Sinfonia de Opostos - Livro 1

"- É sempre uma delícia te ver estressada, sabia? - sorri de canto, provocando-a.
- Pena que eu sou como veneno na sua comida.
- Um veneno que eu beberia com todo o prazer.
- Mesmo se te matasse?
- Principalmente se me matasse."

Desde que somos pequenos, aprendemos a diferença entre o bem e o mal.
O certo e o errado.
Caçador e caça.
Aprendemos como sermos aceitos na sociedade, não por quem somos e sim por quem eles querem que nós nos tornamos.
Mas, aprendemos, principalmente, a diferença entre o herói e o vilão...
Um salvador e a causa perdida.
Mas... E se a única diferença, no final, for quem está contando a história e como ela é contada?

Richard:

Sempre sonhei com a guerra. Mas sabia que ela nunca teria fim.
Apenas parece que a cada dia que se passa, mais a mercê deles a sociedade fica. O que é hipóctita, já que eles deveriam nos salvar.
Não eram eles os justiceiros, afinal?
Aqueles me me exilaram achando que eu sou a doença e a causa disso tudo?
O monstro da história?
Então vou dar a eles o que querem.
Tudo bem, me façam seu vilão.
Mas não chorem quando a garota salvadora de vocês estiver do meu lado da guerra.

Rachel:

Quando você olha pro céu, você não vê mais pássaros.
Você vê pessoas.
Super-heroís.
Portadores.

Movidas pelo ódio e um único objetivo em comum:
Vencer uma geurra injusta. Iniciada há milenios.
Estar próxima da liderança do grupo que eu cresci achando ser o certo é uma benção.
Mas também uma maldição.
Eles dizem que os deuses estão a rezar por nós.
Que a única portadora da Oitava iria finalmente nascer e dar um basta nisso.
Mas não dá mais para esperar.
Eu vou dar um basta nisso nem que eu tenha que me juntar a Nona para isso.