Let Me Love You Until The End?

By Truaxx

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E se você soubesse que vai morrer? Um dia todo mundo vai. Mas e se soubesse que é antes do previsto? O quanto... More

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AVISO FML!!

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By Truaxx


FINAL

Narrador. - 1 mês depois.

- Já estou pronta, Carol. - Alice pulou na frente da irmã, beijando seu rosto.

- Pode descer que a Ashley já fez o seu café da manhã. Espero que não deixei cair suco igual da outra vez. Eu desço em vinte minutos.

- Em vinte minutos da para comer a casa toda.

- Você deixando o teto para mim já está bom. Agora desce.

Alice era outra criança. Desde quando ouvir que Anthony havia morrido, a menina até na rua saía. Carol não se importou quando ela desceu correndo pela escada, ter uma Alice extrovertida dentro de casa era perfeito.

Carol deu uma última olhada em seu celular para ver as horas, não queria se atrasar. Ainda mais em um dia que prometia muitas coisas. Caminhou tranquilamente até um dos quartos, sendo atingida por um dos seus perfumes favoritos em todo o mundo. Aquele era o cheiro do amor.

- Ei? - Carol chamou após acender a luz, vendo um dos motivos de seus sorrisos bobos. - Vamos acordar, Dan? Já deu a hora e você dormiu muito. Acorda, amor.

- Ainda não, mamãe. - Aquela voz sonolenta fazia Carol se derreter todos os dias, várias vezes por dia.

- Acorda sim, filho. A mamãe precisa que você seja o homenzinho da casa outra vez e se levante.

- Eu gosto de ser o homenzinho da casa, mamãe. - O menino pulou para fora da cama animado, aquele pedido sempre funcionava com ele. - Agora já sou o seu homenzinho.

- E cadê o beijo na mamãe, homenzinho? - Carol apontou o dedo sobre sua bochecha, fazendo seu filho subir na cama para lhe encher de beijos. - Isso mesmo. Agora vamos tomar banho que já enrolamos muito.

A hora do banho era melhor que a hora de acordar, mas a bagunça era certeira. Não tinha um canto do banheiro que não ficasse cheio de espuma, era pior quando Alice queria ajudar.

- Que bagunça que vocês dois estão fazendo. Deixa a Ashley ver como esse banheiro ficou.

- Nem vem, Alice. Você deixa pior que isso. E eu já falei para Ashley que eu mesma cuido da bagunça.

- Ela pediu para te avisar que já arrumou o que você pediu e também já deixou pronto o que o Dan vai comer no caminho.

- Já acabei aqui. Como você subiu de voltar, pega suas coisas, a do Dan e coloca no carro para mim. Se quiser já pode ficar lá dentro.

- Não vamos esperar o Lucas?

- Dessa vez não. Ele precisava resolver algumas coisas e ia direto. Hoje é só nós três.

- Espero vocês dois no carro.

Uma vez por mês, Carol e Alice iam até o cemitério visitar o túmulo da mãe. Sempre no segundo sábado do mês, que era o dia que Lucas também ia visitar o túmulo de seu pai.

O filho de Carol quase nunca ia junto com elas, mas quando ele pedia para ir, ela não se negava a leva-lo. Arrumou o pequeno Dan com uma roupa simples para quem ia sentar no chão, bagunçou seu cabelo para secar mais rápido e saíram.

Carol cantarolava baixinho a música do vídeo que seu filho assistia enquanto dirigia com calma, já tinha ouvido tantas vezes que sabia cantar de trás para frente. Alice usava seu fiel fone, porque em suas palavras, aquele tipo de vídeo dava dor de cabeça.

Quando o carro de Carol parou no lugar de sempre, Alice ajudou o sobrinho a descer enquanto Carol procurava o carro de Lucas. O lugar estava praticamente vazio, não era difícil achar alguém ali. Se era para esperar, que fosse lá dentro.

As folhas secas estavam espalhadas para todos os lados, flores que começavam a ficar murchas e os três Biazin sentados arrumando tudo. As flores novas davam um ar mais alegre, mesmo que não fosse um lugar para isso.

Foram minutos e horas sentados, Alice contava tudo o que tinha acontecido desde a última vez que estevem lá. Carol ouvia enquanto acariciava o cabelo de seu filho adormecido.

- Ah, já estava me esquecendo. As cólicas acabaram, finalmente posso dormir como antes. - Alice comentou alegre.

- Você dorme até se a casa estiver caindo, Alice.

- Mas sem choro de cólica é bem melhor. E o seu celular está piscando.

- Deve ser o Lucas. - Carol acertou na mosca. Era uma mensagem de Lucas avisando que já tinha passado no cemitério mais cedo e não pôde esperar. - Já podemos ir embora, maninha. O Lucas não vai aparecer por aqui.

Alice deu uma última arrumada nas flores antes de se despedirem para voltarem para casa. O caminho de volta havia sido silencioso e rápido, não que elas estivessem atrasadas, o outro lugar que iam era bem perto.

Poucos minutos dali, Camila olhava tudo em volta com brilho nos olhos. Estava do jeito que ela havia pensado, do jeito que Carol queria e do jeito que Lauren mandou fazer.

- Três cabeças pensam melhor. Deixamos esse lugar incrível. - Lauren abraçou sua esposa por trás, beijando seu pescoço. - Ainda acho que esse lugar é grande demais.

- Nunca, amor. Ainda mais que a nossa família vai estar em peso aqui. Lá em casa ou na casa das meninas não caberia metade da nossa família.

- Esse é o motivo pelo qual estou aqui. Eles chegaram e já querem acordar ela. - Camila se virou ao sair dos braços de sua esposa, assumindo uma postura assustadora. - E três, dois, um...

- Minhas meninas. - Alejandro as abraçou de uma só vez, dando espaço para a Sra. Cabello se juntar naquele abraço que não durou muito. - Como estão?

- Você ainda pergunta, Alejandro? Olha como essas meninas estão magras. Eu posso ver seus ossos...

- Pelo amor de Deus, mãe. Como pode ver os meus ossos se ainda estou inchada? Olha o hino de corpo que a Lauren tem?!

- Você sabe que não falta muito para seu corpo voltar ao normal, amor. - Camila revirou os olhos por saber que as palavras de sua esposa eram mentiras, mas aceitou o beijo rápido que ganhou.

- Já entendemos que se amam e que aparentemente não tem ossos a vista, mas agora Ale e eu queremos ver nossa neta. Cadê ela?

- Dormindo, mãe. Proíbo qualquer um subir e acordar ela. Deu muito trabalho colocar ela para dormir. Ela sente cheiro de agitação de longe.

- Se ela for igual a você, ela vai acordar em poucos minutos. Sua mãe sofria para te fazer dormir e você acordava com uma música que tocava dez ruas atrás.

- Só por isso não vamos lá acordar ela. Mas quando a minha bolinha acordar, eu quero ser a primeira que vai dar colo para ela.

- Não exagera, Sinuh. Assim as meninas nem vão descer com a nossa bolinha.

- Lauren, já deixa pago os dias de terapias que a nossa filha vai precisar com esses dois chamando ela de bolinha daqui alguns anos.

- Imagine quando a família toda começar a chamar ela assim. - Lauren zombou já desviando dos tapas de sua esposa, parando de rir assim que olhou em direção a entrada. - Estou vendo coisas ou os Lima estão aqui?

- Os Lima são corajosos e estão aqui. - Camila cruzou os braços rindo. - Jurei que eles não chegariam perto depois do que aconteceu.

- O que aconteceu? - Os Cabello perguntaram juntos e curiosos.

- No dia que a Day... Vocês sabem. Nesse mesmo dia a Carol ficou louca atrás deles, mas Camila e eu não tínhamos como entrar em contato com eles para avisar.

- A Carol rodou por vários lugares até achar um número e com muita insistência, ela conseguiu falar com eles e descascou para jogar nos olhos deles.

- Ficamos mais surpresas ainda quando eles apareceram lá em casa. Foi maravilhoso ver a noiva de bolo ruiva colocando a boca no trombone de novo com eles. Aquela menina é a minha heroína.

- Quem está surpresa sou eu. Todos que conhecem os Lima sabem que eles não gostam de quem bate de frente com ele. - Sinuh encarava o mesmo casal que quase todo mundo encarava dentro daquele salão. - Se a Carol bateu de frente com eles, o que esses dois estão fazendo aqui?

- Ultimato Biazin. - As Cabello-Jauregui falaram em uníssono, rindo com a piada interna.

- Meus pais chegaram. Vamos levar eles até a mega mesa que fizemos para todos sentarem juntos. Com licença.

- Vou aproveitar a saída da Lauren e vou junto. Te vejo na mesa, Sinuh.

As mulheres Cabello acompanharam os dois saírem como dois amigos de faculdade rumo a entrada e depois até a mesa separada somente para eles.

- Ainda acho que a sua mulher está muito magra.

- Agora ela virou mãe, dona Sinuh. Ela se esforça no trabalho, em casa, na rua e todo lugar. Sempre esquece de comer, mas eu sempre fico no pé dela, não se preocupa.

- Impossível não me preocupar com vocês. É o meu trabalho de mãe, sogra e avó. Mas agora vai, a Carol chegou.

- Te encontro na mesa, mãe.

Ao contrário do que Sinuh pensou, Camila não foi de encontro a Carol. Ela ajeitou sua roupa da melhor forma possível, arrumou seu cabelo, pegou um dos vários microfones que ali estavam e subiu em uma parte mais alta que o restante do salão.

- Eu sei que o papo de vocês estão sendo colocado em dia, mas eu queria dizer que todos foram convidados para um aniversário e daqui a pouco o aniversário começa de vez. Só que também temos um outro motivo para ter todos vocês aqui.

- Enquanto falamos, vocês terão suas mesas servidas. Ninguém merece ficar ouvindo de estômago vazio. - Lauren parou ao lado de Camila, vendo todos ocuparem seus lugares. - Um ano atrás recebemos uma notícia que nos tirou o chão sem piedade. Nossa amiga estava morrendo.

Aquilo foi o bastante para ter quase todos os convidados falando ao mesmo tempo. Além dos mais próximos e dos que ficaram sabendo sem querer, ninguém de fora sabia sobre a história de Dayane. Seus olhos curiosos logo os fizeram se calarem para verem Carol subir e ficar no meio das outras duas.

- Sim, vocês ouviram certo. Eu não posso contar como é descobrir que só tem mais seis meses de vida. Esse foi o tempo que Day descobriu que tinha. O que eu posso contar é como foi aqueles seis meses junto com ela.

Como se Carol precisasse de apoio para continuar, Lauren a abraçou de um lado e Camila do outro, como vinham fazendo sempre.

- Tudo começou em um bar. Desde então a Day nunca me deixou sozinha por mais que algumas horas. Foram os melhores cinco meses e meio da minha vida desde quando minha mãe morreu. Quando fiquei sabendo, foi como a Lauren disse, perdi o chão. Eu não poderia perder mais ninguém da minha vida e eu estava perdendo ela.

- Carol e eu sentimos tanta raiva que simplesmente fomos embora e deixamos a Day e a Camila para trás. Depois de uma ligação como choque de realidade voltamos e a Day não estava em casa. A culpa de ter chegado tarde estava nos matando.

- Mas então ela apareceu sorrindo, nem parecia que estava doente. - Camila olhava para um ponto fixo no meio de tantas pessoas, parecia querer contar especificamente para uma pessoa. - Refizemos a noite que Carol chegou em casa, com algumas diferenças e logo depois fomos para os quartos. Parecia uma noite normal como as outras e realmente era. Só que Lauren, Carol e eu não sabíamos que na manhã seguinte o nosso mundo estava prestes a parar. Day acordou primeiro, fez o nosso café da manhã e disse que faria uma surpresa para Carol. Minutos depois ouvimos os gritos da Carol e não era de felicidade.

- Quando Lauren e Camila entraram no quarto, a Day já estava ficando roxa. - Carol direcionou suas palavras para o mesmo ponto que Camila olhava. Os Lima. - Corremos para o hospital no qual Thaylise Pivato trabalhava e nos esperava. Foram duas horas até ela voltar com notícias da Day. Ela estava viva, mas não respirava sozinha.

- Carol entrou primeiro, Camila e eu esperamos uma brecha e entramos escondidas. Foi uma das piores coisas que vimos, mas ela estava acordada e fazendo uma lista do que queria. Dois dias depois voltamos com os pedidos dela.

- Com a ajuda da Thaylise e da Daniela, colocamos a Day sentada e um cerimonialista. Lauren e eu fomos as testemunhas que precisava...

- Me casei com a Dayane naquele quarto. - Carol levantou a mão mostrando sua aliança, mas não era só uma. Também tinha a aliança que Day usaria naquele café da manhã desastroso para fazer o pedido. - Eu era a pessoa mais triste que tinha acabado de se casar. Aquele era o primeiro pedido que ela tinha feito. O segundo era adotar uma criança que levaria o sobrenome dela.

- Carol fez mais que adotar uma criança. - Lauren lhe ofereceu um sorriso quando elas se olharam. - Posso dizer que ela lutou por aquela adoção.

- Carol me acompanhou até uma clínica de fertilização e lá ficamos grávidas. Uma emoção que até hoje eu não consigo explicar.

- Eu estava feliz por saber que nove meses depois eu teria uma parte da Day nos meus braços, porque os óvulos eram dela. Ao mesmo tempo eu estava acabada porque ela não ia conhecer o próprio filho, filhos na verdade.

Todos se calaram, mas não porque Carol parou de falar e sim porque ela apontou para o lugar mais alto do salão. Não teve um que não olhou e ficou de boca aberta.

- Apresento para vocês o Danilo. O menininho maior que está no chão e está completando quatro aninhos hoje. Do lado esquerdo temos a Luna, minha afilhada e filha dessas duas pessoas incríveis aqui comigo. Ao lado direito temos o Luan, meu outro menininho. E segurando eles, a minha esposa, Dayane Lima.

Day estava mais viva que nunca, era casada e mãe de dois filhos. Tudo era um misto de surpresa e admiração entre os convidados porque Carol terminou de falar e não disse que a esposa estava viva.

Sinuh, Isaías e César se levantaram para pegar seus netos, mas nenhum quis soltar Day. Não até verem suas mães. Danilo foi o primeiro que correu até Carol pedindo colo, Luna jogou seus bracinhos para Camila, que a pegou e foi ficar ao lado de Lauren. E o pequeno Luan preferiu continuar no conforto dos braços de sua mãe.

- Sabe o que acontece quando muitas coisas acontecem ao mesmo tempo? - Day questionou observando como os convidados pareciam estarem vendo um fantasma falando. - As pessoas fazem comentários maldosos. Não era todo mundo que sabia que eu estava morrendo, mas as que sabiam passaram a falar que Carol se aproveitava de uma mulher doente. Logo depois os comentários se estenderam para Danilo, uma criança de apenas três anos.

Day não precisava citar nomes, mas estavam no meio dos convidados com certeza.

- No mês passado eu estava viajando para resolver alguns problemas da CCJ e soube que os comentários estavam de volta. Então larguei tudo o que estava fazendo e voltei para casa. Me surpreendi quando soube que os comentários vieram de pessoas próximas da gente. E eu só queria dizer que se estou aqui hoje, é porque a minha esposa e os meus filhos me deram coragem para lutar pela minha vida. Se a Carol é quem é hoje, foi porque ela correu atrás como a mãe dela a ensinou. Aproveitem a festa junto com o Danilo, isso tudo foi feito para ele.

Day fez um sinal positivo para soltarem a música e encherem as pessoas de comida, assim mantinham suas bocas ocupadas enquanto elas iam aproveitar a festa como todo mundo.

Mesmo de boca cheia, algumas pessoas ainda se perguntavam o que Day teve, como se curou e como não ficaram sabendo do que aconteceu.

Thaylise Pivato e Daniela Costa aconteceram para Dayane. Quando Day chegou desacordada e completamente roxa, Thaylise correu com vários médicos para ajudar.

Day tinha ido direto para os aparelhos respiratórios. As pílulas que as médicas estudavam não tinham feito efeito algum sobre os pulmões de Day, mas sim ao redor dos órgãos.

Ela já estava na lista de transplante, graças a Daniela, com a gravidade que tinha chegado, ela passou na frente, ficando no topo da lista. Day havia recebido pulmões novos, tomaria remédios todos os dias e assim ficaria saudável para cuidar de sua família.

Tudo parecia perfeito para Day, ela tinha seus filhos, sua esposa e uma vida toda pela frente. Cada momento era único, ainda mais quando estava com seus meninos. Luan dormia em seu colo enquanto o irmão pulava de brinquedo em brinquedo, alargando o sorriso da mamãe babona.

- Dayane? - O sorriso que ela tinha se desfez ao olhar para cima. - Será que seus pais podem ter uma conversa com você?

- Vocês dois eram as últimas pessoas que eu esperava ver por aqui.

- Por favor, Day. Abaixe sua guarda, seu pai e eu estamos aqui para tentar corrigir todo erro que cometemos com você.

- E vocês não acham que já é muito tarde para isso? - Day sentiu seu filho maior grudar em sua perna quando se levantou. - Porque eu acho.

- Sua mãe e eu não podemos voltar no passado, mas deixa a gente cuidar de você agora? Dos nossos netos?

- Não repita isso de novo. - a morena se controlou para não gritar ou assustaria seus filhos que nem sabiam o que acontecia ali. - Não quero que vocês fiquem iludindo os meus filhos com essa história de cuidarem deles. Ele tem a mim e tem a Carol. Ela sozinha sabe cuidar de nós três. Ela basta para mim.

- Queremos viver como uma família. Iguais aquelas que se reúnem aos domingos. Até falei para sua mãe que poderíamos parar com essas viagens todas. Queremos fazer parte da vida nos nossos netos.

- Família? Família sou eu, meus filhos e minha esposa. A família que eu tenho, foi construída por mim. Com vocês nunca foi uma família.

- Mas queremos ser uma. Queremos ser pais de verdade. Avós de verdade. Não sabe o tanto que anseio para ouvir Danilo me chamando de vovó. Sei que talvez esse nosso pedido seja demais para você, mas não sabe como foi ver vocês descendo e vendo os nossos netos pela primeira vez.

- Respeitamos sua decisão de nos proibir de ir na sua casa para conhecer eles, mas quando recebemos o convite, pensamos que poderia ser um novo começo...

- Se vocês estão aqui agora, foi porque a Carol chamou. Por mim vocês não conheceriam os meus filhos tão cedo.

- Desculpe atrapalhar a conversa de vocês, mas vamos cantar o parabéns. - Carol tinha ouvido o final da conversa, mas não iria falar nada, pelo menos não na festa. Se abaixou para pegar Danilo no colo, o enchendo de beijo. - Vamos, amor?

- Claro, vida minha. - Day nem olhou para trás quando saiu andando junto com Carol e seus filhos até a mesa do bolo. E que bolo.

Day quase nem prestava atenção na gritaria que Camila fazia junto com sua família. Seus olhos encaravam as pessoas que a chamavam de filha e sua cabeça estava em cada palavra dita por eles. Quando todos os gritos acabaram, Carol puxou Day para um canto, era a hora da foto em família.

- Seu cabelo está crescendo rápido, mas eu amo ele curto. - Day nada disse, um olhar valia muito mais que palavras. - Você é a mulher mais linda do mundo.

- Você que é a mulher mais linda desse mundo todo. - Day roubaria um beijo de Carol se não fosse o click da câmera, trazendo elas de volta a realidade. - Esse fotógrafo sabe a hora certa de tirar a foto ou não tem medo do perigo.

- Tenho certeza que ele não tem medo do perigo, amor.

- Já chega de foto só vocês quatro. Luna, Lauren, Alice e eu também queremos fotos com o aniversariante. Me da meu afilhado aqui. - Camila nem precisou pedir duas vezes e Daniela já estava se jogando para ela. - Amor, da a Luna para Day segurar. Acho bom segurar as costas da sua afilhada direito, Dayane.

- Eu sei segurar uma criança, Camila. Estou com uma no colo agora mesmo.
- Carol pegou Luan para Lauren deixar Luna nos braços de Day, rindo da implicância entre as duas. - Viu só? Luna ama o meu colo.

- A minha linda esposa esquece que você também é mãe, Day. E não fala assim, eu tenho ciúmes.

- Luan pediu para vocês calarem e olharem para frente que está quase na hora de comer.

- Garoto esfomeado. Até nisso ele e a Luna são... - Camila arregalou os olhos quando um flash foi disparado, surpreendendo a todos. - Quer morrer? Se eu sai de boca aberta, eu quebro essa câmera.

- Com todo respeito, você saiu linda toda espontânea.

- Claro que sim, tira mais. - Camila jogou seu cabelo para o lado, fazendo todos rirem, até mesmo Danilo em seu colo.

- Camila sendo Camila. - Carol, Day, Lauren disseram em uníssono, rindo mais ainda pela sincronia entre elas.

- Todas olhando para mim. - Se mais alguém pretendia tirar foto, teriam que esperar as caras que bocas que estavam fazendo. Até mesmo os bebês sorriam banguelos com toda aquela bagunça. - Vocês são fotogênicas.

- Só um minuto. - Carol pediu dando tempo para Camila mandar Danilo mostrar a língua nas fotos seguintes junto com ela, sem deixar as mães do menino ouvir. - Vitão , Lucas, Thay e Dani. Parem de ficar babando na gente e venham tirar fotos juntos.

- Acabei de falar para a Thay e para a Dani que a qualquer momento eu entraria na frente da câmera. - Vitão pegou seu afilhado dos braços de Carol, desarrumando seu cabelo todo. - Agora sim, garotão. Esse é o cabelo que sua mãe deveria fazer em você.

- Qualquer hora você apanha da Carol e eu vou ajudar ela. - Thaylise acertou o marido com um tapa de brincadeira, voltando arrumar os fios de Luan. - Agora sim, amor da madrinha.

- Aproveitem agora que ele não sabe o que estão fazendo com o cabelo dele, quando estiver maior, essa madrinha aqui vai ensinar como se deve deixar o cabelo. Ainda vou ensinar ele a falar que a madrinha Dani é a melhor.

- Vocês parecem loucos. Ficam pior quando estão juntos. - Alice tentou se afastar, mas Carol a abraçou por trás, murmurando algumas coisas.

- Todos olhando para câmera. - O homem começou a contar com os dedos, tirando várias fotos seguidas. - Perfeito. Família feliz, um sorriso grande em três, dois, um.

- Eu te amo, Day. - O sorriso que Day deu era mais brilhante que o flash.

- Eu te amo, Carol. Amo a família que você me deu. Isso conta essas pessoas intrometidas que estão saindo na foto com a gente. Tirando você, Alice. A gente te ama mais que amamos eles.

- A gente te ama, Alice.

- Está ouvindo isso, garotão? Suas mães são de dar diabetes em qualquer um. Da um jeito aí, carinha.

- Da um jeito no seu marido, Thay. Deixa a Day dizer que me ama em paz.

- Victor Ferreira , deixa de cuidar da vida amorosa das mães do nosso afilhado e diz que me ama também. - Thay fingiu uma falsa irritação, o que deu espaço para Carol zombar de Vitão.

- Carol? Calada! E eu te amo, minha baixinha. Amo você e a nossa menininha que vai chegar daqui alguns meses.

- A gente também te ama muito. - Victor tentou beijar a esposa, mas Luan se jogou para Thaylise primeiro. - Acho que alguém está com ciúmes.

- Sou eu mesma. - Camila disse séria, recebendo toda atenção para ela. - Não estou ouvindo você dizer que me ama, Lauren.

- Eu só estava esperando chegar a minha vez, amor. - Lauren pensou rápido, fazendo um tipo de toque com Day quando beijou uma Camila emburrada. - Você me fez a mulher mais feliz desse mundo. Você e a Luna. Eu amo vocês.

- Agora sim. Devolve a minha filha, Day. É nosso momento família aqui. - Day revirou os olhos por ter que soltar Luna que quase dormia em seus braços, mas tratou de colocar o melhor sorriso no rosto quando Danilo pediu colo. - Eu amo vocês duas.

- Quanto amor. - Daniela tirou Luan de Thaylise, abraçando o menino que se aninhou nela rapidamente. - Eu sei que você me ama, Lulu. Eu tenho o melhor amor que vocês.

- A Daniela é a única encalhada no grupo de amigos loucos da minha irmã e ainda coloca o meu sobrinho no meio. Moço, tira logo essa foto que loucura pega no ar.

Nem mesmo o fotógrafo segurou o riso com Alice falando tão sério. Eles eram realmente loucos, mas eram uns pelos outros.

DAY TA VIVA UHH!

Cabô, obrigada por acompanharem a adaptação dessa fic maravilhosa e até a próxima, vlw gente!!!

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