Das Cinzas da Era Perdida

By AutorRSilva

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Uma traição põe fim à Guerra dos Dois Irmãos e arrasta o Império para um novo conflito. Novas alianças se for... More

Prólogo
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 1
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 2
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 3
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 4
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 5
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 6
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 7
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 8
Capítulo 1 - Dom Eduardo - Parte 9
Capítulo 2 - Abe - Parte 1
Capítulo 2 - Abe - Parte 2
Capítulo 2 - Abe - Parte 3
Capítulo 2 - Abe - Parte 4
Capítulo 2 - Abe - Parte 5
Capítulo 2 - Abe - Parte 6
Capítulo 2 - Abe - Parte 7
Capítulo 2 - Abe - Parte 8
Capítulo 2 - Abe - Parte 9
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 1
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 2
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 3
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 4
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 5
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 6
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 7
Capítulo 3 - Alfredo - Parte 8
Capítulo 4 - Kyra - Parte 1
Capítulo 4 - Kyra - Parte 2
Capítulo 4 - Kyra - Parte 3
Capítulo 4 - Kyra - Parte 4
Capítulo 4 - Kyra - Parte 5
Capítulo 4 - Kyra - Parte 6
Capítulo 4 - Kyra - Parte 7
Capítulo 4 - Kyra - Parte 8
Capítulo 5 - João - Parte 1
Capítulo 5 - João - Parte 2
Capítulo 5 - João - Parte 3
Capítulo 5 - João - Parte 4
Capítulo 5 - João - Parte 5
Capítulo 5 - João - Parte 6
Capítulo 5 - João - Parte 7
Capítulo 5 - João - Parte 8
Capítulo 6 - Victoria - Parte 1
Capítulo 6 - Victoria - Parte 2
Capítulo 6 - Victoria - Parte 3
Capítulo 6 - Victoria - Parte 4
Capítulo 6 - Victoria - Parte 5
Capítulo 6 - Victoria - Parte 6
Capítulo 6 - Victoria - Parte 7
Capítulo 6 - Victoria - Parte 8
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 1
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 2
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 3
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 4
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 5
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 6
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 7
Capítulo 7 - Ezequiel - Parte 8
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 1
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 2
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 3
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 5
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 6
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 7
Capítulo 8 - Alfredo - Parte 8

Capítulo 8 - Alfredo - Parte 4

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By AutorRSilva

Alfredo

Alfredo tenta recapitular tudo o que Lorde Feros acabou de falar, buscando por algum detalhe que Dom Aldo possa ter captado. Ele não consegue se lembrar de nenhuma pista que tenha sido especialmente útil.

Ao deixar a Torre da Decisão, Alfredo percebe que Dom Aldo está caminhando em direção aos estábulos.

- Você sabe cavalgar, certo? – Dom Aldo pergunta.

- Sei, mas... aonde nós vamos?

- Sem perguntas – Dom Aldo analisa rapidamente os cavalos do estábulo. – Olha, pega esse aqui.

Alfredo quase toma um susto quando vê o cavalo. Não é qualquer cavalo. O animal é tão grande e forte que chega a ser intimidador.

- De quem é essa besta? – ele pergunta, assustado.

- Besta? – Dom Aldo diz, soltando uma risada. – É um dos cavalos da Família Feros.

O cavaleiro escolhe um cavalo igualmente impressionante para ele.

- Para que precisamos desses cavalos? – Alfredo pergunta, montando no animal.

- Para chegar mais rápido no nosso destino. Venha.

Dom Aldo galopa à frente, assustando as pessoas que vagueiam pelo pátio. Alfredo chuta seu cavalo, que sai em disparada, quase o derrubando no chão. Sua túnica não foi feita para cavalgadas, e por isso ele senta de forma desajeitada na sela. Os dois atravessam os portões do Punho do Imperador. Dom Aldo parece ignorar os olhares de camponeses e soldados que se deparam com a curiosa cena. Não é todo dia que se vê um aprendiz de Erudito e um nobre cavalgando juntos.

À medida que se distanciam do Punho, Alfredo começa a ficar preocupado. Será que ele está me levando a algum lugar para me matar? ele se pergunta. Seria o plano perfeito, agora que ele parou para pensar nisso. O cavaleiro poderia estar fingindo este tempo todo, apenas para ganhar a confiança de Alfredo e assassiná-lo em algum lugar isolado do Império, onde não haverá nenhuma testemunha.

Alfredo começa a suar frio.

Após algumas horas cavalgando, Dom Aldo para e desmonta. Alfredo faz o mesmo. Imediatamente, ele se dá conta de que deveria ter permanecido na sela. Em seu cavalo, ele poderia tentar fugir. Tarde demais.

O cavaleiro se aproxima, e Alfredo põe-se de joelhos.

- Mas que diabos...

- Por favor! – Alfredo diz. – Não me mate! Eu não... eu...

- Do que você está falando, Alfredo? – Dom Aldo pergunta, surpreso. – O que você acha que estamos fazendo?

- Eu achei... – Alfredo diz, tentando organizar os milhares de pensamentos que passam pela sua cabeça. – Nós paramos aqui, no meio do nada...

- Não é no meio do nada. – Dom Aldo aponta para uma humilde pousada. – Eu parei aqui para pegarmos comida para o resto da viagem.

- Que viagem? – o aprendiz pergunta, um pouco mais aliviado. Ele se levanta.

- Eu achei que você fosse inteligente. Você não prestou atenção para a direção que estávamos cavalgando?

- Não, eu não... – Alfredo tenta refazer o caminho em sua mente. Desde que eles saíram do Punho, pelo portão do Sul, eles cavalgaram em linha reta. O tempo todo, eles estavam indo em direção ao sul, ao encontro do Rio Vermelho. A Estrada do Ferro, ele pensa. Isso só pode significar uma coisa... – O Castelo da Agulha? É para lá que estamos indo?

- Agora sim – Dom Aldo diz, dando um leve tapa nas costas do aprendiz. – Agora que você está esperto de novo, vou deixar você adivinhar o resto.

Enquanto segue o cavaleiro em direção à pousada, Alfredo começa a pensar nas possibilidades. O que tem no Castelo da Agulha que possa interessar Dom Aldo? Lorde Bainard governa na Agulha. Ele acha que Lorde Bainard tem algo a ver com a morte do Príncipe Fernando? Não faz sentido. A Família Bainard é uma das mais leais à Família Scliros.

O pensamento de Alfredo é interrompido pelo delicioso cheiro de comida da pousada. O lugar não é luxuoso, e está longe de estar à altura do herdeiro da Família Feros. Mas para Alfredo, a pousada parece o paraíso. Pelo menos cheira como paraíso. Seu humilde salão de entrada tem um balcão no lado esquerdo, com algumas pilhas de papel em cima dele. À frente há uma escada para o segundo andar, onde provavelmente ficam os quartos. Do lado direito, há duas mesas longas, paralelas entre si, com bancos corridos para os hóspedes sentarem e comerem. Ao final do salão há uma lareira, que está apagada. Ao lado da lareira há uma porta, que parece levar à cozinha. É de lá que vem o cheiro que faz Alfredo salivar.

- Você já veio neste lugar?

- Várias vezes – Dom Aldo diz. – Eu costumo parar aqui no caminho para o Castelo da Agulha. E, como você pode imaginar, eu já fiz essa viagem diversas vezes. Os donos deste lugar são meus amigos de longa data. – Ele olha em volta, como se estivesse procurando alguém. – Olga?

- Quem é? – alguém grita de dentro da cozinha.

- É Dom Aldo.

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