Olá meus amores, tudo bom? O capítulo está sem correção.
Aguentem mais um pouquinho, logo o sofrimento de Jaqueline acaba. Eu sei que não estão suportando, imagina eu, tendo que escrever sobre isso. Acredito que esse tema, mexa com todas nós. Quantas mulheres passam por essa situação todos os dias, e na maioria dos casos, não se livram dos seus agressores. Como eu disse no início do livro, eu trataria do tema violência doméstica. E isso envolve um sofrimento muito maior do que eu tenho mostrado. Tenho pegado bem leve na verdade. É bem complicado, eu não aguento, são cenas muito fortes. Mas nossa mocinha, terá um final feliz. ❤️
Bom, vamos ao capítulo?
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Teresa
No dia seguinte, quando passei pelo apartamento do meu irmão, para saber como estava, tive uma surpresa. Além de não estar mais na cama, como eu imaginava, não se encontrava em casa. Como não era dia de Simone trabalhar, eu não tinha como ter informações. Para empresa eu sabia que ele não havia ido. Tentei falar com o telefone dele, mas só caia na caixa postal. Comecei a ficar preocupada, achando que algo ruim pudesse ter acontecido. Tornei a ligar, e deixei um recado, pedindo retorno com urgência. Como não adiantava ficar ali, fui embora. Passei no projeto, resolvi alguns assuntos importantes. Organizei algumas coisas, depois fui para casa. E assim que entrei, ouvi a voz do meu irmão, conversando com minha mãe.
— Nossa, eu fiquei preocupada! Te liguei duas vezes, e não me atendeu. Não ouviu meu recado?
— Desculpa, irmã, mas eu acabei esquecendo de retornar. Fui a delegacia, dei parte do desaparecimento de Jaqueline.
— Sério? Que bom, achei que não fosse reagir. — ele fez uma careta — E aí, o que disseram?
— Nada muito animador, mas iniciaram uma investigação.
— Bom, mas já é alguma coisa. E o melhor de tudo foi que você caiu em si.
— Não foi tão fácil convencê-los a abrir investigação, por causa da carta. Ali ela mostra sua vontade em ir com aquele homem. Mas eu insisti, ou melhor, exigi. Falei da gravidez, e das denúncias feitas contra aquele psicopata. Agora irão analisar os vídeos do meu prédio, ver se encontram algo que mostre que ela foi coagida a ir com ele. O único problema Teresa, é que ela mesma liberou a entrada daquele homem no apartamento.
— Tem algo errado, Tavinho, tenho certeza disso. Mas não se preocupe, agora você fez o certo, e tudo via se esclarecer. Logo encontraremos Jaqueline.
— Vamos orar para tudo sair bem. — minha mãe falou. — Deus há de nos ajudar, e guardar sua noiva meu filho. Tenha fé, tudo vai dar certo.
— Eu espero que sim, mãe. Não irei me perdoar, se algo acontecer a ela e meu filho.
Jaqueline
Eu acordei passando mal, não conseguia ficar em pé. Meu corpo tremia, estava muito quente, e não parava de vomitar. Fábio já tinha me dado banho frio, me obrigou a tomar um chá, com biscoito água e sal, já que eu não conseguia comer nada. Tudo colocava pra fora. Eu já havia pedido para ir a um hospital, sem sucesso, ele se mostrou irredutível. O medo de nos descobrirem, e seus planos irem por água a abaixo, era mais importante do que meu bem estar. Para ele, o importante não era minha saúde, se eu estava bem, e sim que estava presa a ele. Independentemente da minha vontade. Restava pedir a Deus que logo esse mal estar passasse, e meu bebê não saísse prejudicado.
— O seu problema é aquele mauricinho imbecil! Foi só ver a foto dele, feliz com a família, você ficou assim. É burra ou o que? Ele escolheu ela, não entendeu ainda? — ele me torturava o tempo inteiro com aquela foto de Otávio, o filho e a mãe do filho dele. Os três no sofá do apartamento, felizes. Enquanto eu passava um inferno, nas mãos de um homem doentio.
— Eu não estou assim por ele, Fábio. Já disse milhares de vezes, estou grávida, preciso de cuidados médicos. Não estou bem, não suporto mais isso.
— Você vai ficar bem. Estou cuidando de você, não estou? Agora chega de conversa, e vai para o quarto deitar. Vou fazer uma canja, e você vai tomar tudo, nem que eu tenha que enfiar goela baixo. — falou com raiva. Deitei na cama, puxei o cobertor para cima do meu corpo, meus pensamentos foram até Otávio. Minha cabeça girava. Eu já não suportava mais tanta dor, não aguentava mais chorar, não queria estar ali. Já nem queria mais Otávio, ainda o amava, claro. Porém, estava muito decepcionada. Só queria meus pais. O colo da minha mãe, o carinho do meu pai. As risadas dos meus irmãos. Queria minha casa, meu lar. Não tinha mais esperança no amor. Não acreditava mais nisso. Meu único amor era meu filho, por ele, por meu bebê, eu aguentava, resistia a dor, e se Deus me permitisse sair dali, viveria por ele, somente para ele. Homem nenhum valia a pena, era um engano pensar que o amor pode tudo. Na primeira oportunidade, o homem que eu amava me traiu. Fábio se transformou em outro homem, o pesadelo em forma de gente. Otávio, um traidor, mentiroso.
— De novo chorando? Que merda! Quer me enlouquecer?
— Me perdoa, não estou chorando por ele. Estou sentindo dor. Não é por ele.
— Está bem, pare de chorar. Depois de comer um pouco, se sentirá melhor.
Otávio
Uma semana, e nada de notícias. Fui até a faculdade, não tinham informações, os amigos também não tinham notícias. Seus pais, vieram para saber se a polícia já tinha informação, e nada. A cada dia que passava, o medo aumentava. O delegado responsável pelo caso, já tinha confirmado, se tratava mesmo de um sequestro. Quando ele me confirmou aquilo que todos me haviam dito desde o início, minha consciência me cobrou. Senti-me pior do que quando achei que ela havia me abandonado. Por mais dor que eu sentisse, por incrível que possa parecer, eu preferia ter realmente sido abandonado. Porque agora, somente imaginar o sofrimento dela, nas mãos daquele psicopata, não só me faz sentir um miserável, como me dá vontade de mata-lo com minhas próprias mãos.
Como eu pude falhar com ela. Eu errei, meu Deus! Foi tudo culpa minha, se eu não tivesse bebido naquele dia, não teria dormido feito pedra, e ela estaria comigo. "Uma mulher liberou a entrada dele." Anelise. Foi ela, ela me deu alguma coisa, colocou algo em minha bebida. É isso.
"Me dá um copo d'água. Está bem Otávio? Deixa eu te ajudar, se apoia em mim."
Desgraçada! Usou meu filho, eu acabo com ela. Meu anjo está correndo riscos, por causa daquela infeliz! A culpa também era minha, eu não fiz nada. Eu deixei essa mulher entrar em minha casa. Não deveria ter dado tanto espaço a ela. A maldita usou meu filho como escudo. Eu nunca irei me perdoar se algo acontecer com meu amor, minha vida, meu anjo. Como eu fui capaz de pensar mal dela. Como fui tão idiota? Onde eu estava com a cabeça, que não percebi suas jogadas? Meu Deus, me ajuda!
Já era noite, mas não consegui ficar em casa. Eu precisava fazer alguma coisa, não podia ficar de braços cruzados. Mas onde eu iria, eu não tinha pistas, não sabia de nada. Com minha cabeça dando voltas, peguei as chaves do carro, e me dirigi até a casa dos pais de Anelise. Ela iria me pagar, aquela desgraçada daria conta da minha mulher. Já bem próximo à casa dela, resolvi voltar, eu não a colocaria sobreaviso, deixaria que pensasse que eu ainda não sabia de nada. Fiz o mais coerente a se fazer nessas situações. Respirei fundo em busca de um alívio, e me acalmei. Segui para a delegacia, talvez passar mais essa informação, servisse de algo. Ela estaria envolvida nessa história? Sim, era a única explicação para meu bloqueio sobre aquela noite, agora estava tudo muito claro. Não seria possível eu ter apagado daquela forma se não tivesse sido drogado. Duas doses de Whisky, não era o suficiente para me deixar tão bêbado a ponto de apagar, e não lembrar de nada.
Ao chegar na delegacia, encontrei alguém inesperado. Minha ex assistente, Priscila, estava saindo da sala do investigador. Ela me encarou sem graça, franzi a testa sem entender nada. O que ela fazia ali?
— Eu tentei avisar, você não quis me ouvir. — falou ao se aproximar
— Não estou entendendo. O que você quis me avisar?
— Aquele dia, quando fui te procurar na empresa, e você não quis me receber. — assenti, me lembrando do dia — Eu fui contratada por Anelise. — soltou de uma só vez.
— O quê? — suas palavras me deixaram perplexo
— Eu acabei de dar meu depoimento. Eu fui até seu apartamento; mas, infelizmente dei de cara com Anelise. Me escondi, não queria que ela me visse. Fiquei ali, esperando a oportunidade de falar com você. Uma hora depois, eu vi um homem entrar no prédio, tinha certeza de que era o tal Fábio.
— Não, espera, vai devagar. Você também conhece o ex da minha noiva?
— Não o conhecia pessoalmente. Olha, eu vou contar tudo. Só quero que saiba, que eu não concordei com esse plano de sequestro. — então era mesmo um sequestro, meu anjo, havia sido sequestrada. O ar me faltou, uma pressão forte em meu peito. Percebendo meu estado ela foi até o bebedouro, pegou um copo de água e me ofereceu. Nos sentamos em um banco no corredor. Me sentindo melhor, eu pedi para continuar seu relato.
— Eu te procurei ontem em sua empresa, me informaram que havia tirado licença. Por isso tomei a decisão de vir até aqui, eu precisava fazer algo. Parece absurdo, eu sei. Mas acredite em mim, a única coisa que aceitei, foi ir trabalhar para você, e tentar te seduzir. — a cada palavra eu ficava mais atônito, sem conseguir acreditar em tamanha sordidez. — Eu precisava levar você para cama, ou pelo menos, fazer sua noiva acreditar que algo aconteceu entre a gente.
— Por que?
— Porque Anelise apareceria quando você estivesse sozinho, sofrendo, e te consolaria...se aproximaria de você, entende?
— Ela acreditava que com Jaqueline fora do caminho, me reconquistaria. — concluí.
— Isso. Mas o plano não deu certo. Vocês até brigaram aquele dia no hotel, mas logo se acertaram, fui demitida, e o plano inicial foi por água abaixo. Eu não quis mais participar, porque o plano B, era sórdido demais. Crime, sequestro é crime. Uma coisa era seduzir você, ser pivô de uma separação. Outra bem diferente, era fazer parte de um sequestro.
— Meu Deus!
— Ela investigou a vida da sua noiva. Descobriu esse homem, o contratou, ofereceu ajuda, dinheiro. Para ele foi vantajoso em todos os sentidos. Teria sua noiva de volta, pois era sua obsessão, e ainda sairia com uma boa quantia em dinheiro. Anelise ficaria com caminho livre, para formar a tão sonhada família com o homem que ela ama. Ela planejou seu retorno durante dois anos. Seguiu seus passos, tudo. Só não contava que você se apaixonaria. Isso mexeu com a cabeça dela.
— Não justifica suas atitudes.
— Não, claro que não. Eu só aceitei o plano de sedução, porque precisava de dinheiro. Tenho uma dívida muito grande, meu irmão é usuário de drogas, está sendo ameaçado de morte. Minha mãe teve um infarto recentemente. Não queria fazer mal a ninguém. Quando descobri que ela conseguiu o objetivo, tomei a decisão de vir até a delegacia. Não quero ser cúmplice nisso.
— Desde quando vocês se conhecem?
— Nos conhecemos a 4 anos. Eu fui morar em São Paulo, tinha arrumado um trabalho muito bom lá. Um amigo já trabalhava na mesma empresa, conseguiu a vaga para mim. Por coincidência, era empresa do tio dela. As dívidas do meu irmão são altas demais, além das minhas próprias. Sua proposta era boa, mas não era um crime, entende? Tudo bem, não é certo, mas não se tratava de um crime.
— E meu filho? Vinícius, é mesmo meu filho?
— Até onde eu sei, sim. Eu não tenho como afirmar, mas desde quando nos conhecemos ela afirma ter engravidado de você. Ela me contou a história, absurda, mas na época não me importou muito. Eu não consegui enxergar ela como uma pessoa louca. Eu a via como uma mulher desesperada para recuperar um homem que amava. Pai do seu filho. Apesar de achar tudo muito estranho, não era meu papel julgar. Mas quando fiquei sabendo que ela estava investigando a vida da sua noiva, e me falou desse plano, foi quando percebi a gravidade da situação. — ela fez uma pausa, antes de prosseguir. — Vocês fizeram um exame de DNA, deu positivo, não foi?
— Sim, fizemos. Mas é tanta mentira, estou confuso.
— Ela tem uma obsessão por você, mas acredito que o menino seja mesmo seu filho. Mas se tem dúvida, refaça o exame em outro laboratório. — O laboratório onde tínhamos feito, era de confiança. E foi eu quem escolhi. Ainda assim, eu investigaria. Não, se fosse necessário faria outro exame. Com certeza faria. Apesar de não ter dúvidas sobre minha paternidade. Vinícius é muito parecido a mim. Só lamentava o tipo de mãe que ele tinha. Com certeza, eu a faria pagar por tudo, e a consequência disso seria ver meu filho sofrer. No entanto, eu faria de tudo por ele, tentaria suprir de todas as maneiras as necessidades dele. Daria todo meu amor e cuidados. Eu brigaria por sua guarda, com certeza não seria difícil, tendo em vista a atual situação.
Após terminar a conversa com Priscila, conversei com o investigador. Anelise seria intimada a depor, já estava sobre investigação. Eu contei sobre o que me lembrei daquela noite. Ela não teria como escapar, tudo estava muito claro. Havia o testemunho de Priscila, meu depoimento, porém, ainda assim era necessário investigar mais. Era nossa palavra contra a dela. Eu não tinha dúvidas, os dois estavam juntos nisso. Agora, só faltava descobrir onde o miserável havia levado minha mulher. No momento, o único realmente apontado como criminoso, era Fábio. Já Anelise, eles precisavam reunir provas, além dos testemunhos.
Fui para casa, não estava tranquilo, de forma alguma. Mas eu não tinha outra coisa a fazer. A angústia e o sentimento de culpa, não me deixavam em paz. Como não conseguiria dormir, fiz a única coisa que consegui fazer, bebi. Precisava esquecer por um momento, todo o tormento no qual eu estava vivendo. Longe do meu anjo, com certeza estava sofrendo horrores na mão daquele desgraçado. Eu nem queria imaginar tudo o que ela estava passando. Não via a hora desse pesadelo ter um fim. Tudo era minha culpa, eu não a cuidei direito. Não devia ter cedido quando falou para dispensar os seguranças. Eu falhei, deixei Anelise se aproximar. Mas o que eu faria, e meu filho? Eu errei meu Deus, eu errei. Fracassei, e por minha culpa, agora meu anjo está sofrendo. Se acontecer algo a ela, eu serei o único responsável.
— O que é isso amor?
— Fecha os olhos. — coloquei em seu pescoço uma corrente, com um pingente de uma rosa. Não era grande, era delicado.
— Que lindo!
— Eu ainda não disse que era para abrir. Curiosa! — dei um beijo em seu rosto. — Me dá sua mão. — coloquei uma pulseira, igual a corrente. — Pronto, agora sim, pode olhar.
— É lindo!
— Quando eu vi esse jogo na joalheria, não resisti. Tão lindo, igual a você! Ficou perfeito!
A cada momento de lembrança, meu coração batia de uma maneira irregular. Uma angustia me sufocava, eu já não aguentava mais tanta incerteza, esse sentimento desesperador de não saber o que vai acontecer, e a incapacidade por não ter o que fazer. Me sentia um inútil e vazio. Esperar era algo irritante, não tinha outra forma de achar minha mulher. Eu queria fazer algo, buscar em cada canto. Seu telefone já tinha tentado, dava fora de área de cobertura. Já até tinha pedido um amigo expert em tecnologia, dono da empresa de segurança. Mas não teve resultados. Era óbvio, o telefone dela deve ter sido descartado. Minha cabeça dava voltas, a cada gole da bebida, ela girava.
Pela manhã, eu liguei novamente para Marcos, meu amigo. Contei a ele sobre Anelise, ele teve a ideia de rastrear o telefone dela. Era ilegal, mas eu não estava me importando. Eu queria achar meu anjo. Assim que desliguei, o investigador entrou em contato. Anelise já havia sido intimada a comparecer na delegacia, e eles também tinham um mandado para apreensão do telefone dela. De uma forma ou de outra, conseguiria chegar ao sequestrador, ou seja, Fábio. E seria provado sua ligação com ele, e todo o plano sórdido. Isso era o que esperava. Já não aguentava mais ficar longe do meu amor, já não aguentava mais tanta culpa, tanta preocupação.
As contas bancárias de Anelise também seriam investigadas. O dinheiro pago a Priscila, é uma prova. Mas ainda assim, não configura um crime. Já no caso de Fábio sim. Contudo, se ela tiver pago em dinheiro, ficará mais difícil comprovar.
Jaqueline
Acordei com o susto de coisas sendo quebradas. Meu coração disparado, zonza sem entender direito o que se passava. Ouvi vozes, me encolhi na cama, logo a porta do quarto foi derrubada. Um homem alto, de terno, portando uma arma entrou no quarto, meu desespero aumentou. Mas logo entendi, ele fez sinal para mim. Fiquei em silêncio, obedecendo sua ordem. Em seguida, Otávio surgiu na porta do quarto, sua camisa suja de sangue.
— Meu anjo!
— Otávio, meu amor! Você veio.
— Claro meu amor, por que eu não viria? — ele estendeu as mãos sujas de sangue.
— Eu te amo, Otavio! — senti um golpe em meu rosto, meu corpo foi suspenso pelos cabelos.
Eu estava sonhando, eu fui acordada a golpes pelo meu pesadelo.
— Estava sonhando com ele, sua vagabunda! — apertou meu pescoço, com ódio — Ele não vai te salvar, não se iluda. Você só sai daqui morta! Entendeu? — me deu outra bofetada, depois me jogou na cama, e saiu chutando tudo pela frente. E fiquei ali, chorando baixinho, a face queimando, ainda recuperando o ar. Meu bebê começou a se agitar, acariciei minha barriga, tentando acalmá-lo. Respirei fundo algumas vezes, buscando autocontrole. Vai passar, logo isso tudo vai passar. Mentalizei. Eu precisava acreditar nisso, não podia perder a esperança.
Eu tinha tido tempo para pensar, mesmo com o terror que estava vivendo. No início, eu acreditei na traição de Otávio, e quando Fábio me mostrou a foto, fiquei ainda mais magoada. Todavia, comecei a pensar sobre tudo. Como Fábio tinha entrado no apartamento? Quem era a mulher que havia dado aquela quantia grande de dinheiro? Como ele recebeu aquela foto? Cheguei à conclusão óbvia. Anelise. Só ainda não entendia como os dois se conheceram. Não perguntaria; pois, com certeza não teria resposta, e era bem provável descontar sua raiva em mim. Eu já estava suportando muitas coisas, não o provocaria mais. Essa constatação, de certa forma, me acalmou um pouco. Já era tanto sofrimento, pelo menos sabia que meu amor, não havia me traído. Mesmo com Fábio afirmando o tempo todo, querendo de todas as formas me fazer crer, o que apenas confirmava tudo. Já até acreditava saber, de quem se tratava aquele esperma nas camisinhas jogadas pelo chão do quarto. Dois desgraçados!
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