— Mamãe, por favorzinho! — A garotinha fez um biquinho puxando a barra da blusa da mãe.
— Eu não posso, meu amor. A mamãe já disse que vai estar no trabalho, mas a titia Tzuyu vai estar lá como sempre. — Chaeyoung explicou pegando a filha no colo.
— Mas eu queria que você fosse, mamãe. — Seola lamentou. — A titia nem deixa que eu fique brincando um pouquinho com a tia Mina e as minhas amigas. Ela está sempre com pressa.
— A Tzuyu também trabalha bastante, querida, mas ela te ama muito e por isso sempre consegue um tempinho curto para te buscar na aula de balé.
— Mas todas as mamães sempre estão lá para acompanhar as filhas e a tia Mina disse que precisa falar com nossos pais já que a nossa primeira apresentação está chegando. — Seola continuou a insistir e beijou a bochecha da mãe como sua última arma para tentar convencê-la.
Chaeyoung suspirou, rindo em seguida, sem conseguir resistir aos charmes de sua filhinha.
— Tudo bem, bebê. A mamãe vai pedir uma folga e vou aparecer lá para te buscar.
— Eba! — Ela pulou dos braços da mãe dando pulinhos ao redor como comemoração.
— Agora já para a cama. Já é tarde demais para uma bailarina estar acordada. — Chaeyoung pegou novamente a garotinha que tentava correr, a colocando na cama.
— Será que a tia Mina já está dormindo?
— Claro que sim. Bailarinas devem dormir bem cedinho para estarem lindas e descansadas. — Disse enquanto cobria a menina com o cobertor cor de rosa.
— Tudo bem, mamãe. Boa noite. — Seola fechou os olhos, dando um sorrisinho ao receber um beijo na testa.
— Boa noite, meu amor. — Chaeyoung sussurrou, deixando o quarto e fechando a porta com cuidado.
[...]
— Bom dia, flor do dia!
— Cala a boca, Dahyun. — Chaeyoung fez uma careta para a mulher pálida que fez uma expressão ofendida.
— Por que todo esse ódio no coração? — Dahyun perguntou.
— Ontem você quebrou a cafeteira só por que estava estressada.
— É, mas eu posso. Tecnicamente sou sua chefe. Além disso, eu estava sem sexo a 4 meses. — Argumentou ignorando a atenção quase nula que recebia da amiga.
— Minha chefe é a Jihyo, você só é a supervisora. — Chaeyoung resmungou, sentando atrás de sua mesa. — E quem foi a pessoa corajosa que te tirou da seca?
— Agora você se interessou né safada. Sempre soube que você era uma tarada. — Dahyun gargalhou, enquanto a amiga continuava de cara fechada. — Eu nem deveria te contar isso, mas só pra te fazer inveja: sabe o que andam dizendo sobre a tal japonesa do setor de marketing? Completamente verdade!
— Você não tem medo de pegar uma doença? Essa tal Sana já ficou com metade do prédio.
— Deixa de ser careta, Chaeyoung. Você só tá com inveja por que não deve transar desde que a Seola nasceu. — Dahyun a provocou, rindo em seguida.
— Vai se fuder, Dahyun.
— Viu só! Isso é atitude de quem não transa. — Voltou a provocar a mais nova que a ignorou. — Mas isso é só porque não quer.
— Lá vem você com essa idiotice de novo. — Chaeyoung resmungou, tentando prestar atenção aos diversos dados na tela do computador.
— Não se faz de sonsa. Todo mundo já percebeu que a Tzuyu lambe o chão pra você passar. — Dahyun voltou a insistir, fazendo com que a amiga revisasse os olhos.
— Só porque somos muito unidas não significa que temos sentimentos românticos uma pela outra. — Chaeyoung repetiu o que costuma responder quando a amiga entra nesse assunto.
— E essa coisa de eu te amo pra cá, eu te amo pra lá, sei não hein.
— Não viaja, Dahyun.
— Eu tô falando sério! Não sei como não estão casadas. Ela falta carregar sua filha até o cartório para registrar como dela. — Dahyun riu novamente quando foi ignorada pela mais nova. — Okay, depois não diz que ninguém avisou... Se não gosta da Tzuyu, porque não arruma alguém para tirar esse seu mau humor?
— Porquê ao contrário de você, eu não sou desesperada.
— Vou fingir que acredito. — Debochou, voltando a atenção para o computador, enquanto Chaeyoung encarava pensativa o aparelho.
Talvez estivesse realmente na hora dela arranjar alguém.
[...]
— Oi, Chaengie! — Tzuyu a cumprimentou ao atender o celular.
— Oi, Tzu. Tudo bem aí? — Perguntou com dificuldade enquanto arrumava a bagunça de sua mesa.
— Tudo bem sim, eu estou terminando um artigo bem rápido e já vou pegar a Seola no balé.
— É por isso mesmo que liguei. Pode terminar seu artigo com calma, eu vou buscar a Seola hoje. — Acenou para Dahyun enquanto saía do escritório carregando sua bolsa.
— Sério? — Tzuyu estranhou, já que Chaeyoung costumava ser bastante inflexível sobre seu horário de trabalho.
— Sim, ela disse que a professora precisa ter uma conversa com os pais e que sente falta de que eu esteja lá. Eu tive que pedir o resto da tarde de folga para a Jihyo.
— Tudo bem. Ela fica na sala 6.
— Obrigada pelo aviso.
— Nos vemos hoje a noite? — A taiwanesa perguntou, esperando ansiosamente pela resposta. — É nossa noite de filmes, lembra?
— Claro. Aparece lá mais cedo, nós podemos jantar juntas também.
— Tudo bem. Até daqui a pouco. — Tzuyu confirmou sorridente.
— Até. Te amo.
— Também te amo. — Ao ouvir a resposta da amiga, Chaeyoung sorriu desligando a ligação e esperando impaciente pelo elevador.
Assim que chegou no estacionamento, praticamente correu até o carro, temendo se atrasar, já que o local ficava consideravelmente longe de seu trabalho.
[...]
— Por hoje é isso, crianças. Vocês foram muito bem! — Mina cumprimentou os pequenos que sorriram alegres.
Se afastaram da barra paralela e correram até o lado oposto da sala, pegando as pequenas mochilas e correndo na direção dos pais que esperavam próximos a porta com sorrisos orgulhosos.
— Você foi muito bem hoje, Joohoon. Até conseguiu levantar sua parceira. — Elogiou o garotinho de olhos pequenos, que sorriu timidamente.
— Obrigado, tia Mina.
— Sun Hee. — Chamou a garotinha que se aproximou rapidamente. — Continua treinando aquele passo, okay? Você foi muito bem hoje.
— Tudo bem, tia Mina. — Ela sorriu e correu até a mãe segurando sua mochila.
— Vejo vocês na sexta. — Ela acenou para os pequenos que sorriam.
Já sozinha na sala, Mina terminou de organizar o cômodo, deixando tudo pronto para a próxima aula e pegou sua bolsa e chaves, antes de sair de lá.
— Já vai tia Mina? — Assim que trancou a porta, a japonesa se assustou com a voz de Seola que estava sentada em um banquinho com sua mochila ao lado e tomando um iogurte.
— Sim. E você? O que ainda faz aqui? — Mina perguntou, sentando ao lado da pequena.
— Minha mamãe ainda não chegou.
— Mas sua mãe é sempre tão pontual. — Mina comentou.
— Minha mãe nunca veio me buscar no balé. — A garotinha fez um biquinho confuso.
— Não? Então quem é aquela mulher que sempre vem?
— Ah, aquela é minha tia Tzuyu. Ela é amiga da minha mamãe. A tia Dahyun disse que um dia a tia Tzu vai ser minha mãe também, mas minha mamãe acha que não. — Mina riu da confusão da pequena.
— Uhm, você queria que ela fosse sua mãe?
— Acho que não seria tão legal. Se ela fosse minha mamãe não poderia me dar uns docinhos escondido. — Sussurrou a última parte.
— Ah, faz sentido. — a japonesa riu novamente.
— Olha alí! Minha mamãe veio! — Seola sorriu grande apontando para o final do corredor e com um pulo, desceu do banco.
A mulher andava apressada pelo corredor e olhava ao redor confusa, provavelmente procurando pela sala, mas sorriu grande ao ver a filha alí e imediatamente se aproximou com os braços abertos. Mina não deixou de notar o quanto seu sorriso lembrava o da filha.
— Meu amor! — Ela riu enquanto ganhava beijos da filha pelo rosto.
— Você demorou, mamãe.
— Desculpa princesa. É que o trabalho da mamãe fica meio longe daqui. — Explicou enquanto ajeitava alguns fios da franja da pequena.
— Não tem problema. Eu fiquei aqui conversando com a tia Mina. — Apontou para a japonesa que sorriu e levantou para cumprimentar a mulher.
— Então você é a famosa tia Mina? — A mulher perguntou em um tom divertido.
— Eu mesma, em carne e osso. — Estendeu a mão que logo foi apertada.
— Son Chaeyoung, mãe da Seola.
— Myoui Mina.
— Myo- o quê? — Seola perguntou, se enrolando ao tentar pronunciar.
— Myoui. — Mina gargalhou. — Esse é meu sobrenome.
— Ah, é muito bonito! — Seola sorriu ao elogiar.
— Obrigada, é japonês. — ela explicou.
— Mamãe, eu também posso ter Myoui no meu sobrenome? — Seola perguntou inocentemente para a mãe que corou forte e sorriu sem graça.
— Você não gosta do sobrenome que a mamãe te deu? Park Seola é um nome muito lindo.
— Eu gosto, mas o da tia Mina é mais legal.
— Tudo bem, então mais tarde conversamos sobre isso. Agora eu preciso falar com sua professora. — Ela colocou a filha no chão, dando um beijinho na testa dela.
— Okay. Eu vou alí terminar meu iogurte. — A pequena disse antes de saltitar até o banco.
— Obrigada por ficar com ela até eu chegar. — Chaeyoung agradeceu.
— Não tem problema, Seola é uma ótima garota. — Sorriu observando a pequena totalmente concentrada em seu iogurte.
— Geralmente uma amiga minha é quem vem buscar ela, mas como ela disse que você precisava falar com os pais, aqui estou eu. — Explicou com um pequeno sorriso e por estar mais perto Mina percebeu que a única diferença entre o sorriso da mulher e o sorriso da filha era a covinha que aparecia na sua bochecha direita.
— Sim, é sobre uma apresentação que vamos fazer, foi bom eu ter ficado aqui, já que mais cedo eu falei com os outros pais. — Mina sorriu explicando. — Além de muito bem educada, sua filha também é bastante talentosa, mesmo sendo tão nova. Por isso a Seola vai ser a protagonista na peça que vamos apresentar.
O sorriso no rosto de Chaeyoung cresceu mais ainda ao ouvir aquilo e seu olhar estava cheio de orgulho.
— Sério?!
— Sim, todos os coleguinhas dela votaram para isso. — Mina também sorriu, sendo cativada pela alegria da mulher. — Por isso eu precisava falar com todos os pais, especialmente com você. Temos dois meses até a apresentação, mas nesse tempo que resta vamos ter que arrumar os figurinos e praticar um pouco mais em casa.
— Ah, tudo bem. Eu ajudo no que for preciso. O balé é muito importante para a Seola.
— Eu fico feliz. Nesse caso, eu vou precisar do número do seu telefone para entrar em contato para medidas, avisar nos dias em que a Seola terá que sair um pouco mais tarde e essas coisas. — As bochechas de Mina estavam coradas e ela evitava os olhos da outra mulher.
— Claro, quer dizer, tudo bem. — Chaeyoung sorriu sem graça e recebeu o telefone da japonesa em mãos, salvando seu número nele.
— Ótimo. Foi um prazer te conhecer. — Mina sorriu de volta para a coreana também corada.
— O prazer foi meu. Vem filha! — Chaeyoung chamou Seola que pegou sua pequena mochila, descendo do banco.
— Tchau, tia Mina. — Ela abraçou as pernas da bailarina que acariciou seus cabelos e seguiu a mãe pelo corredor, sem esquecer de acenar para a professora.
Mina riu, acenando de volta para a garotinha. Assim que as duas sumiram pelo corredor ela sorriu verificando o número salvo no seu celular e trocando o nome de 'mãe da Seola' para apenas "Chaeyoung".
— Pelo menos a desculpa de medidas funcionou. — Sussurrou para si mesma, guardando o celular na bolsa e andando despreocupadamente até a saída do estúdio de dança.
[...]
Chaeyoung caminhou até a porta após ouvir o barulho da campainha. Como já havia sido avisada pelo porteiro, Tzuyu estava parada na porta, muito atrasada para o horário marcado, usando uma calça jeans e um suéter azul, com seu habitual sorriso estampado no rosto.
— Finalmente, a Seola queria te ver antes de dormir.
— Oi pra você também, Chaengie. — Reclamou enquanto entrava no apartamento.
— Desculpa, é que hoje ela está mais elétrica que o normal. Eu tô exausta! — A menor reclamou, sentando no sofá.
— E porque toda essa agitação? — Tzuyu perguntou, sentando ao lado da amiga que aproveitou para encostar a cabeça em seu ombro.
— Eu inventei de contar que ela foi escolhida como a protagonista na peça de balé e agora ela não para de rodopiar pelo quarto.
— Ela conseguiu? Que legal! — Tzuyu sorriu, orgulhosa.
— Legal pra você que não tem que colocar ela pra dormir. — Chaeyoung resmungou.
— Tia Tzu! — A garotinha gritou quando viu a figura conhecida sentada no sofá e correu até o colo da tia.
— Princesa! Eu estava com saudades. — Disse enquanto abraçava a menina.
— Você veio visitar a gente a dois dias, tia Tzu. — Seola riu. — Tia! Você está me esmagando.
— Desculpa, princesa. — A taiwanesa riu, soltando a garotinha.
— Sabia que eu vou ser uma princesa de verdade agora?! No meu papel na peça de balé eu sou uma princesa muito linda.
— Mas na vida real você também é uma princesa muito linda. — Tzuyu comentou sorrindo.
— Sim, mas eu sou apenas sua princesa e da mamãe e do papai também, mas na peça eu vou ser a princesa de todo mundo! — Seola comentou alegremente.
— Nossa! Promete que vai me convidar para te ver lá dançando como uma princesa linda no palco?
— Eu juro de dedinho. — Estendeu o mindinho, o entrelaçando ao de Tzuyu. — A mamãe também vai, a tia Dahyun... Mamãe! Eu esqueci de ligar para o meu papai! Será que ele vai poder vir?
— Não sei, meu amor. Você quer falar com ele agora? — Seola assentiu e pegou animadamente o celular da mãe que já chamava. — Depois você vai dormir, certo?
— Eu prometo mamãe! — Ela gritou rumando ao seu quarto com o celular no ouvido.
— Você acha que o Jinyoung vai conseguir vir?
— Eu não sei. Ele anda muito ocupado lá em Hong Kong, mas do jeito que ele é bobo pela Seola, deve dar um jeito de aparecer.
— É, ele é um bom pai.
— Ele é ótimo, ainda não sei porque não demos certo. Deve ter algum problema comigo. — Chaeyoung deu um sorriso triste.
— Eu já disse que não tem nenhum problema com você! — Tzuyu disse seriamente. — Você e o Jinyoung não deram certo porque era muito jovens, ainda estavam na faculdade e funcionavam muito melhor como amigos.
— É, você tem razão, mas isso não explica porque eu não dou certo com outras pessoas.
— Talvez, você... Ainda não enxergou alguém que realmente te faria feliz. — Tzuyu disse, sentindo seu coração afundar.
— Talvez seja isso, mas por enquanto, eu estou muito feliz, apenas eu, você e a Seola.
Tzuyu sorriu grande, abraçando a amiga de lado.
— Eu também estou feliz.
— Porra, nós somos muito melosas. — Chaeyoung riu, levantando a cabeça do ombro da amiga e saindo do sofá. — O que vamos assistir hoje? Terror, ação?
— Romance? — Tzuyu sugeriu e a mais velha fez uma careta.
— Sério mesmo? Nós duas somos as maiores encalhadas e você quer assistir um romance?
— Você acabou de dizer que está feliz solteira. — Tzuyu argumentou para a coreana que suspirou.
— Okay, pode ser romance, mas por favor, nada de uns filmes iguais aquele último que você me fez assistir. Aquilo era praticamente um pornô lésbico.
— Vai dizer que não gostou? — Tzuyu sorriu de lado e Chaeyoung jogou uma almofada no rosto dela.
— Eu fiquei foi cagada de medo da Seola acordar de madrugada e ver aquela pouca vergonha.
— Pouca vergonha que você assistiu até o fim e ainda ficou toda hora se remexendo no sofá. Acha que eu não percebi? — Sorriu maliciosamente recebendo um olhar incrédulo da mais velha.
— Os seus hormônios acordaram só agora uns bons anos depois da adolescência, né? Não tem explicação pra essa sua cara sem vergonha.
— Explicação para a minha falta de vergonha na cara eu não sei, mas a seu rosto corado naquele dia era puro tesão. — Sem tirar o sorriso malicioso do rosto, Tzuyu comentou.
— Hein? Você está muito estranha hoje, credo. Eu vou verificar se minha filha já dormiu, que é o que eu faço de melhor. Vai escolhendo aí o filme e nada de pornô.
Ela entregou o controle nas mãos da amiga e foi até o quarto da filha. Tzuyu suspirou e deu um risada.
Só Deus sabe o quanto ela lutou para se controlar naquele dia, mas nessa noite ela queria tomar uma atitude. Foi até a cozinha da amiga para uma dose de coragem (lê-se whisky) e escolheu um filme qualquer.
— Ela já dormiu. Quando eu cheguei lá o Jinyoung estava falando sozinho. Pelo visto ele vai conseguir vir e ela ficou tão animada que gastou o resto de energia que tinha. — Chaeyoung riu, sentando ao lado da taiwanesa, sem tirar os olhos do celular.
— Que bom. — Tzuyu sorriu passando o braço pelos ombros da menor. — O que você tanto olha aí?
— Você bebeu? — Chaeyoung riu quando sentiu o cheiro de álcool vindo a amiga.
— Só uma dose.
— Cachaceira. — Chaeyoung riu novamente, negando com a cabeça. — A professora de balé da Seola me mandou mensagem.
— Ela tem o teu número?
— Ela pediu hoje quando eu fui pegar a Seola. Disse que era para acertar as coisas dos ensaios e tal, mas não é o que tá parecendo. — Chaeyoung comentou enquanto respondia e Tzuyu pode ver parte da conversa, que parecia muito informal para seu gosto.
— Ela está flertando com você? — Questionou seriamente.
— É o que parece. A maldita tem lábia. — Chaeyoung riu, sem tirar a atenção da tela. — E é bonita pra caralho.
Chaeyoung clicou na foto da mulher que estava sorridente com os cabelos soltos, diferentemente do coque que usa para dar aula.
Sem dúvidas, muito bonita e interessante pelo jeito em que Chaeyoung ficou envolvida o resto da noite na conversa, sem dar o mínimo de atenção para a amiga. Mas, sem ter ideia, Mina acabou ganhando uma inimiga em potencial.
E infelizmente, para ela, essa é ninguém mais ninguém menos que Chou Tzuyu.
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já dá pra ter uma ideia de quem vai ser a vilã aqui né? espero que gostem de mais essa fanfic 🥺❤️