JENNIE
— Alguma novidade? - perguntei.
Estava ao lado de Seulgi, indo em direção a casa da floresta dos lobos. Sua queridíssima namorada já esperava a gente lá e talvez, bem talvez iram nos matar quando chegarmos lá, porque, estamos atrasadas. Prometemos ajuda-la com algumas coisas e curtir esse final de dia e de semana lá, com muita bebida o que e muito bom. Mas atrasamos um pouco e isso não e legal, quando estamos falando Bae Joohyun.
— Nada, eu estou tentando de tudo - cochichou, o porque não sei, estamos no meio da mata. - Mas até agora nada, quem fez aquilo sabia e muito sobre magia, e os materiais que eu estou usando não são tão eficaz assim.
— Você ja tentou ver se e magia negra? - perguntei curiosa. - Porque caso for isso, nunca vamos quebra-lo com as coisas da escola.
Ela parou bruscamente, assim que viu fumaça saindo e uma barulheira enorme vindo da nossa frente. Apertei meus olhos para poder ver o que era, mas era apenas alguns lobos, em volta de uma fogueira com muitas caixas de, provavelmente, cerveja. Pelo jeito ja arrumaram aqui e começaram uma festinha particular.
— Caso seja magia negra será bem difícil Jennie, as coisas costumam não dar certo com esse tipo de magia.
— Você teria alguém que quebra magia negra?
Eu preciso de respostas e isso inclui saber o que mais tem naquele diário e quem e a filha do louco.
— Eu vou dar mais algumas olhadas naquele diário, se não conseguir nada de útil ou descobrir se e magia negra, eu te aviso e vamos atrás de alguém que quebre.
— Espero que tenha e que não seja caro, não tenho dinheiro para pagar essas coisas.
Ela sorriu, olhando para a frente. Mas para frente dava para ver a Irene ao lado de algum outro lobo, ela gesticulava, parecia estar puta. Puta com a gente que se atrasou.
— Iremos dar um jeito, agora vamos? Irene já esta puta, vamos logo e acabar com nossa sentença de morte.
— Vamos.
Andamos até onde estava o movimento, Irene ainda não tinha nos visto, mas daria poucos segundos até ela nos encontrar e nos ameaçar de morte. Como disse, não deu tempo da gente pisar direito ali, que ja fomos recebida com tapas.
— Ei para, que absurdo e esse? - perguntei, enquanto ela me batia.
— Isso e por vocês duas estarem atrasadas! - ela me encarou feio. - Eu esperava isso de você Kim, mas de você Seulgi?
— Ei, estou me sentindo ofendida!
— Cala a boca, agora vamos. - começou a nos puxar.
Essa garota e doida, em um momento ta dando chilique porque estamos atrasadas e nos agredi e depois começa nos puxar para mais perto. Nem um pouco doida, mas pode ser culpa da bebida, tem muita bebida nesse lugar e olha que nem estamos na festa, ainda.
— Minha sapatão preferida, vem comigo! - eu virei disputa?
Luke assim que nos viu caminhou até a gente, e logo começou a puxar a mão de Irene, que apertava meu pulso para me puxar para a festa, me soltando da mais velha. Luke começou a me puxar agora. O que esse povo tem? Qual e a necessidade de me puxar? Tenho pernas curtas, não consigo acompanhar um gigante de quase dois metros.
— Onde esta me levando? - perguntei, ele estava muito concentrado a sua frente.
— Você veio até aqui para beber, então vamos fazer isso, estou indo pegar uma cerveja para você.
— Mas para isso você precisa me arrastar consigo?
Ele parou do nada, brecou no meio do caminho, fazendo que eu, a pessoa que ele puxava com muita rapidez, voasse com tudo para frente, ainda bem que ele brecou na minha frente, se não eu iria cair com tudo no chão, mas apenas bati meu rosto nas suas costas.
— Mark, uma cerveja! - o rapaz que estava atras de uma enorme caixa assentiu. - Você e baixinha, se eu deixasse ali no meio do nada, ou seria pisoteada, ou eu lhe perderia no meio de tanta gente.
— Hahaha, você e muito engraçado. - ele se limitou em esboçar um sorriso.
Ele me chamou de baixinha e ainda disse que sou uma formiga. Que absurdo, não se fazem amigos como antigamente. Mas deixa ele, e que nesse momento a bebida fala mais alto, ele vai ter o que merece.
— Aqui Luke, sua cerveja.
— Valeu man. - ergueu a mão, fazendo um cumprimento com o rapaz, que estava encarregado com as bebidas. - Aqui minha formiguinha, isso e seu. - esticou seu braço, me entregando a garrafa de cerveja.
— Obrigada, gigante! - ele riu, mas não esboçou qualquer outra reação. Com certeza esta bêbado.
Peguei a garrafa, não estava com tanta vontade de beber assim, mas já que ele insiste e os dias não andam muito legal. Descobrir que meu diretor e um maníaco e meio fora da realidade e ter um diário de séculos atrás e a pessoa que enviou pode estar na escola nesse exato momento vivendo no mesmo teto que eu, também não ajuda muito, só piora, na verdade. Então... é, beber me parece uma boa ideia, preciso sair um pouco de mim. Vou usar desse final de semana para me divertir, esquecer os problemas e essas coisas loucas que aconteceram nessa última semana e talvez, esquecer um pouco de Jisoo, vai ser difícil, até porque convidaram a novata e com certeza ela vai trazer Kim, mesmo a mais velha sendo super careta, ela viria. Arg... Jennie você disse que iria esquecer ela nessa semana!
O olhei, mas o mesmo ja estava distraído o suficiente com algo, mas como ele era bem mais alto do que eu, desisti de saber o que ele olhava. A festa era apenas dos lobos comigo e a Seulgi, que somos de casa, mas não lobos. Levei a garrafa a boca, deixando o líquido descer minha garganta, em um primeiro momento meu organismo estranhou, mas logo, com as várias e varias viradas da garrafa abaixo, já não era tão incomodo.
— Vou atras das meninas. - falei, mas Luke nem deu importante.
Ele com certeza está paquerando algum menino, não vou atrapalhar. Me virei e segui o caminho para dentro da casa, onde tinha um movimento razoável, não sei por onde começar a acha-las, mas tenho quase certeza que elas estão ali, principalmente, porque tem lugar para se sentar e é bem mais confortável. Entrei dentro da casa, vendo algumas pessoas entrarem e, como imaginado, Seulgi e Irene estavam na cozinha, com algumas outras pessoas em volta, na mesa onde estavam em volta havia muitas garrafas de whisky, vodka e tequila e vários copinhos, alguns cheios outros vazios. Levei a garrafa em minha boca novamente, sentindo a última gota de álcool sair dali, balancei a mesma em frente dos meus olhos apenas para chegar, mas havia acabado. Então fui para a cozinha onde estavam e deixei a garrafa em cima da pia, encostando na mesma, observando o que faziam em volta da mesa.
— JENNIE! - gritou Irene, pulando em cima de mim. Acho que alguém já esta bêbada - Vamos, você precisa beber.
— E-eu...
— Cala boca e beba.
Me empurrou para a rodinha. Olhei para frente e vi Nayeon, que carregava um sorriso malicioso nos lábios e empurrou um pequeno copo para mim. O peguei em mãos, analisando aquele líquido transparente, não sei se e uma boa ficar bêbada. Cherei o pequeno líquido, e é vodka.
— Bebe, bebe - inundou a mesa. Todos que estavam ao seu redor, gritavam que nem loucos.
— Vira! - sussurrou Seulgi em meu ouvido.
Definitivamente, esse povo quer me ver bêbada, mas quer saber, foda-se. Não tenho nada para perder e com total certeza ninguém vai se importar se eu estiver muito bêbada. Segurei o pequeno copo e virei-o de uma vez, sentindo aquele líquido descer queimando minha garganta, fiz uma leve careta, pela forte bebida que desceu minha garganta sem demoras. Eu sinto que mais alguns goles eu vou ficar bêbada. A rodinha entrou em alegria, todos gritaram assim que viram eu virar o pequeno copo e a bebida estar caindo goela abaixo.
— Se junte conosco Jennie, temos muitas bebidas aqui. - chamou Nayeon.
— Pode ser, não tenho nada interessante para fazer mesmo.
— Ja sei. - Irene praticamente gritou, fazendo que eu, a única sóbria da mesa pulasse de susto - Eu nunca, o que acham?
Todos sorriram contentes e concordaram com a cabeça. Logo pegando seus copinhos e posicionando a bebida ao meio da mesa. Pera, o que e eu nunca?
— O que e isso?
— Em que mundo você vive JenJen? - na terra? Mas isso é comum? Nunca vi ninguém praticar - Mas eu te explico é fácil, vai pegar na hora.
Eu assenti e continuei a olhando, esperando alguma reação da mesma, que após me olhar por alguns segundos, voltou a falar:
— E simples, cada um tem seu copo, eu vou falar tipo eu nunca... tomei bebidas alcólicas, se você ja fez isso, tipo, se você ja bebeu, você vira seu copo.
— Oh acho que entendi. - me virei para mesa, e talvez eu tenha entendido - Eu só bebo se fiz, certo? - ela assentiu - Ah ok, acho que entendi.
— Posso começar? - perguntou e todos da mesa assentiram - Vamos fazer assim eu, Seulgi, Marcus, Lizzie, Lucas, Yoongi, Nayeon, Jin, Jungkook e Jennie. Nessa ordem, ok?
— Ok. - falamos em sincronia.
Eu talvez esteja com muito medo do que pode vir daqui, não sou muito desse tipo de jogo e não faço a menor ideia do que esperar. E também, não faço a menor ideia do que falar, não sei que tipo de coisa falo. Não tenho habilidades com esse tipo se brincadeira.
Irene abriu um sorriso enorme e me olhou, como se sugasse minha alma. Ela esta tramando uma, tenho quase certeza.
— Eu nunca... fiquei com alguém que eu nem sabia o nome. - ah ótimo, jogando contra mim.
Ela sorriu vitoriosa e eu fui obrigada a virar um copo. Peguei a garrafa de tequila e enchi meu copinho, já descendo a bebida logo em seguida, a bebida já não queimava tanto. Ainda bem que eu não virei sozinha Yoongi, Nayeon e Lizzie também viraram, o que agradeço. Peguei novamente a garrafa de tequila, mas Irene me interrompeu, pegando a garrafa de vodka e encheu meu copo disso.
— Vai beber esse agora.
— Você me quer bêbada?
— Essa e a intenção baby.
Seulgi bateu suas mãos na mesa chamando a atenção da mesa para si.
— Agora e minha vez e bom... a minha será eu nunca... tive um sonho erótico com algum que está aqui.
— Oh merda, ai você me fode né Kang. - resmungou Yoongi virando mais um copo.
As pessoas dessa mesa já estavam um pouco bêbadas, sinto que depois dessa brincadeira, todos vão desmaiar no chão e não vão lembrar de porra nenhuma. Somos sobrenaturais, temos uma capacidade de ingerir álcool e droga muito maior que uma pessoa normal, mas também podemos passar mal e ficar muito bêbados caso bebemos demais.
— Alguém da roda? Quem e é essa pessoa? - instigou Jin, com um sorriso brincalhão.
— Vai se foder, e só pra jogar não dizer nomes!
— Se vocês quiserem se comer o quarto e la em cima. - disse Irene apontando para as escadas.
Yoongi logo, logo cai nesse chão duro, de tanto líquido alcoólico que seu corpo ingeriu.
— Não, podem continuar!
— Bom, minha vez. Eu nunca... transei na escola. - sorriu diabólico.
— Todo mundo bebe! - gritou Irene.
Essa foi bem idiota, a gente praticamente vive nessa escola, quem não transou aqui? Até Rosé e Lisa, que pode ser considerado o casal mais careta, já deve ter transado na escola. É inevitável.
Virei o copo de vodka, que mais uma vez desceu queimando minha garganta. Meu corpo ja dava leves sinais de que estava ficando embriagada, como minha visão ficando turva e meus pensamentos não estarem muito no lugar. Mas e meio obvio, eu acabei de virar dois copinhos de vodka.
— Opan sou eu! - Lizzie, soltou a garrafa na mesa ja erguendo seu copo - Eu nunca... fiquei com alguém do mesmo gênero que eu.
— Ah porra sacanagem. - resmunguei na cadeira - Tem três sapatão aqui. - as frases em minha cabeça já não fazia tanto sentido, pode ter certeza que eu não faço a menor ideia do que estou falando.
— Essa e a graça pequena Jennie, vocês bebem, eu não. - piscou para mim.
Porra quanto ousadia. Podia sentir o olhar de Nayeon em mim, aquele seu olhar queimava minha pele, um protetor solar ou uma câmera fotográfica por favor. Enchi mais uma vez meu copo, dessa vez com whisky e virei.
— Eu nunca... mandei nudez.
Aleluia senhor, algo que nunca fiz. Quero dizer, também nunca tive sonhos eróticos com ninguém, mas pelo menos, mais uma rodada sem que eu beba.
— Como eu vou mandar nudez sem celular? - perguntei com a voz ja embriagada.
— Verdade, nem pensei nisso. - Lucas disse, descendo mais um copinho de vodka, senhor, isso e forte, eles estão bebendo como se fosse água - Chegamos a conclusão que o Yoongi e o que faz tudo não? - apontou para o mais velho, que também descia outro copo, sendo o único que desceu em todas as rodas até aqui.
— Eu sou de todos, fodo mesmo, a vida e boa, caralho! - e disso que estou falando, nada com nada.
Yoongi levantou seu copo, jogando tequila nele ate o talo. Esse garoto e doido!
— Eu nunca... enfiei o dedo em mim mesmo.
— Sapatões, se apresentem! - falei mais alto do que costumava falar, o álcool ja dominava meu corpo.
Irene e Seulgi se entreolharam e desceram a bebida goela abaixo. Outra coisa que nunca fiz. Ok, estamos indo bem, por enquanto.
— Bebo com muito orgulho, vocês não sabem o quão prazeroso é. - comentou Irene, praticamente jogada em cima da mesa - Não e meu amor?
Seulgi assentiu e segurou Irene pela cintura, puxando-a para si. Não foi apenas as duas que beberam, tivemos também Nayeon bebendo com a maior classe, exibindo a todos que ja enfiou o dedo em sua própria buceta e Lizzie, bebendo escondida para que ninguém descobrisse isso, o que achei bem engraçado.
— Eu nunca... dancei no colo de alguém, ou alguém dançou no meu colo. - ao dizer isso, ela me olhou com um sorriso malicioso. Uau, um calor subiu aqui né?
Todos pegaram seus copos e desceram suas bebidas menos eu. Se eles estão tentando me embebedar, estão fracassando. Eu não me lembro desse fato.
— Nunca Jennie? - Im perguntou, empurrando meu copo para mais perto de mim.
— Ah não.
— Bebe vai, você está a muito tempo sem beber, desce logo essa merda!
Irene ordenou, eu não iria negar. Meu corpo ja pedia álcool, então nada melhor do que beber. Virei o copo em minha boca, deixando que o líquido descesse. Fechei os olhos por longos segundos e quando o abri, estava tudo girando.
— Eu nunca... fiquei com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
— Defina isso.
— Serio Kim? - ele me olhou sem reação - Você bebe, ménage conta.
— Ta eu bebo. - eu simplesmente peguei o copo o enchi e virei, sem muita cerimônia. - Pronto.
Ele sorrio, agora era a vez de Jungkook, e eu tenho muito medo do que esse pirralho pode escolher. Ele parece um anjinho, mas e um filha da puta.
— Eu nunca... fiquei com alguém dessa roda.
Eu ja desisti da vida, apenas bebi. Eles tinham feito complô contra mim, estava óbvio e agora eu só bebo mais, não importa se vis ou não. Desisto de compreender, vamos apenas beber.
Quando eu ia falar, Yoongi se intrometeu e falou:
— Eu nunca... tive um amigo colorido ou amigo com benefícios.
— Ei era a minha vez! - resmunguei, ja bebendo o líquido.
Eu deveria dizer que fico muito dengosa quando to bêbada, ou esse não e o momento certo? Eu meio que tenho fazes, logo eu fico muito doidona, mas em menos segundos eu fico um dengo, não chego ao ponto de chorar, mas bom... eu deveria dizer isso antes, para não ter dúvidas.
— Foda-se minha querida, agora vire essa merda!
Dei de ombros, já havia bebido indicando que já fiz, mas enchi meu copo novamente o virando. Foda-se, vou beber, cansei de segurar.
Jogamos mais umas três rodadas jogando esse eu nunca, aprendi muita coisa e descobri que sou uma pervertida que fez a maioria das coisas que ele disseram. Também bebi demais, não era algo que meu corpo não estava acostumado, mas bem, o tanto de vodka, tequila e whisky que desceu para o meu organismo não era brincadeira. Agora, depois desse belíssima jogo e como a "festa"ja havia abaixado o movimento, nos reunimos (aqueles que sobraram) ao lado de fora, especificamente, ao redor da fogueira. Agora estava com uma garrafa de cerveja, pela metade, mas ao meu lado havia uma caixa cheia de mais garrafas de cerveja, então estava bem abastecida. Esse roda foi montada para que jogássemos, verdade ou consequência, bom já começamos na verdade. E eu, como uma excelente jogadora, que estava ali mais para bebida, fiquei ao lado do Luke, que parecia ter desistido da pessoa.
— Im, verdade ou desafio? - Min praticamente gritou, para a coelho do grupo, que o olhou interrogativa, mas logo respondeu.
— Desafio, ando querendo adrenalina! - sorriu diabólica. Eu tenho medo desse sorriso dela.
— Ótima escolha, eu te desafio a beijar alguém dessa roda.
Eu analisava tudo atentamente, sentada com perninhas de índio, enquanto olhava as coisas acontecerem. Eu não sei se e muita sorte, ou muito azar, porque a garrafa nunca parava em mim. Então, aproveitei apenas para beber da minha cerveja e as vezes boiar nas chamas da fogueira.
— Desafio aceito! - piscou e se levantou.
Nayeon andou toda formosa, até a minha direção, com um enorme sorriso sacana. Calor? Em um inverno? Eu devo estar ficando louca... de tesão. A mais velha veio para mim em um olhar tão desafiador, que até desfiz minhas pernas de índio, a mesma se aproximou e sentou-se em meu colo, em um lugar bem estratégico. Ela levou seus dedos até minha nuca e enrolou alguns fios em seus dedos e cochichou em meus lábios:
— Podemos começar aqui e terminar no quarto. - e logo me puxou para mais perto, selando os nossos lábios, em um beijo quente, cheio de desejo e luxúria. Era puro tesão envolvido.
Um gritinho histérico aconteceu atrás de nós, mas não ligamos. A bebida fazia me fez mais lenta, não conseguia raciocinar direito e podia perceber que após o beijo, ligaram o foda-se e voltaram a brincadeira, esquecendo nos duas ali. Estávamos todos bêbados, aquilo ali não estava sendo nada. Ninguém lembraria disso de qualquer jeito.
Levei minhas mãos para sua cintura, puxando-a para mais perto, grudando os nossos corpos. Nayeon começou a rebolar em meu colo, criando um atrito gostoso entre nossas intimidades. Meus dedos se apertaram mais em seu tronco, me levantei, pressionando-a para cima. No mesmo momento em que eu levantei, ela cruzou suas pernas em minha cintura e juntou nosso corpo, ainda mais. Entrei para dentro da casa e olhei ao nosso redor, eu estava muito bêbada, ter trazido ela em meu colo até aqui foi um grande milagre, mas não sei se tenho todo esse equilíbrio para subir as escadas.
Mas para Nayeon, isso não parecia ser importante, elas estava muito entretida em meu pescoço, onde fazia questão de mordiscar. Sua língua rodeou o lóbulo da minha orelha, logo chupando-a. Criei uma coragem e talvez e comecei a subir as escadas, pedindo para tudo que é deus, para que eu não caia dessa escada. Porém, acho que algum deles me ouviu, o que foi muito bom, porque nenhum de nós caiu. Abri a primeira porta que encontrei dando sorte de já ser um quarto, e fechei-a com o pé, já que o resto estava bem ocupado. A deitei na cama, e ja fui em direção na sua camiseta, tirando-a de seu corpo, aquela peça era inútil nesse momento.
Assim que me livrei da peça, levei meus dedos em seus seios, massageando o lugar, e enterrei minha cabeça em seu pescoço, onde deixei chupões e mordidas. Fui descendo com uma trilha de beijos, parando em sua clavícula. Olhei para cima e vi Nayeon, com os olhos brilhando, intensifiquei a massagem e continuei descendo, até meus lábios encontrarem com seus seios, tudo isso olhando em seus olhos. Meus dedos se afastaram de seus seis e seguiram caminho até a barra do seu shorts, em uma velocidade que para mim era surpreendente, logo me livrando daquela peça que era mais inútil ainda. Meus dedos circularam a barra de sua calcinha, ameaçando retirar aquela peça, mas o que e mais alguns segundos com ela? Minha mão direita adentrou a peça que estava surpreendente molhada. Pressionei meu polegar em seu clítoris pulsante, ganhando um gemido arrastado da mesma. Estava circulando seu mamilo esquerdo com a língua, mas parei o movimento falando:
— O que você quer? - sussurrei, com a voz rouca.
Vi alguns pelinhos seu se eriçar. De sua boca saiu um suspiro cortante, e no mesmo ela me olhou.
— Você! - sussurrou, sua voz estava falha.
Retirei de vez sua calcinha, porém continuei a massagear seu clítoris, fazendo movimentos circulares, ganhando gemidos e suspiros da mesma, que de vez ou outra se contorcia. Podia sentir meu pau, ja bem acordado dentro da minha cueca, mas eu queria dar atenção a ela, e nesse momento, ele não entraria. Estou bêbada, mas com a consciência de que estou sem camisinha. O tecido da cueca e da calça moletom, deixava aquela sensação desconfortante, então levei minha mão esquerda até o relevo que se formou em minha calça e o apertei, deixando que um gemido escapasse da minha boca.
— Você me quer? - sussurrei. Nayeon assentiu.
Abri um sorriso e me aproximei de seus lábios, no momento em que a beijei, deixei que meus dedos escorregasse e a penetrei. Im gemeu abafado em meus lábios, chupando e mordendo meu lábio inferior. Fiz movimentos de vai e vem, indo cada vez mais fundo, Nayeon rebolava em meus dedos com agilidade, como se quisesse o mais rápido chegar em seu orgasmo.
— Jennie... - puxou os fios do meu cabelo com força, me fazendo olha-la - M-mais fundo!
O clima do quarto estava quente, mesmo em um inverno. Adentrei a minha mãe esquerda em minha cueca, podendo sentir meu membro quente e duro entre meus dedos. Apertei aquela região novamente, afim de me aliviar um pouco. Comecei a ir mais fundo dentro de si, fazendo movimentos de tesoura, alargando, enquanto fazia movimentos rápidos de vai e vem, constantes.
Em um desses movimentos, eu provavelmente acertei seu ponto sensível, porque no momento que a penetrei mais fundo, ela se contorceu e deixou um gemido alto inundar o quarto, e no exato momento em que ela gemeu, apertei com mais força meu pau.
— I-isso... a-assim. - gemeu, puxando meus cabelos com mais força.
Aproveitei esse momento para brincar um pouco com seu clítoris, então enquanto a penetrava, deixei meu polegar em cima de sua região pulsante, onde fiz movimentos circulares e de vez ou outra, fazia uma leve pressão, deixando tudo mais gostoso para si. Nayeon começou a rebolar com mais agilidade, forcando-se mais em meus dedos e em um movimento brusco, Im geme extremamente alto, praticamente gritando, enquanto rebolava mais em meus dedos. Seu gozo escapava pela sua buceta melando meus dedos.
Nayeon estava com os olhos fechados, enquanto tentava acalmar sua respiração. Suas reboladas estavam cessando suas reboladas e eu também fui parando minhas investidas gradativamente. Como estava de olhos fechados. Retirei meus dedos e os levei a boca, chupando-os e limpando seu gozo que estava ali e me joguei ao seu lado. Fechei meus olhos gradativamente e quando estava quase dormindo, sinto um peso em minha cintura, fazendo que eu acordasse a com um susto.
— Minha vez!
𝖲𝖺𝖻𝖺𝖽𝗈, 10 𝖺𝗆
A claridade invadiu o quarto de uma maneira que eu não esperava, tentei puxar uma coberta muito fina para cima de mim, mas algo impedia isso. Abri meus olhos gradativamente, vendo a imagem de Nayeon nua e sentada ao meu lado com um enorme sorriso brincalhão.
— Bom dia, flor do dia.
— Dia, porque de bom não tem nada! - disse sentando na cama, estava sem minha calça moletom e cueca, que estavam jogadas em algum canto daquele quarto.
Olhei para frente enquanto minha visão se adaptava a luz. Estava com uma puta dor de cabeça. Levei minhas mãos em minha cabeça e usei meus dedos para massagear minha testa, tentando de alguma forma aliviar essa dor.
— Muita dor?
— Sim, quero continuar na cama!
Me joguei para trás, deitando-me e tentando puxar a coberta novamente.
— Precisamos voltar para a escola Kim, provavelmente vamos ficar sem café.
— Que horas são?
— Dez horas.
Me sentei novamente, poxa café da manhã pra mim e a melhor refeição e a mais importante. Como deixei isso acontecer? Ah claro, tava dormindo.
Agora estou com uma puta ressaca e sem café. Tudo pode piorar. Mas pelo menos hoje teremos festa novamente, com mais pessoas e muitas drogas. Porém, me pergunto também se quero isso, não sei se bebo tão cedo. E, quem eu estou tentando enganar? E óbvio que eu vou beber tão cedo.
— Se a gente se apressar podemos chegar para o almoço e ainda arrumamos remédio para dor de cabeça.
— Precisamos? - fiz biquinho.
— Com certeza, se veste, estarei te esperando lá embaixo.
— Ta!
Ela sorriu e pegou suas coisas, se trocou rapidamente e desceu. Mas não pude deixar de observá-la.
«N/a essa ainda não e a festa, mas bom, ja deu para ter um gostinho. Não sei quando eu volto, pois meus professores estão enchendo meu cu de lição para serem entregues em tempos pequenos. Mas, em algum momento trago o próximo capítulo (daqui dois dias, uma semana, não sei). Até o próximo»