❤⭐ Não esqueçam do voto! ⭐❤
Melissa narrando.
O dia com o meu pai foi como o esperado, todo o clima tenso que se formou durante o café, se dissipou e conseguimos aproveitar o resto do dia. Nem pensei no fato de que teria um irmão ou irmãzinha e que em um futuro distante eu possa quem sabe morar próximo dele e da sua nova família.
Preciso conversar com a minha mãe ainda e também tem a Ally e o Sco... não, só Ally e minha mãe.
Eu pensei que depois que Scott tentaria falar comigo após o ocorrido com Samuel, claro que quando a raiva passase, no momento que eu desviei dele, estávamos coberto pela emoção do momento ou seja,coisa boa não sairia. Mas nem uma ligação dele eu recebi. Talvez eu esteja sendo um pouco hipócrita de querer isso,afinal, Eu rejeitei conversar com ele diversas vezes, mas está tudo tão confuso.
-Filha?- ouço a voz do meu pai e viro meu rosto em sua direção.
Estávamos em um pesqueiro, Sim,meu pai teve a brilhante ideia de me trazer para pescar.
Passamos boa parte do dia naqueles lugares com vários jogos no shopping e quando se aproximou das 14:00 da tarde após o almoço ele trouxe até aqui alegando que eu precisava relaxar.
- Você parece tensa, está acontecendo algo?- o olhar do meu pai está direcionado para mim,no fundo eu sinto que munha mãe contou algo para ele, talvez seja por isso que ele tenha pensando que una mudança seria algo bom para mim. Não consigo dizer se ela possivelmente ter contado algo é necessariamente bom ou ruim.
- Não.- respondo dando de ombros.
Não acho que conversar com o meu pai sobre um garoto que só m é fez de boba seja algo que eu queira nesse momento.
- Joshua Hill.- ele comenta desviando o seu olhar para o Rio. Olho para ele confusa pela citação do nome repentinamente. - Você se lembra que ele roubou aquele caderno de desenho roxo que você tinha? Você não deixava ninguém pegar dele, dizia que suas obras estavam lá e que era tudo confidencial.- meu pai continua, sua cabeça balança negativamente e sua risada se torna contagiante ao lembrar do momento.
- Sim, eu lembro que cheguei chorando por ele ter pegado meu caderno.-digo desviando meu olhar dele para a varinha de metal minha mão. Obviamente eu já não devia nem ter iscas mais,porém,mantinha a mesma afundada na água, porque sei que não pegaria nada.
- Você chorou tanto por aquilo, que eu me senti na obrigação de ir atrás daquele garotinho.- meu pai diz voltando seu rosto para minha direção.
-Aquilo que você fez com ele foi maldade pai,ameaçar que contaria para os pais dele que ele havia quebrado o vidro da nossa casa, sendo que era mentira.-digo lembrando da cara de assustado do garoto no dia seguinte quando me viu chegando na escola acompanhando do meu pai, o rosto pálido do mesmo foi impagável, quando meu pai simplesmente disse um "Bom dia" para o pai dele.
- Sim, eu sei que foi. Mas ele havia mexido com a minha garotinha.- meu pai da alguns passos próximo de mim, com uma mão ele segura a varinha ainda dentro da água e com a outra livre ele passa ao redor do meu pescoço me puxando para um abraço desajeitado de lado. -E eu sempre vou te proteger se for necessário.- ele continua e então deposita um beijo no topo da minha cabeça.
-Obrigada pai.-digo sorrindo para o mesmo e retribuindo o abraço.
- Sua mãe me contou que você estava namorando.-ele confessa se afastando de mim, voltando para o lugar que estava a momentos atrás. - É verdade? Por que não me contou?- ele pergunta.
- Sim, é. - digo sincera, volto minha atenção para a água em minha frente. - Porque já acabou, na verdade,nem deveria ter começado sabe...-digo ainda com o olhar fixo na água.
- Por que acha isso?- ele pergunta, mesmo sem virar meu rosto para sua direção, Sei que ele esta olhando para mim, me analisando.
-Por que não deu certo pai.-digo olhando em sua direção. -Parece que tudo isso só serviu para que eu me sentisse frágil ou fraca...algo que eu nunca senti. Eu sempre me senti no controle da minha vida,até me envolver com ele.-digo sincera e ignorando o meu peito sendo apertado pela confissão.
- Você amava ele?- viro meu rosto para o meu pai sem palavras.
- As vezes amar não é o suficiente pai.-digo sentindo meu ar ser tomado, desvio o meu olhar e fecho meus olhos.
-E as vezes as coisas não saem como a gente esperava minha filha, E só porque não saiu como esperávamos, não quer dizer que não valeu a pena. O amor não te torna frágil, A maneira como você reage com as consequências do amor sim.-ele diz abrindo um sorriso.
- Como assim?- pergunto olhando para ele.
-Quando eu me separei da sua mãe, eu tinha tudo pra ter me perdido,para ter me tornado fraco. Mas pelo contrárioamo amor que eu sentia por você e por ela na época, me deu forças para ter mudado e ter me tornando quem sou hoje, Só por que eu e Alana não voltamos,nao quer dizer que todo o esforço que fiz foi em vão. Ao invés de você dizer que esse relacionamento só serviu para te tornar frágil ou fraca, olhe para ele com outros olhos. Você deve ter aprendido algo com ele, deve ter tido momentos com ele que fizeram valer a pena, mas só não era para ser.- meu pai dá de ombros e então seus olhos se arregalam e um sorriso surge em seus lábios. - Eu peguei algo!- ele anuncia animando e então olho para a ponta de sua linha e vejo um pedaço de pano enroscada na mesma. Não contenho o riso ao ver o olhar de decepcionado do meu pai.
O resto da nossa pesca foi tranquila,não voltamos mais no assunto sobre meu relacionamento com Scott e até que foi um alívio. Minha cabeça ficou a mil, pensando em tudo que meu pai me falou. Suas palavras me fizeram lembrar dos momentos bons que tive com o Scott, me fez ver que mesmo não tendo dado certo, valeu a pena ter vivido cada momento com ele.
Meu pai me deixou em casa perto das 19:00 ele iria voltar para sua cidade,mas disse que não demoraria para voltar me visitar e que dessa vez traria Suzy, segundo ela, ela até sentiu minha falta quando voltei a morar com a minha mãe. Ela é uma mulher gentil até.
Durante meu jantar com a minha mãe, ela citou que sabia da gravidez da mulher do meu pai, confesso que no momento em que ela citou isso, paralisei. Mas pela primeira vez, vi no olhar da minha mãe que ela havia superado meu pai e que até estava feliz por ele. Me dói saber que ela não tem ninguém, mas ela parece bem feliz assim, Quem sabe algum dia alguém apareça para ela também.
Após o jantar fui para o meu quarto e adormeci na primeira oportunidade, deixei até a música que tocava em meus fones tocando enquanto adormecia.
Acordo com a minha mãe me balançando e retiro meus fones um pouco confusa.
Olho em direção a janela do meu quarto e vejo que ainda estava escuro.
-O que aconteceu?-pergunto confusa.
- Você precisa descer.-minha mãe diz com uma expressão estranha. Posso dizer que parecia até de preocupação.
-O que ?-pergunto me sentando.
- So... desce Melissa, preciso da sua ajuda.-minha mãe diz respirando fundo e saindo do qauerto impaciente.
Paro a música do meu celular, calço meus chinelos e então vou em direção ao andar de baixo. Encontro minha mãe parada na porta de entrada de casa é caminho até ela.
Paro atrás da mesma e então ela da alguns passos para o lado e então vejo o motivo pelo qual ela me fez descer.
- So pode estar de brincadeira!-esbravejo ao ver a cena.
Amei escrever esse capítulo, o pai da melzinha é um amor gente ❤