Os Herdeiros dos Marotos e o...

By RompanteSecreto

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2º Volume da Saga dos Herdeiros dos Marotos. Sinopse: Harry Potter, Aurora Black, Teddy Lupin, Ronald Weasley... More

A Visão.
As Férias na Mansão Black
O Melhor Aniversário do Harry Potter.
As Geminialidades Weasley.
Bagman e Crouch.
A Marca Negra
A Suprema Corte dos Bruxos.
A Bordo do Expresso de Hogwarts.
O Torneio Tribruxo
O Olho-Tonto Moody
As Maldições Imperdoáveis e o Início da Operação Animagia.
Beauxbatons e Durmstrang.
O Cálice de Fogo
A Pesagem das Varinhas.
Dragões e animagos.
A Primeira Tarefa.
Os Convites da Tarefa Inesperada.
O Baile de Inverno.
A Dica do Ovo e o Furo de Rita Skeeter.
A Segunda Tarefa.
Discussões com Padfoot e Moony
A Loucura do Senhor Crouch.
O Sonho e a Lembrança.
A Terceira Tarefa.
Priori Incantem.
Os Caminhos se Separam.
Os Herdeiros dos Marotos e a Ordem da Fênix.

Osso, Carne e Sangue.

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By RompanteSecreto

Quando aterrissam, Cedrico ajuda Harry a ficar estável e eles olhavam em volta, um cemitério.

-Sabe que lugar é esse? -Cedrico pergunta soltando Harry e segurando sua varinha de forma firme. Harry nega, ficando em posição de duelo.
De repente, o mais novo sente sua cicatriz ardendo e ele tinha certeza, aquilo tinha a ver com Voldemort.
-Ele está vindo. -Disse para Cedrico, que assentiu, respirando forte e procurando com os olhos quem Harry se referia.

Uma figura baixa e estranha se aproximava, aparentemente segurando o embrulho. A ardência aumentava ao ponto de Harry querer arquejar para frente e segurar a sua cabeça, mas sabia que aquilo abriria brecha para um ataque, mordendo os lábios, ele não soltou sua varinha ou se movimentou.

-Mate o outro. -Eles ouviram uma voz áspera se pronunciar.

Cedrico sabia que ele era o outro, ele havia decidido vir junto a Harry enquanto o mais novo havia tentando o fazer ir embora.

-Avada Kedrava. - O homem baixo pronuncia, mas Cedrico desvia e Harry se lembra da voz de Aurora dizendo sobre as mangas, o homem havia tentando o atacar pelo lado esquerdo, o mesmo que a garota havia aconselhado Cedrico a cuidar melhor.

Harry não suportou mais, arquejando para frente. A dor desesperadora fazia a mente de Harry ficar uma bagunça, tanto que ele não reparou que estava amarrado em uma lápide até aquele momento. Não sabia onde estava Cedrico, só ouvia a voz do menino ao longe, se protegendo dos ataques de alguém. Harry olhou para cima, a lápide era de Tom Riddle.

-Ele está morto, mestre. -Disse o homem e Harry finalmente o reconheceu, Wormtail, ou melhor, Peter Pettigrew.
-Tem certeza? -Perguntou a voz áspera, Harry sabia, aquele era Voldemort, o ser sem corpo que tentava o matar desde que era bebê.
-Sim, há muito sangue saindo dele, se não está morto, logo estará. -Diz Wormtail.
-Bom. -A voz diz.

Wormtail se aproxima e verifica se Harry está bem amarrado, o amordaçando com força. Era horrível, Harry se perguntou como Teddy teria suportado isso no ano passado.

Harry tentou se erguer na lápide, procurando por Cedrico, o encontrou. O garoto havia sido jogado para trás e acertado suas costas em uma rocha, estava sangrando muito e ele estava desacordado. Suspirando, precisava levar Cedrico de volta o mais rápido possível, se não ele morreria. Harry olhou novamente para frente e conseguiu ver o ser no embrulho e era repulsivo, uma criatura semelhante a um bebê e metade cobra. Sua cicatriz queimou novamente quando a monstruosidade o olhou, olhos cor de sangue em fendas.

Observou Wormtail colocar a criatura pro lado e acender de um caldeirão de pedra que possuí um líquido muito transparente. Em seguida, o homem colocou a criatura dentro do caldeirão e Harry desejou com toda a força que o ser nojento afogasse. Peter se afasta do caldeirão e se aproxima da sepultura de Harry, a rachando sob os pés do menino.

-Osso do pai, dado sem saber, renove seu filho.-Wormtail cantou e jogou a poeira estranha que estava dentro do túmulo no caldeirão. Peter Pettigrew pegou uma adaga aproximou do próprio punho, Harry implorou mentalmente para que ele não fizesse aquilo. Pettigrew cortou a própria mão e jogou dentro do caldeirão. - Carne... -Ele dizia hesitante e dolorosamente. -Do servo d-dada de bom grado...R-Reanime seu amo. -Choramingou e se aproximou novamente de Harry, que ao observar novamente a adaga, tentou se afastar contra a sepultura. Ele corta o braço de Harry de forma grosseira, recolhendo o sangue do menino. Retornando ao caldeirão, ele entorna o líquido vermelho. -S-Sangue do inimigo tirado à força ressuscite seu adversário!

Do caldeirão grossas nuvens de vapor saem e Harry, com os olhos entre abertos, vê uma figura esquelética surgir no meio delas.

-Minhas vestes, Wormtail...-Agora, a voz dele era séria e fria, grossa. E ele descia para fora do caldeirão.
-Sim, meu senhor. -Peter saiu correndo.

Lorde Voldemort havia acabado de renascer.

O ser pálido de olhos de fenda se veste e observa seu próprio corpo, Harry observava com nojo e raiva. Tirando de suas vestes a varinha, Voldemort ordena o braço de Wormtail, que aliviado estende o braço com a mão cortada.
-O outro. -Voldemort diz sem paciência, Harry sentiu vontade de rir de Wormtail, que amor que o lorde sentia pelos seus servos, inspirador.

Wormtail estica o braço com a Marca Negra e Voldemort a toca, a escurecendo completamente, Pettigrew chora de dor. E Voldemort se afasta.

-Sabe, Potter, você está com os pés sob o túmulo do meu pai. -Voldemort sorria, olhando pro garoto indefeso a sua frente. Embora Harry não conseguisse se mexer, sua mão segurava firmemente sua varinha, só precisava conseguir alargar as cordas. -Aquela casa, ali, no alto da colina, era dele... Tom Riddle, um trouxa nojento que abandonou a minha mãe, grávida, assim que pode, me deixando para viver em um orfanato, pois ela não sobreviveria ao parto. Eu jurei vingança ao meu pai. Ele nunca foi a minha família...Mas eles?

Figuras encapuzadas surgem entorno deles.

-Eles são minha verdadeira família.-Voldemort diz com uma falsa doçura em sua voz. -Família essa que achou que eu havia sido derrotado. O que mais fizeram? Se aliaram a Dumbledore além de me abandonar.

-Perdoe-nos, meu senhor. -Pediu um dos comensais.

-Crucio! -Voldemort diz e o homem caí, gemendo de dor. -Eu não perdoo, eu não esqueço. Eu quero que paguem, um pagamento de cada um que me abandonou por todos esses treze anos. De todos os meus queridos comensais da morte. Wormtail já fez seu pagamento e por isso, será recompensado. -E de repente, uma mão metálica surge e ele entrega para um Pettigrew sorrindo e choroso, a mão se adaptou sozinha ao punho do homem baixinho.

-Eu fui fiel, meu senhor, sempre fui e continuei sendo em sua ausência. -Harry reconheceu a voz do comensal que se pronunciou, Lucius Malfoy.

Voldemort começou a andar em volta do círculo de homens encapuzados.

-Você correu, Lucius. Correu da Marca Negra conjurada nos céus sob sua cabeça, correu de mim. -Voldemort parou. -Os Lestrange foram fiéis e condenados a Azkaban, serão premiados e libertados assim que os dementadores vierem para o meu lado. Chamarei os gigantes, os banidos. -Ele volta a andar e para em um local vazio do círculo. -Seis estão faltando, três mortos em missão. Os outros três, um covarde demais para voltar, o outro que nunca voltará e deve ser morto...Já o terceiro, é aquele mais fiel, está em Hogwarts à meu serviço e seus esforços trouxeram o nosso convidado aqui hoje. -Ele apontou para Harry.

Então a mente de Harry começou a funcionar. Aquele que o fizera chegar até ali. Quem havia colocado o cálice no centro do labirinto...Alastor Moody. Mas ele não era comensal, nunca foi, teria ajudado Wormtail no ano passado se fosse...A não ser...Que Aurora e Teddy estivessem certos, aquele não era Moody.

-O meu retorno, tanto começa quanto termina, na noite em que fui matar Harry Potter. A morte de Lilian Potter, enquanto tentava salvar seu filho, deu a esse menino uma proteção que não pude prever, eu não poderia tocá-lo. Mas, agora?-Voldemort puxa Harry pela gola e toca em sua testa. -Eu posso te tocar. -Voldemort sorriu enormemente, enquanto Harry sentia sua cicatriz arder cada vez mais.- O sacrifício de Lilian Potter, fez com que a Maldição da Morte ricocheteasse, arrancando minha alma do corpo. Eu fiquei vivo, embora menos do que um fantasma, então, esperei que seus fiéis Comensais da Morte me encontrassem, e sem um corpo ou uma varinha, eu apenas podia possuir outros corpos, inclusive de animais. Quatro anos depois, um jovem e ingênuo professor de Hogwarts cruzou seu caminho. Eu o possuí para roubar a Pedra Filosofal, mas fui impedido por Harry Potter. Quando fugi, mais fraco do que antes, eu voltei à floresta. E achei Wormtail, que me procurava sendo ajudado por sua habilidade de se comunicar com ratos, ele encontrou Bertha Jorkins, uma funcionária do Ministério da Magia. Wormtail a dominou e a levou até mim, que descobri sobre o Torneio Tribruxo e descobri também, que um fiel Comensal da Morte estava pronto a ajudar. Quando Bertha não era mais útil, a matei. Wormtail arranjou para mim um corpo rudimentar e me manteve vivo com o veneno de Nagini. E com a antiga magia negra poderia restaurar o meu. Um ingrediente vital, a carne do servo, já estava ao meu dispor. O "osso do pai" significava que o ritual tinha que ocorrer, aqui, em Little Hangleton, onde Tom Riddle, meu pai, tinha sido sepultado. O "sangue do inimigo" é o sangue de Potter, isso iria remover a proteção de Lilian, de modo que eu poderia tocar nele sem problema. Para capturar Harry, a Taça Tribruxo foi transformada numa Chave de Portal, e era importante se assegurar da vitória de Potter, que iria arrancá-lo da proteção de Dumbledore. O meu servo fiel o ajudou a conseguir fazer tudo isso.-Comprovando que Harry estava indefeso, Voldemort exclamou. -Crucio.- Harry grita tomado por uma dor intensa que logo para.

-Irei lhe dar uma chance de lutar, Potter. Isso servirá para meus comensais apreciarem quem é o mais forte. -E Voldemort o libertou.

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