Todas as verdades de Luna [PA...

By ViviannRibeiro11

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Livro 2. Pelo que diz o nosso velho amigo dicionário, a mentira nada mais é do que o ato de esconder, ocu... More

Epígrafe.
||1|| Só queria ser telespectadora. É pedir muito?
||Quadro de avisos || [Desatualizado]
||2|| Minha audição seletiva foi tão traíra que vou chamá-la de Judas.
||3|| Abençoado seja o meu celular.
||4|| Diga-me uma verdade. Apenas uma.
||5|| Silêncio melancólico: O efeito colateral pós chamada.
||6|| A voz no meio do corredor.
||7|| O trem da detenção vai sair, pessoal!
||Q&A||
||Aviso Sad. Sofro + Frases e trechos(NÃO TÃO) aleatórios||
||8|| Desobedecer as vezes faz bem.
||9|| Como (Tentar) seguir a vida sem nada te segurando.
||10|| A guerra está por vir, mas primeiro, deixe-me surtar com uma coisa.
||11|| Tio Ed Sheeran, nos perdoe por isso!
||12|| Parecia, era igual á uma mentira, mas não era.
||13|| Outras oportunidades virão.
||14|| O mistério por trás da proteção.
||15|| As fechadura que se preenchem.
||16|| As coisas que um bom observador pode notar.
||17|| A amizade estranha.
||18|| Aqueles olhos.
Atualização de Cast, esclarecimento e tudo que você precisa saber.

|| Q&A||

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By ViviannRibeiro11

     A fênix que nunca morre ressuscitou das cinzas. Sim, eu sou dramática e exagerada. Me julguem!
    Seja como for, só quis fazer uma introdução descente, mas nem para isso a minha criatividade está servindo, por esse motivo, é melhor esquecer as formalidades e ir direto ao que interessa, não?
      Vamos lá!

     A primeira pergunta vai para o nosso trio inseparável:
    "Três patetas, digo Scott, Peters e Klein, vocês ainda se lembram da cena icônica de quando conheceram a Luna?"
     Peters e Klein começaram a gargalhar, já Scott, fez uma careta.
— Eu nunca vou superar! — gritou Peters, rindo alto.

      Klein concordou com a cabeça, bagunçando os cabelos de Scott.
— Como superar o insuperável? — seu olhar se direcionou à Luna, que olhava para os três fazendo uma cara engraçada.— Aliás, Luninha, aquele foi um belo chute.

      Aquilo a faz rir.
— Está dizendo isso porque o chute não foi em você, seu maldito! — Scott exclamou, parecendo muito indignado. — Achei que fosse ficar estéril.

— Seria um grande feito para a sociedade, se quer saber — seu tom de voz era provocativo.

    Scott negou com a cabeça, fingindo-se de magoado.
— Por que você é tão má comigo?

     Luna, porém, estava rindo.
— Você gosta — piscou o olho para ele.

    Scott faz uma careta, em seguida, volta seu olhar para frente, ficando em silêncio.
— Ah... P-próxima pergunta.

   "Isaac, caso fosse preciso, você escolheria o Rafael ou a Luna?"
    O rosto de Isaac ficou pálido por alguns segundos.
     Ele suspirou.
— Vocês provavelmente vão me criticar por isso, mas eu não saberia, ou poderia escolher entre duas das pessoas mais importantes da minha vida — seu olhar se voltou para as suas mãos. — A Luna sempre... esteve comigo, independe da situação ou circunstância. Ela nunca se importou com as minhas escolhas erradas ou com o fato de tê-la machucado, apenas continuou ao meu lado me dando força e é por isso que eu a amo. Nada que eu diga ou faça vai mudar o que já fiz, mas eu estou tentando o máximo possível retribuir a tudo aquilo que ela me deu — um sorriso gentil surgiu em seus lábios.— Eu aprendi minha lição. Acreditem pelo menos nisso — ele a olhou rapidamente, em seguida, seu olhar voltou ao Rafael. — Agora vocês devem estar meio: Ok, você não quer magoá-la, mas ainda não pode a escolher no lugar do Rafael. Eu sei, parece que tudo que eu acabei de dizer não vale de nada se eu não puder fazer isso. Só que, acreditem em mim, as coisas são diferentes se você as olha de outro ponto de vista — o silêncio dominava o lugar. Todos estavam o observando com atenção. — Ele não é só um idiota. Pelo menos, não comigo. Quando cheguei aqui e percebi a diferença de níveis sociais, imaginei que fosse ficar outra vez sozinho, já que a Luna não estava aqui. Foi então que ele apareceu. Éramos colegas de quarto, mas um garoto como ele não tinha nenhuma obrigação de ser amigo de alguém como eu. Porém, ele se tornou meu amigo. O primeiro amigo homem que eu já tive. Pode parecer estranho para a maioria de vocês, mas para mim, aquilo foi muito importante — ele estava sorrindo.— Eu sempre fui magrelo, tímido e medroso. Nenhum outro garoto queria ser amigo de alguém assim, mas ele por alguma razão quis. Rafael ria das minhas piadas ruins, mesmo quando não as entendia, me ajudava com os treinos pesados, brigava comigo quando eu não fazia minhas atividades e depois da Luna, foi a primeira pessoa da qual pude confiar para contar sobre os meus traumas do passado — Rafael parecia perdido em pensamentos, enquanto Isaac o observava.— Quando eu tive minha primeira crise aqui no colégio, pensei estar sozinho. Rafael ainda não sabia e eu não queria que soubesse; não por falta de confiança, mas porque não queria que ele me tratasse diferente. Era domingo, passavam das três da manhã quando acordei gritando. Rafael e o nosso antigo colega de quarto acordaram assustados.  Ambos queriam saber se estava tudo bem, mas eu estava chorando demais e não conseguia falar. Aquela foi a primeira vez em que vi Rafael tão desesperado. Ele não sabia o que fazer. Eu não sabia o que fazer. Quando as crises começaram, ela sempre estava ao meu lado, mas não estava mais aqui. Pensei estar sozinho nisso, porém ele me abraçou de um jeito desajeitado — ele sorria de um jeito gentil.—... e mesmo sem saber o que estava acontecendo me disse que tudo iria ficar bem. Ele me disse que estava comigo agora. Ele foi meu amigo. Por esse motivo, se algum dia a situação piorar e eu tiver mais uma vez que escolher, minha resposta será a mesma: Os dois são muito importantes para mim, por isso não posso escolher. Em uma situação assim, prefiro me manter neutro.

   "Scott, você acredita que o Rafael "deixou" mesmo a Luna em paz?"
   Scott faz uma careta.
— Óbvio que não! Ele é um encosto daqueles difíceis de se livrar!

— Espere, quem você está chamando de encosto, seu imbecil?! — a voz de Rafael ecoou pela fala, mas Scott simplesmente abriu um sorriso.

— Você.

— Escute aqui... — Rafael foi interrompido por Luna, que parecia extremamente irritada.

— Vocês podem calar o caralho da boca? Estão atrapalhando! — a ruiva estava irritada e eles pareciam temer deixá-la ainda, por isso, ficaram quietos. — Próxima pergunta.

  "Autora, vai rolar UFC entre Scott e o Rafael?"
   Vocês sabem que sou adoro uma baixaria, então obviamente sim.

  "Luna, qual maior motivação para desenhar atualmente?"
   A garota estava brincando com as pontas do cabelo, mas sorriu ao ouvir a pergunta.
— O bando de idiotas que vivem me rondando. Eles, sem dúvida, são minha maior motivação.

— Klein, me socorre aqui, a ruivão falou algo legal! — gritou Peters, parecendo feliz.

— Mas ainda nos chamou de idiotas — murmurou Vinicius, fazendo uma careta.

— Vindo da Luna, é a mesma coisa que dizer um "Eu te amo" — Klein garantiu, abrindo um sorriso malicioso.
    Ela deu dedo para ele em resposta.

"Scott, o que você acha da reaproximação do Isaac e Luna?"
   Scott, que estava calado apenas observando tudo durante todo esse tempo, desviou seu olhar para Isaac durante alguns segundos.
— Eu nunca tive nada contra ele, na verdade, até o achava um cara legal. Mas.... — seu olhar voltou-se aos seus punhos, quase como estivesse se lembrando de algo. — Ele fez merda, a magoou e isso eu não posso perdoar, por mais que tente. Luna lhe deu mais uma chance. No começo, isso me deixou irritado, mas depois eu percebi que... Bem, esse é o jeito dela de ser e eu respeito muito isso — sorriu, sem tirar os olhos da mão. — Claro que, se ele fizer alguma merda outra vez, eu quebro todos os seus dentes.

     Luna deu um tapa leve na nuca de Scott.
— Seu idiota, o que eu disse sobre me tratar como uma princesa que precisa ser salva?

    Scott faz uma careta, acariciando o local onde ela bateu.
— Sua teimosa, o que eu disse sobre você não estar mais sozinha? — ele retrucou, sorrindo e ela ficou surpreendentemente quieta.

"Ellen, você sabe que a Lorena armou para a Luna, certo?"
— Bom, isso é que a Luna diz, mas eu não tenho certeza. Tipo, ela não parece ser do tipo que mentiria sobre algo assim, porém, conheço a Loren há anos, não posso acreditar que ela fez isso tudo só por um garoto — suspirou.— E nem é o Shawn Mendes! Se fosse ele, eu até poderia tentar entender.

"Victoria, já rolou algo entre você e o Vinícius?"
    A garota faz uma careta.
— Aí misericórdia! Não, lógico que não! — exclamou de maneira exagerada.— Moramos na mesma casa desde sempre, somos primos. E além disso, ele é irritante. Como poderia?

     Vinicius riu alto.
— Falando essas coisas nem parece que foi a mesma garota que segurou a minha mão viagem inteira — seu tom de voz era malicioso.

     Um unicórnio foi atirado pelo ar e atingiu Vinicius em cheio no rosto.
— Eu sou filha de Poseidon, seu ser desprezível! E se Zeus resolvesse atirar um raio no avião? — ela parecia extremamente irritada. — Estava com medo, só isso.

     Vinicius estava rindo horrores.
— S-sei.

"Klein e Peters, de acordo com a Luna, o Scott é broxa sim ou com certeza?"
    Peters e Klein começaram a dar risada.
— Com certeza! — gritaram, em uníssono.

— Ei! — Scott protestou, cruzando os braços. — Não é justo. Isso foi há séculos atrás e foi porque ela ficou brava comigo.

— Obviamente, você estava inventando histórias, seu grande idiota — a garota estava risada, enquanto endireitava-se na cadeira. — E além do mais, ver sua cara quando eu disse aquilo foi impagável.

— Foi naquele dia que eu percebi que você era um demônio — murmurou Scott.

"Isaac, por que você ficou tão bravo ao saber que Rafael e Luna já se envolveram?"
   Isaac parecia estar, pela primeira vez, pensando a respeito.
— Boa pergunta — murmurou. — Sinceramente? Eu não faço a menor ideia, mas a ideia de ver os melhores amigos transando não me agradou muito por alguma razão. É estranho.

"Rafael, o que você sente pela Lorena? Se você mentir eu vou descobrir, só avisando mesmo."
   O olhar de Rafael voltou-se para Lorena, que sorriu para ele.
— Bem, eu gosto dela. Nos entramos no colégio na mesma época e desde então somos bem próximos. Com o passar do tempo, as coisas foram ganhando mas intensidade e... Aqui estamos.

"Victoria, qual seu primeiro pensamento  quando percebeu que a Luna achou que você queria se matar quando lhe conheceu?"
    Victoria abriu um sorriso.
— "Eu quero ser amiga dela" — sussurrou. — Geralmente, quando esse tipo de coisa acontece, as pessoas tentam fazer o máximo possível para se manter longe de problemas assim. Ela, porém, simplesmente ignorou tudo isso e tentou me ajudar. Uma pessoa como ela... A gente não encontra todo dia. Por isso, desde o início, eu quis que fôssemos amigas.

"Peters, você também acha que a Luna e o Scott precisam ficar juntos?"
— Eu realmente preciso responder a essa pergunta? — perguntou Peters, como se fosse óbvia a resposta. — Sou o integrante número Um desse fandom!

— Eu sou o número Dois — disse Klein.

— Eu sou o Três — disse Victoria.

— E eu sou o Quatro — disse Vinicius.

— Eu ainda não admito ser o número Quatro, mas é o que temos, não é? — Alex ainda parecia indignado.

   Luna os olhava com incredulidade.
— Vocês são inacreditáveis!

   Peters faz uma reverência.
— Obrigado!

— Não foi um elogio — murmurou ela.

"Alex, como é saber que a madrinha do casamento do Scott e Luna não será você?"
   Alex colocou a mão sobre o peito.
— Me sinto frustradíssima, desolada, destruída! Meu coração dói no peito, sinto que estou morrendo! — começou a gritar dramaticamente. — Eu shippei e vivi pra ver esse casamento, mesmo assim, não serei a madrinha! A tristeza me resume nesse momento.

      Luna estava boquiaberta, alternando seu olhar entre Victoria e Alex.
— Sério, em nível de drama, vocês poderiam facilmente ser a mesma pessoa.

"Rafael, como se sente sabendo que o Scott provavelmente irá dar uns bons socos em você de novo? Eu estou bem ansiosa quanto à isso, e espero que você também."
— Estou esperando por isso, na verdade. Ele me bateu uma vez porque me pegou desprevenido, mas não ache que vai acontecer de novo! — ele lançou um olhar mortal em direção à Scott, que apenas deu risada.

— Você tem muita confiança para alguém que ficou três semanas com o olho roxo — disse Scott, com um sorriso debochado no rosto.

"Isaac, já superou o fato de além do Rafael ter tirado a virgindade da Luna ainda fez um ménage com ela?"
   Isaac faz uma careta.
— Bem, superar eu já superei, mas ainda é meio traumatizante pensar nos seus dois melhores amigos fazendo esse tipo de coisa, não acha?

"Autora, com quantos capítulos mais ou menos você pretende acabar o livro?"
Vou tentar seguir como base o livro 1, então uma média de 34 capítulos. Não está decidido, mas será por aí. Como já perceberam, não sou do tipo que escreve cem capítulos, sendo que oitenta por cento deles não muda em nada o rumo da história. Por isso eu prefiro dar uma resumida, adiantada nas coisas e focar nas coisas realmente relevantes.

"Luna, você ainda sente esperanças em desmascarar a Lorena?"
    A ruiva colocou o cabelo por trás da orelha, o tirando do rosto.
— Não mais — murmurou. — No início, era uma das coisas que eu mais queria; jogar na cara que eu estava certa desde o começo. Seria maravilhoso, mas eu percebi que isso não é mais tão importante assim — ela olhou rapidamente para Scott e sorriu.

"Ellen, confias cegamente na Lorena?"
   A garota olhou para a amiga antes de responder.
— Eu confio nela o suficiente, mas não sou tão burra a ponto de confiar cegamente em alguém. Nem mesmo nela — a resposta deixou até mesmo Lorena surpresa. — Ela é minha melhor amiga, se ela me disser algo, eu claro que vou acreditar nela. Mas se alguém me provar o contrário, não posso ser tão cega ao ponto de ignorar isso e continuar confiando. Não faz sentido para mim.

"Isaac e Rafael, como é ser os personagens que mais fizeram/fazem merda?"
    Isaac sorriu fraco.
— Não é algo eu tenha orgulho, mas não há mais nada que possa fazer quanto as coisas que já aconteceram no passado. Tudo que eu tenho que fazer é não repetir os mesmo erros de sempre.

"Klein, o que pensa sobre o que falam da Luna?"
— Bom, isso depende do que estiverem falando. As pessoas, no geral, falam demais. Falam do que sabem e principalmente, do que não sabem. Metade das pessoas que falam sobre ela não a conhecem de verdade, por isso que, a opinião delas, para mim é insignificante.

"Autora, quando Ivy e Luna ficarão frente a frente?"
No final desse, ou no começo do outro livro, provavelmente. Não decidi ainda.

  "Victoria, ficaria com o seu primo?"
— Sim, ficaria; ficaria bem longe desse embuste! — respondeu, fazendo cruz com os dedos.

"Scott, você tá apaixonado pela Luna sim ou claro?"
   Scott faz uma careta, em seguida, fica em silêncio por alguns segundos.
— Ah... Eu tenho mesmo que responder essa pergunta?

— Sim!!!!! — gritaram Klein, Peters, Victoria, Vinicius e Alex, em uníssono.

— Eu não estou... apaixonado por ela — murmurou. — Pronto, satisfeitos?

"Lorena e Rafael, quando vocês vão deixar de existir????"
— Precisamos mesmo responder isso? — resmungou Rafael.

"Autora, a Luna vai chegar a namorar com o Scott?"
Existem alguns tipos de perguntas das quais eu obviamente não poderei responder e essa, com certeza, é uma delas. Usarei a filosofia de Sócrates: Só sei que nada sei.

"Alex, um crush do momento?"
— Ruel. Que preciosidade de homem! — exclamou, se abanando com as mãos. — Eu até prefiro os com um porte mais atlético, mas é inegável o quanto aquele garoto é gostoso. Sem falar de sua voz incomparável!

— Alex, sua retardada, era um crush, tipo, aqui do colégio. Não um famoso! — resmungou Victoria.

— Ah — Alex olhou para a amiga, em seguida, abriu um sorriso maligno. — Então, Vic, diga-me um crush aqui no colégio no meu lugar...

    Victoria faz uma careta.
— Vai se lascar! A pergunta é sua! — por alguma razão, ela parecia nervosa. — Próxima pergunta!

"Vinicius, já se sentiu atraído pela Vic?"
    Vinicius, que estava brincando com Shirley desde que Victoria havia a atirado em sua cara, parecia distraído.
— Bem... Sim.

— O quê? — Victoria gritou do outro lado da sala.

— O que foi? — murmurou Vinicius, quase como se não fosse nada. — Você não?

    Ela negou com a cabeça repetidas vezes.
— É... Claro que não!

    Peters assobiou.
— Uau, quantas revelações!

"Luna, você conseguiu perdoar o Isaac completamente?"
— Não completamente, mas o suficiente, eu acho. Posso até relevar as coisas da melhor maneira possível, porém, isso não significa que tenha esquecido das coisas que ele fez — a ruiva brincava com os dedos enquanto falava. — Perdoar leva tempo.

"Scott, quando vai tomar vergonha na cara e beijar a Luna?"
Scott fez uma careta, mas não respondeu. Ele parecia, por alguma razão, desconfortável.
— Scott tomar vergonha na cara para alguma coisa é algo fisicamente possível? — Luna perguntou, abrindo um sorriso. Ela o cutucou de lado, parecendo querer deixá-lo menos tenso.

— Você adora me ofender, não é? — resmungou, mas parecia estar mais confortável.

— É meu passatempo favorito — ela sorriu.

— Maldito demônio — praguejou, soltando uma risada no final. Ele ficou em silêncio por alguns segundos, pensativo. Em seguida, ergueu o olhar para olhar para Luna.— Como mesmo ela disse, criar vergonha na cara, para mim, não é algo tão fácil assim. Mas...

"Lorena, você sabia que você é tão ou até mais odiada que o Rafael?"
— Saber eu não sabia, mas imaginava — murmurou.

"Vinicius, e aquele seu amigo hein? Quando vai chamar ele para te visitar?"
    O garoto faz uma careta engraçada.
— Amigo? Bem, eu não usaria esse termo, mas... Bem, acho que ele virá logo.

"Klein e Peters, o Scott já deu indícios de estar apaixonado pela Luna? Se sim, quais?"
— Sei lá, ele é bobo demais com ela — disse Peters.

— Ele também é bastante carinhoso. Coisa que, para mim, é algo inédito — Klein continuou.

— Não sei se isso são sintomas de alguém que está apaixonado, mas deve significar algo, não?— perguntou Peters, olhando para Scott, que conversava baixinho com Luna. Ambos estavam rindo.

"Rafael, eu não aguento mais você nessa porra. Será que da para você deixar a Luna em paz de uma vez?"
— Eu estou tentando, está bem? Estou tentando!

"Luna, como você reagiria caso soubesse que sua família, que por algum motivo parece ter te deixado, têm mais segredos do que você imagina e na verdade você têm um irmão?"
    Todos ali meio que sabiam o quanto perguntas relacionadas à família dela tinham um peso diferente, por isso, foi inegável notar a tensão que surgiu no ar.
    Luna estava prestes a responder quando sentiu a mão de Scott tocar gentilmente a sua, quase como um aviso para que ela entendesse que ele estava ali. Isso a faz sorrir.
— Eu sei — murmurou. — Sinceramente? Minha família é complicada, por isso, não me surpreenderia o fato de existirem mais segredos. Na verdade, é bem provável que existam — deu de ombros. — E quanto eu ter outro irmão, para mim, não faria a menor diferença. Eu já tenho dois, mais um não mudaria em nada. É o que eu acho.

"Victoria, qual sua primeira impressão do grupinho Rafael, Ellen, Lorena e Isaac?"
— Bem, não posso mentir sobre isso ou serei castigada pelos deuses. Quando os conheci, eles pareciam ser pessoas legais — respondeu a garota. — Mas, quando fiquei sabendo o que estava circulando por aí, percebi que eram uns idiotas. Eu não a conhecia o suficientemente bem, porém, não tinha como acreditar em uma mentira daquelas. Fala sério! — ela olhou para Luna, que sorriu.— Ela surgiu do nada, em um prédio abandonado e ajudou uma desconhecida maluca que estava totalmente perdida. Em circunstâncias normais, logo depois de ter me ajudado, ela teria ido embora. Mesmo assim, ela quis continuar ao meu lado, riu de todas os meus surtos e nunca se incomodou com o meu jeito estranho de ser. Se essa é a garota que estavam acusando de ter feito aquilo, eu obviamente, acreditaria nela e não nos outros.

"Rafael, ficaria com o Isaac?"
— Quê? — ele não parecia acreditar em tal pergunta. — Eu sou héteto.

"Luna, quando você pretende falar com o Scott sobre sua família?"
   Os olhos da garota observavam a mão de Scott junto da sua.
— Não sei. Algumas coisas são mais fáceis de se falar, outras, nem tanto — respondeu.— Se não estiver pronto psicologicamente, mesmo que confie bastante em alguém, você não consegue falar. É quase como... Ter um tipo de bloqueio e as palavras simplesmente ficam presas. Traumas fodem com as pessoas. Uma infância complicada te faz se tornar uma pessoa complicada. É inevitável.

"Scott, parece que você já planejou o casamento todo né? Pois bem, onde vai ser a lua de mel?"
  Scott riu da careta que Luna fez.
— Acho que o Brasil é um lugar bonito. Sem falar que ela faz aulas de português, não é? — seu sorriso era brincalhão.

— VÃO PARA A MINHA CIDADE! EU SEREI A GUIA TURÍSTICA! — Victoria gritou, parecendo animada.

— Vocês vão acabar perdidos andando com essa maluca — Vinicius cochichou para Luna e Scott, que deram risada.

— O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO, SEU MALDITO? — gritou, parecendo prestes a pular no pescoço do garoto.

— Nada. Ele não disse nada — Luna se apressou a dizer, tentando remediar a situação. — Próxima pergunta.

"Klein e Peters, o que vocês acham que o Scott sente pela Luna?"
— Eu não sei dizer com precisão, mas sei que deve ser algo forte. Isso é nítido — Klein respondeu.

— Você as vezes é meio poético demais, Klein — Peters murmurou, fazendo uma careta engraçada. — Vamos aos fatos: Scott quer, com certeza, dar uns beijos nela. Isso não é nenhuma novidade. Quanto aos sentimentos, ele... — a voz de Peters foi morrendo quando ele notou o olhar que Scott estava o lançando.— Não está mais aqui quem falou! Eu hein!

"Luna, você espera um dia conhecer o garoto do parque?"
— Com todas as coisas que vinham acontecendo, eu sequer havia parado para me lembrar dele, mas... Ele foi importante, então, se algum dia puder encontrá-lo, com certeza ficarei feliz por isso.

"Scott e Luna, a primeira coisa que vocês pensam quando pensam um no outro?"
— Você é um idiota, mas é alguém importante para mim/ Você é um demônio, mas é alguém importante para mim — responderam automaticamente, ao mesmo tempo, em seguida, se entreolharam, fazendo uma careta.

— Demônio?

— Idiota?

"Autora, quando o Alex irá arrancar o @ do armário?"
Tenho algumas coisinhas para adicionar antes disso acontecer, mas o momento está chegando. Isso, é um fato. Por isso, esperem só, criem teorias e se preparem.

"Luna, promete que se o Scott não tomar uma atitude você vai beijar ele?"
— Olha, Scott, ninguém acredita no seu potencial — ela cochicho de maneira proposital, só para irritá-lo.— Estão quase te chamando de sem atitude. Você vai deixar?

— Claro que não! — respondeu rapidamente.

— Então quer dizer que não vou precisar prometer nada, certo?

— Certo — ele outra vez respondeu de automático, sem ter a mínima noção de onde ela está querendo chegar.

— Ótimo. Vocês estão vendo, ele acabou de garantir que vai me beijar, então acho que não vou precisar prometer nada.

Scott olhou para ela, com os olhos arregalados, parecendo finalmente notar o que acabara de confirmar.
— Espere um pouco aí!

Luna o ignorou.
— Próxima pergunta.

"Autora, você pretende deixar a Luna viva ou vai fazer ela se suicidar no final do livro?"
Eu acho suicídio um tema bastante pesado. No passado, eu até escrevi histórias que tiveram esse final, mas esse não é o final que eu imagino para ela. No fundo, tudo que a Luna sempre buscou foi encontrar a felicidade e acima de tudo, ajudar aos amigos. Ela sempre pregou que a vida merece ser vivida de alguma maneira, então, por mais difícil que a circunstância seja, se ela desistir, tudo aquilo que ela andou pregando até aqui não faria mais sentido.

E agora, a última pergunta.
(Música triste para vocês).
(Música feliz para mim que estou com os dedos ferrados).
"Autora, o que ou quem te motivou a criar essa história?"
Existe uma história, chamada SOS Internato: A marrenta tá na área. É da Paula Cristina. Foi um dos, se não o primeiro livro que li na plataforma e até hoje me marcou bastante.
A escrita da Paula é maravilhosa, os personagens são bem marcantes. Principalmente, a protagonista Emily Madison. Ela é incrível em todos os sentidos. Sempre fazia de tudo para ajudar os amigos. Por isso que, quando comecei a escrever, queria que minha personagem fosse tão incrível quanto ela. E isso me motivou a criar a Luna. Ela é minha inspiração em todos os sentidos.

E com isso, eu venho encerrar o nosso Q&A. Hoje, sem despedidas dramáticas. Em breve eu volto, podem apostar.
Adoro vocês.
Até qualquer hora!

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