Cap 07

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By ReinaMalaSandoval

Fic dedicada à meu raiozinho de sol Saralima35

Maria: Está bem... eu deixo... mas não chora... - falo dando um beijinho na ponta do seu nariz - só não se acostuma tá?... - acaricio seus cabelos apertando ele em meus braços - eu te amo tanto minha vida - sussurro lhe olhando.

Héctor: Bigado mamãe - abraço ela - o Tev não vai embola... ele num vai dexa a gente.

Pov Maria

Retribuir o abraço com muito amor e carinho.

Maria: De nada minha vida... - escutei aquelas palavras sentido um frio na espinha... será mesmo que ele nunca irá embora?

Pov Estevão

Ficamos ali por mais alguns dias até que voltamos para cidade. Estava pedindo a Deus voltar, não aguentava mais aquela tortura. Havia deixado eles em casa e fui para casa cuidar da mamãe e descansar. Eram 07 da manhã e lá estava eu como de costume, mais dessa vez seria para pedir minha demissão.

Estevão: Bom dia Sr Enrique - lhe cumprimentei - podemos conversar um instante?

Enrique: Claro Estevão... sente-se - falo apontando a cadeira para ele sentar - do que se trata ?

Estevão: Quero pedir minha demissão - fui direto - sabe o quanto prezo pelo Sr e sua família... amo trabalhar aqui - lhe sorri triste - mais infelizmente sinto que nesse momento, não consigo mais ficar.

Enrique: Demissão? - o olho espantado, sem entender muito bem... fiquei relutante em dizer que aceitava sua demissão, tentei lhe persuadir à desistir, mais de nada adiantou - já que é assim, não me resta mais nada do que aceitar... não posso te prender ao nosso lado... mas, saiba que irá fazer falta para nós.

Estevão: Assim como sentirei falta de todos... o Sr foi um excelente patrão e agradeço de todo meu coração tudo que fez por mim... mais existem coisas que fogem das nossas mãos... me desculpe por tudo... principalmente por deixá-lo na mão.

Enrique: Não se preocupe... agradeço todos esses anos de dedicação... antes de ir peço que se despeça do meu neto...  e que vá pega seu pagamento, junto com a carta de demissão na empresa... você foi contratado por lá... então tem que resolver tudo por lá... espero que venha nos visitar e que consigo um emprego logo.

Estevão: Agradeço Sr Enrique...i rei me despedir do Héctor e amanhã vou na empresa pegar meus documentos - falei levantando - espero que consiga alguém para essa vaga - apertou sua mão - até mais.

Pov Enrique

O olhei com pesar enquanto o mesmo saia... não queira que ele fosse... mas não podia lhe obrigar a fica conosco.

Pov Estevão

Sai dali após me despedir dele e fui ao quarto do Héctor, bati na porta e entrei. Ele estava sentadinho no tapete brincando.

Estevão: Oi fofinho - sorri triste - o Tev veio se despedir... já estou indo... prometo que assim que puder, venho te visitar.

Hector: Pla onde você vai Tev?... vai sai com a mamãe? - pergunto indo até ele inocentemente.

Estevão: O Tev vai pra casa... vai cuidar da mamãe dele... a sua mamãe vai ficar - beijei seu rosto e sai.

Pov Estevão

Assim que sai dali peguei o ônibus e fui pra casa, sentia as lágrimas queimarem meus olhos ao saírem. Mais era o certo a se fazer, não poderia permanecer ali daquela forma. Após chegar em casa fui ao quarto da minha mãe e me ajoelhei ao seu lado no chão. Ela estava dormindo e eu fiquei ali ao seu lado, segurando sua mão enquanto as lágrimas saíam silenciosamente.

Pov Héctor

Vi o Tev sair e fiquei sem entender bem o que estava acontecendo.

Pov Maria

Sai do meu quarto e fui até o quarto do meu pequeno antes de vir para a empresa.

Maria: Bom dia meu amor.

Héctor: Bum dia mamãe - lhe abracei - o Tev foi embola.

Maria: Como?...- o olhei sem lhe soltar - como foi embora meu amor?

Héctor: Num sei - dei de ombros.

Pov Maria

Respirei fundo, lhe dando um beijo no rosto.

Maria: A mamãe já vai para a empresa minha vida... venho para almoçarmos juntos... mamãe te ama... - falei saindo logo em seguida... fui para o meu carro pensando naquela descoberta.

Pov Estevão

No outro dia fui a empresa logo cedo, peguei toda minha documentação e voltei para casa. Quando cheguei tive que levar minha mãe para o hospital as pressas, ela estava bastante doente. Se passaram alguns dias e permanecemos ali. Ela teve que ser internada as pressas, sabia que as coisas não estavam nada boas e ninguém me falava nada. Estava bastante desesperado com tudo. Sem falar que não tirava Maria da cabeça.

Pov Maria

Naquele fim de tarde cheguei em casa e acabei escutando uma das empregadas falando que havia ficado sabendo que a mãe do Estevão estava internada... escutei aquilo e me preocupei... sabia que a saúde da mãe dele era muito debilitada... fui para meu quarto e tomei um banho... em seguida fui colocar meu menino para dormir... voltei para o quarto, troquei de roupa, peguei minhas chaves e fui para o hospital... chegando lá me dirigi até a recepção pedindo informações após cumprimentar a recepcionista.

Pov Estevão

Voltava da enfermaria quando avistei Maria ali na recepção e fui até ela.

Estevão: Maria - lhe chamei ao me aproximar.

Pov Maria

Me virei ao escuta sua voz... agradeci a rececionista e fui até ele.

Maria: Como ela está?... por que não me avisou que ela estava tão mal?

Estevão: Está mal... eles não falam nada - passei à mão no rosto - mais sei o que está acontecendo... minha mãe está morrendo Maria - tinha lágrimas nos olhos - e eu... eu não posso fazer nada... me sinto um completo incompetente... não quis te incomodar.

Pov Maria

Ver ele daquela forma estava acabando comigo... senti meu coração apertar e me aproximei dele lhe abraçando com cuidado.

Maria: Calma... vai ficar tudo bem... - senti um calor acolhedor e fechei meus olhos - ela não vai morrer... isso não... vou dar um jeito de fazer ela melhorar... prometo.

Pov Estevão

Sentir Maria me abraçando foi um calmamente e um acelerador em meu corpo. Amava aquela mulher e tê-la assim colada ao meu corpo era maravilhoso.

Estevão: Obrigado Maria - sussurrei em seu ouvido - ela é tudo que tenho... faz uns dias que ela piorou e quando lhe trouxe deixaram ela aqui.

Pov Maria

O olhei com um olhar calmo e terno, sem lhe solta de meus braços... tentava passar um pouco de segurança.

Maria: Vou dar um jeito de fazer ela ter uma atenção maior - lhe sorri com um sorriso fechado - você confia em mim, não confia?

Estevão: Confio Maria... sempre confiei em você - suspirei - sei que fará tudo para vê-la bem e te agradeço de todo meu coração o que está fazendo.

Pov Maria

Toquei seu rosto em uma carícia e suspirei lhe olhando.

Maria: Agradeço sua confiança... e não vou desperdiça-la... vou agora mesmo resolver isso... - lhe dei um beijo no rosto involuntariamente... em seguida fui até a rececionista e pedi para que ela me comunicasse com um velho amigo meu, que era vice diretor do hospital.

Pov Estevão

Aquele beijo que a Maria me deu foi tão motivador. Sabia que ela iria fazer tudo para que minha mãe ficasse bem e recebesse a devida atenção. Me sentei ali na sala de espera e fiquei.

Pov Maria

Após alguns minutos fui levada à sala de Augusto... bati na porta e esperei que o mesmo liberasse minha entrada.

Pov Augusto

Ouvi à porta bater e fui abrir, já sabia quem era, pedi licença ao meu amigo e fui abrir.

Augusto: Maria! - sorri lhe olhando - pode entrar - lhe dei passagem para entrar - em que posso ajudá-la?

Maria: Com licença - entrei e sorri lhe cumprimentando - bom... Augusto, aqui tem uma paciente que está em estado grave e que não está tendo a atenção devida para seu quadro... pra resumir, eu gostaria de saber se tem como você pedir para sua equipe médica dar à atenção necessária para ela... se pudesse eu pagaria sua estadia aqui... mais sei que o filho dela não aceitará que eu o faça... por isso peço que por favor me ajude... ela não pode morrer.

Geraldo: Meu amigo te deixarei resolvendo isso - falei levantando da cadeira - esse é um assunto que requer toda sua atenção - sorri olhando aquela bela dama morena ali em minha frente. Que mulher linda e deslumbrante ela era.

Augusto: Maria esse é o Geraldo, o diretor geral do hospital... Geraldo essa é a Maria, a filha do meu melhor amigo.

Geraldo: É um prazer conhecê-la srta Maria - beijo sua mão - seja bem vinda ao hospital.

Maria: Muito prazer senhor Geraldo... - lhe olhei beijar minha mão... segundos depois delicadamente, puxei minha mão da dele - acredito que o senhor também possa resolver está situação... eu lhes seria eternamente grata.

Geraldo: Vamos resolver isso da melhor maneira possível... Augusto te dou todo aval para fazer isso - olhei ele e logo olhei Maria - nos explique quem é a paciente e como ela está.

Augusto: Claro Geraldo! - sorri - irei cuidar pessoalmente de tudo.

Maria: Obrigada - lhe sorri agradecida - o nome dela é Lúcia... Lúcia San Roman... ela tem uma doença genética... está debilitada e a cada dia piora... seu estado é grave... mas com os cuidados médicos necessários, sei que ela ficará bem.

Augusto: Vou procurar sua ficha médica para ver o que pode ser feito por ela.

Geraldo: Lhe transfira para a ala particular, faça todos os exames necessários e comece o tratamento que ela necessita - olhei Maria - ela terá tudo que necessitar srta...não se preocupe com nada.

Maria: Muito, muito obrigada senhor... - sorri novamente - serei eternamente grata pelo que está fazendo por ela.

Geraldo: Estamos aqui para salvar vidas - lhe sorri - não há o que agradecer.

Augusto: Maria pode me aguardar aqui, o Geraldo te faz companhia enquanto vejo à ficha clínica dela e conversamos - falei me levantando da cadeira.

Geraldo: Pode ir, não se preocupe.

Maria: Está bem... e mais uma vez obrigada... - o olhei sair e respirei fundo.

Geraldo: É uma honra conhecer a filha do famoso Enrique... o Augusto me conta muitas histórias dos momentos que vive ao lado dele... ainda não conheço seu pai, mais espero um dia conseguir - sorri - posso te perguntar quem é essa mulher na sua vida?

Pov Maria

Lhe olhei e sorri...  fui até o sofá que tinha ali e me sentei.

Maria: Sou sim... sou a filha do meu pai... - falo de um jeito meio engraçado.

Continua...

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