabelos negros e olhos castanhos claros e uma moça que também tem cabelos negros e olhos castanhos claros, saíram do carro e passaram pelo portão, mamãe sai de casa e vê eles.



- Safira, Celso, que bom vê-los! Ela diz animada.



- Olá tia. Diz a moça, que aparentava ter a minha idade.



O rapaz que parecia ter de 29 para 30 anos me olhou de forma estranha, era assim que meu professor da faculdade me olhava, sinto meu rosto arder e olho rapidamente para baixo.



- Quem é esta moça tão linda? Perguntou ele.



Sinto minha face quente e sei que estou vermelha.



- Essa é Jade, minha filha. Diz ela.



Os dois olham para ela surpresos.



- Não sabia que você tinha uma filha tia. Disse a moça.



- É que a colocamos no internato quando ainda era pequena, para ter uma boa educação. Disse mamãe.



- Claro, viemos ver como você está. Disse ela.



- Eu estou bem querida. Disse mamãe.



- Espero que tio Caleb esteja bem também. Disse o rapaz.



- Está sim. Falou mamãe.



- Então nós já vamos, eu vou levar Safi no trabalho. Diz o rapaz olhando para mim.



- Jade, você é formada? Perguntou Safira.



- Sim, em administração de empresas. Falei envergonhada.



- Se você quiser posso ver se há algo pra você na empresa que trabalho. Diz ela.



- Você faria isso mesmo? Pergunto a ela com entusiasmo.



- Mas é claro que sim. Disse ela com um sorriso.



- Ficarei eternamente grata. Falei.



- Vou falar com um dos meus chefes. Disse ela.



- Está bem. Falo.



- Vamos Celso? Pergunta ela ao irmão, que me olha.



- Ah sim, vamos. Diz ele.



Ela caminha para o portão de minha casa e ele vem até mim, segura minha mão e a beija, depois se vira e vai embora.



- Acho que ele gostou de você. Disse mamãe sorrindo.



- Ele só quis ser simpático. Falo sem graça.



- Já que quer acreditar dessa forma. Diz mamãe.



Entramos em casa e ela vai para a cozinha onde prepara o jantar, pego meu tricô e sento na sala para tecer, escuto a porta abrir e paro imediatamente para ver quem era, um homem de cabelos loiros entra e me olha surpreso.



- Jade? Ele pergunta.



Escuto sua voz familiar e as lembranças turvas me vem, esse homem era o meu pai, era impossível não ser.



- Papai. Falo me colocando de pé e indo ao seu encontro.



Ele me abraça pela cintura e beija minha testa.



- Minha menina, senti muito a sua falta. Disse ele.



- Eu também. Digo com lágrimas nos olhos.



Depois de muito conversarmos, ajudei mamãe a colocar a mesa e nós jantamos, mamãe não parecia muito feliz, mas eu e papai estávamos.



No dia seguinte papai saiu para trabalhar e eu fui ver se conseguia alguma coisa para fazer, passei a noite pensando e Rebeca sempre dizia que eu não devia aceitar nada grande das pessoas, por que um dia elas sempre cobram.



Olhei o jornal e liguei para uma empresa que precisavam de uma assistente pessoal, liguei para marcar a entrevista e no dia seguinte fui até lá.



Passei pela porta e entrei no elevador, era no terceiro andar, quando o elevador para saio e entro em uma sala de espera pintada em vários tons de verde, era bonito e acolhedor, me aproximei da mesa da secretaria e quando vi não acreditei.



- Eliza? Pergunto surpresa.



A minha melhor amiga de internato olhou para mim sem acreditar.



- Jade? Seus olhos demonstravam surpresa e alegria.



- Você está linda! Digo a ela.



Ela se levanta e me abraça com carinho e eu retribuo, ela era minha colega de quarto, fizemos o mesmo curso na faculdade e éramos quase irmãs, quando nos completamos 20 anos nos separamos, ela saiu do internato e eu fiquei.



- O quê está fazendo aqui? Perguntou ela.



- Vim pela vaga de assistente. Digo a ela.



- O senhor Simon, está esperando. Disse ela.



- Então eu vou lá. Digo.



Eu entro na sala que ela me diz e há um homem sentado atrás de uma mesa, ele levanta seu olhar em minha direção e me analisa dos pés a cabeça, seus olhos param em meus lábios e depois em meus seios.



Me sinto desconfortável com a situação, ele olha para meus olhos e sorri.



- Bom dia, você deve ser a senhorita Parker? Pergunta ele.



- Sim senhor. Dou um sorriso.



- Pode sentar. Diz ele.



- Obrigada. Respondo e sento na cadeira a frente da mesa.



- Bem, quero apenas fazer duas perguntas e o seu currículo, tenho que ir para uma reunião muito importante. Ele diz.



- Sim senhor. Falo.



- Você tem filhos? Perguntou ele.



- Não senhor. Digo sentindo meu rosto arder de vergonha.



- Você tem marido ou namorado? Pergunta.



- Não senhor. Digo envergonhada.



- Ótimo, deixe seu currículo com Eliza, agora se me der licença tenho que sair. Disse ele se levantando.



- Muito obrigada pela atenção senhor Simon. Falo para ele e estendo a mão em um cumprimento.



- Sem problemas. Ele fala e aperta minha mão com firmeza.



Nós saímos da sala dele e ele segue para o elevador, enquanto eu paro na mesa de Eliza.



- Ele mandou que eu entregasse meu currículo pra você. Falei a ela.



- Ele vai para uma reunião importante. Diz ela.



- Ele perguntou se tinha filhos, ou namorado. Falei a ela.



- Também perguntou pra mim quando me contratou. Disse Eliza.



- Ainda bem. Digo aliviada.



Ela me olha e sorri com carinho.



- Vamos almoçar? Pergunta ela.



- Claro. Digo.



Saímos da empresa e seguimos para um restaurante que ficava a dois quarteirões do edifício onde Elisa trabalhava, nos sentamos e comemos, ela me conta tudo o que fez durante os três anos que não nos víamos, e eu conto tudo o que aconteceu no colégio depois de sua partida, já é duas da tarde, quando meu celular toca, pego e atendo.



- Jade. Falo.



- Oi querida, estou ligando para falar de seu pai, ele está no hospital, sofreu um acidente no trabalho. Disse mamãe com voz de choro.



Sinto todo o sangue fugir de meu rosto, e lágrimas em meus olhos.



- Qual o hospital mamãe? Pergunto.



- Hospital Geral. Disse ela.



- Está bem, estou indo. Falo e desligo.



- O quê houve Jade? Quem está no hospital? Perguntou Eliza preocupada.



- Meu pai sofreu um acidente de trabalho. Digo com voz sufocada.



Eu levanto e Eliza também, ela paga a conta e nós saímos do restaurante, faço sinal para um táxi.



- Me ligue para dar notícias. Disse Eliza.



- Vou ligar. Falei e entrei.



O motorista da partida no carro e nós saímos da frente do restaurante.



- Para onde senhorita? Perguntou ele.



- Para o Hospital Geral. Digo.



Ele acelera e em alguns minutos estamos na frente do hospital, pago a corrida e saio do carro imediatamente, entro no hospital e sigo até a recepção.



- Boa tarde, você poderia me informar o andar do senhor Caleb Parker? Pergunto aflita.



- Fica no terceiro andar senhorita. Diz a mulher.



- Muito obrigada. Digo a ela.



Vou até os elevadores, entro e aperto o botão do terceiro andar, passa um tempo e ele para abrindo as portas lentamente.



Saio e vou até a recepção do andar.



- Boa tarde, o quarto do senhor Caleb Parker? Pergunto.



- Quarto 20. Disse a recepcionista.



Corro pelo corredor, mas ao dobrar tombo com alguém grande, sinto sua mão me segurar, olho para cima e fito um par de olhos azuis como o céu no verão, e frios como o mais rigoroso inverno.
















Oi pessoas🙋🏻‍♂️



Primeiro cap. pra vocês.



Ps: O primeiro sempre é meio chatinho né? Mas não desistam desses dois.



Votem e comentem.



Bjs do tio.


Patrick Vasconcelos.💖💕


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