VAMPAIA

By GeovanneJ

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Laís é uma garota que sempre foi atormentada por pesadelos, onde seu corpo não é o seu corpo e sim um sedento... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Oi, Migs?!

Capítulo 9

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By GeovanneJ

Acordei, abri meus olhos e esperei-os focarem em algo, porém a luz era intensa, tenho astigmatismo, então a presença de luz só piorou. Minha mente estava agoniada, onde estou? O que foi tudo aquilo de ontem? Medusa? Ai meu Deus! Medusa! Vampaia? O chá? Até que enfim minha visão focou no grande espelho no final do imenso quarto. Começo a sair da cama ao qual estava, uma toda branca, combinando com o resto do quarto, todo branco.

Estava tentando reconhecer o quarto, mas sabia que aquele não era o meu, e por ser tão enorme, também não era da casinha do Carlos, até que noto duas pessoinhas do outro lado do espelho, em um local todo preto, ao contrário daqui, lá não há presença alguma de luz. Espremo os olhos e vejo João e Carlos parados, em frente a dois microfones.

- Calma! Calma! Iremos te explicar tudo! - fala Carlos em frente á um microfone, enquanto João leva suas mãos a cabeça, penteando seu cabelo. Parece furioso, porém quem está mais furiosa sou eu, a ultima vez que os vi foi me entregando um chá com sonífero. Tento me acalmar, sei que a raiva não terá razão, e só atrasará tudo. Sento-me na calma, olho para frente, e tento controlar a extrema vontade de gritar. Bom, pelo menos dormi e não tive nenhum pesadelo.

- Só lembrando, você pode gritar, até tentar quebrar o vidro, mas não ouviremos nada, então se controle e escute - diz João.

- Laís, você é uma vampaia, outra classificação de vampiros, também chamados de vampiros do sono. Como iniciante, sua versão vampaia só aparece em sonhos, porém com o salvamento repentino do João ontem, vimos que talvez conseguíssemos ver esta vampaia além dos sonhos, ou seja, se controlado, pode ser que consiga viver esta vida dupla. O espírito vampaia não sai de você, e deve ser mais você do que você mesma, pois esta não teme por nada, faz o que quiser, e mata quem quiser para chupar o sangue. Sim, você também chupa sangue. - fala Carlos, enquanto tento me concentrar em algo e não tentar me desesperar.

- Ser uma vampaia tem suas regras, já que é um ser irracional que só pensa em chupar sangue. Ser vampaia, na verdade é uma maldição dada por Deus para seres pecadores ao extremo, como sua mãe foi! - nesta parte arregalei os olhos e pensei: Minha mãe? Uma vampaia? - O que rolou ontem foi uma armadilha, querem te matar, outros vampaias querem te matar, por ser filha de uma vampaia de sangue doce, sendo assim, você é uma vampaia de sangue doce, uma vampaia raríssima já que tem a capacitado de controlar os seus poderes, e pode viver uma vida comum ao lado de todos, mas claro, não se morrer nas mãos deles. - depois de falar rapidamente, João respira.

- Se você morrer, todos os vampaias poderiam ter essa possibilidade, já que não existirá mais uma vampaia de sangue doce, mas nós não deixaremos! - grita Carlos.

- Temos um contrato com sua mãe, se você morre, haverá conseqüências para nós dois, principalmente o Carlos. - explica João e a única coisa que dá para perceber que estou pensando, é que, eu me apaixonei por ele e ele só está ao meu lado por causa de um contrato com minha mãe. - Se quiser falar algo, levante a mão e te tiraremos do modo mudo da sala.

Levanto, mesmo sem ter o que perguntar. São tantas coisas, sinceramente, não estou entendendo nada, porém uma pergunta se sobressai:

- Minha mãe está viva?

- Depois conversamos sobre isso. - responde João, enquanto eu me entristeço mais ainda, sei que qualquer coisa que eu faça, a não ser ficar parada, pode haver alguma conseqüência. - Mais alguma?

- Irei viver para sempre trancada?

- Sim, pelo menos enquanto os outros estão por ai. Iremos te treinar, te fortalecer, mas por enquanto, nada de sair.

- E meu pai? E Medusa? Quero vê-la! - grito, perdendo os sentidos.

- Eles ficaram bem, só saiba disso. Seus treinos começam a partir de amanhã.

- E minha mãe? Quando conversaremos sobre? - falo, enquanto começo a babar de raiva.

- Se você for bem no treino de amanhã, conversamos sobre isso. Tenha uma boa noite. - depois de dito isso, ele desliga o meu microfone e, juntamente a Carlos, começam a desaparecer nas sombras do outro lado do imenso espelho e eu só fico na esperança de tentar ser bem no próximo ensaio. Quero saber da minha mãe e porque fui amaldiçoada por um pecado dela. Será que meu pai sabia?

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