Sempre acreditei que os loucos fossem os pacientes. Mas descobri que talvez o louco seja o médico. Ou talvez o louco seja você. Elias nunca duvidou de sua sanidade metal. Nunca deparou-se com um caso insolúvel. Nunca questionou sua capacidade como psicólogo. Nunca até um paciente ''peculiar'' aparecer. Estrangeiro, perigoso e excêntrico, Frederick precisa de ajuda. O mais depressa possível. Atormentado por sonhos e um passado que corre contra todas as possibilidades possíveis, Frederick nunca mostra-se aquilo que acreditamos que ele seja. Isso porque sequer ele sabe quem de fato é. O paciente afirma estar prestes a ''executar uma coisa muito ruim''. E apenas quer fazê-lo por alguém a quem refere-se apenas como ''ela''. Sua loucura apaixonada por essa garota que ninguém sabe quem é leva o rapaz a extremos. Frederick faria qualquer coisa por ela. Devagar, Elias vai descobrindo quem o paciente de fato é o porque é. O desespero para desvendar o que é real e o que é imaginário é o maior desafio do analista. E cabe ao nosso psicólogo impedir que o paciente ''execute a coisa ruim'' . Mas não será simples. Afinal, Frederick é louco. Ou talvez Elias seja louco. Ou talvez o louco seja apenas você, leitor.
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