"Lapis não estava brava por eu ter tentado matar a mãe dela. Ela estava brava porque eu tentei tomar a frente esquecendo qual era 'o meu lugar'!"
O rosto de Barbatos ainda mostrava que ela estava perplexa.
"O quê... Você está querendo dizer?"
"Eu estou falando sobre vingança, Barbatos. Vingança! Não é obvio que a pessoa tem que conseguir se vingar com suas próprias mãos contra o indivíduo que arruinou a sua vida? Apesar disto, eu tentei agir como bem quis e me vingar em seu lugar, é claro que a Lapis ficaria irritada!"
—Por que Vossa Alteza tentou roubar a diversão e a presa desta serva tão descuidadamente?
A frase que Lapis disse para mim.
As palavras que ela falou quando me repreendeu tinham este significado.
Sem conseguir conter o riso, eu dei uma risadinha. Foi uma gargalhada completamente imprópria e feia. No entanto, eu não tinha tanto espaço sobrando na minha mente para me preocupar com a dignidade agora. Eu queria aproveitar este momento ao máximo.
"Agora você entende, certo? No terceiro dia do nono mês, no dia que aquela velha decrépita entrou na minha sala de visitas, Lapis imediatamente perseguiu e assassinou a velha secretamente. Aah, mas como esta garota é adorável! Quão veementemente esta garota executou seu plano de vingança! Lapis, eu realmente te amo..."
"...Sua Alteza Barbatos está nos vendo. Por favor, tenha um pouco de dignidade, Lorde Dantalian."
"E daí? Quanto mais o amor é compartilhado, melhor ele fica."
Lapis Lazuli soltou um pequeno suspiro.
Agora até mesmo esses suspiros eram adoráveis. Realmente, eu sou mesmo um apóstolo do amor. Até mesmo a Deusa Afrodite sorriria contente ao olhar para mim. Apontar para mim e me criticar dizendo que 'eu não sei o que é o amor', até mesmo as propagandas falsas mais obstinadas têm limites.
"Não foi só a velha senhora. A Lapis também matou a empregada que a insultou. Mais tarde, para a minha surpresa, eu descobri que aquele evento foi escondido como sendo um acidente. Eles disseram que a comida ficou presa na garganta dela e ela sufocou até morrer, mas na verdade foi veneno. Tudo bem você ficar maravilhada, Barbatos. Já que a nossa Lapis é uma mulher verdadeiramente digna de elogios."
"Certamente isto é um problema, vendo que as asneiras de Vossa Alteza saíram de controle. Esta serva se retirará do recinto."
"Ah, certo. Pode ir, descanse. Já que nós não dormiremos juntos hoje, você não precisa se dar ao trabalho de passar óleo de rosa antes de deitar—"
"..."
Depois de encarar friamente, Lapis saiu da sala de visitas.
Sim. Sim, eu sabia bem que estava me comportando de forma bastante idiota. Mas este era meu primeiro amor. Era obvio que eu não conseguia me manter totalmente são e que estava apaixonado pela garota. Isto era perfeitamente normal. Eu virei minha cabeça para olhar para Barbatos.
"Eu disse a ela que se eu levasse um tapa na praça, estando na frente de muitas pessoas, então o responsável por mandar a carta viria me procurar. E assim que eu disse isto, sem nem uma gota de hesitação, ela me estapeou. Então nós agimos como tivéssemos terminado."
Lapis Lazuli era esse tipo de mulher.
A parceira que eu amava era esse tipo de mulher.
"—E então, Barbatos."
"..."
"Como foi?" Oh maestra do amor, que teve mais de mil amantes durantes seus quinhentos anos de vida. Oh Barbatos, você que disse que se eu escutasse seus conselhos amorosos, então mulheres bonitas me dariam boquetes só de eu me deitar. Qual a sua impressão desta nova categoria de amor que você está testemunhando pela primeira vez em seus quinhentos anos?"
Barbatos estava silenciosa.
Com sua cabeça curvada para baixo, seus ombros tremiam.
E então.
"...Ha."
Seus ombros tremeram um pouco mais violentamente.
"Ha......haha, hahah......ahaha– Hahahaha–......Heu, gehehe—eheuh, Keuhehe– Haa, heu, ha—haha, KAHAH! KUHAHAHA! HAHA, AHAHAHAHA—!"
O que começou como uma gargalhada incontrolável atingiu o nível de ser uma gargalhada incontrolavelmente enlouquecida.
O corpo inteiro de Barbatos tremia enquanto ela ria.
A rizada continuou por muito tempo. A cabeça da Barbatos voltou rapidamente para a posição normal. Uma clara insanidade brilhou em seu rosto. Os cantos dos seus olhos e de seus lábios estavam contorcidos com um escárnio exultante, seus dentes brancos brilharam com sua ganância voraz.
"Uma obra-prima! Isto é uma obra-prima!"
Esta.
Esta era a oitava Lorde no ranking.
A necromante de mais alto nível exaltada por sua imortalidade, esta era a verdadeira face da Lorde Demônio Barbatos.
"Aaang? Heung, euung? Dantalian, você conseguiu me apresentar uma diversão muito além das minhas expectativas. Eu gostei de você. Eu realmente, tremendamente, gostei de você. Se por acaso seu objetivo fosse barganhar pela minha boa-vontade, então eu te dou meus parabéns. Mm. Já que com certeza me afeiçoei a você."
"Fico feliz pela sua alegria."
Eu dei de ombros.
"Como o ator que lhe presenteou com esta atuação durante esta noite, isto é recompensador."
"Performance? Puh, puhahaha. Isto foi uma encenação? Um espetáculo que você calculou do início ao fim? Esse filho da puta retardado. Você está me dizendo que fez todas essas merdas só para me fazer rir!?"
"Você é Barbatos. A Lorde Demônio de rank 8. Se só me custou uma única noite para lhe tocar, então eu considero este um preço baixo a se pagar."
Se houve algum outro objeto que eu investi para conseguir esta noite, então foi o vinho Balleleunium ano 1101.
Eu adquiri propositalmente o vinho de mais alta qualidade, para estimular até mesmo a menor fagulha de descuido por parte da Barbatos. Para desfrutar deste vinho tão sublime, Barbatos permitiu-se ficar bêbada sem pensar sobre isto. Ela desativou por conta própria os seus poderes de desintoxicação. O resultado disto foi a comédia acontecendo à minha frente.
"Kakakaka! Sim, certamente é um preço baixo. Você realmente sabe o lugar a que pertence. Meus pensamentos mais internos que eu não revelei para quem quer que seja por trezentos anos, no fim das contas, você os conseguiu em uma única noite. Mas isto é uma idiotice. Aah, não há dúvidas de que isto é uma idiotice."
Barbatos deu um grande sorriso.
O seu sorriso era tão largo que parecia que os cantos da sua boca iriam rasgar.
"Mas sabe? Eu não posso ignorar alguém que descobriu que tipo de vadia eu sou. Isto me deixa nervosa. Se você espalhar um rumor como— 'Eu investiguei e descobri que na verdade a Barbatos é uma vadia que gosta de entranhas e cria cobras venenosas'. Hm? O impacto negativo que eu receberia não seria pequeno."
"Muito provavelmente não."
"Então agora, Dantalian. Use rapidamente esta sua cabeça tão esperta. Como eu deveria lidar com o filho da puta que viu a minha verdadeira face? Os meus compatriotas do mundo dos demônios pensam que eu sou uma pessoa pura e justa, sabe? Para não desapontar aquelas crianças, é meu dever manter a sua boca bem fechada. Pense bem nisto antes que eu corte fora a sua língua, Lordezinho Demônio..."
Barbatos se aproximou lentamente.
Uma névoa negra ondulava em torno dela.
Uma névoa formada por energia mágica. Eu não possuía uma visão capaz de saber que tipo de efeito aquela névoa possuía. Exceto que, até mesmo eu conseguia dizer que aquilo não faria bem para a minha saúde.
"Não, cortar a sua língua seria um desperdício. A sua eloquência e a sua voz certamente seriam úteis em operações com discursos demagogos. Eu deveria te transformar em uma marionete minha? Isto seria mais eficiente? Para começar, eu deveria te matar cortando sua garganta, e então te reviver como um escravo que escuta e obedece apenas aos meus comandos?"
Barbatos deu uma risadinha.
"Isto seria divertido. Ah, já que estou tratando disto, eu também deveria transformar a sua amante súcubo em uma escrava? Súcubos podem até ser a coisa que eu mais desprezo no mundo, mas de um jeito ou de outro eu gostei de vocês dois. Eu vou organizar uma arena em que vocês dois podem matar e morrer um contra o outro. Mas é claro..."
Barbatos agarrou o meu queixo e o levantou levemente.
Seus olhos dourados estavam excepcionalmente próximos.
"A história seria diferente se você jurar lealdade a mim."
"..."
"Eu sou uma Lorde Demônio generosa, Dantalian. Eu protejo as pessoas que entram em minha facção, aconteça o que acontecer até o fim. Apesar de haver uma pequena condição não muito importante."
"...Estou bem curioso para saber o que é essa condição."
"Hm. Não poder sair da facção até a sua morte.
Barbatos sorriu suavemente.
A insanidade que estava brilhando em seu rosto um segundo atrás estava completamente invisível agora.
Você não determina o quão psicótica a pessoa é por quão rapidamente ela revela a sua loucura, mas sim por quão rápido ela consegue escondê-la.
"Entretanto, na verdade você não vai conseguir sair dela até mesmo depois da morte. Já que eu sou a maior necromante no continente. Se eu me esforçar um pouco, então eu poderia até mesmo reviver o seu cadáver. É por isso que, por toda a eternidade— você se juntará a minha facção e trabalhará até que seus ossos virem pó."
"Posso te perguntar qual o objetivo deste 'trabalho'?"
"Mas que pergunta boba. Obviamente já foi decidido que seria o extermínio da humanidade."
Uma risada amarga escapou acidentalmente graças a resposta muito típica de um Lorde Demônio.
Ainda sorrindo confortavelmente como uma santa, Barbatos falou.
"O mundo do demônio é muito infértil. Não só mal podemos praticar a agricultura, há um limite para o quanto conseguimos alimentar nosso povo dependendo apenas do comércio. O simples fato daqueles humanos inferiores estarem ocupando um cinturão agrícola tão abundante me enche de raiva."
"Conquistar o continente. É este o seu objetivo, Barbatos?"
"Não. Meu objetivo é dar a raça dos demônios uma vida abundante. Dantalian, eu posso até ser uma guerreira, mas antes disto, eu sou apenas uma imperatriz."
Barbatos mordeu minha orelha direita.
Fazendo um barulho 'crunch', a sensação da cartilagem da minha orelha sendo rompida foi transferida para mim.
Eu senti a dor, mas aguentei. O líquido escorrendo da minha orelha provavelmente era sangue.
"Aquela vadia da Paimon está declarando coexistência com os humanos, mas honestamente, isto é impossível. Olha só. Diferentemente de nós, os humanos são todos parecidos. Apesar disto, eles se separaram em nações ou seja lá como chamam, e são hostis uns contra os outros. Nós demônios, que somos diferentes em aparência, linguagem, e costumes, como conseguiríamos nos relacionar com os humanos? Isto é uma besteira monumental."
"..."
"Mas nós demônios somos diferentes. Os demônios podem se unir como um só povo sob os Lorde Demônios. É possível inúmeras raças trabalharem juntas em um único grupo."
"E, portanto. É por isso que nós somos os representantes sagrados e invioláveis que simbolizam a dignidade absoluta, somos parte da ordem de setenta e dois membros que reinam sobre todos os demônios... "
"Exatamente. Muito bem, nosso Dantalianzinho."
Enquanto dava um grande sorriso, Barbatos puxou a minha orelha.
Teimosamente, ela puxou a parte que a carne estava rasgada e a cartilagem estava rompida.
"Como os humanos não aceitam a divindade dos Lordes Demônios não há outra escolha além de exterminá-los completamente. É por isso que aqueles caras são como bactérias no nosso mundo. Para a utopia em que todos são unidos vivendo em paz, nós precisamos aniquilá-los."
"Essa é uma lógica bem extrema."
"A lógica é sempre extrema. A grande massa ignorante tem medo desta extremidade e vivem em um duvidoso, mas agradável, auto conforto. Para eles, a verdade é como um vento congelante, então se eles forem atingidos diretamente por ela, vão congelar e morrer. Portanto, eles se recobrem com camadas de trapos decrépitos de hipocrisia e falsidade. Pensando que estes trapos são roupas. Sem saber que, na verdade, isto é a sua própria pele."
"Esta é uma filosofia impressionante."
"Eu ficaria feliz se você se referisse a ela como sendo uma filosofia incrivelmente precisa."
Barbatos parou de agredir a minha orelha.
Seus dedos estavam cobertos de sangue carmesim. Ela os levou até os lábios. A sua saliva e o meu sangue estavam misturados no seu dedo.
"Hm. O seu sangue é consideravelmente doce. Vejo que seus hábitos alimentares são saudáveis."
"Pessoalmente, eu acho que quando possível, não comer é o hábito alimentar correto."
"Esta é uma boa maneira de se pensar. E também está correta. E é muito melhor que aqueles porcos que enfiam seus narizes em qualquer coisa que veem pela frente. Você era um pouco parecido com um porco, Dantalian. Eu vou usar essa chance para te dizer isso."
Barbatos sussurrou.
"Não mexa imprudentemente com os Lordes Demônios acima do rank dez."
"..."
"Você parece bem confiante por ter conseguido esmagar aquela vaca da Paimon, mas tome cuidado. Apesar da aparência dela, ela não é uma porca qualquer. Como se não bastasse ela já parecer uma puta, ela ainda sai abrindo as pernas para todos os cantos, sheesh. Se você fizer qualquer movimento em falso contra ela, então os amantes dela espalhados por todos os lados... isso seria problemático. Incrivelmente irritante."
Barbatos estalou a língua.
"Você teve sorte, só isso. Eles deixaram passar aquela vez já que estava tão claro que a Paimon estava errada durante a Noite de Walpurgis. Eu não sei o que pode acontecer se um monte de tiozões assustadores se aproximarem de você, você sabe?"
"..."
"Eu vou te oferecer isto pela última vez. Venha para a minha facção, Dantalian. Com os seus recursos, você pode contribuir para a prosperidade de todos os demônios no continente. Mesmo que a sua personalidade seja total e completamente podre, isso não significa que você não pode trabalhar em prol de uma causa justa. Não se preocupe. Eu vou até mesmo ignorar aquela sua amante súcubo. Apesar de que você vai ter que anular o seu noivado. Eu posso até mesmo ser leniente se você decidir mantê-la como sua concubina em segredo..."
"Eu vou te presentear uma guerra."
Barbatos calou-se.
Ela franziu o cenho.
"O quê?"
"Você muito provavelmente está querendo uma guerra, Barbatos. Para destruir a humanidade, uma guerra monumental é necessária. No presente, a Peste Negra está correndo solta e as forças militares dos humanos estão diminuindo constantemente. Você deve ter concluído que se quiser realizar a unificação do continente, então agora seria a oportunidade de ouro."
"...Hmm."
Como se eu tivesse conquistado seu interesse, Barbatos deu um sorriso levado, como o de uma gata.
"E se a sua adivinhação for verdade. E daí?"
"Eu não adivinho. Apenas vejo a verdade dos fatos."
Esta era a diferença entre um teórico e um político.
"A guerra que você deseja. Eu a trarei para nós."
"Kakaka. O que esse novato de rank 71 está dizendo?"
Barbatos riu zombando.
"Você sabe o tamanho da guerra que eu desejo? Uma guerra de extermínio. Uma guerra para exterminar uma raça inteira. Uma guerra gigantesca em que todos os Lordes Demônios participem, junto com todas as nações do mundo dos humanos. Não é algo que um peixinho pequeno como você pode me oferecer."
"Sim."
Eu sorri.
"A guerra que eu te darei é exatamente assim."
"Haa? Como é que alguém como você poderia começar uma guerra gigantesca..."
"Espalhando o rumor que os Lordes Demônios disseminaram a Peste Negra."
Silêncio.
A quietude preencheu a sala de visitas.
Barbatos falou com a voz cheia de dúvida.
"Do que é que você está falando?"
"Se você pensar bem, é simples. No momento, a Peste Negra está varrendo todo o continente. As regiões que conseguiram com sucesso suprimir a contaminação inicial são poucas e preciosas, já que os humanos são menos informados que nós demônios sobre pragas."
Uma pequena porção de cidades tiveram a sorte de prevenir que a praga se espalhasse.
Foi graças ao fato que eu descobri a erva negra muitos anos mais cedo do que ela deveria ter sido descoberta. Alguns senhores utilizaram tanto os recursos dos seus territórios quanto a fortuna de suas famílias para comprar a erva negra em massa, e a utilizaram para proteger a sua população.
Entretanto, a quantidade de senhores que fizeram isso foi pouca.
A maioria utilizou a cara erva negra apenas para proteger apenas eles mesmos e suas famílias. Houve até mesmo pessoas que compraram a erva de mim e distribuíram a um preço exorbitante. Em suma, assim como em «Dungeon Attack», a Peste Negra estava causando a morte de incontáveis vidas.
Os humanos.
Os camponeses principalmente estavam vivendo um verdadeiro inferno.
"A sociedade humana está caindo aos pedaços lentamente. Os senhores e os templos não conseguem lidar com essa situação apropriadamente. A insatisfação para com as famílias reais está em seu ápice histórico— nesta situação, se o rumor que 'os Lordes Demônios causaram a praga' se espalhasse, como você acha que os monarcas do mundo dos humanos utilizariam isto?"
"...!"
Barbatos arregalou os olhos.
De fato, ela era uma mulher inteligente.
Ela entendeu rapidamente a informação que eu estava querendo passar.
"Eles vão utilizar ativamente este rumor. Aqueles que estão errados não são os senhores, as nações, ou as famílias reais. Eles vão pregar zelosamente para as pessoas, que a verdadeira origem do mal são os Lordes Demônios que deram início a essa epidemia tão maligna."
"Não me diga que...!"
"Nós vamos utilizar isto inversamente."
Obtendo a mercadora Lapis Lazuli, eu consegui riquezas.
Obtendo a general Laura De Farnese, eu consegui força militar.
A única coisa que eu precisava agora era uma causa grande e justa.
Uma justificativa.
Um nome.
Meu nome.
"Os senhores do mundo dos humanos, vão espalhar o rumor para apagar a chama momentaneamente, mas eles vão fazer isto sem saber quão tão terrível será a força que a Peste Negra vai demonstrar. Com o passar do tempo, os humanos amaldiçoarão nós Lordes Demônios. Eles nos desprezarão. Obviamente as vozes demandando que as forças militares partam para suprimir os Lordes Demônios vão ficar exponencialmente mais altas. E sem dúvidas, chegará um ponto em que os senhores do mundo dos humanos não vão mais conseguir controlar as opiniões públicas exaltadas. Toda a raça humana clamará pela guerra e por vingança, e os senhores não terão outra opção além de concordar com eles."
O nome dos Lordes Demônios.
"Assoprem as trombetas de Pruteni. Soem os silvos de Livônia. Rufem os tambores de Yotvingia e façam todo o continente tremer. Façam a canção da Selônia, Ratigola e da Semigola reinar como o símbolo do medo. Uma guerra devastadora, Barbatos. Se nós não podemos invadi-los, então só precisamos fazer com que nos invadam."
Eu espalharei o nome de Dantalian pelo continente.
Eu assisti alegremente a expressão da Barbatos endurecer lentamente.
Sorria mais energeticamente. Essa não é a parte divertida? Eu gosto bastante quando eu sorrio. Certamente é melhor quando as pessoas vivem sorrindo quando elas querem sorrir.
Eu me tornar o seu vassalo é um evento que jamais acontecerá. Mas eu me tornarei alegremente algo no nível de ser seu parceiro de negócios. Nosso objetivo imediato era igual. Eu me esforçarei para se tornar um ótimo parceiro de negócios para você.
Eu afaguei a bochecha da Barbatos e declarei.
"Mostre para os humanos o que é o verdadeiro inferno."
O outono estava acabando.
As folhas que precisam cair irão ao chão.
E a neve que precisa descer cairá.
Então agora.
Vamos começar a estação do Dantalian.