C O U L R O F O B I A • 🏳️‍...

By alienmurder

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COULROFOBIA NAO É TERROR! "Coulrofobia é o termo psiquiátrico usado para aqueles que tem medo de palhaços. É... More

Coulrofobia ainda existe?
Sequência para o amanhã.
O grande dia.
A chegado ao circo.
Temos muito do que conversar.
Por tras das lonas.
Universidade e coisa e tal
Allan Parker x Valentina Cooper
Como tudo funciona.
Familiar.
Os dias de universitário.
Saudades.
Demônios do passado.

Como tudo começou.

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By alienmurder

Capítulo Um.

Como tudo começou. E nem é do real começo que estamos falando.

.

Não  deixem de comentar, votar e compartilhar, meus amores!
Assim vou saber se tudo está bom
e mais pessoa vão fazer parte desse universo cheio de magia. 🤍

.

Era muito engraçado, como quando começou a faculdade, Gael Holland, com quase 17 anos, arrancava de olhares confusos para cima de si à questionamentos irritantes sobre "como um garoto da sua idade pode estar na faculdade tão cedo?".

Bem, a resposta vinha de forma clara e precisa, sem muitas explicações: "terminei os estudos cedo", ele dizia, sem ao menos parar seu andar em direção a próxima aula.

O lugar era novo, em uma nova cidade, com uma nova vida. E isso tudo, inicialmente, era um tanto quanto assustador. Afinal de contas, Gael nunca estudara com tantas pessoas, e menos ainda em uma instituição de ensino como aquela, tal como nunca havia vivido em uma cidade tão pequena. Na realidade, tivera seu ensino todo em casa, onde professores vinham todos os dias para enchê-lo com conhecimento e fontes novas de pesquisa. Aquilo, depois de anos, estava sendo seu primeiro contato social de verdade e que não envolvia as festas de seus pais, cheias de pessoas esnobes esbanjando seus dinheiros, e, para ser sincero, não estava realmente gostando da sensação. Talvez um pouco das festas, mas um pouco menos do que esperava. Sua única razão para persistir no contato diário com diferentes pessoas, era que precisava daquilo para chegar onde desejava. Ter sua chance em um jornal e estudar as tantas diferentes formas de cultura com qual poderia proporcioná-lo maior conhecimento de suas diferenças e singularidades.

Sua agenda, desde muito novo, tinha de ser seguida a risca. De segunda a sexta, aulas das mais diferentes línguas e, além disso, as matérias essenciais para um bom currículo escolar. Aos sábados e domingos, ainda mais tarefas para fazer - em dias de sorte, como os chamavam, ele teria arte e música. E se achassem que o pequeno Gael tinha tempo para com a família, estariam bem enganados, pois, por mais que desejasse, não batia com as agendas de seus pais. Seus únicos momentos de diversão vinham de HQs diversos, livros cheios de estórias diferentes e tirinhas que o levavam para longe de sua realidade, para uma vida paralela, onde suas loucas aventuras o traziam felicidade.

Por isso, quando seus horários da faculdade saíram, não teve problema algum em acompanhar o itinerário que continha um cronograma de dois cursos diferentes. Gael, mais do que nunca, estava apto e certo de que aquela era a melhor forma de começar sua nova vida; como um garoto novo, ou melhor, como um novo homem. Ainda que com pouca idade, mas quase um homem.

Para que compreenda melhor quem foi e quem estava se tornando Gael, vamos traçar aqui alguns pontos importantes até o dado momento.

Vindo de uma família complicada e para lá de monótona, Holland trazia consigo uma vasta bagagem de ordens, ditados, regras e tudo que envolvia, como sempre acabava por dizer: "tudo que há de mais careta e hipócrita que a humanidade pode carregar". Não era para menos que, ao ter de escolher o que desejava estudar, um dos primeiros cursos que surgiu em sua mente fora o de ciências sociais com o foco em antropologia.

Portanto, o destaque do interesse de Gael era a diversidade cultural, e com isso podemos entender como tudo que engloba a manifestação social; os modos, hábitos, comportamentos, folclore, rituais, crenças, mitos e tudo que os povos, sociedade em si, faz, o que acreditam e os difere. Ele mesmo já havia concluído que sua escolha para o tema de sua primeira experiência fora de casa, viera de sua criação. A forma como fora criado tão regradamente graças a hábitos e crenças que sua família carregava cega e fielmente, despertara o interesse do porquê aquilo ocorria e o que mais poderia acontecer com outras famílias, grupos, pessoas, antes e hoje em dia. Gael era um curioso nato por assim dizer, além de muito inteligente e esforçado, sabia exatamente por onde traçaria seu futuro.

Quando mais novo, ao revelar-se gay, fora obrigado a esconder e conviver com todos que haviam o criado e presenciado seu crescimento, fazendo piadas sobre o assunto e além disso, ignorando o mais óbvio, aquilo que estava estampado em seu ser. Ele não gostava de garotas como "deveria" e todos ignoravam isso. Namorar Hanna fora uma das mentiras que o obrigaram à aguentar. Namoraram por praticamente dois anos, dois longos anos para Gael e maravilhosos anos para Hanna, até que a mesma cansou de apenas beijos e abraços, e resolveu aprofundar as carícias. Ir para aquele outro nível, se é que me entendem. Tal ato, ou tentativa do, foi o suficiente para o ataque do garoto e uma risada alta da menina; "eu sabia!" foi o grito estridente que soara por todo o quarto quando Gael quase vomitou em sua cama.

Não que fosse assexual ou não pensasse no assunto, na época ele tinha sim sua curiosidade e queria muito fazer sexo com alguém, mas não se imaginava transando com uma garota. A amizade construída desde que eram muito pequenos, tornou-se mais forte, mesmo que seus pais não soubessem (por combinado de ambos), o namoro havia acabado - se é que realmente havia começado.

E foi quando fez dezesseis anos de idade, que finalmente tomou seu próprio rumo.

Aos ter os estudos em casa concluídos e, aproveitando a conta para faculdade que seus pais haviam aberto assim que nascera, somada a mesada por cada bom resultado em sua aprendizagem, havia conseguido guardar dinheiro suficiente para saber em que pé poderia estar ao sair da casa que sempre estivera. Inteligente, decidido e independente, sempre soube que não precisaria ficar sob as asas das pessoas as quais tão mal o compreendiam ou sequer conheciam. Fora atrás da independência além dos horizontes. Com dezesseis anos, Gael contactou o advogado da família e pediu para que o mesmo desse entrada nos documentos de emancipação. Pouco tempo depois já estava entregando os mesmos aos pais, alegando sua ida a faculdade e, tanto logo, ao rumo para sua própria vida. Não houveram relutâncias, choros, sequer festas de despedidas. Ele conseguira desprender-se de suas ancoras sem precisar de muito.

Quando colocara os pés em direção a nova cidade, com toda a papelada de deserdação em mãos, pouco ligara de ter que morar em uma pequena townhouse, bem acima da senhora e dona de aparência mal humorada. Até porque aquilo tudo estava sendo a realização de um de seus sonhos, suas metas finalmente começavam a se cumprir. E com o tempo, a mesma senhora de humor ácido de antes, passara a gostar do novo hóspede o qual sempre arrumou seu cantinho e o dela sem reclamações ou pedidos da mesma.

Gael era de fato um garoto cativante e, apesar do local que viera, era um dos garotos mais delicados e doces que a senhora havia conhecido.

Lady Madelen, sua inquilina, sempre dizia "eu deixei que ficasse aqui pois vi o quão inteligente e abençoado você era, meu filho"; e ela praticamente o havia adotado como de sua família. O garoto mais do que gostado, havia aceitado pertencer a família da ex dançarina de cancã.

E de fato, aquela primeira união trouxera pontes para seu caminho. A senhora que o aceitou tão bem, havia sido um de seus estudos antropológicos. "Lady" fora o nome do artigo o qual, poucos meses depois, rendera sua aprovação e bolsa no curso que escolhera. Livros, notícias, jornais da época diretos da França, imagens e o depoimento da senhora, tinham sido as portas para que traçasse seu futuro.

De volta à sua nova vida e universidade, Gael enfrentava uma batalha nova a cada dia. Apesar de sentir-se preparado para o que poderia vir, ou seja, para consequências de sua escolha, não imaginava que junto dela viria um fluxo tão grande de pessoas com os quais teria de lidar a cada instante. Vamos dizer que a forma como qual crescera, somada aos acontecimentos que tivera em sua vida, o fizeram crescer como alguém que sempre iria preferir a boa e velha companhia de seus livros e antigos HQs (sim, ele ainda não conseguia lidar com suas novas versões) à companhia de outras pessoas que não o acrescentavam tanto.

Durante a manhã, nas aulas de linguística, conseguia manter a distância necessária dos demais alunos, mas bastava chegar a tarde, quando os professores teimavam em formar grupos para os mais variados trabalhos, que uma enxurradas de questionamento - um tanto invasivos - metralhavam o mais jovem da turma.

E foi por volta do quarto período, de pura insistência que Valentina, a garota mais persistente, irritante e invasiva que Gael já conhecera, conseguiu arrancar um sorriso do mais jovem e ser considerada, uma quase amiga.

Valentina fora transferida para universidade de West após sua mãe precisar mudar de cargo e ser enviada para a cidade de Huana, no Kiant, onde atualmente Holland vivia. A garota de cabelos verdes como a selva, cachos incríveis e olhos amendoados, desde então teimava em fazer de si a própria personificação da irritação do garoto. Gael já não aguentava mais ter tanta atenção, quando finalmente resolveu perguntar o porquê diabos Valentina Cooper não o largava. "Você já olhou em volta?" Começou ela, calmamente enquanto acenava ao redor. Expressiva demais. "Parece que somos as únicas pessoas que estão aqui atrás de um futuro, e não apenas prontos para a próxima festa. E vamos lá, somos diferentes, eu sou a garota nova que acaba de chegar e você o mais novo, quer amizade mais perfeita?"

E com essa explicação, não pôde negar o sorriso para a garota, que sorriu tão mais brilhante e contente, já que finalmente havia conseguido entrar naquela mureta pro castelinho que Gael criara em torno de si.

Como mais um dia normal, desde que mudara para Huana e para casa de Lady, a senhora em sua poltrona salmão, observava-o estudar com tanto carinho. Depois do terceiro chá com bolachas que tomaram juntos, Holland tinha em suas mãos livros e cadernos repletos de anotações das aulas, enquanto outros mais eram espalhados pelo chão. Os olhos acinzentados caminhavam entre parágrafos e citações, vez ou outra acrescentando uma nova anotação. E os óculos recém adquiridos por ele, quase não paravam onde deveriam, sempre que olhava para baixo, as armações escorregavam e voltavam para cima após, irritadamente, Gael colocá-los no lugar.

Naquele fim de tarde ainda tinha conteúdos excessivos para devorar, mas fome suficiente para não se encher com facilidade deles. Conforme aprendia, mais o sorriso em seus lábios crescia, à medida que com mais facilidade as informações eram adquiridas, mais faminto ficava. E foi no momento tão típico de seus dias que, pela segunda vez daquela semana, a campainha de sua casa tocara incessantes vezes até que fosse atendida. Não era o jornaleiro como de costume, nem o senhor do leite, que Lady gostava de provocar, ainda que negasse. Era a garota alta e sorridente, a pulga pessoal de Gael, Valentina Cooper.

"Bom dia, Gael, vamos?" Dissera assim que o jovem abrira a porta.

Os cabelos verdes como a grama de seu jardim, estavam presos em um coque frouxo, o qual era segurado por pequenas presilhas de flores lilás. A roupa era sobreposição em cima de sobreposição, somada a bota de sempre, aquela era a boa e velha Valentina.

No entanto, nem isso fora o suficiente para evitar a expressão no rosto do jovem. Repleto em confusão e tédio, Cooper não conseguia buscar com qual deveria interpretar o amigo, até decidir responder ao silêncio.

"Comentei essa semana que viria te buscar para conhecer minha mãe." Disse lentamente, tentando lembrá-lo, e continuou. "Gael, ela quer te conhecer e você precisa de um estágio, não é?"

"Sim, mas-"

"Sem 'mas', não temos espaço para isso" A garota cortou, mexendo as mãos em desdém ao entrar na casa, e vendo Lady Madelen, acenou. "Olá senhora, como vai?"

Do outro lado da sala, em sua confortável poltrona, Lady esbanjou seu mais gracioso sorriso para a visita tão típica.

"Oi, filha. Já pedi para que me chame de Lady. Mas vou bem, e você, como andam os estudos?" Perguntou, mantendo aquele sorriso doce que todos gostavam e olhar sagaz de águia que os anos formaram. Todos amavam Lady Madelen, a senhora que tinha mais classe que qualquer outro de sua época e atual.

"Ah, a senhora - quero dizer, Lady," disse ao remexer as mãos no ar. "Ah, você sabe né, é tudo bem chato..."

Holland olhava intrigado entre Lady e Val, e seus livros ao chão, ainda perdido no que tinha combinado com a amiga, e o tanto de trabalho que tinha para fazer. E Val, ao observar a confusão do amigo, retrucou: "Vai ficar aí parado ou vai se trocar para irmos? Minha mãe e meu tio vão nos encontrar em casa, anda!"

Sua reclamação fez com que Gael recolhesse suas coisas e fosse direto para o quarto, resmungando e murmurando sobre como odiava ser pressionado. E ainda que continuasse a não lembrar do combinado e sentir-se obrigado a ir - em seu puro charme, precisava correr para se trocar. Mais do que curiosidade sobre sua amiga, precisava de fato de um estágio. E para logo.

Holland nunca havia ido à casa de Valentina, a garota poderia ser intrometida, mas fazia tanto mistério quanto o próprio ao se tratar de sua casa. E bem, agora ele entendia o porquê. Levou menos tempo do que imaginou para se trocar e caminhar até a casa, até então, normal de sua amiga-pulga. Digamos que, aparentemente, a mãe dela tinha uma pequena obsessão por duendes.

É sério, haviam duendes para todos os lados, não apenas no jardim. Eles estavam pendurados nas portas, em quadros nas paredes, em imãs da geladeira, pinturas, e até mesmo bonecos de panos. Holland nunca imaginou que duendes pudessem voar e soar assustadores, não tanto quanto quando olhou para o teto e viu um pendurado no ventilador.

Sua feição deveria ter sido, no mínimo, cômica, pois logo em seguida Cooper já estava se pronunciando.

"Por favor, Gael, ignora toda a loucura da minha mãe. Ela meio que acha que eles são amigos e protegem a gente... Eu até gostava quando era mais nova, mas depois... ficou tudo muito perturbador e vergonhoso." Ela explicava ao entregar o copo d'água para ele. O rosto vermelho, mostrava a vergonha, Holland sorriu por isso.

"Tá tudo bem, Val." dando o primeiro gole, riu baixo quando observou que até mesmo o copo era ilustrado com duendes e cogumelos coloridos. "Sua mãe deve ter sido aquelas mulheres bem hippies, né?"

"Você não faz ideia, ela é até hoje. Um pouco maluca..."

Cooper dizia, quando a porta com um estrondo foi aberta. Surgindo então uma das mulheres mais bonitas que já vira, seguida de um homem alto, com seu rosto sério, contrastando mais do que poderia querer com o da mulher sorridente.

Se Gael já pensava que Valentina era linda com seus cachos esverdeados, é porque não fazia ideia dos gens que a família poderia carregar. Sua mãe era a Valentina mais velha e pouco mais encorpada, o vestido rodado parecia ter vindo de uma feira cigana, a pele amendoada brilhava com os cachos, que ao contrário dos verdes de sua filha, carregavam um tom intenso avermelhado, estes que combinavam perfeitamente com os lábios carmim e olhos esverdeados. O homem, o que pensava ser o tio, tinha o tom de pele mais claro e os mesmos olhos da mulher ao lado, a barba bem desenhada, e feição séria, dera espaço para um sorriso enorme ao ver sua sobrinha.

"Não acredito que já mudou de cabelo outra vez, Val!" Ele disse ao abraçá-la ternamente. "Sua mãe está fazendo um estrago em você com todo esse papo místico, não?"

Dissera, como se segredando, mas seus olhos direcionados a mulher deixavam claro seu tom de brincadeira.

"Você deve ser o tão falado Gael." Uma voz doce tomou sua atenção e, a sua frente, a mulher alta e bela sorria. "Valent fala muito sobre você...-"

'Mãe, já pedi para não me chamar assim na frente dos outros..." Xiou a garota de canto, fazendo com que a mãe revirasse os olhos, ainda que sorrisse.

"Ele odeia esse apelido, mas não combina com ela? Minha pequena Valent..."

"Mãeee!!"

Rindo, Gael podia sentir as bochechas corando ao participar do diálogo familiar. Esfregando o pulso com a outra mão, deu de ombros constrangido com seu sorriso acanhado e ladino.

"Acho que vou ser obrigado a chamá-la assim agora, senhora."

"A lá, mãe, o que você fez-"

"Shh, Valent," Cortou tomando a mão de Holland na sua. "E a mim você pode chamar de Flôr, querido."

"Esse nem é seu nome de verdade, Katrine." O homem, até então em silêncio, riu ao falar, fazendo, Flor ou Katrine, bufar.

"E quem é que quer ser chamada de Katrine, isso me lembra furacões." Sorrindo novamente para Gael, puxou sua mão lentamente direcionando para o homem. "Gael, esse é meu irmão, Francis Cooper Thompson. Francis, esse é Gael Holland, amiguinho da Valent."

E com a pequena frase, um bufo alto fora ouvido. Nesse momento Holland não aguentou a risada, fazendo todos os outros rirem junto, exceto por Valentina que bufava ainda mais.

.

Olá amorzinhos, como estamos hoje?

Bem, pra validar meu capítulo anterior o qual eu dizia o quanto quero voltar, trouxe esse capítulo.

Ele traz o gostinho do novo com recordações do antigo, e lembrarmos juntinhos de como Coulrofobia iniciou.

Espero que gostem desse novo início, por favor não esqueçam de curtir e comentar, e, peço com carinho todinho, se gostarem e puderem divulgar, eu prometo que não vão se arrepender de mergulhar comigo nessa! 🤍

Todo meu amor
pra quem ficou e vai ficar!

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