A porra da menina era doida. Doida de pedra mesmo e com a doideira dela eu me endoideci. Me encantei, me enrolei. Sei lá. Só tinha algo muito estranho naqueles olhos azuis, que me levavam pra um outro mundo. Um puta mundo muito foda, mas não tão foda quanto ela. Ela. Porra, cara, sabe aquela pessoa que tu quer ficar perto o tempo todo? E segurar a mão o tempo todo? Era eu e essa guria. Mas era ela quem segurava a minha mão, porque sem uma dose diária da insanidade dela parecia que nada dava certo no final das contas.