The Chosen One [BDSM]

By MayraDandara

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⚠️Conteúdo BDSM Cansado da mesmice em seus relacionamentos, Kihyun sente a necessidade de experimentar coisas... More

Personagens e Avisos
Too sweet
Too cute
Too anxious
Too pleased
Too sexy
Too hot
Too painful
Too weird
Too sassy
Too hard
Too provocative
Too angry
Too lovely
Too much tension
Too good
Too late to regret
Too destructive
Too unusual
Too love 1.0
Too love 2.0
Too honest
Too difficult
Too brat
Too new
Too adorable
Too late
Too humble
Too jealous
Too friendly
Too expectation
Too mixed up
Too much drama
Too degraded
Finally
Roses
Extra - Seven in Paradise

Happy Birthday

155 8 3
By MayraDandara

E vamos de capítulo soft 🥺❤

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Já fazia mais de uma semana que Jooheon estava o evitando, e Minhyuk estava bastante chateado com a situação. Não queria que as coisas tivessem sido assim, mas não sabia o que fazer para que o namorado compreendesse que o amava e não queria brigar desse jeito. Para espairecer, combinou de ir dar uma volta com Hyungwon, que era um amigo que sempre lhe aconselhava e estava disponível quando precisava.

— Hyung, eu não sei mais o que fazer. Ele não me atende nem responde minhas mensagens. – eles tinham se encontrado no shopping, pois o Chae queria comprar umas roupas, e queria a ajuda e opinião do mais novo.

— Você já foi atrás dele? Na casa dele ou na faculdade?

— Em casa não, na faculdade eu só vi ele umas duas vezes, mas virou a cara pra mim.

— Ah, faz algo romântico, sei lá. Leva flores e um cartão com um pedido de desculpas até a casa dele. Diz que você tá arrependido pelo vacilo...

— Mas hyung, ele também vacilou, e você junto com ele! – o Lee fez um beicinho, que Hyungwon achou adorável.

— Me desculpe por isso, Minnie. Você tem que entender meu lado, eu estava na seca a sei lá quanto tempo, aí o Jooheon e o Changkyun me provocando juntos, eu não consegui resistir...

— Eu sei, por isso que com você eu não fiquei bravo. Mas o Jooheon me traiu. Ele sabia que eu queria ficar com você também, mas com ele junto!

— Aish! – Hyungwon ficou envergonhado, corando com a fala do menor. – Não fala essas coisas assim que eu fico tímido e com tesão.

— Você sabe que a gente é safado e quer você. Não se faça de inocente.

— Tá Minhyuk, mas então. – o homem voltou ao assunto sério, pois senão perderia todo o foco com aquele flerte. – Você tem que entender que você traiu ele primeiro. Você sabe o quanto o Jooheon tem ciúmes do Ki, e ficou com o garoto na frente dele.

— Eu sei, eu tô errado, já entendi.

— Então faz o que eu disse. Tenta ir na casa dele e pede desculpas, admite seu erro. Ele te ama, sei que ele não quer terminar contigo.

— Tá bom, hyung. Obrigado. – Minhyuk deu um abraço nele, agradecendo o apoio e se sentindo extremamente confortável nos braços fortes e protetores daquele homem.



[...]



Seguindo a dica, no dia seguinte depois que saiu da aula, Minhyuk foi até uma floricultura, comprou um lindo girassol e um cartão, onde escreveu seu pedido de desculpas. Foi até a casa de Hyunwoo e Jooheon, torcendo para que o namorado estivesse lá.

Quando bateu na porta, foi Hyunwoo quem o atendeu.

— Oi, o Jooheon tá aí?

— Oi Minhyuk, ele tá sim. – o rapaz confirmou. – Vou deixar você entrar porque não aguento mais ver esse garoto bicudo por causa da briga de vocês. E vou dar uma volta pra vocês terem privacidade. Boa sorte.

— Obrigado, você é um anjo mesmo. – o Lee agradeceu de todo coração, antes de entrar na casa.

O mais novo estava em seu quarto, jogando, e nem tirou os olhos da tela quando ouviu a voz do ruivinho em sua porta.

— Há um ano atrás você veio na minha casa, porque eu estava te dando um gelo, me disse que estava apaixonado por mim e me pediu em namoro... – Apesar da aparente frieza do outro, Minhyuk continuou a falar. – Hoje, eu é que venho aqui, atrás de você, que tá me dando um gelo.

Como Jooheon não disse nada e continuou jogando, Minhyuk prosseguiu com sua fala.

— Eu entendo que cometi um erro, e peço perdão por isso. A última coisa que eu queria era te magoar. Então, eu trouxe essa flor pra você, porque amarelo é minha cor favorita, e acho que combina contigo, que é minha pessoa favorita no mundo todo, e que ilumina meus dias desde que te conheci. Eu te amo Jooheon, então, por favor, me desculpa.

Depois de mais alguns segundos de silêncio, o garoto finalmente fechou o notebook, e deu atenção ao mais velho.

— A flor é muito bonita, obrigado. – pegou o vaso, levando-o para a sala, onde depositou em uma mesinha.

— Só isso que tem a dizer?

— Minhyuk... Eu ainda não falei com você, porque realmente fiquei muito magoado. Não só com o fato de você ter ficado com o Ki fora do nosso acordo, mas também porque quando fui conversar, você não quis. Fez cena, não me recebeu, e disse que falava comigo outra hora. Eu posso até ser submisso na cama, mas eu não sou um brinquedo, nem seu cachorrinho pra você me enxotar, e depois vir falar comigo a hora que bem entende.

— Eu sinto muito, eu juro. Você tem razão, eu nunca deveria ter feito nada disso.

— Mas eu não posso mudar o que você sente pelo Ki.

— Você sabe que por mais que essas coisas tenham acontecido, nós somos amigos. Você é meu namorado, e o homem com o qual eu quero passar o resto da vida.

— Eu preciso de um tempo Minhyuk, pra digerir tudo isso.

— Você não tá terminando comigo né? – o de cabelos vermelhos já sentia um bolo na garganta, temendo que fosse ser abandonado.

— Não, não é isso. Eu só preciso botar a minha cabeça no lugar. Não quero mais me sentir assim, não quero viver com ciúmes do Kihyun. Mas não sei como lidar com isso ainda.

— Eu entendo, amor. Mas eu juro que não vou mais deixar isso acontecer.

— Não prometa algo que você nem sabe se pode cumprir.

— Eu não quero mais magoar você. Não vou mais me envolver com ele.

— Me deixa ficar mais um tempo pensando, eu prometo que quando eu estiver pronto, a gente vai conversar. Não vou demorar. – Jooheon disse, com seus olhos marejados de lágrimas, que deixavam o coração de Minhyuk partido de tanta agonia. Não queria ver seu bebê sofrendo por sua culpa.

No entanto, por mais que fosse difícil, precisava respeitar a decisão dele, então, foi embora, torcendo para que as coisas se ajeitassem logo, pois sentia falta demais de ter aquele menino por perto.



[...]



Era sexta feira, Hyungwon acabara de chegar do trabalho, e estava sentindo falta do grupo Excluídos do poliamor. Desde que brigaram, os meninos não falavam mais ali. Sempre conversavam consigo individualmente, mas ele preferia quando era no grupo. Não gostava de vê-los tristes, e torcia para que fizessem as pazes logo.

Jooheon acabou lhe contando tudo sobre o pedido de desculpas do Lee mais velho, dizendo que ficou tocado com a fala dele e a flor, mas que ainda não estava bem para conversar direito. Assim, para ajudá-lo a espairecer, o Chae convidou-lhe para jantar em sua casa, bater um papo. Não tinha nenhuma malícia nesse convite, nesse momento, só queria ajudar seus amigos, que cuidavam de si sempre que podiam e alegravam seus dias que antes eram cheios de tédio.

Durante o jantar, conversaram de amenidades, como a faculdade de Jooheon, seus planos para o futuro, o trabalho de Hyungwon, os últimos filmes que tinham assistido e gostado.

Todavia, depois que terminaram, Hyungwon quis conversar sobre o namoro do amigo, pensando em talvez lhe ajudar também, com algum conselho.

— Me conta, porque você não quis aceitar as desculpas do Minhyuk? – perguntou, assim que terminaram de comer e foram sentar-se na sala de estar, onde havia grandes e confortáveis poltronas nas quais estavam jogados.

— Ah, eu aceitei sim, hyung. Eu sei que ele pensou melhor e viu que errou. E eu sei que também errei por ter me vingado. Mas eu queria que meu coração não sentisse esse ciúme todo.

— Mas são seus sentimentos, você não pode controlar.

— Sim, mas eu queria pelo menos saber lidar, entende? Porque eu não tenho ciúme do Minhyuk contigo, não tive com o Hoseok, o Minhyuk não tem com o Changkyun. Tipo, em todo esse tempo, a gente foi aprendendo a separar as coisas. Mas com o Ki, isso muda.

— Só que o Minhyuk também não tem ciúmes seu com o Changkyun?

— Não. Ele fala brincando, pra me provocar. Toda vez que tivemos oportunidade pra fazer sessão com ele, o Minhyuk aceitou numa boa.

— E por que você acha que tem tanto ciúme só do Kihyun?

— Porque ele e o Minhyuk se gostam muito, tem uma conexão de melhores amigos. Isso, unido a atração física, é a receita para um relacionamento perfeito. Tenho medo que ele me troque.

— Mas eles já ficaram juntos duas vezes, e nenhum dos dois parece querer sair de seus relacionamentos por isso. Foi um lance de momento. Eu acho que vocês poderiam inclusive aproveitar isso, já que todos gostam de safadeza, e o Changkyun curte cadelizar você. Vocês podem fazer um swing de vez em quando...

— Olha essa safadeza! – Jooheon riu do mais velho.

— Safados são vocês, eu sou praticamente um santo solitário.

— Não fale assim, hyung. Eu e o Minhyuk não temos sido bons pra você?

— Têm, mas desde que brigaram, eu me sinto sozinho de novo. Sinto falta de vocês indo comigo na ONG, dos nossos passeios, almoços, ver filme. Do nosso grupo Excluídos do poliamor.

— Também sinto. – Jooheon baixou a cabeça, refletindo sobre seus sentimentos. – Eu vou falar com o Minhyuk, quero fazer as pazes. Eu não aguento ficar sem aquele arrombado.

— Fico feliz por isso. – Hyungwon o abraçou, demonstrando o orgulho por ver os dois amadurecendo assim.



[...]



Após uma semana sendo cuidado com todo carinho e dedicação, Changkyun já estava bem melhor. Conseguiu se recuperar da infecção, e ainda teria mais duas semanas de férias para descansar e aproveitar com seus namorados.

Naquela tarde, Kihyun tinha insistido muito para que fossem passear no parque, que queria muito tomar um sorvete, e que o dominador precisava tomar um pouco de ar fresco, por ter ficado tantos dias na cama. Como dificilmente conseguia resistir aos encantos de seu mimadinho, ele aceitou fazer o tal passeio.

O que ele não sabia, é que tudo isso era uma desculpa para tirá-lo de casa, enquanto Hoseok e Hyunwoo preparavam uma surpresa para seu aniversário. A data seria no dia seguinte, mas para surpreendê-lo, decidiram fazer adiantado.

Compraram as comidas favoritas do arquiteto, e cada um dos subs também lhe comprou um presente e escreveu uma cartinha. Enfeitaram a casa com balões, e claro que não podia faltar um bolo com velas, para comemorar os 32 anos do idoso que eles amavam.

No fim do dia, Ki e Chang voltaram para casa. Assim que abriu a porta, o Im tomou um susto com o grito escandaloso de Hoseok.

— SURPRESAAAAAA!!!

Os três cantaram parabéns, levando o bolo até ele, para que soprasse as velas e fizesse um pedido.

— Não acredito que fizeram isso. – ele sorria daquele jeito fofo, que fazia até os outros esquecerem como ele era enquanto dominador. – Não precisavam ter se incomodado.

— Não é incômodo nenhum agradar a pessoa que cuida de nós, e que amamos tanto. – Kihyun correu para pegar seu presente no sofá.

— Vocês também cuidaram de mim todo esse tempo.

— Abre o meu primeiro, o meu primeiro! – o Yoo entregou seu embrulho, pulando feito uma criança.

O homem até se assustou com o tamanho da caixa, que era enorme. Não sabia que Kihyun poderia lhe dar algo que gostasse tanto, e que ao mesmo tempo tivesse tudo a ver com o próprio submisso. Ele lhe deu um lego Architecture studio, com o qual ele poderia montar estruturas com os bloquinhos brancos.

— Isso é incrível, muito obrigado, meu amor! – deu um beijo no namorado.

— Tem minha cartinha também, você tem que ler!

Ainda sorrindo feito bobo, ele pegou a carta que estava em um envelope roxo. Abriu e começou a ler para si mesmo, ao que os outros observavam atentamente suas reações.

“Feliz aniversário meu dom malvado e gostoso!

Desde que te conheci, minha vida mudou de um modo que eu jamais poderia imaginar. Passamos por momentos de tesão, euforia, felicidade, tristeza, mágoa, aprendizado... E tudo isso me fez amadurecer muito.

Sei que ainda sou um moleque mimado, que muitas vezes faço besteira, mas você sempre está lá, para me apoiar ou me disciplinar, sempre respeitando minhas vontades e meus limites.

Eu quero poder passar toda minha vida ao seu lado, te dando todo o amor que você merece, sendo seu bebezinho que você tanto ama, mima e cuida, mas também sendo um homem forte e seu porto seguro quando você precisa.

Nunca esqueça que eu te amo muito, que pertenço a você de corpo, alma e coração, e que nada no mundo seria suficiente para mostrar a gratidão que tenho por você existir na minha vida.
Com carinho, do seu Kiki <3”

— Escuta aqui, isso é uma sacanagem! – o Im já estava com os olhos marejados. – Eu não vou chorar tá!

— Tá bom hyung, então abre o meu presente agora. – Hyunwoo entregou um embrulho bem menor que o de Ki.

Changkyun lembrou-se que, algumas semanas atrás, havia mencionado com o arroxeado que queria ler um determinado livro. E se surpreendeu por ele ter se lembrado do título, lhe dando de presente a obra.

— Você é tão atencioso, meu bem. – fez um carinho na bochecha do mais alto. – Obrigado, esse presente é perfeito.

— A carta. – o sorriso de covinhas ainda estava estampado no rosto do garoto, quando entregou o envelope vermelho.

— Ah não, porque vocês querem me fazer chorar, deixa eu ler depois! – choramingou, mas os três foram irredutíveis.

— Tem que ler já. – Hyunwoo pediu. – O senhor já leu a do Ki, é injusto se não fizer o mesmo com as nossas.

— Tá bom. – ainda contrariado, ele abriu a cartinha.

“Hoje é um dia especial...
Te dou um presente você não viu nada igual...

Brinks 😜

Desde que começamos a ficar juntos, eu sempre me questionei se você realmente gostava de mim. Eu sabia que você amava o Hoseok e o Ki, mas não sabia se no meu caso você apenas aturava, por causa do Kiki.

Mas a cada dia, você tem me mostrado e me feito sentir especial. Como quando pediu a mim e ao Ki em namoro no mesmo dia, quando passa tempo só comigo, quando me deixou te cuidar quando estava doente, me pedindo colo feito um gatinho manhoso.

Além disso, sei que sou seu sub mais privilegiado, porque o senhor respeita meu lado dominante também.

Enfim, você é o homem mais maravilhoso, dedicado e amoroso que eu conheço. Nem todo o carinho do mundo que nós três te dermos, seria o suficiente para agradecer por cuidar de nós tão bem.

Feliz aniversário meu velhinho 😊

Com amor, Hyunwoo”

— Vocês não existem mesmo. – o Im limpou uma lágrima que resolveu escorrer por sua face.

Não sabia lidar direito com esse tipo de coisa. Em geral ele era o que surpreendia os outros, então, estava mesmo emocionado com cada detalhe do que eles prepararam.

O último presente foi o de Hoseok. Depois de tanto tempo juntos, não tinha muita coisa que ele pudesse fazer para surpreendê-lo, por isso, deu uma lente muito boa e muito cara para a câmera fotográfica do arquiteto. Ele adorou pois, além de gostar de aprender com Hoseok a como tirar boas fotos artísticas, também amava seu acervo de vídeos e fotos das sessões.

Como abriu a cartinha de todos, não seria diferente com a dele, que estava num envelope amarelo.

“Feliz aniversário, meu mestre, meu dono, meu anjo, meu amor.

Nós nos conhecemos a tanto tempo, que às vezes nem sei o que te dizer, porque sinto que você sabe me ler por completo, como se houvesse telepatia. Por isso, vou te dizer coisas que não disse antes, sobre como me sinto sendo SEU submisso.

Desde pequeno, sempre fui animado e agitado, você bem sabe disso. Nunca fui quieto nem tive um espírito “naturalmente submisso.” Quando cresci, também nunca senti aquela sensação de que me faltava algo, ao contrário, minha vida afetiva e sexual sempre foi plenamente satisfatória e sempre me senti realizado. Apenas a inquietude que sempre tive, foi que me levou a sempre buscar mais, em todos os sentidos da minha vida. E esse mais me levou ao BDSM.

A princípio, eu achei que seria apenas um fetichista. Estava em busca de prazer, de realizar na cama algumas práticas que me excitavam. Você sabe que eu sempre fui muito livre sexualmente, sem tabus ou preconceitos. Sempre gostei de experimentar: se gostar, faço de novo, senão, não faço mais. Muito simples. Sempre fui dono das minhas vontades e desejos.

Porém, quanto mais fui estudando e me aprofundando nesse mundo, fui percebendo que havia muito mais coisas que me atraíam, além das práticas como fetiche. Com minha mentora, fui aprendendo muita coisa sobre submissão, mas ainda não me identificava com aquilo. Via os subs dela se entregando, o que me encantava, mas ao mesmo tempo, achava incoerente alguém ser tão feliz, tendo a vida entregue assim para outra pessoa. Como um homem forte, decidido, independente como eu, poderia ser tão subserviente, tão passivo, tão inexpressivo?

Não conseguia me ver daquela forma, não imaginava abrir mão das minhas vontades, das minhas opiniões, da minha liberdade. Mas mesmo assim aquilo tudo me instigava.

Passei a pensar que, como vi em muitos relatos, precisava de alguém que me domasse, que me quebrasse, que me dobrasse e me dominasse. Pensei até que poderia ser um brat mas, na verdade, só precisava entender um pouco mais.

Depois de muito estudo e dedicação nessa aprendizagem, finalmente eu me encontrei. E isso graças a ter você ao meu lado, se iniciando também no BDSM, e me acompanhando nessa aventura, como você sempre fez.

Não sou simplesmente submisso, sou submisso a alguém, não de qualquer um. Não conseguiria sair por aí obedecendo qualquer um. Posso até ter feito isso algumas vezes, de forma fetichista, mas nunca sendo de fato o submisso daquela pessoa.

Nesses casos de uma noite, conheci pessoas que, independente do título, me foram simplesmente insignificantes. Para que o submisso em mim apareça eu tenho que, antes de qualquer coisa, admirar, respeitar, acreditar na pessoa. Assim, então, posso ser o submisso que sou.

E para que isso aconteça, eu não preciso abrir mão de quem sou, continuo sendo o mesmo Hoseok, altivo, forte, com vontades, desejos, opiniões, pensamentos próprios. O que muda é apenas o fato de existir uma pessoa que admiro, respeito e vou levar em conta suas opiniões, pensamentos e visões.

Esse alguém especial sempre foi você, meu melhor amigo, meu porto seguro, a pessoa que sempre amei e sempre vou amar. Além da atração, sempre existiu uma admiração, um grande respeito por suas ideias, visões e principalmente atitudes, e esses sentimentos se intensificam a cada dia. É dessa forma que minha submissão aflora, ela flui, de uma forma leve, sem conflitos interiores, simplesmente vem, e meu dominador passou a ser o centro da minha vida, sem eu deixar de ser quem sou, apenas seguindo essa pessoa, que vejo realmente como um Senhor, como Superior.

A você, meu amor, quero dedicar meus pensamentos, meus atos, minha vida. Você ó o único que me faz querer descer do meu trono, me ajoelhar e beijar seus pés, não por fetiche, mas sim por reverência.

E é por isso que você me faz sentir livre, dentro da submissão.

Obrigado por tudo, mestre.

Eu te amo.”

Ler a terceira carta foi o que bastou para que Changkyun não segurasse mais, e chorasse de felicidade, levando um abraço coletivo dos três submissos. Era muito grato por ser dominador deles, e não poderia se sentir melhor nem mais feliz.

Deu um beijo apaixonado em cada um, e pediu para que fossem pro quarto, deixariam o jantar pra depois, quando provavelmente precisariam de mais energia.

— Acho que precisamos cuidar do nosso dono mais um pouquinho. Ele ainda está se recuperando, não é bom que faça força. – Hyunwoo afirmou, assim que entraram no quarto do mais velho.

Dessa vez, o Im não iria teimar nem ficar relutante, deixou que o empurrassem devagar até a cama, onde se deitou bem no centro. Kihyun veio de um lado, lhe beijando o pescoço e causando arrepios, Hoseok do outro, tomando seus lábios. Hyunwoo se encaixou entre suas pernas, sarrando em sua bunda, o fazendo suspirar de tesão.

Ele permitiu que o Lee removesse sua camiseta, passando a beijar sua clavícula e seus mamilos com devoção, deixando leves mordidas em seu peitoral nesse percurso. Kihyun pediu que o de cabelos roxos tirasse a calça e a boxer do dominador, sem fazer cerimônia para levar o membro já ereto até sua boca, e chupar lentamente, aproveitando o momento de entrega e fragilidade de seu senhor, para provoca-lo e lhe dar prazer.

Diante de todos aqueles estímulos vindos de seis mãos e três bocas, o arquiteto já não estava mais se aguentando, gemia manhoso como eles nunca tinham ouvido, e se contorcia todo, excitado ao extremo.

— No outro dia, eu os castiguei, oferecendo algo que não dei depois. Mas hoje, Kiki e Wonho, vocês merecem... Podem fazer o que quiserem comigo.

— Espera, o senhor está dizendo mesmo o que eu estou pensando? – Kihyun até parou o que estava fazendo, sem acreditar.

— Sim, Kihyun – Changkyun o puxou pela gola da camiseta, lhe dando um beijo profundo e erótico. – Me fode, seu gostoso! – deu uma tapa sem muita força no rosto dele, acendendo ainda mais o fogo que nunca faltava naquele garoto.

Obviamente o garoto não perderia essa chance. Pegou o lubrificante na gaveta, tirou a própria roupa, enquanto Hyunwoo beijava Changkyun, e Hoseok o masturbava lentamente. Ambos estavam sentados, encostados à cabeceira da cama, com Changkyun no meio deles.

Quando o garoto se enterrou na carne macia do mais velho pela primeira vez, foi como estar no paraíso. Amava demais o Im, e qualquer coisa que fizesse com ele sempre seria incrível. Se sentia quente e acolhido, e com um desejo tão intenso, que mal podia se aguentar. Tinha erguido as pernas dele sobre seus ombros e não esperou que ele se acostumasse com a invasão para começar a estocar com força, vendo lágrimas surgirem nos cantos dos olhos do menor. Changkyun mordia sua boca para conter a dor, de uma forma tão linda e sensual que levava Kihyun a loucura. Os outros dois assistiam fascinados, e duros como pedra. Tiraram suas próprias roupas logo de uma vez, pois estava difícil aguentar o calor em ver a cara de Kihyun quando fodia alguém. Hoseok já a conhecia bem, e até mesmo Changkyun já sabia como ele ficava um homão da porra nessas ocasiões, tendo fantasiado diversas vezes ter aquele homem em cima de si, o comendo com força do jeito que estava fazendo.

Hoseok ainda estimulava seus mamilos, o deixando ainda mais no limite, e Hyunwoo o masturbava no mesmo ritmo que Kihyun o fodia. Não duraria muito assim, então, tirou a mão do garoto de seu pau, implorando para que não o tocasse.

— Olha só. – Hyunwoo, com a voz grave e o semblante sério, levou o polegar até o lábio inchado de Changkyun. – Nosso Dom todo manhosinho, pedindo para eu tirar a mão dele.

A cara de safado daquele maldito era irresistível e, sem poder se conter, Changkyun abocanhou seu dedo, o chupando do mesmo modo que faria se estivesse com um pau na boca, fazendo o próprio Hyunwoo pulsar em resposta.

— Acho que essa boquinha aqui tá querendo ser preenchida, hum?

— Uhum. – Changkyun só acenou que sim, ainda com aquela carinha manhosa e safada que estava deixando os outros fora do juízo.

— Kiki, bota ele de quatro, porque acho que nosso senhor quer levar tanto pau hoje, que vai ficar sem andar.

O garoto obedeceu, se retirando de dento de Changkyun apenas para virá-lo com brutalidade, segurando seu quadril empinadinho pra cima, e metendo mais uma vez, sem piedade, o que fez Changkyun gritar.

Hoseok, aproveitando-se da posição, entrou por baixo dele, fazendo um meia nove, chupando com vontade o membro que escorria pré gozo. Os gemidos do mais velho só foram abafados quando Hyunwoo socou seu enorme e grosso caralho até sua garganta, fodendo sua boca, fazendo saliva escorrer pelo seu queixo, e os olhos lacrimejarem pela falta de ar.

Era deliciosamente maravilhoso ter Kihyun comendo seu cuzinho apertado, Hoseok lhe chupando e Hyunwoo se enterrando em sua boca. Sentia que iria ficar destruído, mas valeria muito à pena.

Quando Hyunwoo lhe deu algum tempo para respirar, ele aproveitou para fazer um pedido.

— Manda o Hoseok me foder também, por favor. – falou para o de cabelos roxos, deixando claro que era ele quem estava no comando naquele momento.

— O que meu senhor quiser. – Hyunwoo arriscou dar um tapa na cara dele, que foi recebido de bom grado por um Changkyun ofegante e sedento como uma cadelinha no cio.

Sendo obediente, Wonho se juntou a Kihyun, onde começaram a compartilhar a bundinha bonita do dominador. Revezavam entre si, o penetrando fundo e forte, enquanto hora se beijavam, hora paravam para contemplar o espetáculo de ver seu dono sendo arrombadinho por eles, e maltratado por Hyunwoo.

— Eu não vou mais aguentar, preciso gozar. – Kihyun, por ter sido o primeiro, já estava no limite.

— Então deixa o Wonho aí, e vem aqui, dar na boquinha do nosso Dom. Quero ver essa carinha linda toda suja de porra. – esfregou a glande melecada pela bochecha do arquiteto, que já estava molhada de lágrimas e saliva, e agora também dos fluídos do pré gozo de Hyunwoo.

Kihyun se posicionou, gemendo alto quando a boca deliciosa de Changkyun o envolveu, chupando-o como só ele sabia fazer. Hyunwoo segurava os cabelos dele, mantendo seu rosto erguido, e era uma beleza assistir o Dom sendo dominado pelo menos uma vez. Todo manhosinho, sendo fodido por seus três machos, era lindo. Sem aguentar mais, Kihyun gozou na boca dele, tão intensamente que alguns jatos escorreram por seu queixo, tornando aquela figura ainda mais pornográfica, suja e gostosa.

Para mudar de posição, Hyunwoo se sentou na cama, e mandou que Changkyun sentasse nele, de costas, porque queria ver seu pau entrando e saindo daquela bundinha pequena e apertada. Hoseok ficou em pé em sua frente, deixando seu membro ao alcance da boca do mais velho. Kihyun o ajudou a chupar, dividindo Hoseok como um picolé, chupando e lambendo, se beijando com ele no meio.

Para o Im, era demais, aquela rôla enorme de Hyunwoo massageava sua próstata, que já estava sensível depois de Kihyun e Hoseok tê-la maltratado. Ele não conseguiu mais se segurar e acabou por gozar sem nem mesmo ter seu membro tocado. Sujou toda a barriga e um pouco das pernas de Hoseok que, ao ver isso, também gozou no rosto do dominador, o bagunçando ainda mais do que já estava.

Sentindo o cuzinho de Changkyun se contrair tanto em seu pau, Hyunwoo também deixou seu ápice chegar, gozando dentro dele.

— Podem descansar, eu cuido dele. – o Son deixou que os outros dois recuperassem o fôlego.

Foi até o banheiro, e deixou a banheira encher de água e espuma. Depois, pegou Changkyun no colo que, milagrosamente, não reclamou, levando-o até a água quentinha, onde entrou com ele, dando banho carinhosamente.

Hoseok e Kihyun foram tomar banho no banheiro do quarto de Wonho, onde ficaram um bom tempo abraçados embaixo do chuveiro, trocando beijos e carícias.

O jantar foi realmente bem vindo, depois de todo aquele gasto de energia. Comeram bem, e conversaram sobre algo que Changkyun precisava falar.

— Bom, vocês sabem que eu pedi para o Wonho se unir a mim em uma cerimônia das rosas, certo?

Hyunwoo e Ki concordaram.

— Eu estava cuidando dos preparativos pra isso, e ela vai acontecer no mês que vem.

— Ah hyung, parabéns! – Kihyun até se levantou para dar um abraço nos dois.

— Vocês irão, obviamente, como nossas testemunhas. E podem conhecer como é, pra quem sabe, algum dia, também ter uma união assim...

— É claro, eu estou muito feliz por vocês – Kihyun concordou.

— Eu também, e vou adorar assistir pra ver como é.

Com todos limpinhos e alimentados, arrumaram a cama de Changkyun, que era grande o bastante para os quatro, ainda que tivessem que ficar bem agarradinhos, o que nem de longe era um problema para eles. Até mesmo Hoseok estava começando a gostar de dormir abraçado e sentindo o cheirinho de Kihyun. Foi uma noite de sono tranquila e feliz.

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Sim, para mim esse capítulo é soft. Não teve sessão, ainda teve o Chang sub manhosinho do Hyunwoo e tudo puramente baunilha. Eu amo 😍

Até amanhã com o penúltimo capítulo 😪

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