Valkyrie Connect 2 - A Profec...

By KevinFerreiraAG

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Após a guerra contra Surtur, os nove reinos desfrutavam de um período de paz e renovação. Porém nas sombras d... More

Prólogo - Ameaça Eminente
Início do Pesadelo
Noite Sombria
Uma Antiga Profecia
O Mundo Sombrio
O Arauto de Vanaheim
A Princesa Corrompida
Reúnam-se! Os Arautos do Medo!
Por Asgard!
Jormungand. A Serpente de Midgard!
Batalha Pelo Trono!
A Essência do Medo
O Novo Rei!
Reinado de Medo!
Conversa em Helheim
Infiltração em Nidavelir
As Profundezas de Helheim!
Os Portais do Trovão!
Laços!
As Duas Princesas
A Máquina do Amor!
Batalha Élfica!
O Romper do Trovão!
Cidade em Chamas
Retorno!
A Imperatriz da Escuridão
Escuridão e Trapaças
A Espada que Ilumina a Escuridão!
O Despertar da Força
O Último Trovão!
Chuva de Sentimentos
Julgamento
A Prisão de Sangue
Nova Asgard

O Campo de Batalha dos Deuses

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By KevinFerreiraAG

Vanaheim.

Após a batalha que permitiu que Tyr voltasse ao normal, Thrud e seu grande amor, caminhavam lentamente rumo ao vilarejo, a chuva continuava caindo em Vanaheim mas desta vez, com menos intensidade do que antes. Os dois deuses chegaram ao vilarejo, Tyr viu tudo diferente de antes. Destruição e vários locais incendiados faziam do lugar algo assustador.

- T-tem alguém... Tem alguém ai? - perguntou Tyr gritando.

Aos poucos alguns moradores apareceram ainda com medo do que havia acontecido a seu lar. Thrud que estava apoiada pelo braço esquerdo de Tyr, sentiu que os moradores estavam diferentes, a deusa não conseguia deixar sua preocupação de lado, e tinha medo do que os moradores fariam em seguida.

- Está tudo bem... Eu voltei ao normal... Sou eu o velho Tyr. - dizia Tyr.

- S-saia! S-saia deste reino! - gritou um senhor.

Logo todos seguiam o velho e gritavam para Tyr sair de Vanaheim.

- Esperem! Por favor! Eu estava sendo controlado! - gritou Tyr.

- Ele tem razão! Não era ele. - gritou Thrud em seguida tentando ajudar.

- Não importa! Ainda sim era ele! Ele fez isso! Não queremos mais você aqui! - gritou uma mulher enquanto lançava uma pedra em direção a Tyr.

Todos os moradores começaram a gritar e jogar coisas nos dois deuses, que estavam tristes pelo que estava acontecendo. Logo eles deram meia volta e caminharam rumo a floresta para evitar ainda mais confusão.

- Tyr... Não se preocupe. De tempo a eles. - disse Thrud.

- Eu sei... Mas mesmo assim... - disse Tyr cabisbaixo.

Thrud ficou em silêncio olhando para Tyr enquanto andava, após alguns minutos, a deusa da batalha tentou chamar por Gullveig, mas nada. A bruxa não respondia a sua magia de telepatia.

- Estranho Gullveig não responde... - disse Thrud.

- Quem? - questionou Tyr.

- Depois explico... Vamos para os galhos da Yggdrasil... Se ela não responde, temos que viajar a moda antiga. - respondeu Thrud.

- E para onde vamos? - perguntou Tyr mesmo já imaginando a resposta.

- Iremos para onde a cabeça do grupo está... Vamos para Asgard. - respondeu Thrud com raiva em seu rosto.

Alfheim.

A batalha contra Quarys e Welver havia terminado, porém a luta contra os elfos sombrios que invadiram Alfheim sob as ordens de Welver não. Os guardas reais lutavam por toda a cidade contra as forças da escuridão. Assim que a comandante da Prisão de Sangue soube da derrota dos generais corrompidos, uma tropa havia sido enviada a cidade real para ajudar a combater as forças inimigas. O grupo vindo direto da prisão e mais alguns guerreiros presos injustamente, faziam parte do esquadrão que chegou a cidade.

Fora da cidade real, Solstis se encontrava cansada deitada perto de Quarys, Freya usava o que tinha de magia para poder lançar uma cura às duas guerreiras. Quarys iria demorar a acordar, porém Solstis já conseguia pelo menos se sentar. A luta contra sua rainha a desgastou bastante.

- Espero que ela se recupere bem... - dizia Solstis olhando para Quarys.

- Eu também espero... Isso é tudo que posso fazer. Usei quase toda minha magia contra o elfo negro... Desculpa Solstis. - afirmava Freya ficando em pé aos poucos.

- Não se preocupe Freya... Você já ajudou bastante. - dizia Solstis sorrindo, e logo depois perguntou: - Você pretende voltar? Voltar a Asgard?

- Acho que sim... Mas algo me intriga... Há um tempo, deixei de sentir a magia proibida de Gullveig. Acho que algo pode ter acontecido. - respondeu Freya.

- Que magia? Questionou Solstis.

- Ela deve ter usado alguma magia de visão para nos vigiar de Helheim. Ela pode ter escondido a presença dos olhos mágicos, porém eu consegui senti-los, mas agora... - disse Freya.

- Então vá... Pode deixar que eu cuido das coisas por aqui. - afirmava Solstis.

- Tem certeza? - questionou Freya.

- Claro. Agora que eles foram derrotados, o problema é afastar os elfos negros. Não se preocupe deusa Freya, você já fez muito por nós. - dizia Solstis.

- Entendo... Mas se precisar use isto. Uma joia mágica para me invocar caso algo aconteça, - disse Freya entregando a joia para Gullveig.

- Obrigado... Salve seu mundo agora. - dizia Solstis.

Freya acenou para a Elfa, e então partiu indo para os galhos de Yggdrasil, para evitar gastar ainda mais magia, a deusa da beleza resolveu pegar o caminho mais longo, para que pudesse se recuperar melhor, Freya estava preocupada com Gullveig, porém sabia que Garn estava com ela, à deusa se concentrou em seu objetivo principal no momento, salvar Asgard.

Nidavelir.

A cidade real estava um caos, soldados corrompidos lutavam contra os soldados rebeldes comandados pelo ferreiro Volundr. A cidade dos anões aos poucos foi tomada pelo caos das batalhas que eram travadas por todo o lugar, a população que não tinha poder de combate, corria tentando se proteger dos ataques. Volundr, combatia os soldados rebeldes, porém sem mata-los.

O ferreiro havia dado a ordem para seus seguidores de apenas os atordoarem com golpes fortes e precisos para que se mantivessem desacordados. Ao correr para perto do palácio, o velho viu uma grande cratera entre as escadas do palácio e o local da onde estava. Volundr observou todo o lugar em volta, e ao longe pôde ver Ulin de um lado e Tholin do outro, ambas estavam caídas no chão com grandes danos em seus corpos. Volundr correu para perto de Tholin e viu que a princesa antes corrompida, estava novamente com seu estado normal.

O velho guardou suas armas e carregou Tholin até sua irmã, ao confirmar que Ulin estava viva, Volundr também a carregou, apoiando as duas em cada ombro, o ferreiro caminhou lentamente para dentro do palácio. Aos poucos alguns soldados o acompanharam o ajudando.

- Senhor elas estão bem? - questionou o jovem guerreiro anão com uma armadura de combate prateada.

- Estão, vou leva-las até o palácio... Monte uma guarda no castelo e evite que entrem nele. Quanto à população, tentem evacuar o máximo que conseguirem. - disse Volundr dando ordens para o soldado.

O jovem assentiu com a cabeça em confirmação e logo depois, partiu em direção ao meio da batalha chamar por reforços. A batalha na terra dos anões estava longe de acabar.

Asgard. Centro de Valhala.

Jormungand e Odin travavam uma batalha intensa pelos céus de Asgard, seus ataques conforme se chocavam faziam a terra de Asgard tremer, a luta dos dois seguia um ritmo acelerado, Odin girava sua lança e atacava com muita velocidade, Jormungand bloqueava seus golpes e ao mesmo tempo, lançava magia pela mão livre, já que a outra estava sendo usada para manipular seu machado e bloquear os ataques.

- Vamos Odin! Vamos saborear cada minuto desta batalha! - gritava Jormungand.

- Você não irá ter o que quer Jormungand! - exclamava Odin enquanto atacava.

- Eu já tenho! Você não vê? Este reino é meu! - retrucou Jormungand.

- Não por muito tempo. - afirmou Odin.

Os dois irmãos não paravam por um segundo, enquanto isso em solo, os jotuns confrontavam o exercito Asgardiano composto por soldados e algumas Valquírias, as guerreiras aladas se dividiram em dois grupos, um para combate e outro para proteção da população. O grupo de proteção ficou encarregado de durante a batalha, levar os moradores para longe da cidade e usar portais mágicos, para que conseguissem escapar de Asgard, sem passar pelo campo de batalha para chegarem a Bifrost, já que o mesmo estaria repleto de inimigos.

O grupo de ataque sobrevoava os céus há uma distância em que não fossem atingidas pelo fogo cruzado de Odin e Jormungand. O grupo lançava magias de ataque para dispersar os Jotuns e deixar o trabalho para os soldados mais fácil de ser cumprido. Os homens do exercito atacavam os jotuns com espadas e lanças, alguns recrutas ainda em treinamento também ajudavam, mas eram os que mais sofriam. Por não ter experiência em combates reais ainda, os recrutas derrotavam os jotuns e logo em seguida eram derrotados.

Os soldados protegiam e encorajavam os recrutas a lutarem com vontade e força, pois esta poderia ser a última batalha deles caso não vencessem seu inimigo. Ao longe, uma das Valquírias observou uma figura negra se aproximando do grupo, a guerreira se pôs em posição de combate e bloqueou o primeiro golpe de Urd que chegava ao campo de batalha.

Urd empurrava sua adversária para traz com muita força, a Valquíria conseguiu afastar Urd e começou a atacar logo em seguida. Os golpes eram rápidos, porém Urd estava bloqueando todos com exatidão. Com um movimento de giro de sua lança, Urd confundiu a Valquíria e a derrubou no chão com um soco envolto de poder mágico. A Valquíria caiu destruindo algumas casas ao entorno, levantando uma pequena nuvem de poeira.

Rapidamente, outras Valquírias voaram para combater Urd ainda nos céus, a Valquíria caída sorriu e começou a combater as guerreiras aladas. Ao longe, Odin estava sendo pressionado por Jormungand, os golpes do machado estavam sendo mais fortes do que Odin esperava, Jormungand atacava freneticamente obrigando Odin a ficar na defensiva. O pai de todos estava começando a se irritar e depois de minutos sendo pressionado, Odin conseguiu se esquivar dos ataques e começou revidar.

Energizou sua lança com magia de luz, e partiu para cima de Jormungand dando estocadas rápidas. Jormungand se defendia com seu martelo na mesma velocidade, porém um dos golpes passou e acertou seu rosto de raspão. Jormungand sorriu, Odin continuava seus ataques desta vez, começou a variar os golpes passando sua lança de uma mão para a outra, Odin se movimentava rapidamente circulando Jormungand e atacando em alta velocidade.

Jormungand tentava se esquivar, mas apenas via um borrão de luz passando ao seu redor. O serpente estava começando a sentir ainda mais prazer por lutar com seu irmão novamente, os golpes do pai de todos estavam aos poucos destruindo a armadura verde de Jormungand, porém ao mesmo tempo estava se regenerando. Jormungand se cansou e gerou uma onda de energia em torno de seu corpo, que afastou Odin o jogando para traz.

Odin se desiquilibrou, mas logo retomou sua posição, pois Jormungand estava em cima dando golpes ainda mais fortes, Jormungand atacava com mais velocidade, até que conseguiu acertar Odin com um corte cruzado, a armadura de Odin se rachou e um pouco de sangue escorria caindo em meio ao caos que estava em solo. O pai de todos não se importou e continuou atacando Jormungand com velocidade.

Enquanto os dois irmãos continuavam sua luta, Skuld chegava a Asgard. A Valquíria levantou voou ficando em uma altura que pudesse ver toda a cidade. Viu tudo em chamas e sendo destruído. Ao longe, viu Urd enfrentando um grupo de Valquírias, soldados tentando proteger alguns habitantes enquanto enfrentava um batalhão de Jotuns. Skuld viu que as criaturas percorriam toda Asgard causando muita destruição.

- Por... Odin... Este lugar está pior do que imaginei. - afirmou Skuld apertando seu punho.

A Valquíria engoliu seco e partiu para enfrentar Urd, porém ao voar alguns metros pra frente, Skuld parou logo em seguida. Algo passou por ela em alta velocidade caindo logo atrás, Skuld cobriu o rosto devido ao forte vento, ao olhar para trás, viu Odin tentando se levantar aos poucos. Skuld estava surpresa por ver Odin em batalha, em seguida um pouco mais a sua frente, Jormungand pousava no chão imponente com seu machado em mãos.

- Irmão... Você já não é mais o mesmo. - afirmava Jormungand.

Skuld engoliu seco, pensou rapidamente e resolveu ajudar Odin a se levantar.

- Muito obrigado Skuld. - dizia Odin ficando em pé.

- Não precisa agradecer, afinal o que você está fazendo aqui? - questionou Skuld.

- Depois que vocês saíram, usei minha magia para sair de Helheim sem deixar rastros e vim para cá. Eu queria tentar derrota-lo antes que vocês chegassem, mas parece que o poder de Jormungand cresceu ainda mais. - respondeu Odin.

- Então quando o senhor disse aquilo... - disse Skuld parando um pouco.

- Sim, apenas fingi que ficaria fora da luta para poder acabar com ela eu mesmo. - afirmou Odin.

- Não sei se foi o certo, mas pelo menos fico feliz em saber que desta vez está tentando fazer a coisa certa. - disse Skuld.

- Pode se dizer que as palavras de Thor fizeram efeito em mim. - disse Odin dando um leve sorriso.

Skuld e Odin ficaram lado a lado apenas observando o inimigo a sua frente. Enquanto Jormungand caminhava lentamente em direção aos dois, um portal mágico se abriu entre os guerreiros, Jormungand parou, e rapidamente deu um salto para traz observando a cena a sua frente, Skuld e Odin estavam assustados, de dentro do portal, Thor e Loki saiam caindo entre eles, causando um forte impacto em solo.

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