S: Hill, cadê a Natasha?
Ele fala se aproximando da Hill, que estava no corredor conversando com um agente.
H: Deve estar na sala dela.
S: Pra que lado?
Hill aponta para a direita do corredor. Steve sai apressado na direção que a Hill mostrou. Quando ele vira a direita do corredor, ele olha as placas de identificação, até encontrar a placa com o nome da Natasha Romanoff.
Ele entra sem nem bater, fechando a porta logo em seguida. Natasha estava sentada, ela apenas olhou por trás da tela do computador e continuou digitando.
S: Pelo visto, você não é uma advogada né.
Natasha continuou digitando no computador, sem nem olhar para o Steve.
S: Qual é Natasha será que não podemos ter uma noite de transa boa, sem que no dia seguinte eu descubra algo sobre você.
N: Eu não tive culpa se você apareceu aqui de surpresa, antes que eu conseguisse te falar.
S: Antes que conseguisse? Já dormimos juntos duas vezes Natasha. E hoje no café.... Nós não tivemos tempo? Inventa outra.
N: Não sou obrigada a te falar nada Steve.
S: Porra Natasha. Para que tantos segredos? Me diz que tipo de mulher você se tornou que mente tão bem. Eu não sei mais se eu posso confiar em você.
Natasha parou de digitar e fuzilou o Steve com o olhar.
N: Que mulher eu me tornei? Você não sabe de nada sobre mim Steve. E eu nunca pedi pra você confiar em mim.
S: Eu sei que você prometeu juntamente comigo, naquele lago perto da casa da sua vó, que íamos ficar juntos para sempre Natasha. Mas parece que você mentiu sobre isso também.
Ela bate na mesa forte e se levanta indo em direção ao Steve. Ele coloca as mãos no bolso e a encara.
N: Como ouça me cobrar isso se foi você que partiu? Você me abandonou Steve quando eu mais precisei. Onde você estava quando minha vó morreu? Onde você estava quando os meus pais desgraçaram a minha vida?
Ela fala gesticulando com as mãos, e ficando vermelha de raiva. Parecia estar inconformada, ela não conseguia nem ficar parada.
N: Tantas noites eu sonhei com você voltando para me ajudar Steve. Tantos pesadelos eu já tive com você me deixando... EU PRECISEI DE VOCÊ STEVE, E VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ...
Natasha grita e aponta para o Steve com o dedo indicador.
Ela para de falar, e coloca o cabelo para trás, respirando fundo tentando se acalma.
N: Portanto, não me lembre daquela promessa idiota que fizemos um ao outro, quando éramos apenas crianças. Eu não sou mais aquela garotinha.
S: Realmente... Eu já nem sei mais quem você é. A garota que eu conheci era doce, amigável, ajudava todo mundo, e era incapaz de matar qualquer ser vivo. Você amava dançar, principalmente ballet..
N: ELA MORREU STEVE.
Natasha bate no peito do Steve, mas ele nem se meche.
N: Essa garotinha sonhadora morreu. Eu não sou mais a mesma.
Steve a encara com a testa enrugada.
S: O quão fria você consegue ser Natasha? Que não consegue ver que isso não machuca somente a você.
Steve dá um passo para frente, e a Natasha um passo para trás. Ela permanecia de queixo erguido, e olhando no fundo das íris azul dele.
S: Isso se trata de nós dois Natasha, e você está sendo egoísta. Eu me abri pra você, eu não me esqueci de quem fomos, eu ainda confio em você cegamente.
Steve se aproxima mais da Natasha, e segura o rosto dela com ambas as mãos.
S: Me diga aonde você se perdeu, para que eu possa achar e trazer de volta aquela garotinha que conheci... Eu não vou desistir de você Natalia, e eu faço o que for preciso.
Natasha segura as mãos do Steve, e tira do seu rosto se afastando dele. Ela abaixa a cabeça, e respira fundo, voltando a olha-lo nos olhos.
N: Um dia a doce bailarina caiu da cama, e acordou do sonho no qual ela vivia. Conseguiu enxergar que o mundo não é um conto de fadas, nem que existe príncipes encantados. Ela acordou e enfrentou a realidade que o mundo lhe ofereceu.
Ela abaixou a cabeça e continuou...
N: O mundo não foi um mar de rosas para mim Steve. Foi um lugar sujo, um lugar cruel, que não quis saber o quanto eu aguentava, ou o quanto eu estava machucada. Eu fiquei de joelhos e mesmo sangrando eu não parei de apanhar.
Ela se ergue de novo para olha-lo.
N: Minha vida não foi boa como a sua, por mais que você reclame. Eu tive que aprender a ser mulher, quando eu deveria estar brincando, eu precisei aprender a me defender, quando na verdade eu deveria ser protegida. Eu era só uma criança, e sofri mais que um adulto, eu não tinha ninguém para conversar, não tinha ninguém para eu me refugiar quando meus pesadelos me atormentava. Tive que aprender a conviver com os meus demônios, aprender a lidar com eles sozinha... Eu não tinha ninguém.
S: Você me culpa por isso?
Ele fala em um tom baixo, olhando para ela com a testa enrugada, tentando digerir cada palavra que ouviu.
N: Culpei...
Ela abaixa a cabeça procurando forças, e volta a olha-lo.
N: Te culpei por tudo que eu passei, por anos. Eu tinha ódio por você ter me abandonado... Aquela promessa que fizemos um ao outro eu achei que seria pra valer, e que um dia você voltaria por mim.
S: Eu voltei Nat, eu tentei, eu não queria te deixar, nunca quis que você pensasse que eu estava te abandonando...
N: Agora é tarde Steve... Tudo que eu tive que enfrentar... Tudo pelo qual eu passei, só me fortaleceu, e hoje eu sou quem sou, graças ao que a vida me ensinou.
Ela ergue os ombros.
N: Eu realmente não sou mais a mesma, e se você não aceitar, eu só lamento. Mas você chegou tarde.
Ela respirou fundo e abaixou a cabeça.
N: Por favor, me deixa sozinha.
Ela cruza os braços. Steve exita por alguns segundos, mas ficar ali não iria adiantar.
Quando o Steve sai, a Natasha vai até a porta e a tranca. Ela vira as costas para a porta e se apóia nela. Algumas gotas de lágrimas acaba escapando, mas a Natasha de imediato seca as lágrimas, e ergue a cabeça, para que nenhuma lágrima volte a cair.
Alguém tenta abrir a porta, e logo seguida da duas batidas. Natasha revira os olhos, e se vira para poder destrancar e abrir a mesma, revelando uma Hill que entra na sala as pressas.
H: O que rolou Natasha?
Natasha olha para ela e fecha a porta.
N: Não sei Hill.
H: Steve saiu às pressas, sem falar com ninguém.
Natasha volta para a mesa e se senta, cobrindo o rosto com as mãos.
N: Nós dois discutimos.
Ela diz com a voz abafada. Voltando a olhar a Hill, que acaba de sentar na cadeira em frente a Nat.
N: Eu devia ter contado a verdade.
H: Não foi sua culpa.
N: Foi Hill, a culpa foi toda minha. Primeiro porque eu menti desde o começo. Segundo, esse maldito passado que me perturba, e eu não consigo me livrar. Quando eu penso que vou ser feliz, ele volta átona, e tira o meu sossego.
H: Sinto muito, foi eu que disse para o Steve aonde ficava sua sala.
Natasha balança a cabeça em negativo, e olha para baixo.
N: Essa discussão iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
Ela volta a olhar a Hill, e se afunda na cadeira.
H: Você gosta dele?
A ruiva balança a cabeça negando, e olha para baixo.
N: Eu não sei Hill.
H: Como assim não sabe?
Natasha respira fundo e olha para a amiga.
N: Quando éramos crianças, eu sabia que ele gostava de mim, eu acho que eu também gostava dele. Mas éramos crianças...
Ela olha para a Hill com a testa franzida.
N: Pode ser que ele entendesse mais do que eu, pelo fato ser mais velho, mas eu não sabia que sentimento era aquele.
Ela respira fundo de novo.
N: Quando eu encontrei ele no bar, eu senti algo estranho. Sabe?
Hill nega com a cabeça e a Natasha revira os olhos.
N: Sinto uma conexão com ele. Eu não sei explicar.
H: Vocês se conhecem desde pequenos, vai ver é isso.
N: No fundo eu sempre soube quem ele era, do mesmo jeito que sinto que ele também já sabia quem eu era.
Ela olha para o lado, sem virar a cabeça.
N: É estranho o que vou dizer, mas estamos conectados de alguma maneira.
Ela abaixa a cabeça, e volta a olhar a Hill.
N: Mas acho melhor a gente se afastar, deixar as coisas como era antes.
H: Você era feliz?
Ela olhou para o lado, e ficou pensativa
N: Antes do Steve aparecer, eu tinha o controle absoluto nas mãos.
Ela volta a olhar a Hill.
N: Hoje eu tenho dúvidas, em relação a tudo... Penso se valeu apena, passar por tudo que passei, para finalmente ser feliz com ele, ou se é apenas mais uma peça que a vida quer me passar. Eu tenho medo de me apegar a ele novamente, para a vida arranca-lo de mim quando eu menos esperar. Parece que eu não nasci para ser feliz, estou destinada a ser infeliz.
H: Nat, eu sou péssimas com conselhos. Mas não se arrependa do que já fez, o seu passado faz parte de quem você é, e por mais que você fuja dele, parece que você está destinada a enfrenta-lo. O Steve é prova viva... Ele voltou... Tipo do nada. Vocês foram separados muito pequenos, e depois de anos, vocês se reencontram. Eu não acredito em destino, mas parece que ele está a favor de vocês dois, não perca mais tempo, não desperdice essa chance que a própria vida está te dando, para ser feliz. Se não der certo, pelo menos você se arriscou, é melhor falhar tentando, do que sofrer futuramente por não arriscar.
Natasha joga a cabeça para trás, encostando na cadeira, e fecha os olhos.
H: Se precisar de mim, me chama. E se quiser que eu dê um tiro de realidade no Steve, me avisa.
A Nat olha para a Hill e dá um sorriso triste concordando com a cabeça. A outra se levanta, e sai da sala.
Natasha cobre o rosto com as duas mãos, e afunda na cadeira, respirando pesado. Ela pensa na discussão que teve com o Steve, mas os pensamentos são interrompidos, quando ela ouve um barulho vindo do computador, como algo sendo finalizado, fazendo ela olha para a tela esperançosa.
"Consegui"
Foi tudo que ela pensou, antes de voltar a digitar alguns códigos de comando.
******
Steve chega na Rogers Corp e sobe de elevador até o último andar, onde fica o seu escritório. Ele olha para a sua secretária, e ela estava falando no telefone, provavelmente com algum cliente. Ele aponta com o dedo para a sala dele, fazendo a Wanda concordar com a cabeça.
Ele passa direto por ela, e entra na sala, fechando a porta atrás de si. Ele olha ao redor, e a sala dele não tem nada pessoal. Nada que mostre que ele tem uma vida fora dali, nenhum porta retrato e nem objetos.
Ele vai em direção a mesa, e se senta, passando a mão pelos fios loiros e respirando fundo. A discussão com a Natasha foi além do que ele esperava.
Por que tudo tem que ser tão complicado quando o assunto é ela? Ela parece um enigma, ela é misteriosa, louca e cheia de segredos, ela é tudo que o Steve odeia, mas por alguma razão ela tem um efeito reverso nele.
A porta do escritório se abre, e o Steve se arruma na cadeira.
W: Bom dia Sr. Rogers. Precisa de algo?
S: Na verdade eu preciso sim Wanda. Vou estar fora do país por tempo indeterminado. Como está minha agenda para os próximos dias?
Wanda olha para a tela do tablet que estava segurando.
W: Tem um caso de homicídio em Montclair, a Polícia Civil já está cuidando do caso, mas te deixaram de prontidão, para ajudar nas investigações mais a fundo, eles só tem trinta dias para concluir as investigações.
S: Eu preciso ir quando?
Ela olha para o Steve.
W: Como eles estão no comando, eles só precisam de um apoio, então quando o senhor quiser.
S: Ótimo, tem mais?
Wanda volta a olhar o tablet.
W: O dono da empresa, Morgan Chase em Newark, está suspeitando de desvio de dinheiro. Pediu para entrar em contato o quanto antes.
Ela volta a olhar para ele.
S: Pede para o Adam Bryant cuidar disso, quando eu voltar eu assumo o caso.
W: Sim senhor. E tem casos da categoria baixa/média. Posso cuidar pessoalmente em distribuir para outros funcionários até a sua volta.
S: Iria me ajudar muito Wanda, obrigada. Tem mais algum recado?
Ela olha o tablet.
W: O Sam Wilson está tentando falar com o senhor desde ontem. Pediu para avisar, que estaria aqui de tarde, quer que eu cancele?
Steve respirou fundo.
S: Eu não estarei aqui.
Ele pensa por alguns segundos.
S: Pede para ele ir no meu apartamento antes das 17hr. Já vou deixar o porteiro avisado, ele pode subir direto.
Wanda concorda com a cabeça.
W: Posso deixar sua agenda fechada até a sua volta?
S: Pode sim. Qualquer problema, não exite em me ligar.
W: Sim senhor, faça uma boa viagem.
Steve acede com a cabeça.
Wanda se retira, e o Steve pega alguns documentos, do caso da Sra. Ashley Smith.
******
Ap. do Steve.
Ele estava organizando uma mala para levar. Algumas peças de roupa para disfarce, e algumas para usar quando não estivesse em serviço.
Ele foi até o banheiro, e pegou alguns pertences de higiene pessoal. A campainhas toca, e o Steve olha para o relógio no pulso, marcava 16:17hr.
Ele sai do quarto, e vai em direção a porta, abrindo a mesma.
Sam: Fala parceiro.
Sam abraça o Steve dando tapas fortes nas costas dele. Quando ele finalmente solta o Steve, ele entra no apartamento.
S: Oi Sam, como você está?
Sam: Vim te dar a notícia, que eu aceito sua proposta.
Steve arregala os olhos.
S: Sério? Nossa, mas que boa notícia, quase um ano depois, mas finalmente aceitou.
Sam: Bom, se você sobreviveu até hoje, pode ser que eu sobreviva também. Sem contar que estarei trabalhando com o meu melhor amigo.
Steve sorri para o Sam e concorda com a cabeça.
S: Eu estou saindo do país por um tempo, vou pedir para a Wanda cuidar de todos os detalhes. Quando você quiser, pode começar.
Steve vai em direção ao quarto.
Sam: Hey cara, tem cerveja?
S: Na geladeira.
Steve disse em um tom mais alto, pois já estava distante do Sam.
Sam: Sabe quem está de volta na cidade?
Sam chega no quarto do Steve, segurando uma cerveja, e entregando outra para ele.
S: Quem?
Steve diz pegando a bebida, abrindo e bebendo a mesma.
Sam: Bucky.
Steve se engasgou, tossia que quase não parava.
Sam: Chegou ontem de noite. Eu sinto muito Steve, mas ele está morando comigo. Ele não tem mais ninguém aqui, ele só tinha nós dois de amigos. Bom... você principalmente né.
Steve evita olhar para o Sam. Ele respira fundo, e volta ao banheiro, para terminar de pegar as coisas que deixou sobre a pia.
S: É bom para ele Sam, ele não tem família. É bom que tenha você.
Ele volta ao quarto, e volta a organizar as coisas na mala. Sam senta na cama, ao lado da mala, e olha o Steve como se estivesse analisando ele.
Sam: Está chateado?
Steve arruma a postura, e passa a mão no cabelo, respirando profundamente.
S: Minha vida está uma bagunça Sam. Lidar com o Bucky agora é o de menos.
Sam: O que está pegando?
Steve fecha a mala, e começa a andar pelo quarto, banheiro e closet, para garantir que não está esquecendo nada. Quando ele volta para o quarto, ele se senta ao lado do Sam.
S: Eu reencontrei uma amiga de infância, e ela voltou para bagunçar ainda mais a minha vida.
Steve fala de cabeça baixa e os ombros caídos.
Sam: Mas o que ela fez?
Ele fala em um tom de dúvida, Steve olha para ele e respira fundo.
S: É complicado Sam, ficamos algumas vezes, duas vezes....
Ele olha para as mãos, que estavam no colo
S: Bom, a primeira vez eu não sabia quem ela era de verdade, acordei no dia seguinte, e descobri que ela mentiu sobre o nome, a segunda vez, acordamos e eu descobri que ela não trabalhava como advogada. Ou seja, até agora tudo que ela me provou, é que não posso confiar nela.
Ele volta a olhar as mãos, e depois para o amigo.
Sam: Poxa que barra, por que tantas mentiras?
S: Ela teve um passado complicado, ela é fechada para o mundo, ela não compartilha os sentimentos dela. Resumindo, eu estou fudido com ela.
Sam: E o que te impede de se afastar?
Steve olha para qualquer parte do quarto, mas evita contato com o Sam.
S: Eu não posso deixá-la de novo, e eu gosto dela Sam, sempre gostei. Mas eu prezo tanto pela verdade, pela sinceridade, que não sei se ela é a mulher certa para mim.
Ele junta a sobrancelha e olha para as mãos.
Sam: É complicado Steve, mas talvez você precise ajudá-la a esquecer o passado, ou a pelo menos superar.
S: Ela me culpa pelo que aconteceu Sam, me culpa por eu ter abandonado ela com a avó, e ela está certa.
Sam: Não Steve, ela não está, e você não pode se culpar.
Steve olha para o amigo.
Sam: Ela precisa entender que vocês cresceram, o que você pode fazer agora é ajudá-la seja lá com o que for que aconteceu com ela. Mas ela e nem você pode te culpar. Hoje você está aqui, ela deveria te valorizar, a vida está dando a vocês dois mais uma chance, seria bom se vocês não disperdiçasse essa chance de tentarem ser feliz, quem sabe você não esteja destinado a isso... A ajudá-la a esquecer.
Steve concorda com a cabeça e dá um sorriso triste para o amigo. Ele bate nas próprias pernas, se levantando.
S: Vou tomar banho e pedir comida japonesa pra gente jantar. Você vai ficar né?
Sam: Assim você me ofende Steve, quem é que recusa comida?
O loiro solta uma risada com as mãos na cintura, e balançando a cabeça em negativo.
Sam: Que horas é seu vôo?
S: Na verdade eu não sei, mas quero sair de casa até 18:30hr.
Sam: É uma missão confidencial?
Steve sorri, e vira as costas para o amigo, indo em direção ao banheiro.
S: É sim.
********
Ap. da Natasha.
Natasha estava tomando banho quando a porta abre bruscamente, fazendo ela levar um susto.
N: Está louca Hill?
H: Relaxa eu não vim te comer. Só vim te avisar que eu vou trazer alguém aqui hoje.
Natasha estava terminando de se ensaboar. ela olha com a testa franzida para a outra.
N: E você veio aqui pra fazer uma rapidinho comigo? Eu tô fora, arruma outra.
Hill revira os olhos.
H: Eu estou só te avisando idiota.
N: Sei, isso tudo é para me ver nua?
H: Na verdade não, mas olhando bem...
Hill olha a Natasha de cima a baixo.
H: Você não é nada mal.
Natasha revira os olhos, e mostra o dedo do meio para a Hill, enquanto ela fechava a porta.