Duologia Irmãos Delano - Frag...

By SuzanaSanttos

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Ricardo Delano 30 anos, um cara feliz e com grandes expectativas na vida. Herdeiro de um grande império, a re... More

Elenco
Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Fragmentado na Amazon
Fragmentado Gratuito!!
Fragmentado Gratuito Hj

Capítulo 8

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By SuzanaSanttos

Você só podi ir, onde seus pensamentos te levarem e onde seus sonhos te permitirem. 💭

Manuela

Pensar em Ricardo e em tudo que eu estava sentindo ultimamente, estava me deixando completamente atordoada e área. mas, eu não tinha  como negar o quando ele havia se tornando importante para mim.

No primeiro momento meu desejo era somente ajuda - lo. e cumprir a promessa que eu havia feito a dona Helena. Mas não sei em que momento as coisas mudaram. e não consigo entender como tudo foi acontecendo tão intensamente. sem que eu me desse conta. e quando percebi, eu já estava irremediavelmente atraída por ele. e por tudo que tinha a vê com sua vida. eu não conseguia negar a necessidade que eu tinha de ficar perto dele. eu anciava por sua companhia e até gostova de nossas brigas.

Burra, burra! É isso que eu era. como fui deixar isso acontecer. a única coisa que posso sentir por Ricardo e o  desejo profundo de vê - lo bem e recuperado, de todos os traumas que ele trazia consigo. qual quer coisa além disso é  loucura. Ricardo, nunca esquecerá a falecida esposa. mesmo que eu consiga o ajudar a sair desse luto, permanente no qual ele vive. a única coisa que sobraria para mim séria gratidão.

Senhorita, Manuela será que poderia nos explicar a principal tese que consiste a tendência Pedagógica? - Me pergunta o professor me despertando de meus profundos pensamentos.

— Hã.. ? - Reajo sem esperar.

— Pelo visto a senhorita não estava prestando atenção na explicação que eu acabei de dar ?! - Diz o Professor me encarado, sinuosamente por cima de seu óculos de grau.

— E, que.. - Começo a falar sem graça e paro no meio da frase, sem ter como completar. já que ele estava coberto de razão.  — Peço desculpas Professor! - Completo abaixando meu olhar sem jeito.

— Amanhã quero que faça um resumo e traga para mim, a respeito da matéria Porfavor! - Diz ele me encarando rigidamente.

— Sim senhor ! - Assinto envergonhada.

— Ok. - Diz ele e logo se concentra em voltar a dar sua aula. 

Respiro fundo e anoto mentalmente que eu não podia deixar meus sentimetos atrapalhar meus estudos.

Depois de quase uma hora as aulas do dia acabam e já estava na hora de retornar a mansão.

junto tudo que era meu e deixo a faculdade para trás, ganhando rapidamente a rua.

Chego na mansão e tão logo me apresso a entrar pelos grandes portões. e me surpreendo quando vejo Celina vindo apressada ao meu encontro.  

— Ai.. Menina que bom que chegou ! - Diz ela com aflição em sua voz.

— O que houve Celina? - Pergunto Preucupada com sua feição.

— Seu Ricardo está tendo uma crise e está trancado no quarto. escutamos barulho de objetos se quebrado minha filha. acho que ele teve algum tipo de surto. - Diz Celina com suas mãos no rosto com olhar apavorado.

— Que? - Pergunto com agitação, passando meus livros para as mãos de Celina e logo me apresso a entrar de vez na mansão.

Ao chegar a sala paro meus passos bruscamente. ao vê duas mulheres nunca vistas por mim antes. com olhares suberbos sobre mim.

— Retomo meus passos e passo por elas, sem dizer nada. tamanha era minha preocupação com Ricardo. Mas ainda consigo escutar as minhas costas. elas perguntando a Celina quem eu era?! 

Chego ao corredor que dava para o quarto de Ricardo e vejo Dona Helena agoniada. batendo em sua porta  seguidamente.

— Dona Helena o que houve ? - Pergunto chamando atenção dela para mim.

— Eu não sei Manuela! - A única coisa que sei e que isso é coisa de Ramón. —Selma disse que escuto vocês alteradas dos dois. logo, depois Ramón deixou a mansão e Ricardo se trancou no quarto em meio há esse surto. - Diz Dona Helena batendo novamente naquela porta, gritando por Ricardo. — E o pior de tudo isso é que Raul não está na cidade, para me ajudar nesse momento. eu não sei o que fazer e se meu filho fez o pior é estiver.. ai meu Deus eu não consigo nem pensar nessa possibilidade. - Completa ela apavorada.

— Calma Dona Helena! - Digo tentando passar tranquilidade para ela.

— Tia, e ai conseguiu resposta?- Pergunta uma das mulheres, que eu havia visto logo quando cheguei. me ignorando completamente.

— Não minha querida! Ricardo continua trancado nesse quarto. e Deus sabe o que está acontecendo com ele ai dentro.

— Ricardo, sou eu Manuela! - Digo forçando a fechadura. batendo naquela porta com aflição.

— Dona Helena não tem uma Chave extra ou reserva ?  - Pergunto angustiada.

— Sim! - Diz Dona Helena num rompante. — Como não pensei nisso antes? — Celina.. - Se apressa Dona Helena a gritar. 

— Oi senhora! - Diz Celina andando com passos rápidos até nós.

— Celina precisamos das chaves reservas! — Elas ficam guardadas no escritório, no lugar de sempre. — Eu estava tão nervosas que nem lembrei  que temos cópias de todas as chaves da casa. - Diz Dona Helena me parecendo mais tranquila.

— Tia, será que não séria o caso de Ricardo procurar um Psiquiatra? - Diz a loira aguada, diretamente para Dona Helena. 

— Pode ser Verônica! — Mas Ricardo não aceita nenhum tipo de tratamento ! — A única que tem conseguido tirar algum Progresso dele é Manuela.

— Hum.. - Diz a loira me olhando de cima a baixa.

Sustento seu olhar a devolvendo a  altura. Mas logo após a agnoro completamente. já que eu estava preucupada demais para ficar com picoinhas. 

 
Logo Celina retorna com um molho de chaves, em suas mãos. os entregando rapidamente nas mãos de Dona Helena.

— Dona Helena a Senhora confia em mim? - Pergunto a encarando com seriedade.

— Claro Minha querida! - Diz ela segurando aquelas chaves. pronta para encaixa -lá na fechadura.

— Então, deixe que eu entre primeiro? — se eu perceber que não posso sozinha eu chamo a senhora.

Dona Helena então parece ponderar   minhas palavras.

— Ele não vai gostar que tanta gente entre em seu quarto. e pode ser pior. - Digo para Dona Helena fazendo mensão as duas mulheres, que estavam na mansão. e Dona Helena parece entender meu silencioso recado. 

— Está certa Manuela! - Diz ela segurando meus ombros, com suas mãos. — Vou deixar que entre sozinha. mas se perceber que precisa de ajuda, não exite em chamar. - Completa ela me encarando com Preocupação.

— Tia, afinal quem é essa que tem tamanha autoridade por aqui ? - Pergunta a loira me fazendo respirar sem paciência. 

E logo desvio meu olhar para ela cemicerrando meus olhos em sua direção.

— Que eu saiba a conversa está aqui! - Digo apontando de mim para Dona Helena.
    
Dona Helena percebe, o pesado clima que se estala e se apressa a dizer.:

— Manuela, Porfavor entre logo! não sabemos como Ricardo está. - Diz ela em tom de súplica.

— Sim senhora! - Digo Prestes a abrir  a porta. — Se eu precisar de ajuda eu chamo! se eu não chamar confie, que estamos bem. - Completo antes de entrar de vez naquele quarto.

Quando entro naquele ambiente meu coração para uma batida. ao ver vários objetos quebrados, por toda parte. e Ricardo caido no chão em posição fetal.

Corro até ele com aflição e logo estou sentada naquele gélido piso ao seu lado. e meu peito arde em agonia, em vê - ló naquele estado.

— Ricardo o que houve ? - Pergunto  levando minhas duas mãos, em seu rosto. entrando em seu campo de visão.

— SAI DAQUI.. - Diz ele aos berros. fazendo com que eu pisque intensamente. com o susto, devido a agressividade de seu tom de voz.

— O que aconteceu para está assim?! - Pergunto com voz dura e impassivel.

— Não te interessa! — Eu só quero Paz ! - Diz ele desviando seu olhar do meu.

— E acha que vai encontrar a Paz ai, desse jeito? Jogado nesse chão? Pergunto com voz firme.

—  Por que você não desiste? - Ele me pergunto voltando a me encarar, com os olhos rasos de lágrimas. — Você não precisa passar por isso.

— Não vou desistir até conseguir te convencer, que sua vida não acabou. quero que reaja, quero que viva! e de tanto persistir, sei que vou conseguir.

— Eu não mereço Manuela! eu sou um assassino Miserável. - Diz ele se aproximando de mim rodeando suas mãos por meu corpo. chorando copiosamente, escondendo seu rosto em minha cintura.

Afundo meus dedos por seus cabelos  fazendo uma espécie de carinho. E Decido me manter quieta e esperar até que seu choro cessasse. pois, sinto que naquele momento chorar era o tudo que ele precisava. talvez, isso não diminuísse em nada sua dor. mas com certeza ajudaria a esvaziar seu coração.

Sinto grossas lágrimas exarcarem minha blusa e suas mãos aumentarem ainda mais o aperto em torno de mim. Eu podia sentir toda a dor que ele carregava na alma. todo medo e luto que transparecia em cada gesto de seu corpo.

E ficamos ali naquele chão por minutos ou horas, não sei o certo. mas a única coisa que sei e que vou fazer esse homem se reerguer. e isso para mim havia se tornado mais que uma promessa. era um desejo que pulsava desesperadamente dentro de meu peito. 

******

— Está melhor? - Pergunto depois de um longo silêncio.

— Sim! - Ele diz de olhos fechados ainda grudado a mim.

— Então, acho que podemos nos levantar!? - Digo com doçura em minha voz.

— Eu só queria dormir. - Ele diz respirando longamente.

— Não resolveria seus problemas. — Já te disse isso. - Digo em tom severo.

— Manuela, simplesmente estou cansado. tem dois dias que não durmo. meu corpo está sentindo falta da medicação.

— Hum.. - assinto em dúvida. — Mas pode conseguir dormir sem eles. - Completo sem me dar por vencida. — Vamos levantar ! Vou te ajudar. - Digo estendendo minhas mãos para ele.

E logo estamos de pé um se apoiando no outro.

— Me desculpe?!

— Pelo que ? - Pergunto levantando meu olhar fitando seu rosto.

— Por tudo isso. E por eu ter cido grosso com você, mais uma vez. — Sempre quando isso acontece minha consciência doe.

— Sério? - Pergunto curiosa. — E bom saber disso. - Completo com meio sorriso. — Vai se deitar?  - Pergunto em seguida.

— Não! —Preciso de um banho. - Ele  diz com simplicidade.

— Tudo bem! Vou deixar que tome banho e vou falar com sua mãe. ela estava muito precupada. - Digo e caminhamos lentamente em direção ao banheiro.

— Vai voltar?  - Ele me pergunta ao chegarmos na porta do banheiro.

— Não sei ! — Vai precisar de alguma coisa? — Eu preciso fazer um trabalho da faculdade. - Digo com Pesar  —  quer eu volte? - Completo a seguir depois de um breve silêncio.

— Sim! eu preciso que volte. - Diz ele me encarando.

— Tudo bem eu volto! - Digo sem conseguir negar.

Então, o deixo no banho e decido procurar Dona Helena. E a encontro na sala ainda aflita e preucupada. 

— Manuela, como está meu filho ? - Se apressa ela a me perguntar.

— Agora, bem Dona Helena.  —  Está no banho. 

— Manuela, eu não estava enganada em te contratar. eu não sei como séria, se você não estivesse aqui. — Obrigado! - Completa ela com carinho em seu tom de voz.

— Não tem por que me agradecer, só faço o meu trabalho. — Por que a senhora não vai dormir? me parece cansada.

— Sim! Exausta. - Diz ela massageado as têmporas. — Fico tão mais tranquila, com você aqui. - Completa ela e sinto somente sinceridade em suas palavras.

— Dona Helena e bom saber que confia e gosta tanto de mim e do meu trabalho.

— Mais do que gostar, eu admiro e reconheço tudo que tem feito por meu filho. — Ricardo, melhorou muito desde que você chegou. - Diz ela segurando minhas mãos.

— Mais hoje voltou a cair. - Digo com tristeza abaixando meu olhar.

— O importante é que ele já está bem! — Vou passar em seu quarto, para lhe dar um beijo e tentar conversar um pouco com aquele cabeça dura. depois vou dormir.  - Completa ela com Afeição em sua voz.

— Sim faça isso! - Digo a ela sorrindo. — vou vê algo para ele comer. E não se preucupe. vou ficar com ele até que ele durma. — Já que eu joguei os calmantes dele fora. acho que devo isso a ele. - Digo mordendo levemente meu lábio inferior.

— Aqui entre nós eu adorei que fez isso. - Diz ela me abraçando.

— Que pena que não posso dizer a mesma coisa de seu filho. - Digo fazendo uma careta. — Ah... Dona Helena mudando de assunto e suas visitas ? - Pergunto me lembrando das duas mulheres, que vi logo quando cheguei da faculdade.

— São minhas primas Soyane e Verônica. são mãe e filha. elas já foram embora. estão com um pequeno problema. mas nada difícil de ser resolvido.

— Então, eu vou lá vê aquele cabeça dura. - Diz ela a seguir e nos afastamos seguindo para lados oposto da mansão.

Decido então fazer hora conversando com Celina e Paulina na cozinha. enquanto Dona Helena estava com Ricardo. E elas acabam me contando mais sobre as tais primas de Dona Helena. que de acordo com Celina, eram duas mulheres esnobes  e preconceituosas.

E constato que Celina deveria está com razão.  Pois, com o pouco contato que tive com elas, eu havia percebido aquele fato.

Depois de muito papo com as duas simpaticas empregadas, que haviam se tornando verdadeiras companheiras para mim. decido que já era hora de voltar e vê como Ricardo estava.

Mas antes disso peço para Celina preparar um lanche para ele. e depois eu voltaria para buscar. Já que eu precisava ir até meu quarto primeiro e pegar alguns livros. para montar a bendita tese, que o professor da faculdade havia pedido.

Pego tudo que preciso em meu quarto rapidamente e consuto as horas no relógio de parede, que ficava acima de minha cama. e me surprendo em perceber que já passava das onze da noite.

Volto a cozinha e Celina ainda estava lá me aguardando, para pegar o lanche que ela própria havia preparado. E me despeço dela com um carinhoso beijo e um sonoro boa noite.

E caminho pelos silenciosos corredores da mansão. equilibrando a bandeja com o lanche e meus livros da faculdade em mãos.

Entro no quarto de Ricardo e sou recebida por ele com intenso olhar. acompanhado de um lindo sorriso de lado.

Quando ele sorria assim, era difícil para mim resistir. - Penso devolvendo seu sorriso timidamente.

— Pensei que tivesse desistido de voltar! 

— Não! — Estava esperando sua mãe acabar de conversar com você.

— Pois, é escutei algumas broncas. - Diz ele concordando levemente com a cabeça.

— Nada que não tenha cido merecido. - Digo o entregando a bandeja com o lanche cuidadosamente.

— Já te disse que adoro sua sinceridade? - Diz ele Pegando a bandeja de minhas mãos.

— Não que eu me lembre! - Digo fazendo cara de falsa dúvida.

— Não estou com fome ! - Diz ele torcendo torcendo o nariz, para o lanche.

— Ah.. mais vai comer! — Digo me sentando na poltrona de frente para sua cama. — Agora por que não conta o que houve realmente, para ter ficado daquele jeito?

— Não quero falar nesse assunto. - Diz ele com a feição cansada.

— Tudo bem! — Só quero que saiba que quando quiser compartilhar, estou aqui. - Digo o encarando.

— Eu sei! - Diz ele devolvendo o meu olhar. — Para que tantos livros? - Ele me pergunta mudando totalmente de assunto.

— Preciso fazer um trabalho! montar uma tese. - Digo bufando. — Eu estou meio perdida. pois não prestei a atenção na explicação do Professor. - Completo com desanimo.

— Sou formado em administração. Mas acho que consigo te ajudar. - Diz ele sorrindo.

— Sério?!

— Posso tentar! — deixe eu vê?!

Então me levanto animada e logo tiro minha sapatilha de meus pés. me jogando em sua cama, com todos os meus livros há nossa volta.

Ricardo e eu ficamos ali, num gostoso clima de cumplicidade. que jamais tive com ninguém em minha vida. E toda vez que ele falava com segurança e propriedade sobre a matéria, que eu estava terrivelmente em dúvida. eu me pegava o observando e sentia meu coração acelerar a cada toque, cheiro e olhares involuntários de nossos corpos.

E nem mesmo percebemos a hora passsar. muito menos nos demos conta do cansaço físico, que estávamos. E a certa altura nos entregamos ao um pesado e gostoso sono..






Perdão pelo demora minhas amoras. juro que minha intensão não era deixar vcs em sofrimento. esperando por muito tempo o capítulo.

Obg a todas vcs que ajudaram a cumprir a meta no face e estavam anciosas esperando. Eu estou tentando Postar desde da parte da manhã. só que o Waifai aqui do trabalho deu ruim.. Ai já viu né?!  

Continuem votando e comentando bastante. pois eu amo cada comentário, que vxs deixam aqui suas lindas ❤

300 Estrelas, outro capítulo Topam ?

Bjj da Su 😘🔙

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