Kim ⚡ Taehyung

By parkytae

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Nada mais seria da mesma forma depois que Kim taehyung colocou seus olhos sobre a pequena morena, que agora e... More

antes de tudo
Kim's portifólio
prólogo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
Capítulo 20
capítulo 21
Capítulo 22
capítulo 23
Capítulo 24

capítulo 7

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By parkytae

Taehyung se sentou em sua cama e estava pronto para dormir. Mas o conflito de pensamentos e sentimentos em seu peito e mente o impedia de ter uma noite tranquila. Não conseguia aceitar que aquela pequena garota de olhos bonitos o desestabilizou.

Vê-la chorar tão dolorosamente aumentou as dúvidas e a sensibilidade que sentia quando se tratava dela. Ele queria embalá-la em seus braços e não deixar que saísse nunca mais. Desejava escondê-la do mundo e colocá-la em uma bolha de vidro para que ninguém nunca fosse capaz de machucá-la e magoá-la novamente.

Entretanto, também queria se afastar o máximo que podia e não demonstrar nenhum tipo de fraqueza, colocando a solidez de suas ações no lugar, tomando de volta o controle inabalável de antes. Queria voltar a ser o homem decidido e incapaz de sentir compaixão por uma vida sem um pingo de humanidade em suas veias.

Mas isto ainda era possível?

Não, não era possível.

Reconheceu que nunca mais seria o mesmo desde quatro dias atrás, quando encontrou Yuna ajoelhada na sua frente. Com os olhos aterrorizados e o medo cru estampado no rosto mais belo que tinha visto em sua vida.

Não foi somente a beleza dela que o atraiu. A força que demonstrou, sim. Uma força e resistência impressionante, ganhando a admiração dele.

Seus pensamentos foram cortados com o barulho da vibração de seu celular.

— Diga, Jimin.

— Eu o tenho.

— Bom. O leve para o galpão leste, estou a caminho. —  disse e desligou sem esperar pela resposta.

Levantou-se rápido e foi para o seu closet colocar um terno.  não conseguiria fugir dos sentimentos confusos dentro dele, mas bater a merda fora de Johnson iria ajudar muito aliviar sua raiva.

Assim que chegou ao galpão, viu seus homens espalhados pelo local e no meio estava Johnson sentado e amarrado a uma cadeira. A sua frente estava Jimin o encarando furioso.

— Me tire daqui, Jimin, seu idiota.

— Cale a boca.

— Por favor, eu não quero morrer. Caramba! Tira-me daqui que eu deixo você ficar com minha filha, vamos fazer um acordo, Jimin. — Otaviano implorou.

— Cale a boca. — Jimin rosnou com raiva.

— Olhe só quem está aqui. — Taehyung disse em ironia e se aproximou. — Tentando um acordo com o Jimin-ssi?

Otaviano se manteve calado o observando, mas o medo em seus olhos era fácil de visualizar e foi revigorante para a satisfação de Taehyung.

— Eu disse que ia pegar você, Johnson. — disse calmamente.

Ele pegou uma cadeira e colocou a um metro de seu prisioneiro, logo se sentou.

— Vejo que resolveu ouvir o Jimin e calar a boca. —falou o provocando.

— Estava quase arrancando a língua desse maldito. — Jimin murmurou irritado, enquanto se afastava.

— Eu vou fazer você se arrepender de ter se metido no meu caminho, Johnson.

A promessa na voz calma de Taehyung fez os olhos do homem se arregalarem assustado com o que poderia significar suas palavras.

— O que vai... fazer? — Otaviano gaguejou.

Taehyung sorriu friamente pensando em como era bom o ter tão vulnerável à sua frente.

— Com toda certeza eu vou fazer você pagar a sua dívida comigo. Pagar pela ousadia em ter me roubado e pagar pelo inferno que fez na vida de sua filha.

— Então, o lobo se apaixonou pelo cordeirinho? — Otaviano o provocou.

Taehyung sorriu de uma forma maléfica e se levantou. Com o olhar pediu a Hoseok para trazer a mesa com as suas ferramentas.

— Na verdade, o lobo não se apaixonou pelo cordeiro. O cordeiro tornou seu protegido. E o lobo quer vingança. E eu sou um lobo muito vingativo — disse mantendo um sorriso frio no rosto e viu o rosto do homem empalidecer.

Hoseok colocou a mesa ao seu lado e ele pegou a barra de ferro.

— Eu venho pensando em uma forma de te fazer implorar pela vida. Sabe? Não gosto de usar os mesmo métodos de tortura em todos, gosto de mudar um pouco as coisas. Faz bem para minha alma pensar em diferentes formas de provocar dor em quem tenta me fazer de bobo.

Taehyung segurou com as duas mãos o bastão de ferro e com força bateu no braço direito do homem à sua frente. O estalo do osso trincando o fez sorrir. O grito dele trouxe um pouco de satisfação ao mesmo, mas ainda era muito pouco e ele estava somente começando.

— Eu vou te bater em alguns lugares que vai lhe causar bastante dor, mas não vai morrer ou desmaiar. E isto vai acontecer pelos próximos dias, não vai ter tempo para se curar e quando pensar que a dor está passando, os meus homens vão te surrar de novo e de novo. Quando eu achar que as surras que ganhou foram quase na mesma quantidade que você bateu em sua filha. Eu vou cegar você, não da mesma forma que fez com Yuna, mas de uma forma mais violenta e com bastante sangue. Então, eu vou começar a vir aqui todas as noites te torturar pela raiva que me fez passar.

Ele parou de falar e sorriu ao ver os olhos arregalados do homem.

— Acha que isto é muito, Jimin? — Taehyung perguntou ao seu homem de confiança.

— Não. Ele merece mais atenção de nossa parte. — Jimin respondeu friamente.

— Acho que uns ossos quebrados é uma boa ideia.

A voz de Jungkook encheu o local fazendo seu irmão o olhar.

— Fiquei sabendo do nosso convidado e resolvi vim assistir ou talvez ajudar no show — disse caminhando até seu irmão.

— Então, vamos começar! — Taehyung disse sorrindo diabolicamente.

Otaviano Johnson foi amarrado em pé com os braços esticados para cima e as pernas separadas. Os irmãos não demonstraram compaixão, enquanto surravam o prisioneiro, muito pelo contrário, eles se sentiam satisfeitos e excitados por deixar os monstros que seu pai criou sair. Eles bateram no prisioneiro por horas, tomando o cuidado de não causar danos que o fizesse morrer ou desmaiar rapidamente. Seus seguranças observavam tudo calados e não demonstravam nenhuma reação, mas sempre que os dois irmãos estavam em ação deixava seus homens temerosos e sem palavras. Ver a satisfação no rosto deles enquanto espancavam um homem amarrado sem que pudesse defender os mostrava que aqueles dois não eram homens justos e que nunca perdoavam um traidor.

[…]

Depois de um banho e um terno limpo, Taehyung e Jungkook se encontraram com os seus homens no galpão, onde há uns minutos atrás estava Johnson caído.

— Perdeu a chance, não uso mais fraldas. — Ele disse e sorriu para ela. Sentou-se em uma das banquetas da ilha com um pote de salada de frutas, Sonia se apressou para colocar uma taça e colher na frente dele.

— Onde está Yuna? — Ele perguntou.

— Está no jardim.

— No jardim? Hoje está um dia muito frio para ficar lá fora. — Ele disse olhando para ela.

— Eu disse isto a ela, mas desde ontem está numa tristeza de partir o coração. Ela disse que queria ficar sozinha e parece que não teve uma boa noite de sono. Tentei conversar com ela, mas está em um silêncio absoluto.

— Vou falar com ela — disse e já ia se levantando.

Porém, Sonia segurou seu braço e o impediu.

— Coma primeiro.

— Abusada. — Ele resmungou, mas parou para comer a salada de frutas.

Depois de satisfeito caminhou em passos tranquilos para o jardim, o ar frio bateu em seu rosto o fazendo estremecer um pouco, mas continuou a caminhar até que a viu sentada no mesmo lugar de sempre. Hoje ela usava um conjunto de moletom azul claro e seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo alto, dando a ele uma ótima visão do seu pescoço.

Sua boca secou com o desejo e experimentar a textura da pele de Yuna naquele ponto. Mas  obrigou ao seu corpo e mente obedecerem a seus comandos e focar somente no que realmente era importante naquele momento.

Ele não parou até que estava ao lado dela, mas ela não reagiu a sua presença.

Parecia perdida demais em seus pensamentos que não sentiu sua aproximação.

Estava com os olhos fechados presa em seus próprios devaneios, ele se sentou ao lado dela fazendo com que Yuna desse um pequeno pulo com o susto.

— Desculpe, não quis te assustar.

— Tae.

— Sabia que está muito frio para ficar aqui fora? Vai acabar pegando um resfriado. — Ele disse baixo em um tom de repreensão.

Yuna não disse nada, se manteve em seu silêncio. Ela não confiava que sua voz fosse firme suficiente para uma conversa com ele naquele instante.

— Converse comigo, Yuna, me diga o porquê do silêncio.

— Estou tão triste, Tae. — Sua voz foi um sussurro.

Taehyung  não disse nada, deu a ela seu próprio tempo para falar. Observou seus belos olhos castanhos por um tempo e pode ver que estavam vermelhos. Pareciam imersos em tristeza, cheios de pesar e solidão.

— Quando eu era criança e ainda enxergava achava que tinha um bom pai. Vovô sempre dizia que ele estava tendo um dia ruim... Que este era o motivo dele me tratar mal. Com o tempo fui crescendo e a raiva do meu pai por mim... do Otaviano, foi aumentando e meu avô dizia que eu era muito parecida com minha mãe. Mas ele estava sempre lá me protegendo e me dizendo “Seja forte, seja bondosa, as coisas vão se ajeitar, tenha coragem, levante a cabeça e enfrente o mundo...” . Ele falava isto para mim, pois era o que ela acreditava. Eu não consigo entender o porquê da minha mãe ter escolhido minha vida, Tae. Ela me deixou neste mundo para sofrer...

Taehyung não se conteve e pegou a mão dela, fazendo-a se calar.

— Sua mãe lhe deu a oportunidade de viver, Yu. Ela já tinha tido tudo o que poderia ter, ela teve uma família, amigos, um grande amor e no final ela tinha você. A atitude dela foi nobre, não desmereça isto. Era a sua vez de viver. Ela poderia ter abortado e depois engravidado de novo ou nunca mais já que não amava Otaviano. Mas ela escolheu você, você já passou por muita coisa e agora está aqui comigo. E nunca mais irá sofrer novamente, eu vou cuidar e proteger você.

Yuna manteve-se em silêncio deixando Taehyung ansioso, ela fechou seus olhos devagar pensando em tudo o que ele havia lhe dito.

— Eu vou proteger você. — Ele sussurrou sua promessa fazendo com que ela abrisse os olhos.

Ela acreditava em nele.

— Você está certo, Tae, eu não posso desmerecer a atitude nobre dela. — Ela respondeu depois de um tempo segurando a mão dele com um aperto firme.

— Mas ainda estou com medo de Otaviano livre por aí.

— Ele não está livre. — disse friamente.

— Você o pegou?

— Sim.

— E o que vai fazer com ele?

— Vou fazê-lo sofrer.

— E depois matá-lo. — Yuna afirmou.

— Sim, eu vou! Você se importa? — Ele perguntou rudemente, enquanto soltava a mão dela.

— Não, mas eu não entendo como você consegue tirar a vida de uma pessoa. — Ela disse baixinho.

Taehyung estava surpreso com sua resposta.

— Eu sou um mafioso, Yuna.

— Por que escolheu ser um?

— Não escolhi.

— Não?

— Não. Na máfia não se entra ou escolhe, na máfia se nasce. E eu nasci nela, e a herdei, não há outra opção.

— E você gosta de ser um mafioso?

Taehyung estava realmente surpreso com as perguntas dela e ainda mais surpreso com ele por estar respondendo.

— Na verdade não sei se gosto ou não, eu nasci na máfia e sou o chefe dela, é simples assim.

— É muito ruim não ter escolha.

Taehyung parou um segundo para pensar e chegou rápido à conclusão de que ela estava certa, não era nada bom não ter o direito de escolha.

— Realmente não é muito bom, mas às vezes temos que nos adaptar, já que não há outra opção. É o mundo que eu conheço.

— Posso te pedir uma coisa?

Ela resolveu mudar de assunto esquecendo sua tristeza, aquela conversa estava pesada demais para uma manhã.

— Depende, não prometo nada.

— Posso sentir o seu rosto com minhas mãos?

— Você quer sentir como é meu rosto?

— Sim, esta é a única forma de eu conhecer um rosto ou algo, tocando.

— Tudo bem.

Ele pegou as mãos dela e colocou sobre suas bochechas.

Yuna passou as mãos pela pele macia de Taehyung e seus dedos pararam sobre sua boca. Deslizando sobre os lábios cheios e macios dele. Voltou à sua bochecha e ela sorriu.

— Qual é a graça? — Ele perguntou.

— Sua pele é tão macia em minhas mãos, eu gosto da sensação Qual é a cor dos seus cabelos?

— Castanho escuro, quase negro.

Ela acenou com a cabeça e seus dedos passaram sobre o nariz dele o estudando.

Subiu as mãos para sua testa e passou pelas sobrancelhas.

— E seus olhos?

— Castanhos, em um tom mais escuro.

— Posso? — perguntou com os dedos pertinho do cabelo de Taehyung.

— Sim.

Ela escorregou os dedos sobre os cabelos macios e sedosos dele.

Taehyung teve que prender a respiração quando os dedos de Yuna tocaram sua pele e ainda mais seus cabelos. Foi impossível não ter uma ereção dolorosa dilatando na sua calça, o incomodando com seu simples toque.

Ela passou as mãos por sua cabeça e voltou pegando delicadamente suas orelhas.

Eles estavam tão próximos que ele estava ainda mais encantado com a beleza natural de Yuna. Os lábios dela tinham um leve sorriso, enquanto descobria as formas do rosto do mesmo e seus olhos não tinham mais toda aquela tristeza que ele viu quando se sentou ao seu lado.

Novamente rendido e domado por ela. Era algo que não podia evitar. Sentia-se hipnotizado. E até mesmo seu orgulho desapareceu quando ele se rendeu.

não podia mais se aguentar, ele segurou as mãos de Yuna e se aproximou dos seus lábios. Não podia mais esperar para sentir os delicados lábios dela novamente. Então ele a beijou, no início Yuna não correspondeu, mas logo deu passagem para a língua dele encontrar a dela e, então, se beijaram em uma deliciosa sincronia.

[…]

Jungkook entrou na casa de Taehyung e parou na parede de vidro que mostrava o jardim que seu irmão fez para sua mãe. Sonia estava ali observando o jardim e ele ficou curioso para saber o porquê ela estava parada naquele local olhando algo com tanta atenção.

— Vai trabalhar, Sonia.

— Que susto, menino. Vocês não aprendem a fazer um maldito barulho!

Ele somente sorriu.

— Onde o Hyung está?

— No jardim.

— Vou lá falar com ele...

Antes que ele pudesse concluir sua frase Sonia o parou.

— Não vai não.

— Por quê? — perguntou e franziu a testa.

— Olhe. — Ela disse apontando para o jardim onde Taehyung estava com Yuna.

Jungkook viu Yuna passando as mãos pelo rosto de seu irmão em um típico reconhecimento de pessoas que tem deficiência visual, e depois Taehyung puxar a bela morena para um beijo.

— Wow.

— Pare com isto, menino, ele vai nos escutar. — Sonia o repreendeu.

— Ela conquistou o Taehyung-ssi .

— Eu estou feliz por isto, kookie, Yuna é uma boa moça.

Jungkook não respondeu, ele queria que seu Hyung fosse feliz, sabia que a máfia cobrava um preço muito alto. E encontrar uma mulher que aceitasse quem eles eram, era muito difícil. Ele gostava de Yuna, mas tinha medo que quando ela descobrisse o que eles são capazes de fazer, quisesse afastar Tae e que os dois saíssem com o coração quebrado. Sem ter alternativa, Jungkook decidiu que o jeito era esperar para ver o que iria acontecer entre o irmão e sua protegida.

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