A Outra Face (SENDO EDITADA)

By phoenixapopletica

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Todos conhecem Snow White (Mary Margareth), ou pelo menos, acham que conhecem a princesa que quase teve sua... More

A Outra Face
A Maldição. Capitulo 1.
O Beijo de Amor Verdadeiro. Capitulo 2.
Eu não sei bem como é amar. Capitulo 3.
A Falsidade Tem Muitas Combinações. Capitulo 4.
Sacrifício. Capitulo 5.
Escolhas. Capitulo 6.
Aparências Enganosas. Capitulo 7.
Desmascarada. Capitulo 8.
Lágrimas de Amor. Capitulo 9.
A Rainha da Neve. Capitulo 10.
Tocada. Capitulo 11.
Sentimentos Encontrados. Capitulo 12.
Memórias e Recomeço. Capitulo 13.
Confissões. Capitulo 14.
Tempestade. Capitulo 15.
Confiança é uma conquista. Capitulo 16.
Deixando Storybrooke. Capitulo 17.
Um Pirata Diferente. Capitulo 19.
Querer. Capitulo 20.
Um acordo com Dark One. Capitulo 21.
Confissão. Capitulo 22.
Sem Pirata e Sem Rum. Capitulo 23.
Te Quero Mais do Que Posso. Capitulo 24.
Tudo o que se pode emendar. Capitulo 25.
Menino ou menina. Capitulo 26.
Entre os teus braços. Capitulo 27.
Fora de Controle. Capitulo 28.
Chegada Inesperada. Parte 29.
Conectadas. Capitulo 30.
DESISTIR não está no vocabulário. Part 31
Golpe Surpresa. Part 32
Tudo se transforma. Part 33.
Eu amo você, mas... Part 34
Amando-se. Capítulo 35.
Calmaria. Capítulo 36
Misteriosa. Capítulo 37
Relações. Part 38
O amor conhece. Part 39
Rabbit Hole. Part 40
Tocando a alma. Part 41
O Passado Sempre Volta. Part 42
Coisas de Mãe. Part 43
Passeio em Família. Capítulo 44
Forasteiro. Capitulo 45
Irresponsável. Capitulo 46.
Ladrãozinho de Galinhas. Capitulo 47.
O Sofá. Capitulo 48
Volta. Capitulo 49
Livre. Capitulo 50
A Volta da Feiticeira. Capitulo 51
Mama. Capitulo 52
Cora Mills. Capitulo 53
A irmã. Capitulo 54
Novo Integrante. Capitulo 55
Tensão Sexual. Capitulo 56
Em Família. Capitulo 57

Família. Capitulo 18.

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By phoenixapopletica

—Solte-a! –Ordenou exaltada.  

—É melhor fazer o que ela diz ou vai acabar morrendo de intoxicação como deveria ter sido há anos atrás. –Ameaçou a Rainha.

—Não sei se prestaram atenção, mas EU estou armado e Vossa Majestade presa... Sem magia. –Falou tirando a arma oculta pela jaqueta de couro preta e externando-a.

Emma mal podia acreditar que mais uma vez estava metida em uma aventura. Estava indignada e agora louca para romper a cara daquele homem que certamente tinha algum distúrbio mental. Não pensou duas vezes, aproveitou enquanto ele se envaidecia para sua mãe e segurou o braço que sustentava uma colt 45 milímetros.

—Ah, Meu Deus, Emma?! –Gritou exasperada vendo os dois lutarem pelo domínio daquela arma mortal.

—Ele... Não... Vai... Machucar você! –Afirmou vagarosa e esforçadamente.

Virou a cabeça para olhar para a morena sentada e aprisionada àquela cadeira e foi nesse instante que Jefferson logrou o controle da situação. Enfadado ele golpeou a face da jovem, ouvindo a voz de Mills como som ao fundo. Swan viu estrelas naquele momento, não ficou inconsciente, mas sentiu uma dor estrondosa. Um caminho de sangue se formou pela testa da Salvadora e ela passou o dedo, só então ela se deu conta do ferimento. Aquele desgraçado ia pagar por aquilo. -Pensou Regina que sentia que seu coração ia sair pela boca.

—Você vai lamentar por isso, Jefferson! –Avisou a prefeita em um tom ameaçador.

—Não mais que vocês se ela não conseguir o que quero, Majestade. –Retrucou grosso e com olhar maquiavélico.

Ele ignorou a autoridade da cidade e puxou Swan pelo carpo, aturdida ela foi guiada por ele até outra habitação. Uma vez no quarto...

—Faça um chapéu e abra um portal. –Ordenou.

—Mas eu não tenho magia, eu nem sei fazer “chapéu”. –Argumentou com ceticismo. Ainda apoiava a palma da mão em sua testa ferida.

—Trate de se empenhar e conseguir ou a prefeita sofrerá as conseqüências. –Advertiu, ela não fez mais que encará-lo e assentir que sim com a cabeça.

Ele saiu deixando-a sozinha. Ela pensou numa forma de escapar, maquinou milhares de planos, mas nenhum parecia culminar em algo bom.
Uma hora depois, ela bufou derrotada ao não conseguir fazer o chapéu que tinha costurado funcionar. Por impulso jogou-o na mesa do escritório, abriu a porta devagar e olhou pela brecha para se certificar de que o homem não a pegaria no flagra.
Uma vez segura de que ele devia estar em outro cômodo, correu até a porta de entrada... Fechada. Respirou fundo e caminhou até o quarto onde sua mãe estava presa. Aparentemente a Rainha não podia usar magia. Abriu a porta e num ato espontâneo do corpo, soltou o ar dos pulmões, aliviada ao vê-la bem. Correu para desamarrá-la...

—Vou distraí-lo enquanto você sai daqui. –Avisou a loira desfazendo o último nó da corda.

—Nem pense que vou sair daqui sem você. –Afirmou incisiva, ao levantar-se depois de tantas horas sentada naquela cadeira horrorosa de madeira.

Esmiuçou o ferimento da jovem, tinha que levar um ponto no mínimo, execrou o Chapeleiro por aquele ato covarde e afoito.

—Vá, avise ao Graham. –Ordenou ao ouvir os passos cada vez mais perto.

Mas a morena não obedeceu, pelo contrário, ficou estática um pouco atrás da filha. Emma revirou os olhos em sinal de impaciência. Sabia que ia ser difícil convencer a mulher de fugir, ela não era desse tipo de pessoa e em parte se orgulhava de que ela não a abandonasse à própria sorte com aquele maluco da Disney.

Emma Swan não tem como fugir. Desliguei os telefones, estou com os celulares de vocês e as portas estão trancadas.–Gritou enojado. Estava no centro da casa quando ouviu um tinir de um metal, este proveniente do quarto aonde havia deixado Regina.  Sorriu e rompeu a distância que havia entre ele e aquele cômodo. Forçou a porta e percebeu que a loira devia estar apoiada nela, tentando impedir sua entrada.

—Vou deixá-las ir! –Articulou com uma voz mansa e não ouviu retorno. Abra a porta, MALDITA! –Esbravejou impaciente enquanto forjou, vendo que ela não cedia atirou para o alto. -O próximo será contra essa porta. –Ameaçou fazendo com que ela abrisse.

—Não precisa machucar ninguém para ter a sua filha de volta, Jefferson. –Ponderou Emma, ele estava cego pela raiva e desespero.

—Não, eu não preciso, mas você tem que acreditar que somos reais, tem que trazê-la de volta também! –Exclamou e mais parecia uma suplica.

Sustentava a arma com a mão direita e agora depositava as duas mãos nos ombros da mulher. Era certamente um desequilibrado e Regina não ia esperar que ele machucasse uma delas para agir, então pegou a primeira coisa que encontrou naquele quarto (um abajur médio e antigo) e surgiu por trás golpeando-lhe na cabeça. O homem caiu duro no chão e Emma ficou paralisada por um instante. Quando seu consciente registrou a vitória, deixou sair um sorriso magnificente. Até notar a palidez de Regina e seu olhar perdido. Estudou-a da cabeça aos pés automaticamente e percebeu algo errado...

—Você está sangrando. –Destacou apavorada, mas mantendo a falsa postura “relaxada”.

A morena apenas apoiou sua mão no ventre antes de cair inconsciente no chão. Emma se agachou e tocou a frente de Regina, sentiu sua temperatura e estava gelada, depois desceu a mão até o pulso que estava fraco.

—Re... Mãe? Por favor, reage! –Pediu desesperada. Sentia-se culpada.

Correu até o corpo inerte do Chapeleiro e procurou as chaves da casa, assim como algum aparelho celular. Encontrou as chaves da casa, mas viu como o sangue escorria pelas pernas esbranquiçadas da mulher e manchava o carpete cinza da casa. Não havia tempo. Desejou com toda sua alma poder salvá-la. Fechou os olhos e pensou numa forma de levá-la ao hospital, não tinha como carregá-la até o outro lado da rua onde estava o seu carro.
Tornou a encher e esvaziar os pulmões. Cada segundo era decisivo naquela situação. Então, se lembrou de quando salvou Henry, de todas as histórias que ele havia lhe contado e que ela certamente tinha poderes. Desejou sair dali com Regina, direto para um hospital aonde ela seria atendida e salva. Uma luz rosa invadiu toda a extensão daquele quarto e minutos depois, as duas mulheres apareceram no meio do corredor do hospital. Emma sorriu aliviada. Funcionou!

—Aqui! Ajudem! –Gritou a salvadora aos que estavam ali presentes.

—Vamos!!! –Falou Whale que ajudava a colocar a mulher na maca.

Saíram carregando a paciente pelo corredor do pequeno hospital da cidade e Emma os seguia, estava preocupada. Estava com o cabelo assanhado e agora notava que os seus pontos haviam aberto pela mancha de sangue que se formava na atadura. Mesmo assim, a loira ignorou o corte e seguia com seu olhar cravado na mulher que trouxera minutos atrás para receber socorro.

—Você fica aqui! –Ordenou o doutor, que a observava desde sua chegada. Ela abre a boca para protestar, mas é tarde demais, eles entram numa sala e fecham a porta para que a moça não entre.

--

No GRANNY’S

—Que bom tê-la de volta, Snow, achei que nunca mais fosse te ver. –Confessou a loba ao servir um café a amiga.

—Como estão as coisas? –Indagou curiosa, estava em busca de informações sobre tudo o que acontecera durante a sua estadia na prisão.

—Regina e Emma estão grávidas. Além disso, Graham e eu saímos ontem e... –Foi interrompida por Granny.

—Cuide em trabalhar, garota, as mesas não servem os clientes. –Ajuizou mal humorada.

Ruby fez um bico e revirou os olhos em um gesto de rebeldia. Mary Margareth sorriu com aquelas duas que nunca mudavam. A loba dirigiu um olhar de “desculpas” pra amiga e saiu.

—E quanto a você, amanhã a noite temos uma reunião do conselho para definir como ficarão as coisas por aqui. –Avisou a Vovó a Branca.

—Estarei lá! –Contestou e sorveu o resto do seu café para sair do estabelecimento.

Sentia que todos os olhares estavam voltados para ela e não eram muito amigáveis. Precisava recomeçar como havia dito a Rainha Má, só não sabia se queria fazê-lo, havia ido longe demais.  Será que ainda havia uma forma de se redimir pelos seus erros? Havia escolhido perder porque queria ganhar demais. Queria aquilo que não lhe pertencia e esse foi o seu maior erro. Esse é o risco de se alimentar o monstro que há dentro de nós, sermos devorado por ele sem percebermos.

--

HOSPITAL

A princesa zanzava de um lado para o outro da sala de espera. Já se passava UMA hora e não havia notícias de Regina. Via enfermeiras entrarem e saírem, mas nenhuma lhe dizia nada. “Espere o doutor”, diziam com uma tranqüilidade que chegava a irritar.
Uma vez que deu todas as informações a Graham, este foi em busca do seqüestrador. Minutos depois de sua saída, chegaram Hook, David e Henry aflitos. A jovem sentia como se tivesse um enorme peso nos ombros, nem mesmo o amparo do namorado lhe ajudava a carregar tal bagagem invisível.

—Ela vai ficar bem! A Regina é uma mulher forte! –Dizia Nolan para si mesmo em voz alta. Estava sentado ao lado do menino de onze anos.

O quarteto de repente ouviu o coçar de uma garganta, era Whale brindando sua presença. Finalmente. Pensou a loira que abriu desorbitadamente seus olhos esverdeados em forma de interrogação.

—“Como ela está?”; “Ela vai ficar bem?”; “Por favor, me diga que ela não perdeu o bebê?!”, disparou o príncipe Charming agoniado.

—Quando a senhorita Swan a trouxe, ela estava tendo um aborto natural... Tivemos que parar a hemorragia e cuidar da infecção... –Explicou fazendo uma pequena pausa- Ela está fora de perigo.

—E o bebê? Ele está bem? –Perguntou Henry desta vez.

—Sim! –Nesse momento todos respiraram aliviados. - Mas Regina tem que ficar em repouso absoluto. –Informou.

—Eu quero vê-la?! –Disse David ansioso.

—Podem ir de dois em dois. Hoje ela ficará em observação, mas amanhã bem cedo poderão levá-la para casa. –Informou antes de ser chamado para atender um paciente.

Primeiro David e Henry entraram para vê-la. Swan e Killian ficaram aguardando sua vez de entrar. Quando as duas figuras do sexo oposto entraram no quarto, Regina lhes dedicou um sorriso fraco. Mas David percebeu que a energia daquela mulher era o desafio, assim como a sua motivação era conseguir o impossível. Desde que a conhecia que ela vivia lutando contra tudo e todos, era uma rainha em toda a extensão da palavra. Ele rompeu a distância entre seus corpos e lhe depositou um selinho na boca, depois foi a vez de Henry se aproximar e beijar a mãe na testa. Quinze minutos depois e lá estava Emma. Sentou-se na poltrona e começou a passar os canais, só chegou, olhou para a mulher e ficou ali, era o seu jeito de apoiar e de demonstrar preocupação.

—Me lembre de adicionar alguns aparelhos de dvd’s neste hospital. –Comentou Mills a fim de iniciar uma conversa.

—E uma máquina de refrigerante nova também. –Acrescentou sorridente.

—Como chegamos aqui? O que fizeram com aquele insolente?

—Magia... Eu usei magia. –Confessou insegura, e ao mesmo tempo extasiada. Mas não entrou em detalhes. - O Graham cuidou dele!

—Oh, finalmente ele fez uma prisão de verdade. –Comentou sarcástica. Suas bochechas já estavam ganhando cor outra vez, coisa que alegrou Swan.
-É melhor irem, viajar a noite é muito perigoso. –Ressaltou com uma pintada de tristeza no olhar.

—Adiamos, o tempo mudou e não dá pra dirigir com tanta neblina. –Respondeu desviando o olhar de Regina para a TV. A prefeita sorriu entendendo as intenções da jovem. -
Hmmm... Como você está?

—Bem. Pode ficar com o Henry essa noite? Aquele doutorzinho insiste em me manter aqui até amanhã. –Reclama fazendo uma cara de insatisfação.

—Não. –Uma vez dito isso, ela vê como a morena põe uma cara autoritária e então a loirinha continua – Pedi ao Killian e ao David para ficarem com ele hoje, porque eu vou ficar aqui com você. –E então a outra mulher relaxa os ombros e respira aliviada.

—Não precisa passar a noite neste lugar que cheira a desinfetante velho, Emma. –Retorquiu tentando manter a sensatez.

—Não importa o que disser, não vou sair daqui, Regina. –Afirma decidida. A mulher suspira ao ser contrariada, mas aceita sem mais reclamações e fixa sua atenção na TV.

--

Enquanto Regina rezingava o tempo todo que não queria estar ali ou dos serviços do hospital, Emma jogava no celular. A noite passou lenta naquele dia.
Quando os primeiros raios de sol surgiram pela fresta da janela, fizeram com que Regina despertasse. Em silêncio e com cuidado para não acordar A Salvadora, ela se levantou e caminhou sem ser notada. Passaram-se alguns minutos até que a luz incomodasse o sono de Emma, além de uma noite mal dormida, tinha as dores musculares por dormir numa posição nada confortável. Estava quebrada. Remexeu-se na poltrona, esfregou os olhos e quando finalmente os abriu, se desesperou ao ver a cama vazia. Levantou de supetão e foi procurar pelos corredores. Nada. Alertou as enfermeiras e Whale antes de voltar ao quarto...

—Parece que viu um fantasma, Emma. –Disparou Regina que já estava envolta na sua roupa do dia anterior, a mesma com a qual havia chegado naquela tarde turbulenta.

—Onde você estava? –Perguntou revirando os olhos.

—Até os personagens dos contos de fadas precisam usar o banheiro de vez em quando, senhorita Swan. –Respondeu burlona.

Mills conhecia aquele costume da loira de revirar os olhos cada vez que estava impaciente ou quando lhe diziam alguma besteira. Sabia que a amava com loucura e que ia ser difícil para ela se acostumar a ter uma família, mais ainda quando está era historicamente bizarra. Emma apenas soltou um meio sorriso em sinal de resposta.

—Chame o Whale, preciso sair desse lugar! –Disse déspota, recebendo um olhar fulminante de Swan.

 Quando a até então prefeita de Storybrooke recebeu alta, foi recebida do lado de fora do hospital pelos dois homens e o garoto. Precisava sair na cadeira de rodas para evitar qualquer risco, mas se negou e ninguém ousou desafiá-la exceto Emma que lhe deu uma bela bronca diante dos homens.
Eles ficaram com cara de paisagem enquanto as duas mulheres discutiam sobre o termo “Repouso absoluto”. Uma vez vencida, Regina respirou fundo.
O céu estava bem azulado e limpo naquela manhã de sol, sentiu como a mulher que possuía o olhar da cor da relva da Mata Atlântica repousava sua visão nela.

A Rainha então se deu conta do óbvio, não podia negar: Henry e Emma haviam removido todos os muros de concreto da sua vida de Evil Queen, resgatando a jovem e apaixonada Regina Mills que salvou Branca da morte certa, a mesma jovem que havia se escondido desde que perdera Daniel. E então, a mulher passou a refletir enquanto iam apertados para casa, naquela “máquina assassina” da jovem loira. Pensava em cada momento que havia vivido desde que A Salvadora chegou à cidade, na aparência de durona que ela apresentava a todos e em como era frágil. Emma Swan tinha uma alma pura, limpa de qualquer maldade e um olhar tão profundo e brilhante que chega a incomodar as íris alheias.

------------+

MANSÃO MILLS

—Receio que um tufão passou por aqui. –Disse a morena ao visualizar a bagunça na casa.

Pipocas no meio da sala, a cozinha tinha manchas de óleo por toda a extensão entre o fogão e a mesa. A pia cheia de louça suja. Regina virou-se para encarar os três homens, mas antes de ser executado pela sogra, Hook retrocedeu alguns passos afastando-se...

—Eu quero essa casa brilhando em meia hora! –Avisou com um olhar severo.

—Crianças não podem trabalhar. –Justificou Henry.

—Não é trabalho quando você está arrumando a sua desordem, Henry, isso se chama organização e disciplina, querido. –Retrucou Mills e o menino olhou para Emma como se estivesse pedindo socorro.

—Sua bagunça, sua responsabilidade, garoto. –Falou com pena e gana de rir pela malcriação expressa nas caras e bocas do menino.

—Nem pense em sair por essa porta, Pirata. –Avisou a morena se precatando das manhas do capitão. Emma o fuzilou com o olhar.

 —Estava pensando em quão útil pode ser o meu gancho para segurar o pano de prato, sogrinha. –Falou sarcástico.

—Prometo que vamos arrumar tudo, mas você vai subir e descansar, tem que ficar... –Foi interrompido.

—De repouso absoluto...  –Emendou inconformada. -Ainda não estou decrépita, David.

—É melhor subirmos, vamos assistir algo?! –Disse Swan, na verdade era mais uma ordem que uma sugestão.

Mãe e filha subiram. A Salvadora subiu os degraus com Regina se sustentando em seus ombros, enquanto isso, os homens da casa foram ao afazeres domésticos. Regina teve que agüentar Emma assistindo “How I Met Your Mother”, não pode evitar sorrir com as reações da loira. Uma hora depois e os homens se uniram a elas, ficaram todos na cama Box. David abraçado a Regina que por sua vez abraçava Henry e Emma com Hook na ponta da cama.

—Imagine uma planta sem água... Um dia sem sol... Uma noite sem luar nem estrelas... Assim sou eu sem você, Swan. –Sussurrou ao pé do ouvido da princesa, esta sorriu enquanto os outros se enciumavam ao ver os pombinhos segundos depois trocarem um beijo rápido e singelo, mas cheio de ternura e amor.

E depois de mais três episódios da série, Regina cedeu ao cansaço. Emma aproveitou para sair com Killian, fizeram um passeio pela praia para que ele pudesse se revitalizar e se sentir completo.
Em casa. 

David foi convocado por Henry para uma boa partida de xadrez e assim a tarde passou. Estava tudo em paz. E todos foram de encontro ao que pensavam haver perdido. Os jardins estavam florindo e havia o sol neles... Como houve num passado distante. Um dia belo e calmo dentre tantos outros de luta, desventuras e medos. Uma dose pequena de felicidade momentânea... Uma nova página no livro da vida... Reescrita. Só o amor é capaz de dar paz.

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